Empresário
bolsonarista diz que não contrata esquerdista, porque é “mimizento e não
trabalha duro”
Quando
pensávamos que as investidas da Brasil Paralelo em cursos de formação de
professores e a resolução do governo de São Paulo sobre policiais lecionarem em
escolas cívico-militares seriam as únicas notícias negativas envolvendo a área
educacional, eis que Tallis Gomes, diretor-executivo da “G4 Educação”, grupo
ligado ao Magazine Luiza, afirmou no podcast Café com Ferri que “não contrata
esquerdista, porque é mimizento e não trabalha duro”.
No
entanto, este “não trabalhar duro” não está relacionado, necessariamente, à
falta de qualificação profissional ou mau desempenho em uma determinada função,
fatores que seriam até “compreensíveis”. Para Tallis, uma “boa equipe” é aquela
em que os “colaboradores” (eufemismo para empregados) trabalham até uma hora da
madrugada e retornam às oito da manhã. Ou seja, “intervalo interjornada” é
coisa de “comunista” e “vagabundo”.
Do
mesmo modo, descanso aos finais de semana é algo impensável, coisa de
mimizento. Mas, nesse ponto, devemos reconhecer, Tallis Gomes é até bonzinho.
Aos sábados e domingos, o “colaborador” não precisa comparecer à empresa; pode
trabalhar no conforto de sua casa, em regime de home office. Concessão que é um
verdadeiro luxo.
Nas
palavras do diretor-executivo da “G4 Educação”, “se não meter 70 ou 80 horas
por semana de trabalho, você não vai construir nada na vida”. Como cada semana
possui 168 horas, dedicando quase metade desse tempo à labuta, se não errei o
cálculo, o trabalhador terá uma média de 12 horas diárias para dividir entre
dormir, repor suas energias, convívio familiar e se deslocar até a empresa.
Temos
assim uma nova frase motivacional coach: “trabalhe enquanto eles dormem”. Selo
“Paulo Guedes” de qualidade e trato com o “colaborador”. Não por acaso, segundo
Tallis Gomes, “principalmente no início de um negócio, tem que achar uma galera
que tope ‘comer caco de vidro contigo’, que esteja disposta a trabalhar cinco
anos com você”. Lembrando um meme bastante compartilhado nas redes sociais: “se
você trabalhar duro, não faltar nenhum dia, e der tudo de si, seu patrão vai
poder comprar um carro e uma casa melhores”.
Para
Tallis, “não contratar esquerdista elimina 90% dos problemas”, pois esse
pessoal, quando chega o fim do expediente, já quer ir embora e, se “falar
alguma coisa”, já recorre ao RH. “Reivindicar direitos”, mais uma prática de
“esquerdista mimizento”, viúva da CLT.
Completando
o combo bolsonarista, a “G4 Educação”, no melhor estilo Teologia da
Prosperidade, “levou a igreja para dentro da empresa”, com exemplares da
Bíblia, rezas e grupos de oração.
Portanto,
conforme Tallis Gomes, as práticas apontadas acima explicam o porquê de a “G4
Educação”, em apenas cinco anos de existência, fazer 100 milhões de reais de
lucro líquido.
Por
outro lado, conforme levantamento da página “Brasil para lerdos” (citado em
vídeo dos “Galãs Feios”), por trás dessa receita de sucesso do
diretor-executivo e dublê de coach, está uma empresa com histórico de gestores
despreparados, salários abaixo da média do mercado, forte competitividade,
vendas agressivas, ambiente hostil para minorias e lavagem cerebral sobre
posicionamento político. O perfeito retrato do capitalismo atual. O próximo
passo seria pedir a revogação da Lei Áurea?
Além
disso, o Brasil de Fato noticiou que Tallis Gomes deve míseros 10,5 milhões de
reais em impostos à União. Algo típico do “cidadão de bem”. Desnecessário
mencionar quem ele apoiou na campanha presidencial de 2022. Não falha!
Assim,
com exploração do trabalho ao nível máximo e calote, é fácil “fazer 100 milhões
de reais de lucro líquido”.
Diante
dessa realidade, é possível concluir que o único “G4” benéfico é aquele que dá
vaga para a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro. Se for relacionado à
educação, como diz um famoso personagem, corre que é cilada.
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Aliado de Bolsonaro,
governador de Roraima responde a processo de impeachment
O
governador de Roraima, Antonio Denarium (PP-RR), teve um processo de impeachment aberto contra si nesta terça-feira (2) pela Assembleia
Legislativa do Estado. Denarium, que é aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro
(PL), já tinha tido o seu mandato cassado pela Tribunal Regional Eleitoral em
novembro de 2023.
A
denúncia foi muito similar à que o levou à Justiça Eleitoral. Apresentada em 19
de junho por Rudson Leite e Fábio Almeida, duas lideranças políticas
roraimenses, a denúncia foi aceita pelos deputados estaduais e agora o processo
começa a correr.
O
próximo passo é a indicação pelos partidos dos seus representantes na comissão
especial que analisará o caso. O prazo para análise é de 72 horas após o
estabelecimento da comissão. Se passar, o impeachment do governador vai a
plenário.
“Não
há dúvida de que as acusações formuladas pelos denunciantes são gravíssimas”,
disse o Soldado Sampaio (Republicanos), presidente da Casa.
Entre
as acusações há crimes de abuso de poder político e econômico, nepotismo,
superfaturamento de contratos, desvios de recursos públicos e gestão inadequada
de programa sociais. A denúncia ainda aponta o uso político da distribuição de
cestas básicas e cartões de programas eleitorais.
O
processo contra Denarium no TRE-RR julgou justamente essa distribuição de
cestas básicas durante um evento de sua campanha à reeleição nas eleições de
2022. Denarium alega que a distribuição não faria parte da campanha eleitoral,
mas do programa “Cesta da Família”, promovido pelo seu governo.
Apesar
da cassação no TRE-RR, a decisão ainda é avaliada pelo Tribunal Superior
Eleitoral. Ele permanece do cargo até uma decisão final do tribunal. Caso
condenado, uma nova eleição estadual está prevista em Roraima. No entanto, com
o novo processo de impeachment em curso, seu afastamento do cargo pode ser
antecipado.
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Quem é Antonio Denarium
Nascido
em 3 de março de 1964 em Anápolis, Goiás, bem longe de Roraima, tornou-se
gerente do antigo banco Bamerindus aos 25 anos. Foi para chefiar uma filial do
banco que Denarium se mudou para Boa Vista em 1994. Anos depois, o banco seria
comprado pelo HSBC.
Após
um tempo no setor bancário e financeiro, Denarium estreou na política em 2010,
quando se candidatou ao Senado pelo PPS como suplente de Marluce Pinto (PSDB).
A chapa não foi eleita, tendo perdido a eleição para Romero Jucá (MDB). Oito
anos depois, em 2018, já era filiado ao PSL (à época o partido de Bolsonaro)
quando, paralelamente, ganhou as eleições estaduais e foi nomeado interventor
em Roraima pelo então presidente Michel Temer (MDB).
A
nomeação em 7 dezembro de 2018 antecipou em cerca de um mês o início das suas
atividades como governador; a posse ocorreu, em caráter oficial, em janeiro de
2019.
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Aliado de Bolsonaro
Ao
longo do primeiro mandato, Denarium ganhou notoriedade como um fervoroso
apoiador do então presidente Bolsonaro. Em setembro de 2021, por exemplo, seu
secretário adjunto da Casa Civil de Roraima, João Alfredo Cruz, orientou
servidores a interromper o trabalho para receber o presidente que visitava Boa
Vista no dia 29 daquele mês.
“Vou
pedir a presença de todos vocês. É um passo muito importante rumo à
consolidação do governo Antonio Denarium no estado de Roraima, e também para a
reeleição. Conto com a presença de todos vocês hoje à tarde, independente do
horário de expediente. O governador pediu que todos os servidores da Casa
Civil, todos os servidores do estado, estejam presentes. E o secretário-chefe
Lamarion pediu que, no momento da chegada do presidente, estejamos todos do
lado de fora do palácio”, afirmou o auxiliar do governador do estado em
mensagens aos funcionários públicos.
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Genocídio Yanomami
Roraima
é o estado que concentra a maior porção da Terra Indígena Yanomami que, a partir de 2021 passou a sofrer com o sistemático
retorno de garimpeiros armados e mancomunados com o crime organizado. A ação
dos extrativistas contribuiu com a degradação da área, sobretudo os rios que a
cruzam, provocando a fome e emergências de saúde do povo Yanomami. Em paralelo,
a própria ação violenta direta desses grupos contra as comunidades indígenas
também foi registrada em diferentes episódios.
Já
reeleito, em 29 de janeiro de 2023, num contexto em que o governo Bolsonaro era
finalmente responsabilizado pela situação na região, o governador de Roraima
aliado do ex-presidente deu uma declaração inacreditável sobre o caso. Disse
que a situação “não é exclusiva de Roraima”, é “restrita a alguns grupos” e que
o problema “ocorre há décadas”, eximindo de culpa Jair Bolsonaro, de quem foi
aliado de primeira hora e confesso admirador.
“Foi
dada publicidade a um problema que é recorrente há 20 anos. Estão criando
um fato que não é de hoje”, disse o governador, que ainda defendeu o garimpo.
Para Denarium, ‘há 50 mil famílias que dependem dos garimpos e não podem ficar
desempregadas’.
O
chefe do Executivo roraimense ainda deu a entender que é a favor da aculturação
dos indígenas do Estado e quer que eles participem economicamente das
“atividades geradoras de riquezas”, ignorando completamente qualquer preceito
cultural ou antropológico desses povos. Para ilustrar esse entendimento, ele
usou como exemplo indígenas dos EUA, numa analogia frequentemente usada por
bolsonaristas e extremamente rasa e ancorada no senso comum.
“Imagine
você desempregado, pobre, passando fome, doente. Dentro da sua casa tem um
quadro do Picasso que vale US$ 1 bilhão. O que você faria? Venderia. Aí pega o
dinheiro e melhora sua qualidade de vida. Igual aos indígenas americanos... Os
cassinos nos EUA ficam todos dentro de área indígena. Os hotéis de luxo
próximos a Nova York ficam todos dentro de área indígena. Os indígenas ganham
royalties”, comparou o bolsonarista.
Denarium
ainda desmentiu e “contextualizou” as notícias comprovadas com imagens que
circularam o planeta sobre a condição desumana de desnutrição enfrentada pelos
Yanomami e disse que “há desnutrição em todo o país”.
“Quando
fala de desnutrição, tem no Brasil inteiro. Se for em São Paulo, tem crianças
com desnutrição. E estou falando da população normal, não-indígena. Se for na
Bahia, que tem estrada e tudo, eles moram praticamente dentro da cidade. Eu
estava vendo reportagem sobre índios Pataxó com desnutrição. Aqui em Roraima,
80% dos indígenas já são aculturados, ou seja, tem um bom convívio e
relacionamento com os brancos”, afirmou o político.
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Doador de campanha tem histórico de conflito com povo indígena
Na
busca por um novo mandato à frente do governo de Roraima, Denarium recebeu, nas
eleições de 2022, R$ 150 mil de Milton Steagall, o CEO da empresa Brasil
Bio Fuels (BBF), que enfrenta acusações de ataque ao povo
indígena Tembé, que ocupa uma área no Pará.
Homens,
mulheres e crianças da Terra Indígena Turé-Mariquita teriam sido alvo de
disparo por parte de seguranças fortemente armados da empresa que entraram no
território indígena em 2022. No ano seguinte, às vésperas da Cúpula da
Amazônia, um episódio semelhante foi registrado.
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Família é alvo da PF
A irmã e o sobrinho de Denarium (PP) foram
alvos de uma operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) em dia 10 de
fevereiro de 2023. Vanda Garcia de Almeida e Fabrício de
Souza Almeida são suspeitos de envolvimento em lavagem de dinheiro proveniente
de ouro ilegal.
Agentes
da PF se dirigiram à residência de Vanda na madrugada. Na casa do sobrinho de
Denarium, foram encontradas nove armas. Fabrício foi preso em 2010 de posse de
diamantes em Rondônia.
A
PF suspeitava à época que a lavagem de dinheiro é de extração ilegal de ouro da
Terra Indígena Yanomami. Além da irmã e do sobrinho, outros familiares de
Denarium estavam entre os alvos da operação.
À
época o governador divulgou uma nota na qual afirmou que “desconhece o teor da
investigação" e espera que as eventuais responsabilidades "sejam
apuradas na forma da lei”. Ele também se colocou “à disposição para todo e
qualquer esclarecimento”.
A
ação, chamada de Operação BAL (composto usado no tratamento de envenenamento
por ouro, British Anti-Lewisite), mira um esquema suspeito de movimentar
R$ 64 milhões em dois anos. Ao todo, são cumpridos oito mandados de busca
e apreensão e de bloqueio de bens em Roraima e Pernambuco. A operação
investiga uma organização criminosa que estaria por trás do esquema de lavagem
de dinheiro. Os agentes encontraram cinco toneladas de cassiterita na
casa de um dos alvos. A suspeita é que o minério tenha sido extraído
ilegalmente da Terra Indígena Yanomami.
A
investigação teve início depois de uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal
(PRF) a um veículo em uma rodovia em Roraima.
“Análises
da PF indicaram envolvimento do passageiro com outros suspeitos já investigados
em outros procedimentos e conseguiram revelar um esquema que teria movimentado
R$ 64 milhões em pouco mais de dois anos”, apontou a PF.
“Suspeitos
receberiam valores de diversos financiadores pelo Brasil e sacariam ou
transfeririam os valores para pessoas e empresas no estado de Roraima, as quais
seriam responsáveis pela compra de ouro ilegal”, acrescentou.
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A resposta da GCM de
Ricardo Nunes à denúncia de que impediu doação de marmitas a moradores de rua
Vídeo
que circula nas redes sociais mostra a Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Paulo (SP), cidade governada por Ricardo Nunes (MDB), supostamente impedindo voluntários de doar
marmitas a pessoas em situação de rua na Praça da Sé, região central da
capital paulista.
Essa
não seria a primeira vez que a GCM proíbe doações de marmitas no local. Em
maior de 2023, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) e o Padre Júlio
Lancellotti, da Pastoral do Povo da Rua, denunciaram situação semelhante.
Desta
vez, a denúncia partiu da ativista Amanda Paschoal, que publicou um vídeo
gravado na última segunda-feira (1) que mostra agentes da GCM supostamente
proibindo a doação de comida no local.
"Estamos
aqui no centro, Praça da Sé, o pessoal aqui está tentando entregar marmita. Uma
moça está entregando e a GCM não está deixando", diz uma voz na
gravação, que mostra os agentes abordando voluntários próximos a caixas de
isopor utilizadas para armazenar as marmitas.
Questionada
pela reportagem da Fórum, a Secretaria Municipal de Segurança Urbana,
responsável pela GCM, demorou mais de um dia para responder e enviou uma nota
informando que a corporação não impediu a distribuição de marmitas, mas que
apenas orientou os voluntários "sobre a importância da procedência e do
preparo adequado dos alimentos e que está organizando as doações realizadas na
região central em pontos apropriados para melhor atender a população em
situação de vulnerabilidade".
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Leia a íntegra da nota:
"A
Secretaria Municipal de Segurança Urbana esclarece que a Guarda Civil
Metropolitana não interferiu no trabalho dos voluntários. A Subprefeitura da Sé
informa que os voluntários foram orientados sobre a importância da procedência
e do preparo adequado dos alimentos e que está organizando as doações
realizadas na região central em pontos apropriados para melhor atender a
população em situação de vulnerabilidade. A distribuição foi feita normalmente
naquele dia".
A
denúncia veio à tona em meio à repercussão de um projeto de lei apresentado
pelo vereador Rubinho Nunes (União) que prevê multa de R$ 17 mil para quem doar
comida a pessoas em situação de rua. A proposta vem sendo chamada de "PL
da Fome".
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Protesto contra o PL da Fome
O
Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) fez um “marmitaço” nesta terça-feira
(2) na Câmara dos Vereadores de São Paulo, em protesto que exigiu
o arquivamento definitivo do PL 445, de
autoria do vereador Rubinho Nunes (União) e apelidado de PL da
Fome. O texto previa uma burocratização das ações de doação de alimentos para a
população de rua e multas de até R$ 17 mil para indivíduos e ONGs que não se
enquadrassem nas novas regras.
O
projeto foi aprovado em cerca de 30 segundos na última semana na Câmara, após
um acordão entre os vereadores que só não contou com as bancadas do PT e do
Psol. Ainda faltava uma segunda aprovação em plenário para que fosse à sanção
do Prefeito Ricardo Nunes (MDB).
Mas
a forte rejeição popular colocou o prefeito e seus aliados em posição
desconfortável no debate público e Rubinho Nunes, o autor, retirou o texto de
pauta afirmando que buscaria diálogo com a sociedade civil, ONGs e demais
associações para melhoria do projeto.
Segundo
o MTST, o objetivo do projeto é criminalizar a distribuição voluntária de
refeições para pessoas em situação de vulnerabilidade e perseguir desafetos
políticos do vereador que o propôs. Por isso o protesto pede a retirada
definitiva do texto, e não sua discussão para posterior melhoria.
“Na
última semana, as pessoas e organizações que realizam trabalho social em São
Paulo foram pegos de surpresa pela aprovação, em 1ª votação, do projeto O MTST,
que todos os dias alimenta gratuitamente milhares de pessoas através das
Cozinhas Solidárias, repudia a iniciativa e considera que não há possibilidade
de melhorar um texto cujo cerne é a criminalização da solidariedade, com base
na perseguição política que o autor do projeto e a base bolsonarista que o
aprovou praticam de forma recorrente contra organizações como o próprio
Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto e pessoas como Padre Júlio Lancellotti”,
diz nota do movimento enviada à imprensa.
Débora
Lima, presidente do Psol de São Paulo, coordenadora do MTST e fundadora de suas
cozinhas solidárias, pediu que a cidade passe a incentivar tais ações de apoio
e solidariedade à população carente.
"O
projeto tem que ser enterrado de uma vez por todas. Em uma cidade como São
Paulo não pode haver espaço para a aporofobia, e a Câmara de Vereadores não
pode, em hipótese alguma, normalizar a criminalização da solidariedade. Ao
contrário, precisa fortalecer essas iniciativas e criar leis efetivas para o
combate à fome e às desigualdades", disse.
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Cotada para vice de
Ramagem empregou irmã em gabinete de deputado preso por elo com CV
Uma
das principais apostas para ser vice na chapa de Alexandre Ramagem (PL-RJ) na
disputa à prefeitura do Rio de Janeiro, a deputada estadual Rosane Felix
(MDB-RJ) conseguiu um emprego para a irmã, Rosemere Felix no gabinete do
deputado estadual Tiego Santos (MDB), o TH Joias, que chegou a ser preso em
2017 acusado de lavar dinheiro para o Comando Vermelho. A informação é de
Guilherme Amado, no site Metrópoles.
TH,
eleito segundo suplente, assumiu o mandato em junho deste ano após a morte de
Otoni Moura de Paula (MDB), em decorrência de câncer no fígado.
O
parlamentar, que morreu aos 71 anos, é pai do deputado federal Otoni de Paula
(MDB), um dos principais articuladores de Jair Bolsonaro (PL) no Congresso, que
se notabilizou por por procurar irmãos bolsonaristas de Marcelo Arrudo, petista
que foi assassinado por um aliado do ex-presidente em Foz do Iguaçu em meio à
campanha eleitoral de 2022.
Conhecido
como TH Joias, Tiego foi preso em março de 2017 e solto em maio do ano seguinte
por suspeita de lavar dinheiro do tráfico de drogas.
Mesmo
condenado, ele se candidatou em 2022 e ficou como segundo suplente. Ele assumiu
o mandato por o primeiro suplente, Rafael Picciani (MDB), é o atual secretário
estadual de Esporte e Lazer do governo do Rio, no governo Cláudio Castro (PL).
Tiego
fez fortuna com joias tipo ostentação que são usadas por jogadores de futebol,
funkeiros e também chefes do tráfico.
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Pastor bolsonarista
expulso do Muro das Lamentações agora apanha nos EUA
O
pastor evangélico Alan Chaves, apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro
que foi expulso do Muro das Lamentações em
Jerusalém, Israel, por tentar pregar sobre
Jesus Cristo, foi agredido por um homem em Nova York, nos Estados Unidos, ao
tentar fazer o mesmo.
O
vídeo da agressão foi compartilhado pelo próprio bolsonarista. Vestindo terno e
gravata e segurando uma bíblia, Alan Chaves abordava as pessoas na rua impondo
sua religião, dizendo frases, em inglês macarrônico, como "você está
pronto? Jesus está voltando".
Um
homem que passava pela rua, entretanto, não gostou e partiu para cima de Alan
Chaves com socos e empurrões. A agressão só cessou quando um policial
interveio.
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Expulso do Muro das Lamentações
O bolsonarismo virou
motivo de chacota internacional na última semana. O pastor evangélico Alan
Chaves, apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi ao Muro das
Lamentações em Jerusalém, Israel, e tentou pregar sobre Jesus
Cristo em um dos locais mais sagrados para o judaísmo.
Acontece
que os judeus não cultuam Jesus como é feito entre os evangélicos.
Tal como é observado em manifestações bolsonaristas, em que evangélicos,
totalmente alheios à realidade, tentam se associar a Israel através da
religião, Alan Chaves tentou impor sua fé diante dos presentes, mas acabou
frustrado.
O
pastor foi cercado por crianças que cantavam, para abafar sua pregação, músicas
judaicas. Enquanto isso, adultos exibiam cópias do Torá, o livro sagrado do
judaísmo, para tapar a Bíblia que Alan Chaves segurava enquanto repetia, em
inglês macarrônico, frases como "Jesus is
wonderful" ("Jesus é maravilhoso") e "Jesus is
alive" ("Jesus está vivo").
Fonte:
Fórum
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