Plantas: principais
tipos e curiosidades
As plantas são organismos
multicelulares que fazem parte do reino Plantae. Elas usam a fotossíntese para fazer seu próprio alimento e
produzem grande parte do oxigênio do mundo. Assim, elas têm um papel importante
nos ecossistemas mundiais, fazendo parte da cadeia alimentar.
Como
são seres fotossintetizantes, as plantas são
denominadas autótrofas, o que significa que a maioria das plantas produzem sua própria
comida – com exceção, é claro, das plantas carnívoras. Durante a fotossíntese,
nutrientes, como açúcares, são produzidos a partir da energia da luz e do dióxido de carbono. Tudo isso
acontece em organelas celulares chamadas de cloroplastos, onde também há clorofila e
carotenoides.
As
células das plantas são
eucarióticas. Isso significa que elas se distinguem por suas paredes celulares
que contêm celulose, cloroplastos que realizam a fotossíntese e um vacúolo
central que retém água.
Existem
mais de 300 mil espécies que se dividem entre grupos de plantas, como
carófitas, briófitas, vasculares sem sementes, gimnospermas e angiospermas.
Muitas delas são usadas na decoração (plantas ornamentais), podem ser
cultivadas dentro de casa, na meia sombra, em um lugar bem iluminado, que pode
estar sempre úmido, com luz indireta, perto ou longe de crianças e animais, com
pouca água, plantadas em vasos, e possuem propriedades medicinais e
proporcionam muitos benefícios.
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Para que servem as plantas?
Importantes
para o funcionamento de todo um ecossistema, as plantas empenham
um papel essencial ao prover o habitat de diversas espécies terrestres, como
morcegos, fungos, pássaros, mamíferos e outras plantas. Além disso, elas ajudam a controlar a qualidade do ar em,
principalmente, ambientes mais urbanizados e poluídos.
A
presença de plantas também
ajuda a preservar a qualidade do solo, pois impede o avanço da erosão e intemperismo, além de permitir a presença de diversos
micro organismos importantes para manter o solo saudável.
Já
na perspectiva de mitigação das mudanças climáticas, elas podem ser grandes aliadas na captura
de dióxido de carbono (CO2), um dos principais gases do efeito estufa (GEE). Ao liberar oxigênio
como produto da fotossíntese, as plantas absorvem
o CO2 da atmosfera como combustível, o que ajuda no equilíbrio desses gases.
<<<<< Quais são os tipos de plantas?
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Carófitas
Carófitas
são algas verdes que possuem células com cloroplastos e paredes celulares
contendo celulose, como as plantas.
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Briófitas
As
briófitas são plantas terrestres
não vasculares, ou seja, elas não possuem tecido vascular que transporta água e
nutrientes. Elas possuem partes que apenas se parecem com raízes, caules e
folhas, mas não são de fato. Um exemplo de plantas briófitas são os musgos.
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Vasculares sem sementes
Este
tipo de planta também
pode ser denominado como pteridófitas. Elas produzem embriões que não são
protegidos por sementes e se reproduzem por meio de esporos. As samambaias e as
cavalinhas são exemplos desse tipo de planta. São plantas de fácil cultivo e
que podem ser cultivada em vasos.
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Gimnospermas
As
gimnospermas possuem sementes que não estão dentro de um ovário como nas plantas que possuem flores. Suas
sementes crescem na superfície das folhas ou em estruturas modificadas, como as
pinhas do pinheiro.
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Angiospermas
Angiospermas
são plantas com flores, como o lírio da paz uma planta conhecida por suas
flores brancas. As flores são seus órgãos reprodutivos que possuem partes
masculinas, o estame e o pólen, e parte feminina, como o pistilo e plantas de
pequeno porte como suculentas.
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Plantas e suas condições de vida
As plantas também podem ser classificadas
de acordo com suas condições de vida e adaptações. As mesófitas são plantas que precisam de uma
quantidade moderada de água para crescer. Alguns exemplos: milho, margarida e
rosa.
As
hidrófitas são plantas aquáticas
que crescem apenas em água e podem ser do tipo submersa, emergente ou
flutuante. Lótus, erva-do-mar e jacinto-de-água são plantas hidrófitas.
As plantas xerófitas, como os cactos
e suculentas, só crescem em condições de seca. Elas possuem folhas e galhos
especialmente projetados para armazenar água e desenvolvem espinhos afiados
para afastar os animais que pastam.
Por
fim, as plantas halófitas
são capazes de sobreviver na condição salina. E as epífitas crescem na
superfície de outras plantas,
mas sem parasitagem, como as orquídeas.
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Plantas anuais, bienais e perenes
A
Botânica é a área que estuda as plantas e
as classifica de acordo com seu desenvolvimento. A jardinagem, por sua vez, também classifica as plantas de acordo com o seu
crescimento, dividindo-as entre anuais, bienais e perenes.
As plantas anuais completam seu
ciclo de vida (crescer da semente, florescer, produzir mais sementes e morrer)
em um ano e produzem mais flores no verão. Já as bienais levam dois anos para
completar o ciclo de vida e, grande parte das vezes, florescem no final da
primavera, antes das anuais.
As
perenes vivem três anos ou mais e podem florescer por vários meses também no
verão. Além desses três tipos, há arbustos perenes ou semi-perenes e árvores.
Como cada tipo floresce em um período, os jardineiros costumam misturar vários
tipos em um jardim para que ele esteja sempre bem florido.
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Quantas espécies de plantas existem?
No
Brasil, é estimado que existam em torno de 46 mil espécies de plantas registradas, em que 2.300
espécies estão ameaçadas de extinção. Já no mundo todo, há mais de 400 mil espécies conhecidas
pela ciência. Porém, cerca de 2 mil plantas novas são descobertas ou descritas
a cada ano, fazendo com que esse número aumente. Assim, os três países
protagonistas nessas novas descobertas são o Brasil, Austrália e China.
<<<<< 7 curiosidades intrigantes
sobre as plantas
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1. Plantas podem ser terapêuticas e ajudar no
estresse
Um estudo do Journal of
Physiological Anthropology descobriu que ter plantas em casa ou no escritório podem trazer mais conforto e
tranquilidade, reduzindo a resposta ao estresse. Outros pesquisadores usaram
hortoterapia – ou horticultura terapêutica – para aumentar a sensação de
bem-estar em pessoas com depressão, ansiedade e outras condições.
Um estudo que
entrevistou mais de 440 funcionários da Amazon na Índia e nos Estados Unidos
revelou que as pessoas que incluíam elementos naturais em seus ambientes
internos de trabalho, como plantas,
sentiam maior satisfação e tinham mais compromisso do que aquelas que não
contavam com nenhum elemento natural no escritório.
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2. As plantas podem ouvir
Uma pesquisa da
Universidade de Tel Aviv colocou flores de Oenothera drummondii expostas
ao som de reprodução de uma abelha voando e
sinais sintéticos em frequências semelhantes. A partir disso, as plantas
produziram néctar mais doce em três minutos, aumentando as chances de
polinização cruzada. O estudo sugere, assim, um sensor auditivo por parte das
flores em relação aos sons dos polinizadores.
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3. As plantas podem reconhecer seus irmãos
Uma
pesquisa descobriu que uma planta litorânea comum, chamada foguete marinho,
reconhece as plantas cultivadas
a partir de sementes da mesma planta, isto é, suas irmãs.
A
partir do estudo, viram que quando as irmãs crescem próximas umas às outras no
solo, elas não lançam mais raízes para competir entre si. Por outro lado,
quando plantadas com outras plantas “estranhas”,
elas competem para absorver água e os nutrientes minerais do solo.
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4. As árvores são os organismos com vida mais longa
na Terra
A
vida é passageira para a maior parte das espécies. Uma mosca adulta, por
exemplo, vive apenas 30 minutos. Algumas baleias podem chegar a 200 anos. Mas
as árvores podem viver por centenas de anos.
O
pinheiro Pinus Longaeva é o mais antigo
organismo vivo conhecido.
Ele cresce nas Montanhas Brancas do sudeste da Califórnia e vive há
aproximadamente 4.850 anos.
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5. O dente-de-leão é comestível das pétalas às
raízes
O dente-de-leão é comestível e tem
benefícios comprovados, como efeito anti-inflamatório e propriedades que
protegem o fígado contra danos causados pelo álcool. Além disso, a raiz e as
folhas têm potencial para controlar os níveis de colesterol.
Mas
atenção: também há contraindicações. Essa planta não pode, por exemplo, ser
ingerida por crianças menores de dois anos.
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6. Nós comemos apenas 0,06% das plantas comestíveis
existentes
Há
centenas de plantas comestíveis
crescendo pelo mundo. De acordo com o NewScientist, de quase 400 mil
espécies de plantas da
Terra, poderíamos comer cerca de 300 mil, mas comemos apenas 200 espécies.
Existem,
inclusive, algumas espécies denominadas Pancs, plantas alimentícias não
convencionais. Não as consumimos como forma de alimento por falta de costume ou
mesmo de conhecimento.
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7. Cerca 68% das plantas estão ameaçadas de extinção
Um levantamento da IUCN descobriu que
cerca de 68% das espécies de plantas estão
ameaçadas de extinção. Diferente dos animais, as plantas não conseguem se mover quando o seu habitat é
destruído. Elas acabam desaparecendo também. Isso é um alerta, afinal, por meio
da fotossíntese, as plantas fornecem
o oxigênio que respiramos e equilibram os ecossistemas.
Segundo
uma pesquisa, o estresse
térmico está afetando negativamente as plantas. Por isso, elas desenvolveram uma resposta a ele.
Cientistas afirmam que, para sobreviver a ondas de calor, as plantas ativam uma via molecular
chamada de resposta ao choque térmico, que envolve a produção de proteínas
resistentes ao estresse térmico.
Fonte:
eCycle
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