Com Lula, Brasil
deve assumir papel mais relevante no Brics
Enquanto
presidente viaja à China, Dilma assume a presidência do banco do bloco
multilateral. Segundo especialistas, país deve buscar recuperar protagonismo
após isolamento diplomático durante o governo Bolsonaro.A viagem do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva à China, marcada para este fim de semana, terá como
uma das principais pautas a retomada das discussões em torno do grupo Brics,
que conta, além de Brasil e China, com Rússia, Índia e África do Sul.
Na
agenda de Lula está uma visita à instituição financeira do bloco multilateral,
o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), em Xangai, cujo comando passará do atual
presidente, o brasileiro Marcos Troyjo, indicado por Jair Bolsonaro, para a
ex-presidente da República Dilma Rousseff.
A
movimentação do governo Lula pela troca na presidência do banco dos Brics, no
meio do mandato de Troyjo (a presidência rotativa do NDB cabe ao Brasil até
2025), evidencia a preocupação da gestão petista em garantir o alinhamento
político no coração financeiro do Brics. Além disso, remete à importância dada
pelo Planalto ao grupo multilateral.
Segundo
especialistas ouvidos pela DW Brasil, esses movimentos estão ligados à
tentativa de o Brasil recuperar protagonismo nas relações internacionais, área
que foi negligenciada durante os anos Bolsonaro, o que também refletiu dentro
da posição do país dentro do Brics.
Além
disso, em meio às tensões entre os países-membros, com Rússia em guerra e
rusgas entre Índia e China, um dos objetivos do governo Lula também é
contribuir para retomar a relevância do bloco.
• A volta do Brasil ao cenário
internacional
Criado
em 2009, o grupo multilateral veio em resposta ao colapso financeiro nos
Estados Unidos, ocorrido um ano antes. O objetivo era buscar novos espaços de
cooperação fora da tutela americana, como ocorre em outros organismos
internacionais como o Fundo Monetário Internacional (FMI), a Organização
Mundial do Comércio (OMC) e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE).
Segundo
Célio Hiratuka, professor de Economia e coordenador do grupo de estudos
Brasil-China da Unicamp, o Brics cumpre com a expectativa de o Brasil retomar
um papel mais ativo internacionalmente, após o isolamento empreendido pelo
governo Bolsonaro.
"Por
mais que tenham aspectos de divergência entre os países-membros, como Índia e
China, há pontos de convergência quando todos se colocam como possíveis
demandadores de novos espaços na economia global que não estão colocados nos
organismos multilaterais mais tradicionais, onde esses países do Brics tinham
um papel marginal", afirma Hiratuka. "O Brasil não vai abrir mão de
usar esse espaço como instrumento importante."
Institucionalmente,
o principal feito do Brics foi a criação do NDB, em 2014, voltado para o financiamento
de projetos de infraestrutura. Desde 2015, o banco dos Brics já investiu US$ 4
bilhões em projetos no Brasil. "Ele é sem dúvida nenhuma a maior
realização do agrupamento político, e a importância que o governo Lula tem dado
a isso é grande, tanto que indicou a Dilma para ocupar o cargo da
presidência", afirma Lucas Pereira Rezende, professor do departamento de
Ciência Política da UFMG.
"É
preciso buscar financiamento e, em um mundo sob tensão como é hoje, diferente
de 20 anos atrás, é preciso pragmatismo. É preciso ir onde está a oportunidade,
por isso essa busca do fortalecimento do banco dos Brics é muito
importante", explica Rezende. Além dos cinco países do bloco, o NDB também
admitiu recentemente a entrada de Bangladesh, Uruguai, Emirados Árabes e do
Egito como membros.
• Protagonismo da China
Nos
últimos anos, no entanto, uma conjuntura de fatores acabou por diminuir a
sinergia entre os membros do Brics, seja por causa de tensões entre os próprios
membros quanto por razões exógenas ao bloco: a invasão da Ucrânia pela Rússia,
crises políticas na África do Sul e no Brasil e conflitos territoriais entre
Índia e China.
Para
Evandro Menezes de Carvalho, professor de direito internacional e coordenador
do Núcleo de Estudos Brasil-China da FGV Rio, o país asiático tem sido
praticamente o único a propor agendas dentro do Brics. "Os Brics têm sido
carregados nos últimos anos pela China. Enquanto a China tiver interesse, os
Brics vão junto", ressalta o jurista.
"Quando
os Brics começaram, a China ainda não tinha todo esse protagonismo que tem
hoje", acrescenta Hiratuka, da Unicamp. "Mas a volta do interesse do
Brasil pode ser, sim, algo que volte a dar um pouco mais de ímpeto aos
Brics."
Uma
das plataformas defendidas pela China para os Brics é a ampliação dos membros,
com a inclusão de Argentina e Irã. A movimentação, que não tem tanto apoio dos
outros quatro países, vai ao encontro do interesse chinês de aumentar a
influência tanto dentro do bloco quanto fora dele.
Contudo,
para Menezes de Carvalho, é possível que o Brasil apoie o ingresso dos outros
países justamente para sair da "inércia" e "passividade"
que marcou a atuação do país durante o governo Bolsonaro.
"O
Brasil verá que diplomaticamente não prejudica [no caso da Argentina]. Tem
outros países não democráticos que querem entrar no bloco, não tem problema,
mas é bom que outros países democráticos entrem", opina o professor da
FGV.
"Mas
tenho para mim que a diplomacia brasileira não vê com bons olhos esse
movimento, porque talvez prefira essa posição de exclusividade
latino-americana, porque, no âmbito do Brics, o Brasil se reúne todo ano com
dois países que são membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU [China
e Rússia] e com três potências atômicas [China, Rússia e Índia]."
Segundo
Hiratuka, se o Brasil tiver um esforço de negociação grande, é possível que o
grupo atual seja mantido, sem novos membros no Brics. "Acredito que a
China não bateria o pé, porque poderia significar um esvaziamento no outro
sentido, de afastar Brasil e Índia, porque interessa para esses dois países a
manutenção de certo equilíbrio dentro do grupo", diz o professor da
Unicamp.
Maior
espaço político
Por
outro lado, Menezes de Carvalho diz que pouco foi feito, além do NDB, para que
houvesse uma formalização do Brics. "Acho que é o caso de o Brasil propor
uma institucionalização do Brics, formalizando uma organização internacional
simplificada, com secretaria administrativa simples para coordenar todas as
atividades existentes, o andamento das iniciativas", destaca ele. O Brics,
lembra Menezes, não possui nem mesmo um site oficial.
Ele
lembra que é também importante, no atual contexto internacional, que o Brics
recupere a agenda original: um protagonismo maior dos países em desenvolvimento
no âmbito político internacional, com demandas como a inserção de outros países
do bloco como membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, por exemplo.
"Na
origem, o Brics surgiu como uma plataforma visando uma reforma da ONU, do FMI,
do Banco Mundial e agora recentemente da OMC. É uma plataforma reformista, que
toma uma direção dos países em desenvolvimento", afirma. "Essa agenda
é importante, assim como o olhar para outros temas. Mas o bloco está se
tornando uma organização de difícil acesso, e isso é ruim para ela, pois erode a
credibilidade que ela tinha", conclui.
Brasil e China negociam fundo bilateral
de investimento verde
Os
governos do Brasil e da China negociam a criação de um fundo bilateral de
investimento verde, para financiar e subsidiar o desenvolvimento de indústrias
verdes e de energia renovável nos dois países, cujo pontapé inicial pode ser
anunciado durante a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China, na
próxima semana.
"Eu
não sei se vai ser possível anunciar, porque essas coisas são complexas, mas a
ideia é que se possa ter um fundo bilateral", disse à Reuters o embaixador
Celso Amorim, assessor especial da Presidência. "É um fundo dos dois lados
(chinês e brasileiro) para investimentos nessa área."
Fontes
que acompanham as negociações explicam que o fundo foi proposto pelo governo
brasileiro e a ideia deve constar de uma declaração bilateral sobre o meio
ambiente, mesmo que o mecanismo em si possa não ser anunciado ainda.
A
intenção é que o fundo bilateral, de acordo com uma das fontes, envolva o
aporte de recursos públicos e privados que irá ser usado para alavancar
investimentos em novas tecnologias verdes, subsidiar indústrias limpas e
energia renováveis nos dois países e também em outros países em
desenvolvimento.
Segundo
uma das fontes, apesar da proposta ser brasileira, as negociações andaram
porque há uma receptividade do lado chinês, interessado também nas questões
relativas às mudanças climáticas.
"Há
vários acordos. Sei que tem um acordo sobre energia renovável, certamente vai
ter uma declaração importante sobre outros aspectos do clima", disse Celso
Amorim.
A
declaração poderá ser a base de um acordo mais amplo, de atuação em fóruns
internacionais, acordos bilaterais de cooperação em áreas relativas ao tema e
também o fundo binacional.
A
ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, que fará parte da
delegação de Lula, disse que o novo fundo em discussão será usado para
recuperar florestas e desenvolver uma economia mais sustentável, incluindo a
produção de hidrogênio verde.
"Há
uma expectativa de que possamos ter ali uma agenda que é estratégica para o
mundo em relação à questão da mudança do clima, que é hoje sem dúvida um dos
maiores desafios da humanidade", disse Marina à Reuters.
O
governo brasileiro vem colocando a questão ambiental entre suas principais
prioridades na agenda internacional, inclusive na captação de recursos para
combate ao desmatamento. No caso da China, também um país em desenvolvimento,
não há expectativa de doações para mecanismos como o Fundo Amazônia --até
porque o país não costuma trabalhar com doações a fundo perdido, e também tem
suas próprias questões climáticas para resolver.
O
fundo, no entanto, poderia ajudar a captar investimentos privados, de empresas
internacionais dispostas a investir no setor.
Desde
o início do ano, o governo brasileiro já recebeu 3,3 bilhões de reais de
doações, com o descongelamento de recursos da Noruega e da Alemanha, suspenso
durante o governo de Jair Bolsonaro.
França,
Alemanha, Reino Unido e União Europeia também já sinalizaram que podem
contribuir. Já os Estados Unidos, durante a visita de Lula aos Estados Unidos,
sinalizou com um aporte imediato de 50 milhões, mas depois recuou para tentar
conseguir um valor mais substancial, mas que requer a aprovação pelo Congresso.
Países asiáticos crescem e China cai na
balança com o Brasil
O
saldo comercial do Brasil com países do Sul e do Sudeste asiático cresceu 129%
desde 2019, último ano antes da pandemia de covid-19. A lista traz Bangladesh,
Índia, Indonésia e Malásia, economias emergentes da região.
Naquele
ano, a balança comercial com os 4 países deu superavit de US$ 1,4 bilhão. Em
2020, o saldo positivo foi de US$ 3,6 bilhões –alta de 157%.
A
alta se deu enquanto houve queda de 8% na balança comercial com a China, maior
parceiro econômico do Brasil, nos últimos 4 anos. Apesar disso, os negócios com
os chineses têm dado superavit.
Em
2022, as exportações para o gigante asiático superaram as importações em US$
28,7 bilhões. Houve recorde em 2021, com saldo positivo de US$ 43,4 bilhões,
considerando valores corrigidos pela inflação.
O
último deficit foi registrado em 2008: US$ 3,5 bilhões.
• Lula na China
No
domingo (26.mar.2023), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viaja à
China na tentativa de reaproximar o Brasil do seu maior parceiro na economia. O
desafio é conseguir a abertura dos chineses à compra de produtos de maior valor
agregado.
O
saldo na balança comercial entre os 2 países tem o histórico de superavit, com
destaque para os últimos 7 anos.
A
soja é o produto que lidera as vendas para os chineses. Em 2022, o volume
negociado foi de US$ 31,8 bilhões, o que representa 36% de tudo o que foi
vendido para o país asiático.
O
minério de ferro aparece em 2º, com US$ 18,2 bilhões, enquanto o petróleo cru
surge em 3º (US$ 16,5 bilhões).
A
carne bovina também ocupa espaço relevante: rendeu US$ 8 bilhões para o Brasil
no ano passado. Na 5ª feira (23.mar), a China anunciou a retomada das
importações do produto.
A
exportação de carne bovina brasileira para o país asiático estava suspensa
desde 22 de fevereiro. A decisão havia sido tomada pelo governo Lula depois da
confirmação de um caso do “mal da vaca louca” registrado no Pará –confirmado
depois como sendo atípico.
Em
contrapartida, válvulas e tubos são os produtos mais importados pelo Brasil,
somando US$ 7 bilhões.
• Comércio com a China dá maior saldo para
o Brasil há 7 anos
O
presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viaja à China no domingo
(26.mar.2023) na tentativa de reaproximar o Brasil do seu maior parceiro na
economia. O desafio é conseguir a abertura dos chineses à compra de produtos de
maior valor agregado.
O
saldo na balança comercial entre os 2 países tem o histórico de superavit, com
destaque para os últimos 7 anos. O recorde se deu em 2021, quando as exportações
brasileiras superaram as importações com a China em US$ 43,4 bilhões
–considerando valores corrigidos pela inflação.
Naquele
ano, as vendas para o gigante asiático atingiram US$ 94,9 bilhões, o melhor
resultado de toda a série histórica, iniciada em 1997. O último deficit foi
registrado em 2008, ainda no 2º mandato presidencial de Lula: US$ 3,5 bilhões.
De
2012 a 2015, os melhores resultados foram obtidos no comércio com a Holanda.
Nesse período, a balança com os chineses também seguiu positiva para o Brasil.
• Soja lidera vendas para a China
O
maior valor nas exportações brasileiras para os chineses corresponde à soja. Em
2022, o volume negociado foi de US$ 31,8 bilhões, o que representa 36% de tudo
o que foi vendido para o país asiático.
O
minério de ferro aparece em 2º, com US$ 18,2 bilhões, enquanto o petróleo cru
surge em 3º (US$ 16,5 bilhões).
A
carne bovina também ocupa espaço relevante: rendeu US$ 8 bilhões para o Brasil
no ano passado. Na 5ª feira (23.mar), a China anunciou a retomada das importações
do produto.
A
exportação de carne bovina brasileira para o país asiático estava suspensa
desde 22 de fevereiro. A decisão havia sido tomada pelo governo Lula depois da
confirmação de um caso do “mal da vaca louca” registrado no Pará –confirmado
depois como sendo atípico.
Em
contrapartida, válvulas e tubos são os produtos mais importados pelo Brasil,
somando US$ 7 bilhões.
China compra 70% da soja e 63% do minério
de ferro exportado pelo Brasil
Principal
parceira comercial do Brasil, a China é destino de mais um quarto das
exportações totais brasileiras, respondendo por mais de 90 bilhões de dólares
em 2022, com commodities como soja, petróleo e minério de ferro dominando as
vendas externas ao país asiático.
O
Brasil tem saldo positivo em cerca de 30 bilhões de dólares no comércio com os
chineses, metade do total do superávit da balança comercial brasileira.
Os
números salientam a importância da China para o comércio exterior brasileiro,
mas também a dependência do Brasil da demanda chinesa por matérias-primas,
enquanto o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenta abrir mais
mercados com uma viagem oficial na próxima semana a Pequim e Xangai.
*
Em 2022, as exportações brasileiras para a China (incluindo Hong Kong e Macau)
somaram 91,26 bilhões de dólares, de um total recorde exportado pelo Brasil de
335 bilhões de dólares para todos os destinos, segundo a Secretaria de Comércio
Exterior (Secex).
*
Soja, carne bovina, celulose, açúcar, carne de frango, algodão e carne suína
são sete das dez mercadorias mais exportadas pelo Brasil à China, rendendo aos
exportadores brasileiros cerca de 48 bilhões de dólares em 2022.
*
Os embarques de petróleo e minério de ferro do Brasil para a China somaram
quase 35 bilhões de dólares em 2022, montante este que adicionado às principais
exportações agropecuárias ao país asiático se aproxima de 83 bilhões de
dólares.
*
Das exportações totais do agronegócio do Brasil, que somaram 159 bilhões de
dólares em 2022, a participação dos embarques aos chineses somou 50,8 bilhões
de dólares, ou fatia de aproximadamente 32%, segundo o Ministério da
Agricultura.
*
A soja lidera a pauta de exportação do Brasil, com receitas de 46,5 bilhões de
dólares em 2022, enquanto a China respondeu por mais de 31,8 bilhões de dólares,
ou mais de 68% do total, de acordo com dados do governo brasileiro. Em 2022,
com impulso de preços elevados, foi a maior faturamento da história com
embarques da oleaginosa, com alta de 17% sobre 2021, segundo o Ministério da
Agricultura.
*
Depois da soja, o petróleo foi o produto mais vendido pelo Brasil ao exterior
(42,5 bilhões de dólares) em 2022, sendo que quase 40% ou 16,5 bilhões de
dólares vieram da China.
*
O minério de ferro é o terceiro principal produto de exportação do Brasil no
geral e também para os chineses, com um total de 28,9 bilhões de dólares,
enquanto a China comprou o equivalente a 18,2 bilhões de dólares ou cerca de
63%.
*
O crescimento dos volumes exportados para a China também demonstra a
importância do país asiático para o comércio do Brasil. Em dez anos, os
embarques de soja brasileira aos chineses mais que dobraram, de 22,88 milhões
de toneladas para 53,6 milhões de toneladas.
*
Os embarques de petróleo brasileiro para a China aumentaram mais de 300% em dez
anos, para 26,99 milhões de toneladas em 2022, segundo dados da Secex.
*
As exportações de minério de ferro do Brasil para a China somaram 236,9 milhões
de toneladas em 2022, crescimento de quase 40% em dez anos.
*
Mas são as exportações de carne bovina que tiveram um dos maiores crescimentos
em dez anos por produto: uma disparada de 7.140%, para 1,2 milhão de toneladas,
versus apenas 17,1 mil toneladas em 2012, com os maiores avanços ocorrendo nos
últimos anos, à medida que as chineses buscaram carnes alternativas à suína e mudaram
alguns hábitos alimentares.
*
Mais da metade da exportação de carne bovina do Brasil foi direcionada à China
em 2022, com a receita gerada pelas vendas aos chineses somando quase 8 bilhões
de dólares, de um total de aproximadamente 13 bilhões de dólares.
*
A exportação de celulose, algodão e carne suína do Brasil para a China também
responde por grande parte do total embarcado pelo país ao exterior.
Fonte:
ISTOÉ Independente/Poder 360/Reuters
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