Braulia Ribeiro: Como evangélicos de direita estão invertendo o polo moral da discussão nacional
Alguns
dias depois dos eventos tristes do domingo, 8 de janeiro, percebo pouca clareza
nos comentaristas evangélicos mais atuantes nas redes sociais. A poeira
vai se assentando mas a confusão ainda impera. Como julgar os atos dos
“patriotas” que violaram o coração do “espaço sagrado” reservado a nosso
governo? Que responsabilidade têm as autoridades, inclusive o Ministro da
Defesa, que sabiam dos planos e dos ônibus chegando a Brasília e nada fizeram
para proteger os monumentos públicos? Que responsabilidade têm os patriotas
pegos inadvertidamente no meio de protestos que se tornaram violentos, à
revelia de sua vontade? E o que dizer dos protestadores profissionais que se
infiltraram entre a gente do bem, encarregados de depredar, tocar fogo, pixar,
apenas para emporcalhar a reputação até então impoluta dos mal falados
Bolsonaristas?
Mas
a pergunta que não quer calar, para alguém como eu, do ramo da filosofia moral,
é essa: “Se colocarmos Deus no meio como ele tem sempre estado no transcorrer
desse despertamento político brasileiro, – e é de Deus que o Bem nasce afinal
de contas – de que lado ele ficaria?”
A
revista evangélica Christianity Today, desonra sua
tradição e publica um artigo infame sobre o dia oito de Janeiro- chamando o
acontecido de “o pior dia da democracia no país”- sério mesmo, Sr. Gutierres
Ferandes Siqueira (quem assina o artigo). Ele segue daí para pior e afirma sem
se preocupar em fornecer evidências de espécie alguma a não ser em artigos de
sua própria lavra, que me parecem ter a mesma natureza, cheios de afirmações
subjetivas e conclusões apressadas- “[o] extremismo que atingiu seu auge no
domingo foi plantado e cultivado, em parte, por igrejas evangélicas que
apoiaram e fizeram campanha para Bolsonaro nas últimas eleições, e ajudaram a
aprofundar a polarização, o discurso de ódio e a radicalização.” O artigo só
piora à partir daí, porque para o autor insultos ad hominem e afirmações
carregadas de conteúdo emocional mas sem âncora em fatos fazem as vezes de
argumentos lógicos. Interessante que esse Sr. Siqueira, tão preocupado com a
ordem democrática, não tenha falado nada sobre a prisão ilegal de mais de
1200 pessoas, sobre o confinamento sofrido por elas, sem água, sem banheiros,
sem processo. Não falou nada sobre a decisão monocrática de um juiz de
remover do cargo de um governador em exercício eleito por milhões de
pessoas, e a de prender um secretário de segurança sem processo e sem
provas.
A
internet, rica em difamadores profissionais da fé fantasiados de teólogos
populares, oferece a sua quota de sandices. O teólogo de internet Yago Martins,
pinça um comentário em seu Twitter, para ele a
principal treta de sua semana, tema ideal para quem vive de cliques: “Nos
acampamentos bolsonaristas, muita gente fazia oração, evocava a Deus,
compartilhava conteúdos bíblicos e, com o desmonte de alguns acampamentos,
pessoas faziam orações e evocavam textos bíblicos.” Termina pedindo vídeos das
orações para fazer seus comentários. Quem conhece o caráter e a dimensão
diminuta da inteligência desse infeliz que foi confrontado pelo Olavo e pelo
Küster e devidamente colocado em seu lugar, sabe o que vem por aí. Espere por
condenação moral veemente para quem se atreveu a orar por integridade
eleitoral, quem espera transparência e honestidade da parte do governo e tem
essas coisas como um direito civil ligado sim- porque não?- ao exercício
social de uma fé holística e íntegra- que torna o protesto contra o abuso
autoritário não apenas um direito, mas um dever do cristão.
Não
vou me deter aqui a comentar Yago, o grande amigo da tchurma do MBL,
ex-associado (?) do Instituto Mises Brasil (pasmem- a que se presta o nome do
pobre Mises) ou pelo menos ele assim se apresentava, e atual diretor de um tal
Instituto Schaeffer de Teologia e Cultura, porque no Brasil institutos é como o
“derrier” cada um tem um para chamar de seu, e os nomes e hipotéticas filiações
conceituais que eles se referem não faz absolutamente nenhum sentido. A
referência aqui é Francis Schaeffer, influente na América, um culturalista
famoso por desconstruir o modernismo para a massa evangélica, fornecendo para o
crente comum ferramentas hermenêuticas para entender as mudanças que aconteciam
nas décadas finais do século XX. De Schaeffer o projeto de Yago não parece ter
herdado muita coisa, sendo que a sua preocupação principal é combater seu
próprios pares evangélicos e pentecostais- se alçando a um papado auto-nomeado
onde todas suas opiniões e doutrinas são ex-Cathedra.
Deixando
o infame Gutierres e o moleque Yago de lado, me ocupo com as opiniões de um
teólogo evangélico que me interessa mais. Como eu vivo defendendo o movimento
político da direita, e localizo sua origem no despertamento da fé, não me
interessa a opinião de ateus, de esquerdistas, ou até de evangélicos de
esquerda. Dois exemplos dessa linha nefasta são o mentiroso profissional
Ronilson Pacheco, e o lambe-botas de comunista Ariovaldo Ramos. Esses são
que são e ninguém se confunde. Mas quero analisar a opinião possivelmente
emitida de maneira apressada por um evangélico, Pedro Dulci, da ala
dos “inteligentinhos” que se dizem de direita e que são, querendo eu ou
não, influentes na formação de um consenso conservador evangélico.
Pedro
Dulci é um jovem teólogo que atrai um número razoável de gente séria oferecendo
cursos online de teologia. No domingo fatídico, Dulci se apressou em seu perfil
do @instagram a lamentar os acontecimentos. Essa rapidez em comentar o que
ainda não se entende é bem típica dos certinhos morais da Intelligentsia
evangélica a qual Dulci pertence. Eles se projetam como aqueles que sempre
sabem qual é o lado correto da questão, e a expressam copiosamente com textos
ricos em citações eruditas, a maioria de autores conhecidos apenas pelos
iniciados na sapiência política e teológica dos reformadores holandeses,
segundo eles a pedra Rosetta da qual o Brasil não pode prescindir para a
interpretação adequada do momento político atual. Vai entender- tudo o que
esses pensadores reformados geraram a longo prazo foi o país mais perdido
moralmente e mais secular da Europa.
Dulci
ilustra seu post com a imagem de um homem
erguendo uma bandeira do Brasil manchada de sangue e diz que lamenta o
acontecido. Até aí tudo bem, eu também lamento. Mas a imagem aponta para o alvo
de seu “lamento.” O teólogo não lamenta a resposta autoritária e fora da
legalidade do governo, não lamentou depois a prisão de inocentes por dias
confinados em um ginásio sem água e sem banheiros. Não lamenta em nenhum
momento o claro curso ditatorial tomado pelo governo PT. Não lamenta tão pouco,
como eu o faço hoje, a ingenuidade quase infantil dos patriotas ao cair na
armadilha que caíram. Fica claro na imagem e no texto que ele condena mesmo são
os patriotas. Ele segue citando um holandês G. Groen van
Prinsterer, para construir um argumento contra os patriotas cujo cerne é um
engano de compreensão, desses que um curso com o velho Olavo teria lhe poupado
de cometer.
Para
Dulci quem protesta contra o governo, não importa a sua natureza, é
revolucionário, logo, não é conservador. Qualquer resistência à tirania é
por natureza anti-conservadora. A confusão de Dulci é com o termo revolucionário,
que ele entende como um termo amplo que abriga qualquer tipo de rebelião contra
o status-quo ou até reação contra a tirania. Analfabetismo funcional como dizia
o velho. Se o movimento conservador se definisse pela necessidade de uma
paralisia total diante do mal já não existiria mais, seria na verdade o
contrário do que é – um apelo ao conformismo servil e não a busca do bem.
Dulci
usa Prinsterer para dizer que a reação dos patriotas abriga a incredulidade,
porque quem é parte desse espírito “revolucionário” é um incrédulo, porque
“abre mão de qualquer confiança a não ser a força de seu próprio braço.” Não
preciso dizer que aqui ele comete um pecado capital contra todos os cristãos
que ao longo da história se atreveram a erguer suas vozes contra a opressão e a
injustiça. Ao se manifestarem, coitados, estavam faltando com a fé, ao invés de
agir em fé. Ai dos mártires que morreram defendendo inocentes, contestando
regimes ou líderes tirânicos e cruéis, deveriam ter ficado quietinhos,
protegido sua própria vida covardemente porque isso sim seria um sinal de fé no
Senhor.
E
como não podia deixar de ser, o fecho que Dulci dá ao post consegue piorar
ainda seu argumento:
Tal
circunstância irá enfraquecer qualquer credibilidade de cristãos,
conservadores, nacionalistas ou liberais fora de seus círculos. As críticas se
tornarão legítimas. A radicalização torna-se justificada.
Ademais,
a dose da reação dos três poderes será igualmente desmedida. Não é difícil
imaginar para os próximos dias a hipertrofia do STF, como também medidas de
vigilância ostensiva sobre o pensamento e a liberdade de expressão. Todos nós
seremos afetados.
Tudo
isso sem mencionar as críticas ao testemunho cristão, que assistiu hoje o nome
de Deus ser usado em vão. No dia do SENHOR, no horário em que a maioria das
igrejas estava em culto, tinham pessoas que acreditavam poder fazer justiça com
as próprias mãos.
Novamente
a incapacidade de raciocínio de Dulci fica patente. Ao ignorar o que leva
as pessoas à rebelião, ele inverte o polo moral da questão. Para esse teólogo
brasileiro, o quebra-quebra justificaria uma reação dura do governo. A vítima
não só passa a ser culpada pelos crimes cometidos contra ela, mas começa a
merecê-los. O racicíonio de Dulci é esse- se um cidadão resiste a uma
assalto por exemplo, não pode reclamar se o bandido “radicalizar” na
violência, afinal quem mandou resistir ao crime? Nesse falso argumento
moral todo governo se justifica ao perseguir e punir quem se atrever a
protestar contra ele. E pra terminar com chave de ouro, Dulci se preocupa
consigo e com os seus- os limpinhos- que serão afetados pela ação dos
“incrédulos,” e lamenta que num domingo, “dia do Senhor”- ao invés de estarem
nas igrejas – como deve fazer todo bom cristão – esses patriotas estavam
“fazendo justiça com as próprias mãos.” Nem se tivesse sido escrito pelo
Ronilson Pacheco esse texto não conseguiria ser pior. Dulci entende
conservadorismo cristão como uma subespécie do cristianismo pietista- voltado
para a alma e o individuo- cuja prioridade é seus próprios ritos. A fé nesse
tipo de cristianismo é um produto meramente subjetivo, como já denunciou o
sociólogo americano James D Hunter, preocupado com o futuro do evangelicalismo
na América. Se Pedro Dulci quer vender essa versão de Cristianismo, tem a
liberdade (ou tinha até alguns dias atrás) a liberdade de fazê-lo. Só não me
chame esse mexidão ideológico de reflexão biblíca e muito menos de pensamento
“conservador.”
Ø
Igreja da
Inglaterra considera usar gênero neutro em referências a Deus. Por Sharon
Jagger
A
Igreja da Inglaterra, matriz da Comunidade Anglicana, anunciou que quer
explorar o uso de palavras alternativas para descrever Deus, depois que alguns
clérigos pediram para usar uma linguagem mais inclusiva nos cultos.
O
domínio do gênero masculino para se referir a Deus é um tema que vem sendo
discutido cada vez mais. A teóloga feminista Mary Daly escreveu: “Se Deus é
homem, o homem é deus”.
Em
outras palavras, falar sobre o Deus cristão em termos exclusivamente masculinos
privilegia os homens na sociedade e sustenta o domínio masculino.
De
acordo com um porta-voz da igreja, Deus não tem gênero para a doutrina cristã
oficial. No entanto, “Ele” é descrito quase exclusivamente em termos
masculinos. E como a Igreja continua a lutar com questões de igualdade de
gênero, o projeto provavelmente tende a se estender.
Críticos
veem a discussão como uma tentativa de desfazer a longa tradição cristã de
chamar Deus de “Ele” e “Pai”. Mas a linguagem e as imagens femininas sempre
fizeram parte da história da Igreja.
Hildegard
de Bingen, uma respeitada abadessa (madre-superiora) da Idade Média imaginou e
retratou o lado feminino de Deus em sua arte e em seus trabalhos escritos. E
nos anos 1300, a mística Juliana de Norwich falou sobre o lado materno de Deus.
Estudiosas
feministas modernas, como Mary Daly e Joan Engelsman, argumentavam que a ideia
de Deus em forma feminina foi estrategicamente eliminada da história cristã.
Segundo
relatos, o projeto da Igreja é explorar o uso da linguagem neutra para fazer
referência a Deus. Usar a palavra “Parent”, ao invés de “Father” (pai), é uma
das opções avaliadas - em inglês, a expressão é usada em alusão aos genitores
de um indivíduo, sejam eles homens ou mulheres.
Mas
há outras propostas recentes para usar pronomes femininos, como “She” (
"Ela” em português).
Quando
Libby Lane foi nomeada a primeira bispa mulher da Igreja da Inglaterra em 2014,
ela argumentou a favor da aceitação do uso de pronomes femininos para se
referir a Deus.
Ao
mesmo tempo, o presidente do Mulheres e a Igreja, um grupo que defende a
igualdade de gênero na Inglaterra, afirmou que a introdução de bispas teria
impacto na vida das mulheres na Igreja “somente se Deus for tanto ela quanto é
ele – porque este é um aspecto muito formativo da vida da nossa Igreja e um
verdadeiro bastião do sexismo”.
Rachel
Treweek, consagrada bispa em 2015, juntou-se ao debate defendendo a eliminação
de todos os pronomes de gênero para Deus.
·
Um ‘Deus’ sem gênero?
Em
pesquisa com mulheres que fazem parte do clero, identifiquei indícios de que
algumas delas podem não se sentir confortáveis com o fim da linguagem masculina
tradicional.
Uma
vigária chegou a afirmar que “o inferno explodiu” quando, durante uma sessão de
estudos bíblicos, alguém sugeriu que a oração do Pai Nosso começasse com as
palavras “Mãe Nossa”.
O
uso da expressão “Parent” também preocupa o reverendo Ian Paul, teólogo
associado à Igreja São Nicolau, em Nottingham, Londres. Segundo ele, as
palavras “Father” e “Parent” não são intercambiáveis e têm significados diferentes.
A
maneira como as palavras transmitem um gênero é, obviamente, parte do problema.
A teóloga feminista Rosemary Radford Ruether argumenta que mesmo palavras que
parecem neutras não são, pois “Deus” evoca imagens masculinas.
Para
complicar ainda mais, palavras masculinas são às vezes forçadas a representar
tanto o gênero masculino quanto o feminino.
Uma
sacerdotisa, por exemplo, disse que vê “Father”, ou “Pai”, como a única forma
de descrever Deus. Mas “pode ser que as ideias sobre a paternidade precisem
mudar”, afirmou.
Outra
entrevistada disse que vê o termo “Father” como masculino e feminino.
Essas
complicações em torno da linguagem e do gênero sugerem que um projeto para usar
linguagem neutra precisará refletir profundamente sobre o que significa e
constitui o gênero “neutro”.
O
uso da linguagem neutra pode abrir as portas para outras mudanças mais
progressistas na Igreja?
·
Explorando outros nomes para Deus
Embora
minha pesquisa sugira que há um apego a palavras como “Pai” entre algumas
mulheres do clero, várias entrevistadas me disseram que tentaram evitar usar
qualquer linguagem que identifique o gênero para falar de Deus.
Alguns
sugeriram o uso de “Goldself” para substituir os pronomes masculinos.
“Quando
ouvi 'Godself' sendo usado, gostei bastante. Essa é uma sugestão. [Mas] dentro
das paróquias acho que chamaria a atenção quando não necessariamente é nisso
que queremos nos concentrar”, afirmou uma mulher.
Há
ainda uma sensação de que algumas congregações podem não estar dispostas a
adotar a mudança linguística, mesmo que haja o desejo entre o clero.
A
discussão sobre o uso de linguagem neutra para descrever Deus é, no mínimo, um
reconhecimento de que o domínio da linguagem masculina é um problema.
Muitos
gostam da possibilidade de frequentar a Igreja sem ouvir as constantes
referências a “Ele” e “Pai”, visto que Deus deve estar além do gênero.
Uma
reforma da linguagem patriarcal pode abrir as portas para enfrentar outras
injustiças sociais. Talvez estejamos testemunhando o começo de uma mudança radical
na Igreja.
Mas
nesse momento, a luta pela inclusão na Igreja está em frangalhos. Há problemas
de racismo institucional, desigualdade de gênero no sacerdócio e, mesmo após
anos de discussão, o casamento entre pessoas do mesmo sexo ainda não é
reconhecido.
Dado
o histórico da instituição, qualquer mudança radical resultante desse projeto
seria um milagre.
Ø
Comissão
identifica 4,8 mil vítimas de abuso sexual na Igreja Católica em Portugal
Uma comissão independente que investiga o abuso
sexual de menores na Igreja Católica disse que documentou pelo menos 4.815
vítimas até o momento.
Criada pela Conferência Episcopal Portuguesa para
examinar os abusos nas últimas décadas, a comissão acrescentou que esta é
apenas a ponta do iceberg.
Ao apresentar o relatório, psiquiatra infantil Pedro
Strecht, presidente da comissão, disse que o objetivo era "dar voz ao
silêncio" das vítimas.
Ele prestou homenagem a todas as pessoas que
contataram os funcionários para prestar depoimento.
"Elas têm uma voz; elas têm um nome", disse
Strecht.
Ao todo, a comissão documentou 564 relatos de
pessoas que disseram ter sido vítimas de abuso por parte de padres ou outros
representantes da Igreja Católica. Foram analisados casos desde 1950.
Diversos testemunhos também apontavam para o abuso
de outros menores — daí a estimativa de milhares de outras vítimas.
Ao longo da apresentação, Strecht citou alguns dos
depoentes e enfatizou o impacto que o abuso teve sobre elas.
Ele citou o "buraco negro" no qual uma das
vítimas disse ter vivido.
O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa,
José Ornelas, bispo de Leiria-Fátima, disse ter recebido o relatório "com
gratidão" e que uma sessão extraordinária marcada para 3 de março irá
ponderar a melhor forma de fazer "justiça" às vítimas.
De acordo com a comissão, um total de 25 casos foram
encaminhados ao Ministério Público português. Muitos outros tinham limitações e
não podem mais gerar investigações.
Entre as recomendações do relatório está a de que,
nos casos de alegado abuso sexual de menores, a previsão para que as vítimas
possam apresentar queixa-crime até aos 25 anos de vida seja ampliada para os 30
anos.
Fonte: Gospel Prime/The Conversation/BBC News Mundo
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