Mitos e imagens da fórmula 1
Roland Barthes, em sua
aclamada obra Mitologias, decompõe os signos da vida burguesa por meio da
descamação metódica das imagens que configuram o imaginário e os dogmas da
civilização capitalista: a gastronomia, o esporte, o cinema, a publicidade e
outros filões do conforto e do comércio. Em consonância com sua técnica de
investigação semiótica, cuja análise faz emergir os valores entranhados e camuflados
em sistemas de significado do cotidiano, este texto se propõe à reflexão da
malha de significados que sustenta a Fórmula 1. Para isso, são chaves de
leitura imprescindíveis para a interpretação desse conglomerado de sentidos
duas noções básicas: a adrenalina e a testosterona.
• Adrenalina: velozes, furiosos e luxuosos
São os futuristas
italianos quem primeiro assinam as chamadas “poéticas da velocidade”, cujo
totem mais querido, sem dúvida, é o automóvel designado às competições
esportivas. Não por acaso, a paixão incendiária pelas corridas automotivas é, a
princípio, ainda mais combustiva entre os eles. Para estes, a Itália
acostumara-se à modorra tediosa dos valores clássicos – o equilíbrio, a
constância, a harmonia. Acabara afogada em um atoleiro de glórias próprias,
perdida entre escombros da Antiguidade e da Renascença. Asfixiada por esse
passado majestoso, vegetava sem ganas pelo futuro. Marinetti, então, faz um
salto acrobático. Declara guerra à tradição para saciar sua fome pelo amanhã.
Por isso, a atração irresistível pela impetuosidade do automóvel.
Em seu manifesto,
Felippo Marinetti, despudoramente, anuncia que “Um automóvel de corrida com seu
cofre enfeitado com tubos grossos, semelhantes a serpentes de hálito explosivo…
um automóvel rugidor, que parece correr sobre a metralha, é mais bonito que a
Vitória de Samotrácia”. É claro, no
entanto, que a obsessão pelo veículo é uma mera derivação do fetiche pela
modernidade. Menos conhecido, talvez, seja seu poema “All’automobile di corsa”,
em que o carro de corrida interessa menos como metonímia do novo do que como
item de desfrute. Em plena confissão do prazer pelo volante, o eu lírico narra
que “sob o céu cheio de estrelas (…), de quando em quando, ergo o capacete para
sentir suavemente os dedos loucos e aveludados do vento”.
Estes são, aliás, os
dois signos cujo brilho se sobressai em meio à constelação de significados da
Fórmula 1: tecnologia e regozijo. Complementam-se entre si como anverso e
reverso. Justificam-se. Sob esse ângulo, a modernização implica,
necessariamente, ergonomia, potência, aceleração. Em razão disso, a cada ano,
os engenheiros das equipes propõem-se o desafio de superar o patamar técnico
consolidado pela temporada anterior. Sobe-se o sarrafo metódica, gradual e
infinitamente, em uma escalada monomaníaca rumo à perfeição inatingível. Sempre
em movimento. Para o êxtase dos pilotos; para satisfação dos apetites do
público.
Não se pense, porém,
serem estas as únicas forças motrizes dos valores e sentidos emaranhados nesse
complexo sistema semiótico. Se, por um lado, articula-se o binômio
tecnologia-prazer; por outro lado, vigora um segundo par de ideias
fundamentais: modernização e perigo. Nessa perspectiva, a cada nova rodada de
aprimoramentos por novos extremos de velocidade, os carros impõem, também,
maiores riscos. Isso porque, nos circuitos de corrida, o perigo compõe a
condição de existência do prazer inebriante – a adrenalina – com o qual se
fartam sejam os atletas, sejam os espectadores.
Como consequência, o
automobilismo é uma prática desportiva singular, pois almeja, idealmente, a
excitação contínua dos sentidos. Em uma partida de futebol ou mesmo em uma
disputa de boxe, a depender da dinâmica entre os envolvidos, pode a plateia
acusar sonolência. Um jogo morno, sem grandes lances, ou uma luta com monótonos
jabs protocolares não são, como se sabe, exceções do esporte. Em contrapartida,
até a mais previsível das competições de Fórmula 1 é acompanhada da
hiperestimulação perceptiva.
Isso não significa,
obviamente, que as corridas sejam, de todo, impermeáveis ao tédio. No entanto,
é um demonstrativo valioso da proposta de escândalo sensorial que, pelo menos a
princípio, distinguiu a Fórmula 1 de outros desportos. Pelos ouvidos, mete-se a
desesperada sensação de urgência trazida pelo assobio dos automóveis. Aos
olhos, igualmente, serve-se um banquete apropriado: formas, rastros, cores e
volumes em rápida aceleração, à beira de se serem arrastados para fora das
curvas pela ação invisível da força centrífuga.
São os futuristas, de
novo, quem perfazem os melhores registros do espetáculo cinético e sinestésico
das corridas. É o caso, por exemplo, de Le forze della curva, de Túlio Crali,
cuja imagem do automóvel a escorrer prolongamentos ou resíduos de si mesmo é o
mais puro retrato da ideia de velocidade. Tão sugestivo é rastro visual, que
quase se pode ouvir silvo que o segue de perto.
Note-se, ainda, como predomina a atmosfera de tensão, isto é, de risco
iminente.
Nessa conjuntura, não
é surpreendente que o imaginário que assombra as corridas desportivas seja
demasiadamente violento. Nos poemas de
Marinetti, é sempre agressiva, senão beligerante, a adjetivação das máquinas: “Deus
veemente de uma raça de aço / carro sedento por espaço / que lateja e estremece
de angústia / roendo e mordendo com os dentes estridentes/ monstro japonês
formidável / com os olhos de forja / nutrido por chamas e óleos minerais”. Não
se veem, pois, traços de uma beleza pacata no espetáculo automobilístico.
Trata-se de uma estética de guerra, tumultuosa e combativa, em que estilhaços
de homens e veículos podem emergir, explosivamente, a qualquer instante. Essa
miscelânia de carne e metal, quando se espalha pelo asfalto, faz ressurgir o
chamado locus horrendus – em português, “lugar horrível” –, concepção artística
que exerceu poderosa atração sobre Caravaggio e outros estetas do barroco do
século XVII, acostumados à representação fascinante da violência e da
carnificina.
Uma das mais
impressionantes ilustrações desse fenômeno na história recente do esporte
deu-se em 2012, quando Grosjean, piloto da Haas, cometeu um desastroso erro de
juízo com relação ao espaço disponível para manobra logo após a largada do
Grand Prix da Bélgica. Com ele, engalfinharam-se, confusamente, os carros de
Fernando Alonso – Ferrari –, Sérgio Perez– Sauber – e Lewis Hamilton – McLaren.
Em um choque impetuoso, com automóveis arremessados ao ar, latarias abauladas e
destroços que choveram sobre a pista, os quatro corredores precisaram desistir
do GP devido aos danos recebidos pelos carros.
Em 2020, o mesmo
Grosjean protagonizou outro episódio cinematográfico. Após entrar em contato
com o carro de Daniil Kvyat, imediatamente em sequência à largada, o piloto
francês foi, bruscamente, de encontro ao muro. Seu veículo partiu-se em dois e,
em instantes, converteu-se em uma pira incendiária com revoltas línguas de fogo
sob o céu noturno do Bahrein. Grossjean, miraculosamente, emergiu quase intacto
das chamas da fornalha, apenas com escoriações e queimaduras no rosto e nas
mãos. Os apelos de um evento como este, com combinações míticas entre sangue e
fogo, são extremamente potentes sobre o imaginário do público.
Não é preciso, porém,
que um verdadeiro massacre seja consumado para saciar os instintos da plateia
por emoções selvagens. Na realidade, é a instabilidade do sistema que
impressiona o público. Diante da arquibancada, competem vinte pilotos montados
sobre máquinas assassinas projetadas para testar o tempo de reação humana ao
perigo. Em um piscar de olhos, tudo pode mudar. Nesse sentido, a Fórmula 1 é um
ecossistema regido por uma grandeza caótica, a entropia. A cada volta,
acentua-se a tendência de elevação do grau de desordem. Desde a saída do grid,
com os carros arranjados com precisão sobre posições pré-fixadas, até a
bandeirada quadriculada, que dará fim à disputa por meio da validação de um
novo ranqueamento, tem-se um vaivém incessante de ultrapassagens. Uma equipe
que está em sétimo lugar no circuito pode, repentinamente, ser içada à primeira
posição. Tudo depende da conjuntura, afinal os participantes são peças de um
sistema intensamente dinâmico.
Como prova disso, as
ocasiões de intromissão do safety car na pista implicam a míngua das emoções
explosivas associadas à imprevisibilidade. Dá-se que a malha de signos
entrançados às ideias de perigo, velocidade e colisão é, de maneira
decepcionante, distensionada pela chegada de um instrumento que impõe uma
batuta de ordem. Isso porque, enquanto estiver na pista, o carro de segurança
obrigará a desaceleração de todos os pilotos, além de restringir, quase
integralmente, as possibilidades de ultrapassagem. Sob esse prisma, tem-se a
dissipação da velocidade e da adrenalina, de modo a resultar no extermínio
semiótico da própria corrida, transformada em um sereno e previsível carrossel.
É, portanto, o cenário
altamente volátil que excita imaginações e entusiasmo. Tal fato não constitui,
evidentemente, uma exclusividade da Fórmula da 1, e sim compõe um fetiche mais
abrangente, ligado à exaltação da incerteza, o qual é desfraldado sobre os
vastos horizontes do capitalismo tardio, em cuja paisagem “tudo o que é sólido
desmancha no ar”. De modo análogo aos
computadores em que se amontoam as equipes das montadoras em seus paddocks, os
telões dos pregões de Wall Street são salpicados pelo trajeto de linhas que
taquigrafam a ascensão ou descensão de vários ativos, os quais podem, de
súbito, interverter seu comportamento e levar do paraíso à bancarrota as
maiores empresas. Em outras palavras, os operadores da bolsa também conhecem, a
seu modo, a adrenalina das corridas. Ambos os universos são, em suma,
demonstrações do mundo de variabilidade e turbulência sobre o qual discorreu,
minuciosamente, Bauman em seu emblemático “Modernidade Líquida”.
Tal alegação, a qual
traça uma conexão subterrânea entre fenômenos, a princípio, tão díspares entre
si – o mercado e o automobilismo – não é despropositada. A Fórmula 1, como, aliás, todo o resto no
sistema capitalista, é um produto. Isso significa que seu êxito existencial
está atrelado à viabilidade de práticas comerciais derivadas do imaginário
caldeado tanto pelas corridas quanto pelos pilotos. Nesse âmbito, é curioso
que, mais uma vez, despontem diferenças expressivas entre o desporto motorizado
e outras modalidades de competição. No futebol, por exemplo, vendem-se,
principalmente, camisas, chuteiras e adereços de vestuário, além de ingressos
para as partidas. No automobilismo, no entanto, é possível ir muito além.
Nessa perspectiva,
convém recordar que a Fórmula 1 não apenas ranqueia os pilotos, mas também
ordena a hierarquia das montadoras. Dito de outra forma, o desempenho dos
atletas não é o único fato importante. Interessa também a performance do
veículo em si. É comum, por isso, que os detratores do campeonato o considerem,
não sem alguma razão, uma passarela de graxa e betume por onde desfilam
“brinquedos de gente grande”. Com
efeito, o apelo colecionável dos carros é óbvio. A Fórmula 1 é o único torneio
cujo objeto desportivo, isto é, o automóvel, está intensamente investido pelo
fetichismo da mercadoria. Não há qualquer paralelo possível. Pense-se, por
exemplo, em como a bola é, no futebol, não é um item de adoração de grife, como
ocorre, em contrapartida, com os automóveis da Ferrari e da Mercedes.
Nesse contexto,
descortina-se uma ampla jazida de mercado, estruturada em torno de uma
parafernália de itens de coleção, como miniaturas de edições icônicas de carros
vitoriosos, artigos de autorama ou mesmo pistas estilizadas com percursos quase
inexequíveis, a exemplos dos mirabolantes circuitos da Hot Wheels. Para a
aquisição de qualquer um desses produtos, impõe-se ao consumidor um dispêndio
financeiro cujo ônus é, sabidamente, superior à compra de uma bola. Não é
segredo para ninguém que a Fórmula 1 é um esporte elitista. É esperado,
portanto, que seus brinquedos também o sejam.
Reforça-se, desse
modo, a concepção da vivência automotiva como uma experiência de luxo, fato que
respalda o imaginário de exclusividade que
participa do universo de valores das corridas. Em outras palavras, a
adrenalina custa caro. Envolve não apenas dispêndios para o espírito do atleta,
mas, também, um compromisso material expressivo da parte das equipes e do
público que financiam o esporte.
• Testosterona: rodas e colhões?
Todavia, em paralelo à
atratividade econômica, é indispensável dissecar outro atributo do território
lúdico que margeia a Fórmula 1: a influência estabelecida pelo automobilismo
sobre o imaginário masculino desde a tenra infância. Sob esse diapasão, não há
amostra melhor para a análise do que o canônico desenho animado Speed Racer
1967. Na trama que engrena a narrativa,
Speed é um jovem recém-habilitado, de apenas dezoito anos, que dirige o Mach 5,
projetado por Pops Racer, o qual, além de ser um talentoso mecânico, é, como o
próprio nome sugere, pai de Speed.
As personagens
femininas cumprem funções puramente ornamentais e são entidades de importância
bastante lateral. Sua mãe, Moms Racer, raramente participa dos episódios e,
quando o faz, tem falas muito limitadas. Trixie, a namorada de Speed, é,
evidentemente, uma apoiadora do amado. Contudo, com frequência, sua
contribuição ao esquema narrativo a reduz à posição de mero pretexto para algum
feito heroico do protagonista, o qual precisa se engajar em uma corajosa
atividade de salvamento.
É entre as figuras
masculinas que se desenrola a ação. Na pista, todos os corredores são homens –
não importa se íntegros e honrados, como Speed, ou se inclinados à vilania,
como o Capitão Terror. É nas curvas da estrada que será medida a força de
caráter de cada um, a qual será recompensada, superadas as provações, com um
lugar no pódio. Entre a largada e a bandeirada final, a rivalidade fraterna
entre Speed e o misterioso Corredor X é o fio condutor da maior parte dos
episódios. Logo, em muitos sentidos, os
ingredientes narrativos coincidem com aqueles de outros subgêneros épicos
especialmente queridos pelo público masculino, como histórias de faroeste ou de
ação militar, as quais são construídas em torno de uma iconografia de provas de
virilidade.
Sob essa perspectiva,
a testosterona é o hormônio, que, ao lado da adrenalina, alicerça o repositório
dos símbolos que dão vida à Fórmula 1. Alusões a signos de masculinidade, em
decorrência disso, infestam o discurso dos pilotos, dos mecânicos e das equipes.
Tome-se para a análise uma amostra razoavelmente recente, de 2019. No primeiro
episódio da segunda temporada da série documental da Netflix Drive to survive,
que acompanha as reviravoltas do campeonato mundial de automobilismo, o líder
da Red Bull Racing, Christian Horner responde sobre as expectativas de
favoritismo para aquele ano: “Só quando chega a Melbourne você sabe em que pé
está. É quando todos abaixam as calças e você vê o tamanho da concorrência”.
De modo similar, os
insultos que os atletas lançam uns contra os outros são, habitualmente,
injúrias de emasculação. Em 2018, ao ser retirado da corrida após uma colisão
provocada por Esteban Ocon, Max Vertstappen condensou sua ira em uma única
palavra proferida contra o adversário durante a coletiva de imprensa que
sucedeu ao Grand Prix: “pussy”. Em uma tradução com boa dotação de pragmatismo,
o termo propõe a adjetivação de “covarde”. É significativo, entretanto, que
seja a genitália feminina a representação metonímica do acovardamento. Em
contraposição, os rasgos de valentia dos quais são capazes alguns pilotos são
elogiados com o vocábulo “colhões”. Em 2020, Alain Prost, automobilista
aposentado francês, louva com essa seleção lexical, o desempenho do jovem
talento Charles Leclerc: “That kid has guts!”.
No campo imagético, os
emblemas de alguns times são signos notórios de potência viril. No emblema da
Escuderia Ferrari, um cavalo arisco empina as patas dianteiras para as alturas.
Nas estampas das equipes Red Bull e da antiga Toro Rosso, a impressão de pujança
advém da aparência robusta de touros implacáveis. Ora, tanto o cavalo quanto o
boi são, no caldeirão simbólico da cultura ocidental, identificados com
atributos de atividade reprodutora, musculatura aparente e atitude indomável.
Em outras palavras, são animais vinculados a predicados de masculinidade.
No entanto, a
testosterona não se infiltra apenas nas frestas sutis do imaginário:
manifesta-se, às claras, nos corpos que encenam o espetáculo. Basta assistir a
um pit stop para constatar que é masculina a avalanche de pés e mãos, que, com
coordenada precisão, atua, cirurgicamente, ao redor do automóvel. Dentro dos
carros, somente varões empunham os volantes. É óbvio, portanto, o protagonismo
masculino no esporte, seja na pista propriamente dita, seja em suas
adjacências, constituídas por boxes e
paddocks.
Na conclusão do
evento, quando os vitoriosos sobem ao pódio, o desfecho simbólico da exibição
de virilidade é consumado com uma erupção apoteótica de champanhe. É
desnecessário dizer que jatos de espuma branca, arremessados de garrafas
agitadas com repetição masturbatória por homens desmanchados em prazer, são, é
claro, o convite a um exercício intelectual de sêmen-ótica do qual este texto
se dispensa. É suficiente pontuar que o ritual que encerra o espetáculo da
excitação contínua da testosterona é a transição para os prazeres serenos e
relaxantes do álcool.
• À guisa de conclusão: cruzando a linha
de chegada
A Fórmula 1, portanto,
é um sistema semiológico arvorado sobre duas noções nucleares, as quais mantêm
estreitas relações entre si, a adrenalina e a testosterona. Por conseguinte, a
imageria, isto é, o acervo de referências mentais que dão estampa, figura e
valor ao universo automobilístico, é constituída por signos de perigo e
virilidade. Tal paixão pelo risco como prova de masculinidade remonta, em larga
medida, às origens vanguardistas de certas estéticas do século XX, em especial
o Futurismo. Desde então, nota-se uma fetichização da tecnologia enquanto
instrumento de aceleração do ritmo de competição para a execução de manobras
mais inebriantes.
Com efeito, o
deslumbramento pela velocidade e pela instabilidade é um sintoma mais geral do
capitalismo tardio e não se restringe ao nicho dos esportes motorizados.
Todavia, no que concerne às pistas de corrida, esse imaginário é fomentado,
seja pelos brinquedos e objetos colecionáveis que compõem o universo lúdico da
Fórmula 1, seja por desenhos animados e outras narrativas. Por fim, os códigos
de representação do prazer do volante estão afixados em um plano de conotações
sexuais, como o revela, emblematicamente, o ritual de estouro do champanhe no
pódio.
Fonte: Por Marcus
Barcelos, em A Terra é Redonda
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