É verdade que a divindade de Jesus foi decidida
num concílio (Nicéia, AD 325)?
Sim.
Houve manipulação para favorecer a ideia de que Jesus era uma espécie de
deus.
Exemplo - O ensino que Jesus foi abandonado na cruz por deus, os
copistas trocaram sem deus por pela graça de Deus.
Lucas 3.22: ”tu és meu filho, hoje eu te gerei”, ou, “tu és meu filho
amado, em quem me comprazo”. Nos manuscritos o texto diz:
... “tu és meu filho, hoje eu te gerei”.
Perceba que, o Bispo Ário, antagonista do Bispo Alexandre (meu xará),
defendia que Jesus era um tipo de filho adotado por deus. Para Alexandre, Jesus
era semelhante a deus. O texto foi manipulado, conforme mencionado acima, e,
por esse motivo, Ário e Alexandre começaram a debater qual era a natureza de
Jesus até se formar o famoso concílio de Niceia em 325 d.EC.
Além disso, tal mudança ocorreu para refutar os defensores dos
ebionitas, adocionistas que defendiam que Jesus foi adotado na ocasião do
batismo. E, a maioria das traduções modernas mantém a forma errada ainda hoje.
Nos melhores manuscritos, não consta o texto manipulado acima, que foram
adulterados por copistas tardios anti-ebionitas para justificar que cristo era
deus, porque os adocionistas defendiam que Jesus era só um homem não divino.
Jesus era uma pessoa
carnal?
Qual Jesus? O de Nazaré ou o da religião? O de Nazaré ainda é uma dúvida
severa. A busca para sanar tal dúvida foi iniciada no século XVIII e, como
resultado, muito pouco (quase nada) se sabe sobre a historicidade dele, apenas
suposições bem elaboradas. O da religião, certamente que, não.
Esse possuí todas as características míticas e místicas dos semideuses
gregos, do mitraismo e traços miraculosos que aparecem na "biografia"
deificante do imperador Vespasiano, na verdade, vários historiadores da época
de Vespasiano, incluindo Josefo, que deu ao nosso Flaviano o título de messias,
Suetônio, Tácito, etc.
Jesus Cristo era negro?
Provavelmente não. Provavelmente era como a maioria dos israelitas, que
eram apenas um subgrupo dos povos cananeus de origem semita, no Levante, com um
perfil de composição genética bem próximo do dos libaneses, samaritanos e
drusos de hoje. Eram, assim, povos de origem genética quase inteiramente
eurasiática ocidental, com elementos genéticos miscigenados entre si e
derivados primordialmente do Levante, Anatólia, Planalto Iraniano e Cáucaso do
período Neolítico.
Estas amostras de DNA analisadas na imagem abaixo vêm de indivíduos que
viveram na Idade do Bronze (~3500 anos atrás), na Idade do Ferro (~2500 anos
atrás) e na Era Romana (~2,000 anos atrás), no que hoje são Israel e Líbano, a
região onde Jesus Cristo nasceu e que era ocupada por judeus e fenícios, dois
povos muito parecidos entre si na língua e na origem.
Os traços físicos eram provavelmente similares aos dos libaneses e de
muitos palestinos de hoje, e a cor de pele era variada, podendo ser de
moderadamente branca até moderadamente morena, sem extremos de muita ou pouca
melanina. No entanto, dificilmente, pelas informações arqueológicas e genéticas
que nós temos, Jesus Cristo teria sido um homem negro, a não ser num conceito
racialista extremamente redutivo e eurocêntrico que colocasse basicamente
qualquer povo que não pareça com os norte-europeus e sua tez bem pálida como
genericamente "negros".
Os homens brasileiros se
pudessem representariam Jesus de cabelo curto? O cabelo de Jesus é efeminado
para o homem brasileiro?
A representação atual de Jesus, embora há muitos críticos arqueologistas
e teólogos, é bem próxima da original, sendo que algumas pessoas que relataram
vidência da face de Cristo o descreveram com os traços comuns ao que percebemos
com barba e cabelos longos.
Importante lembrar que as experiências privadas de vidência e mística
espiritual, embora passem por uma análise cética bem rigorosa por cientistas e
teólogos nomeados pela Santa Sé e suas mensagens e conhecimento podem ser
considerados pelo magistério, a crença nestas expressões não é obrigatória ao
católico, não sendo dogma de fé.
Por que alguns dos
Manuscritos do Mar Morto encontrados em 1947 fazem parte da Bíblia e outros
(apócrifos) não?
Para começo de festas, a história da Bíblia é longa e complexa, e
envolve a sua origem, tradução e canonização. A Bíblia é um livro considerado
sagrado que contém a história e os ensinamentos do cristianismo, e é composta
por duas partes: o Antigo Testamento e o Novo Testamento.
O Antigo Testamento é composto por livros escritos antes do nascimento
de Jesus Cristo, enquanto o Novo Testamento é composto por livros escritos após
o seu nascimento.
A Bíblia foi escrita ao longo de muitos séculos por diferentes autores,
e foi traduzida para muitas línguas ao longo do tempo. A primeira tradução da
Bíblia foi elaborada entre 200 e 300 anos antes de Cristo, e a primeira vez que
o Antigo e o Novo Testamentos foram apresentados em um único volume foi no
final do século IV d.C.
Chegados aqui, temos ainda compreender que há diferenças entre a Bíblia
Católica e a Bíblia Evangélica. A principal diferença é o número de livros que
cada uma contém. A Bíblia Católica possui 73 livros, sendo 46 no Antigo
Testamento e 27 no Novo Testamento, enquanto a Bíblia Evangélica possui 66
livros, sendo 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento. Os livros que
diferem entre as duas versões são os chamados deuterocanónicos, que são sete
livros do Antigo Testamento que não são reconhecidos pelos evangélicos como
inspirados por Deus.
A escolha dos livros que compõem a Bíblia foi feita através de um
processo de canonização, que é a aprovação e aceitação dos livros pelos líderes
da igreja. Todo esse processo não foi de um dia para o outro, mas antes
envolveu muitas discussões e debates ao longo da história. Os critérios para a
escolha dos livros incluíam a ortodoxia dos escritos, a catolicidade dos
escritos, a inspiração divina e autoridade profética, a autenticidade e a
natureza dinâmica . A chave para responder à sua pergunta reside precisamente
nestes critérios e processos.
>> Agora os Manuscritos do Mar Morto…
Estes documentos são uma coleção de centenas de textos e fragmentos de
texto encontrados em cavernas de Qumran, no Mar Morto, no fim da década de 1940
e durante a década de 1950. Foram compilados por uma doutrina de judeus
conhecida como Essénios, que viveram em Qumran do século II a.C., até
aproximadamente 70. Os manuscritos incluem porções de toda a Bíblia Hebraica,
exceto do Livro de Ester e do Livro de Neemias, além de livros apócrifos e
livros de regras da própria seita. Os manuscritos do Mar Morto são considerados
a versão mais antiga do texto bíblico, datando do século II a.C. até meados do
século I d.C..
Alguns dos manuscritos encontrados em 1947 fazem parte da Bíblia,
enquanto outros são considerados apócrifos devido a diferenças significativas
em relação aos textos bíblicos tradicionais. Por exemplo, o Gênesis apócrifo,
encontrado nos manuscritos do Mar Morto, narra a história de Abraão e Noé com
diferenças significativas em relação à Bíblia tradicional, o que o torna um
texto apócrifo.
De acordo com muitos, a
arca de Noé se partiria em dois quando enfrentasse o mar. Isso é verdade?
Um navio de madeira grande daquele jeito se partiria e afundaria
rapidamente em qualquer tipo de mar. Na verdade, ele provavelmente afundaria
mesmo se fosse gradualmente levantado pela maré em um mar completamente sem
ondas.
O maior navio já construído—o Wyoming—tinha pelo menos vinte metros a
menos do que a Arca supostamente teria (isto incluindo o longo gurupé do
Wyoming), e só conseguia se manter boiando porque bombeava continuamente água
para fora. E, mesmo assim, ele afundou durante uma tempestade pesada em 1924.
Ah, e ele foi construído com partes metálicas além da madeira—e com seis
mil anos de conhecimento de construção naval a mais—e sem uma tempestade tão
grande que inundou continentes inteiros.
Fonte: Quora
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