TCU também denuncia maracutaias da Lava Jato e de Moro com Dallagnol
Na esteira da investigação do Conselho Nacional de
Justiça (CNJ) sobre as irregularidades ocorridas no âmbito da operação Lava
Jato, em particular na 13a Vara de Curitiba e no TRF4, o Tribunal de Contas da
União (TCU) decidiu examinar como esses órgãos administraram os bilhões de
reais arrancados das empresas, via multas, indenizações e acordos de leniência.
Ao final do post, confira os documentos obtidos com
exclusividade pelo Cafezinho.
Assim como o CNJ, o TCU igualmente identificou
falta de transparência na administração dos recursos.
O TCU concluiu que a farra com dinheiro das multas
chegou a tal ponto que se tornou inviável determinar a extensão exata dos
recursos associados aos acordos de leniência, já que são gerenciados
diretamente pelas respectivas instituições judiciais e não seguem os
procedimentos orçamentários padrão.
Todos os ministros do TCU, em acordo com o parecer
do relator, enfatizaram a importância do controle público sobre o uso dos
recursos oriundos desses acordos. O ministro Vital do Rêgo observou que a ausência
de transparência nos cronogramas de pagamento desses acordos limita a
capacidade da sociedade de monitorar sua execução.
A operação Lava Jato é mencionada várias vezes nos
relatórios do TCU, em virtude dos altos valores movimentados.
O TCU constatou que a seção paranaense do
Ministério Público Federal, liderada por Deltan Dallagnol e sob a supervisão do
juiz Sergio Moro, apresentou diversas falhas na administração dos bilhões de
reais provenientes dos acordos de leniência.
No relatório do TCU, há tabelas com estimativas dos
valores movimentados pelos agentes judiciais da Lava Jato, via acordos de
leniência e colaboração premiadas. Estima-se que a leniência envolveu quase 23
bilhões de reais e a colaboração, mais de R$ 600 milhões.
O TCU disse que não houve transparência adequada na
movimentação e destinação desses recursos.
***
Abaixo, o texto divulgado pelo
próprio TCU, com um resumo da investigação realizada pelo
órgão.
>>>> TCU aponta irregularidades na
destinação dos recursos provenientes de acordos de leniência e Termos de Ajuste
de Conduta
O Tribunal de Contas da União (TCU) analisou, na
sessão plenária desta quarta-feira (20/9), representação que trata de indícios
de irregularidades na forma de recolhimento e destinação dos recursos oriundos
de multas e indenizações pecuniárias decorrentes de Termos de Ajustamento de
Conduta (TAC), acordos de leniência e ações judiciais promovidos pelo
Ministério Público da União (MPU) e Defensoria Pública da União (DPU). O
relator do processo é o ministro Vital do Rêgo.
O TCU entendeu que não é possível obter a real
magnitude dos recursos envolvidos nesses ajustes, que são administrados
diretamente pelos membros de cada parquet e cuja aplicação ocorre à margem do
ciclo orçamentário. De acordo com o relatório, o MPU não possui sistemas ou
mecanismos internos que permitam a extração automática de informações
estruturadas, ou dos valores relativos às indenizações pecuniárias pactuadas
com base na Lei 7.347/1985 (LACP) e às multas por descumprimento de TACs. Isso
impede a produção de estimativas dos valores negociados e geridos.
Os ministros do TCU acompanharam, de forma unânime,
o voto do relator, que destacou a necessidade de assegurar o controle social
sobre a destinação dos recursos provenientes dos instrumentos negociais. “A
falta de publicidade dos cronogramas de pagamento dos acordos reduz
transparência e impede que a sociedade fiscalize como os instrumentos estão
sendo adimplidos”, afirmou o ministro Vital do Rêgo.
O ministro Benjamin Zymler reforçou a competência
do TCU para fiscalizar a aplicação de recursos federais administrados pela DPU
e pelo MPU, provenientes das multas, indenizações, restituições, acordos de
leniência e de colaboração premiada. “De nenhuma forma, o TCU está invadindo ou
quer invadir a esfera de competência do Ministério Público acerca da
possibilidade de serem firmados acordos de leniência. Se for homologado
judicialmente, isso suplanta a nossa possibilidade de questionar, e não é esse
o objetivo. O objetivo é saber o que foi feito com o dinheiro, como foi
recolhido, o que é multa, o que é indenização, as destinações, o
acompanhamento. Ou seja, tudo na linha do controle financeiro, orçamentário e
patrimonial”, afirmou.
O presidente do TCU, ministro Bruno Dantas, falou
sobre a importância da auditoria. “A grande verdade é que nós temos promotores
e procuradores espalhados pelo Brasil que viraram verdadeiros gestores
públicos. E o pior: sem a responsabilidade que os gestores públicos têm. O que
está acontecendo é a transferência de patrimônio do Estado brasileiro para a
gestão de agentes da lei. É disso que nós estamos tratando nesta tarde”,
enfatizou.
·
O que o TCU determinou
Com base na análise, o TCU determinou que o MPU
passe a recolher, em até 60 dias, ao Fundo de Direitos Difusos (FDD) os
recursos provenientes das indenizações pecuniárias pactuadas nos acordos e
ações, e também as multas aplicadas em caso de descumprimentos desses acordos.
O mesmo deve acontecer com os recursos oriundos de TAC firmados no âmbito do
Ministério Público do Trabalho.
O TCU também fez determinações em relação à
transparência ativa. O MPU deverá divulgar ao público as parcelas efetivamente
pagas em cada acordo de leniência e de colaboração premiada celebrados. A
divulgação também deve abranger os cronogramas, formas e prazos de pagamento
pactuados nos acordos de leniência e de colaboração premiada.
Outra informação que deverá ser disponibilizada
publicamente são os valores efetivamente compensados entre créditos da fazenda
pública de qualquer natureza, como créditos tributários, e multas ou
indenizações fixadas às empresas, por meio dos instrumentos negociais
formalizados no âmbito do MPU.
Para sanar esse tipo de irregularidade, o TCU
recomendou ao Ministério do Trabalho e Emprego e à Casa Civil da Presidência da
República que avaliem a conveniência e oportunidade de propor ao Congresso
Nacional a criação de um fundo próprio para receber os recursos oriundos de
instrumentos negociais formalizados na área trabalhista, com destinação
específica para a reparação dos danos causados a direitos ou interesses difusos
e coletivos no âmbito laboral.
O TCU fez ainda determinações à Secretaria-Geral da
PGR e à Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest/ME),
além de recomendações ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e à
Secretaria de Orçamento Federal (SOF). As conclusões serão encaminhadas ao
Congresso Nacional, à Presidência da República e demais órgãos envolvidos no
tema.
A unidade técnica do TCU responsável pela
fiscalização foi a Unidade de Auditoria Especializada em Governança e Inovação.
O relator é o ministro Vital do Rêgo.
Ø TCU fecha uma das portas do
inferno
O Tribunal de Contas da União (TCU) acaba de fechar
umas das portas do inferno.
O acórdão publicado hoje pelo tribunal põe fim à autonomia que o Ministério
Público e o Judiciário tinham sobre grandes somas de dinheiro, provenientes de
multas e indenizações contra empresas e indivíduos que investigam.
Documentos exclusivos obtidos pelo Cafezinho (ver
ao final) mostram a íntegra da decisão, oriunda de um pedido do próprio presidente
do tribunal, Bruno Dantas.
É um duro golpe contra os setores mais autoritários
e oportunistas do Ministério Público, especialmente aqueles que atuaram na Lava
Jato, operação que se metamorfoseou num movimento político de extrema direita.
O documento assinado pelo Ministro Vital do Rêgo
estabelece que esses recursos agora devem ser destinados ao Fundo de Direitos
Difusos, que é vinculado à União. Isso representa uma mudança significativa,
pois até então esses valores eram gerenciados de forma discricionária por um
seleto grupo de juízes e procuradores.
Essa nova diretriz é uma perda de poder merecida
para esses setores. O dinheiro arrecadado com multas e indenizações deve agora
ser administrado pela União, servindo ao interesse público e não apenas a um
grupo restrito de autoridades.
A medida também tem implicações financeiras
importantes. Estamos falando de milhões, talvez bilhões, de reais que agora
serão incorporados ao orçamento federal. A Secretaria-Geral da
Procuradoria-Geral da República e a Secretaria de Coordenação e Governança das
Empresas Estatais serão responsáveis por informar anualmente os valores que
serão destinados à Conta Única do Tesouro Nacional e às empresas estatais
federais.
O acórdão ainda faz recomendações a outros órgãos
do governo. Sugere que o Conselho Nacional do Ministério Público reveja suas
diretrizes sobre a destinação de indenizações e multas. Além disso, incentiva o
Ministério do Trabalho e a Casa Civil a considerar a criação de um fundo
específico para recursos da área trabalhista.
A decisão do TCU corrige uma situação perigosa, que
é possibilitar que um pequeno grupo de procuradores e juízes tenham acesso a
recursos financeiros ilimitados, desde que tenham apoio da mídia. Em nome de
seu lucro pessoal, operadores da Lava Jato tomaram decisões que deram muito
prejuízo à economia brasileira.
Com um prazo de 60 dias para a implementação, os
órgãos envolvidos deverão se adaptar às novas diretrizes estabelecidas.
Ø CNJ acusa Sergio Moro e Gabriela Hardt de “graves violações” na Lava
Jato
O corregedor Nacional de Justiça, Luis Felipe
Salomão, deu início a uma reclamação disciplinar contra o ex-juiz e atual
senador Sergio Moro e a juíza federal Gabriela Hardt. Ambos são ex-titulares da
Operação Lava Jato e estão sendo investigados por “graves” indícios de
violações cometidas durante a força-tarefa.
Esta é a primeira investigação mais aprofundada
sobre a conduta de Moro. Se condenado, ele poderá se tornar inelegível,
conhecido como “ficha suja”. Além disso, eventuais crimes relacionados serão
investigados por um grupo da Polícia Federal que o corregedor está formando em
colaboração com o ministro Flávio Dino, do Ministério da Justiça.
A decisão de Salomão é fundamentada em um relatório
preliminar de uma correição feita pelo CNJ na 13ª Vara Federal de Curitiba e na
8ª Turma do TRF-4. Ambas as cortes eram responsáveis por julgar casos da
Operação Lava Jato em primeira e segunda instâncias, respectivamente.
Segundo o corregedor, entre os anos de 2015 e 2019,
Moro e Hardt podem ter autorizado o repasse de R$ 2,1 bilhões à Petrobras sem
critérios objetivos. O dinheiro teria sido transferido antes mesmo da conclusão
de algumas ações penais, em um processo que não incluiu a participação de réus
e investigados.
Salomão cita um trecho da correição que afirma: “Em
período compreendido entre o ano de 2015 e o ano de 2019, na cidade de
Curitiba, Paraná, o então juiz federal Sergio Fernando Moro e a juíza federal
substituta Gabriela Hardt, da 13ª Vara Federal de Curitiba, em atendimento aos
interesses do então procurador da república Deltan Dallagnol, de procuradores
da república da denominada força-tarefa da Lava Jato e de representantes da
Petrobras, violaram reiteradamente os deveres de transparência, de prudência,
de imparcialidade e de diligência do cargo ao promoveram o repasse de R$
2.132.709.160,96” à Petrobras.
O magistrado ressalta que o “alegado combate à
corrupção não pode servir de biombo para se praticar, no processo e na
atividade judicante, as mesmas condutas que se busca reprimir”.
Salomão também critica a força-tarefa da Lava Jato
por eleger a Petrobras como “vítima para todos os fins”, apesar de a empresa
também estar sob investigação por fraudes. Ele destaca que os repasses
ocorreram em um cenário de “vácuo informativo”, onde não foram apurados os
prejuízos efetivamente sofridos pela empresa.
O corregedor afirma que, mesmo que Moro não seja
mais um juiz, a jurisprudência do CNJ visa impedir que magistrados evitem
punições ao deixar a carreira. Ele também menciona que Moro respondia a cerca
de 20 procedimentos administrativos quando deixou a magistratura.
Salomão sugere que Moro pode ter tentado burlar a
lei ao pedir exoneração durante os processos e que suas ações podem indicar uma
preparação para entrar na vida política, o que seria incompatível com os
deveres da magistratura.
O corregedor conclui que a conduta de magistrados
com inclinações político-partidárias mina a confiança da sociedade na Justiça,
afetando o Estado Democrático de Direito que a Constituição busca proteger.
Ø Bolsonaro gastou R$ 9,7 bilhões com benefícios sociais em período
eleitoral, diz CGU
O governo do ex-presidente Jair
Bolsonaro liberou 84% de todo o recurso de auxílios
financeiros durante o período eleitoral de 2022, quando Bolsonaro concorria à
reeleição no Palácio do Planalto. Auditoria da Controladoria-Geral da União
(CGU) aponta que, entre agosto e outubro, até o final do segundo turno, a
gestão Bolsonaro pagou R$ 9,77 bilhões do total de R$ 11,65 bilhões previstos
no ano em empréstimos consignados do Auxílio Brasil, do Auxílio Caminhoneiro e
do Auxílio Taxista, impactando 3,7 milhões de pessoas.
“O que me parece claro, lendo os relatórios, houve
sim o uso desses instrumentos de maneira inadequada durante o período
eleitoral”, afirmou o ministro da CGU, Vinícius de Carvalho. Os empréstimos
consignados são empréstimos de maior facilidade de contratação em que o valor
das parcelas é descontado diretamente na folha do benefício.
No caso do Auxílio Taxista, quase oito em cada dez
dos 246 mil beneficiários (78%) estavam foram do perfil. Pessoas que sequer
tinham a carteira de motorista, disse Carvalho, receberam o recurso. Só desse
benefício foram R$ 1,4 bilhões enviados. No somatório total, foram R$ 1,97
bilhão foi em potenciais pagamentos indevidos de todos os benefícios.
Carvalho diz que a CGU fará uma análise para apurar
responsabilidades a possíveis desvios que possam ter sido cometidos e os dados
serão enviados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para ser incorporados às
análises que apuram um possível uso político dos benefícios para favorecer o
pleito de Bolsonaro em 2022. Haverá, também, o monitoramento de providências
para a devolução dos recursos pagos indevidamente.
“Salta aos olhos você fazer um programa em que
quase 80% das pessoas que recebem o auxílio não deveriam receber. No mínimo,
você não se preocupou em exigir informações mínimas, como carteira de
habilitação para quem vai receber”, afirmou.
Bolsonaro mencionou o Auxílio Brasil para se
promover em atos de campanha à Presidência. Faltando uma semana para a votação
do segundo turno da eleição presidencial, Bolsonaro afirmou que com o Auxílio
Brasil dá para comprar três vezes mais picanha do que com o Bolsa Família, para
provocar Luiz Inácio Lula da Silva. “Muitos oferecem o paraíso e a gente sabe
que não tem nada fácil. Se compararmos o valor do Bolsa Família e dividirmos
pelo preço da picanha, e no nosso governo, dividirmos o Auxílio Brasil pelo
preço da picanha, se compra três vezes mais picanha”, afirmou Bolsonaro, sob
aplausos e gritos de “mito”.
“Isso não é
favor meu. O dinheiro é de vocês. Essas pessoas (que recebem o Auxílio Brasil)
em sua grande maioria já têm idade, problemas de saúde e praticamente não têm
como sobreviver sem a ajuda do estado. E o estado tem a sua função social”,
disse Bolsonaro no mesmo ato.
O levantamento da CGU mostra ainda que 3 milhões de
pessoas realizaram empréstimos consignados durante o período eleitoral, em
2022, no valor médio de R$ 2.567,52 com juros anuais de 51,11%. “Os juros
cobrados das pessoas beneficiárias do Auxílio Brasil, ou seja, pessoas
vulnerabilizadas no ponto de vista de renda foram significativamente maiores do
que os juros aplicados e cobrados de pessoas que podem fazer crédito consignado”,
disse Carvalho. Ainda houve 46 mil famílias beneficiárias do Auxílio Brasil que
não fizeram contrato de empréstimo consignado, e, mesmo assim, tiveram desconto
indevido. 46 mil contratos, no valor de R$ 8,4 milhões.
Ø Moro culpa Lula por decisão do CNJ e é enquadrado por Tony Garcia
O ex-juiz suspeito e atual senador Sérgio Moro foi
às redes sociais para criticar a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que instaurou processo
disciplinar contra ele para investigar a
"gestão caótica" dos valores oriundos de acordos de delação e
leniência firmados durante a operação Lava Jato.
O ex-juiz suspeito atribuiu a investigação do CNJ,
que é um órgão vinculado ao Poder Judiciário, ao governo do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva. "No fantástico mundo da Corregedoria do CNJ,
recuperar dinheiro roubado dos bandidos e devolver à vítima (Petrobras) é
crime. Só mesmo no Governo Lula", afirmou Moro.
Em reposta, o empresário Tony Garcia apontou a
incoerência do ex-juiz suspeito. "Oh @SF_Moro você tem de largar de ser
burro. Critique o @CNJ_oficial e não o Lula que nada tem com isso. Você está
sendo acusado de ter surrupiado a grana da Lava Jato e quem está no seu encalço
é a @policiafederal. Você assistiu o filme “Corra que a Polícia Vem Aí ? TIC
TAC TIC TAC!!", disse Tony Garcia.
A decisão do ministro Luís Felipe Salomão,
corregedor nacional de Justiça, também abriu processos disciplinares contra a
juíza Gabriela Hardt, que atuou como substituta de Moro na 13ª Vara Federal em
Curitiba, e os desembargadores Loraci Flores de Lima, João Pedro Gebran Neto e
Marcelo Malucelli, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), sediado em Porto Alegre. O tribunal é a segunda instância da Lava
Jato.
Segundo o CNJ, o processo vai apurar a suposta
violação do dever de transparência de Moro e Gabriela em decisões que
autorizaram repasse de cerca de R$ 2 bilhões oriundos de acordos à Petrobras,
entre 2015 e 2019, sem o "devido processo legal". A apuração também
vai avaliar se Moro atuou na magistratura com "fins partidários".
Na investigação que trata dos desembargadores, o
conselho pretende apurar indícios de "demora na prestação
jurisdicional" no julgamento de um recurso da Petrobras contra o repasse
de R$ 43 milhões para o fundo penitenciário e ao Tesouro Nacional. Segundo o
CNJ, o processo deu entrada no TRF4 em abril de 2022 e ficou parado por 152
dias no gabinete de Gebran Neto e mais 227 em poder de Marcelo Malucelli.
Atualmente, o recurso está no gabinete de Loraci Flores, "sem impulso
oficial".
Fonte: O Cafezinho/Agencia Estado/Brasil 247
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