Mais um bolsonarista “valentão” enfrenta cadeia covardemente
Quando Lula já cumpria 580 dias de prisão, o Blog
da Cidadania foi entrevistá-lo. Estava sorridente e altivo ante a injustiça.
Bolsonaro e bolsonaretes são só xororô. >>> Veja, abaixo, como esses
valentões de araque enfrentam as adversidades.
O ex-diretor da PRF (Polícia Rodoviária Federal)
Silvinei Vasques perdeu 11 quilos, diz boletim médico de gerência de serviço
prisional do governo do DF. O que aconteceu Peso atual de Vasques é de 71
quilos, segundo o documento. Sem informar a data da aferição anterior, o
parecer é do dia 21 de setembro e diz que o ex-PRF pesava 82 quilos.
Recomendações de dieta para o ex-PRF não estão
sendo seguidas, diz boletim. O médico Dionatan Messias, que assina o documento,
afirma que Silvinei Vasques tem doença celíaca, uma condição autoimune que faz
o organismo reagir ao glúten. Bastidores, opinião e análise dos fatos mais
relevantes da política, na palma da sua mão.
As recomendações dietéticas não estão sendo
respeitadas, apenas retiraram os alimentos que um portador de doença celíaca
não pode ingerir. Porém, não acrescentaram nenhum alimento para substituir.
Ex-diretor da PRF foi preso em agosto, suspeito de ter ordenado ações que
interferiram na votação na eleição presidencial no ano passado.
No dia do segundo turno, a PRF fez centenas de
operações nas estradas do país, com maior concentração no Nordeste, região em
que Lula (PT) tinha a maioria dos votos. Comissão de Ética abriu processo
contra o ex-PRF O Conselho de Ética da Presidência abriu ontem um processo
contra Silvinei Vasques.
O órgão vai investigar se Vasques cometeu alguma
irregularidade ao pedir voto para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas redes
sociais na véspera do segundo turno das eleições.
<><> Comissão de ética indicia
ex-chefinho da PRF
A Comissão de Ética Pública da Presidência decidiu,
em reunião colegiada ontem, instaurar um processo de apuração ética contra
Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal de Jair Bolsonaro,
em decorrência de suposto pedido de votos para o ex-chefe nas redes sociais.
Em 29 de outubro passado, sábado que antecedeu o
segundo turno das eleições, o então diretor-geral publicou em um story de uma
rede social uma mensagem na qual pedia voto para Jair Bolsonaro (veja imagem
abaixo). A postagem foi apagada na sequência e já não constava nas redes dele
durante o domingo das eleições.
Vasques está preso desde 9 agosto sob a acusação de
interferência no segundo turno das eleições de 2022. Pessoas próximas dizem que
o policial rodoviário emagreceu 12 quilos neste período “por razões emocionais
e problemas de imunidade”.
Ele foi nomeado diretor-geral da PRF pelo então
ministro da Justiça, Anderson Torres, que está em liberdade, mas sob uso de
tornozeleira eletrônica.
Bolsonaro
manteve vaquinha mesmo após investir R$ 14 milhões, diz colunista
O ex-presidente Jair Bolsonaro já havia investido
R$ 14 milhões em renda fixa quando agradeceu aos apoiadores e encerrou a vaquinha
para quitar as multas relacionadas ao descumprimento de medidas sanitárias, de
aproximadamente R$ 1 milhão. As informações são do colunista Paulo Cappelli, do
Metrópoles.
O extrato bancário do ex-presidente revela que o
depósito em Certificado de Depósito Bancário (CDB) foi efetuado em 27 de junho
deste ano. Após esse depósito, Bolsonaro continuou a campanha de arrecadação
por mais 2 dias, até anunciar que havia recebido “o suficiente para pagar as
atuais multas e expectativas de outras multas”.
Na ocasião, ele afirmou que "em breve"
divulgaria o valor arrecadado por meio da campanha lançada por seus aliados em
23 de junho. No entanto, a quantia total acabou sendo revelada pela imprensa
cerca de um mês depois.
De acordo com os extratos, o ex-presidente fez um
segundo depósito em CDB, no valor de R$ 2 milhões, em 30 de junho, um dia após
anunciar o encerramento da vaquinha. Os dados também indicam que houve uma
outra aplicação de R$ 1 milhão em Recibo de Depósito Bancário (RDB), somando
assim os R$ 17 milhões revelados pela imprensa.
• CDBs
e RDBs
A principal diferença entre CDBs e RDBs é a
liquidez. Os CDBs oferecem liquidez diária, o que significa que os valores
investidos podem ser resgatados a qualquer momento e até revendidos para outros
investidores.
No caso dos RDBs, o resgate dos valores só é
permitido na data previamente estipulada para o vencimento da aplicação.
CNJ
ignora Toffoli e investiga Appio e TRF4
O Corregedor Nacional de Justiça, Luis Felipe
Salomão, marcou para 18 de outubro uma audiência de mediação que busca
pacificar a disputa em torno da 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelos
processos da Lava-Jato. A medida inédita acontece em meio a um cabo de guerra
interno no Judiciário, que opõe os desembargadores do Tribunal Regional Federal
da 4ª Região — a segunda instância — e o juiz Eduardo Appio, que ocupou o cargo
que pertencia a Sergio Moro, no início deste ano, e reviu diversos atos do
ex-magistrado.
A postura colocou Appio em rota de colisão com o
TRF-4, que determinou seu afastamento. A audiência de conciliação tem como
objetivo ouvir os dois lados da contenda. A decisão final sobre a possível
recondução de Appio ficará a cargo de Salomão. Além de Appio e Salomão, estarão
presentes o presidente do TRF-4, o desembargador Fernando Quadros da Silva, e a
Corregedora Regional da Justiça Federal da 4ª Região, Vânia Hack de Almeida.
Enquanto Sérgio Moro esteve à frente da Corte em
Curitiba, o TRF-4 demonstrou estar alinhado com suas sentenças, mantendo e, em
alguns casos, agravando as penas. A mesma situação, contudo, não é observada
nos Tribunais Superiores, onde a força-tarefa tem sofrido constantes derrotas,
com a anulação de condenações e acordos de delação premiada.
Em 2021, o Supremo Tribunal Federal julgou que Moro
agia com parcialidade, em uma decisão que colocou o presidente Luiz Inácio Lula
da Silva (PT) em liberdade e permitiu que ele concorresse às eleições de 2022.
Ao assumir a 13ª Vara Federal, Appio decidiu levantar os sigilos dos acordos de
leniência e denunciar irregularidades cometidas pela operação, durante a
assinatura e a articulação dessas colaborações. Pouco depois, em abril, no entanto,
vazou áudio atribuído a ele, em que o juiz se passava por outra pessoa e
telefonava para João Eduardo Barreto Malucelli, filho do desembargador Marcelo
Malucelli, o que foi entendido como uma possível ameaça.
O episódio levou ao afastamento de Appio da 13ª
Vara Federal e foi comemorado pela ala lavajatista. O juiz também chegou a
reconhecer que usava a senha LUL22, para acessar o sistema da JF. Na última
semana, porém, o ministro do STF Dias Toffoli anulou a suspeição de Appio, além
do processo administrativo disciplinar contra o magistrado, que tramitava na
Corregedoria-Geral do TRF4.
A medida deu novo fôlego ao juiz, que pediu ao
ministro que fosse reconduzido ao cargo, ou até designado para atuar em outra
vara. Na visão de interlocutores no Judiciário, contudo, a volta de Appio à 13ª
Vara Federal é improvável, e a proposta do TRF4 deve ser para que ele assuma
outra vara, ou outra função na Justiça Federal. A 13ª é vista de maneira
estratégica, já que é onde estão os acordos de leniência firmados pela
força-tarefa, com multas bilionárias.
MPF
investiga ação evangélica em Conselhos Tutelares
O Ministério Público Federal notificou nesta
quinta-feira (28) o Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do
Adolescente) sobre medidas adotadas para evitar o abuso do poder religioso na
votação deste domingo (1º) para representantes de Conselhos Tutelares em todo o
país.
A notificação foi enviada após representação feita
pelo MNDH (Movimento Nacional de Direitos Humanos) e pela Aecci (Associação de
Ex-Conselheiros e Conselheiros da Infância) relatando a atuação de igrejas
evangélicas junto a fiéis para influenciar na escolha dos candidatos.
“Embora não
haja restrição de credo para o exercício do cargo, é certo que a atuação do
conselheiro tutelar deve ser pautada pela laicidade, de modo que suas ações e
decisões devem ser baseadas em princípios jurídicos e éticos, e não em crença
religiosa pessoal”, afirma o procurador Julio Araújo Júnior na notificação.
Jornal
diz que PL cogitaria apoiar Dino no STF
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, indicou
que o partido pode votar a favor se Lula escolher Flávio Dino para o STF na
vaga que será aberta com a aposentadoria da ministra Rosa Weber. O PL faz parte
da oposição ao presidente. O que aconteceu Valdemar disse que, “se for um
cidadão preparado, que é o caso, devemos votar a favor”. A declaração foi dada
à CNN Brasil.
Na segunda-feira (25), Dino afirmou que “só Deus
sabe” se Lula vai indicá-lo ao Supremo. Em um projeto de lei que apresentou em
2009, quando era deputado federal, o atual ministro da Justiça defendeu um
mandato de 11 anos para os novos ministros da Corte. Bastidores, opinião e
análise dos fatos mais relevantes da política, na palma da sua mão.
O presidente deve decidir até o final de outubro o
substituto de Rosa Weber. Ele disse que não tem angústia para escolher logo e
descartou raça e gênero como critérios para sua indicação. O critério não será
mais esse [raça ou gênero]. Eu estou muito tranquilo, por isso que eu estou
dizendo que eu vou escolher uma pessoa que possa atender aos interesses e
expectativas do Brasil, uma pessoa que possa servir o Brasil. Uma pessoa que
tenha respeito com a sociedade brasileira.
Oficialmente, o governo diz que não está nada
fechado, mas os questionamentos têm trazido desconforto à cúpula do governo. O
ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) reforça que a escolha é
uma “prerrogativa do presidente”, enquanto é lembrado que a opção por um homem
contradiz o discurso sobre diversidade que Lula prega com frequência desde a
campanha.
Jean
Wyllys insinua que ministro de Lula é homofóbico
O ex-deputado federal Jean Wyllys (PT) disse que
perdeu o cargo que lhe seria dado na Secretaria Especial de Comunicação da
Presidência (Secom) por “homofobia”, o que acabou sendo um “livramento”. “A
homofobia contra mim sabotou minha ida para o governo (um livramento ao
final!)”, escreveu nas redes sociais nesta quarta-feira, 27.
Ele compartilhou uma publicação do ex-deputado
estadual Arthur do Val, comentando que ele “falou a verdade por não saber
escrever a mentira que pretendia contar”.
Jornalista de formação, o ex-parlamentar estava na
Espanha por causa de ameaças que sofreu durante o governo de Jair Bolsonaro
(PL). Ele retornou ao Brasil e foi acolhido pela primeira-dama, Janja Lula da
Silva. Wyllys assumiria um cargo na comunicação oficial da Presidência, a
Secom, coordenada pelo ministro Paulo Pimenta.
No entanto, poucos dias depois do seu retorno ao
País, o ex-deputado protagonizou uma discussão com o governador do Rio Grande
do Sul, Eduardo Leite (PSDB), nas redes sociais, o que colocou a sua nomeação
em xeque.
Dias depois do governo Lula encerrar o modelo de
gestão cívico-militar das escolas, Leite afirmou que o manteria nos
estabelecimentos de ensino do seu Estado.
Wyllys rebateu o governador. “Que governadores
héteros de direita e extrema-direita fizessem isso já era esperado. Mas de um
gay…? Se bem que gays com homofobia internalizada em geral desenvolvem libido e
fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes; se for branco e rico
então… Tá feio, ‘bee’ (gíria para homem homossexual)”, escreveu o ex-deputado.
O tucano chamou a manifestação de Wyllys de
“deprimente e cheia de preconceitos em incontáveis direções” e disse lamentar
“a ignorância” do ex-parlamentar. Além disso, Leite levou o caso ao Ministério
Público (MP), que conseguiu na Justiça uma ordem para que Wyllys apagasse a
publicação.
No dia 15 de setembro, o MP gaúcho ingressou com
uma ação criminal contra o ex-deputado, pedindo a condenação dele por injúria,
cuja pena é de um a seis meses de detenção. Em regra, esse tipo de crime exige
que a vítima entre com a ação por conta própria, mas, de acordo com o MP, o
caso de Leite foi abraçado pelo órgão por se tratar de um funcionário público
no exercício das funções.
Como mostrou o Estadão, Wyllys tem sido alvo
frequente de “fogo amigo” nas redes sociais por parte da militância petista.
Além do ex-deputado, outros apoiadores do atual presidente têm reclamado dos
ataques virtuais sofridos por correligionários diante de críticas feitas às
ações do governo.
AGU
processa por injúria deputado investigado
A AGU (Advocacia-Geral da União) protocolou
notícia-crime no STF contra o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) após ele
ter xingado o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, de
“analfabeto funcional” em publicação no X, o antigo Twitter.
Petição pede que o parlamentar seja condenado pelo
crime de injúria. A AGU afirma que ofensas não podem ser protegidas pela
imunidade parlamentar. “De sua mera leitura verifica-se que são atribuídos
xingamentos injustificáveis contra o querelante, irrogando-lhe qualidades
negativas que, certamente, ofendem a sua honra subjetiva, a sua dignidade e o
seu decoro”, diz trecho da queixa-crime.
Fonte: UOL/Terra/Veja/FolhaPress
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