Sintomas do câncer de mama: saiba quando se preocupar
Você sabia que são estimados cerca de 73.610 mil
novos casos de câncer de mama no Brasil este ano? Os números são do Instituto
Nacional de Câncer (INCA), que faz pesquisas sobre o tema. Para incentivar a
população sobre os riscos desta doença, foi criada a campanha Outubro Rosa, que
também tem a intenção de conscientizar as pessoas sobre as formas de prevenir o
câncer de mama.
O câncer de mama é a primeira causa de morte entre
a população feminina brasileira. E, para mudar este índice, especialistas
afirmam que a prevenção é a melhor forma de combater a doença. Veja a seguir
algumas informações sobre os sintomas e respostas para outras dúvidas
relacionadas à enfermidade.
• Quais
são os principais sintomas do câncer de mama?
De acordo com a oncologista Graziella Piló,
criadora da página "Pod falar de câncer sim", o câncer de mama
apresenta uma variedade de manifestações. Muitas pacientes, inclusive, chegam a
ser assintomáticas e descobrem a doença a partir de exames como a mamografia.
Já aquelas que costumam apresentam sintomas desde o
primeiro momento, geralmente apresentam:
Dor na mama;
Inchaço;
Vermelhidão;
Inversão do mamilo;
Saída de secreção;
Nódulos.
Sintomas iniciais e avançados
"Usualmente, essas alterações locais podem
estar relacionadas ao estágio inicial da doença”, explica a médica. Em estágios
mais avançados, os sintomas se manifestam de maneira sistêmica, afetando outras
regiões do corpo e podendo ocasionar perda de peso, fadiga, falta de ar, dores,
etc. “Os sinais de doença avançada vão variar de acordo com a metástase”,
acrescenta Graziella.
• Caroço
no seio é sinal de câncer de mama?
Nem todo caroço significa câncer, assim como nem
toda dor. A médica explica que diversas condições benignas também causam
alterações na mama. “Por isso é importante, ao menor sinal de alteração nas
mamas, procurar um especialista", reforça Graziella.
• Como
saber se o tumor é benigno ou maligno?
O diagnóstico certeiro é determinado pela biópsia.
"Algumas lesões (as císticas, por exemplo) são tão características que
apenas acompanha-las já é suficiente”. Em geral, porém, a médica recomenda a
realização de exames preventivos.
• O que
pode ser confundido com câncer de mama?
Fibroadenoma, cistos, alterações fibrocísticas,
galactoceles (cistos de acúmulo de leite), abscessos são outras manifestações
que podem ser confundidas com câncer de mama.
"O mais importante é procurar atendimento
médico, seja ginecologista ou mastologista. Sozinho o paciente não consegue
acompanhar os estágios da doença. Só o médico que vai conseguir dizer, com a
ajuda de exames, qual a gravidade dessas manifestações", finaliza a
oncologista.
Fonte: Terra
70% dos idosos acha que dinheiro de uma aposentadoria não é suficiente
para viver, diz pesquisa
Sete em cada dez idosos brasileiros não consideram
que o dinheiro de uma aposentadoria é suficiente para viver, segundo pesquisa
feita pelo Serasa.
O levantamento também aponta que 58% dos idosos
consideram que não conseguiram se planejar financeiramente para a melhor idade.
E um terço daqueles acima de 60 anos está consumindo reservas financeiras que
acumulou ao longo da vida.
Segundo a pesquisa, gastos com saúde estão entre os
mais relevantes para 49% dos idosos ouvidos, atrás apenas dos gastos com
alimentação, considerados os mais relevantes por 69%.
O levantamento pediu que 1.649 idosos respondessem
um questionário virtual de 40 perguntas, entre 22 e 26 de setembro. A confiança
é de 95% e a margem de erro é de 2,4 pontos percentuais.
• Educação
financeira para idosos
A educação financeira é uma ferramenta recente no
país e deve beneficiar as próximas gerações na preparação para aposentadoria.
Pesquisas recentes já revelaram que as faixas etárias entre 18 e 50 anos
passaram a consumir muita informação sobre finanças através das redes sociais e
dos influenciadores.
Mesmo com maior acesso, ainda há dúvida sobre a
compreensão e a disciplina para garantir mais segurança na terceira idade.
“Não é um processo que acontece com tanta rapidez.
Até porque ainda não está claro o impacto que a educação financeira pode causar
numa vida econômica mais sustentável. Porque a mudança precisa ser
comportamental, não é apenas preencher as contas num caderno”, diz Fernando
Gambaro, diretor do Serasa.
Gambaro diz que o Brasil nunca viveu um período em
que o debate sobre a situação das finanças das famílias estivesse tão em alta.
E cita o Desenrola como indutor desse debate, já que a negociação para limpar o
nome de dezenas de milhões de brasileiros toma o noticiário nos últimos meses.
“Um dos motivos que ainda levantam dúvida sobre o
grau de aprendizado com a educação financeira atual é a elevada inadimplência
que temos hoje no país. Quando a gente olha a realidade, vemos isso”, ressalva
o diretor do Serasa.
Dicas
de como envelhecer com saúde
Com uma população em constante envelhecimento, o
Brasil comemorou neste domingo (1º) o Dia Nacional do Idoso. De acordo com a
legislação brasileira, a data deve servir como estímulo para “promover a
realização e divulgação de eventos que valorizem a pessoa do idoso na
sociedade”.
Segundo dados recentes da Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), a população com 65 anos ou mais
no país cresceu em dez anos: em 2022, o grupo representava 10,5% do total,
enquanto em 2012 o percentual era de 7,7%.
No âmbito da saúde, o governo federal tem como
premissa para o cuidado com os idosos a Política Nacional de Saúde da Pessoa
Idosa, cuja finalidade é “recuperar, manter e promover a autonomia e a
independência dos indivíduos idosos, direcionando medidas coletivas e
individuais de saúde para esse fim, em consonância com os princípios e diretrizes
do SUS”.
São considerados alvos da portaria todos os
cidadãos com 60 anos ou mais de idade.
O geriatra Natan Chehter explica que uma
longevidade saudável está diretamente associada à manutenção de hábitos
saudáveis ao longo de toda a vida.
“Tudo bem você começar a comer direito, a dormir
bem, estimular hábitos saudáveis, quando você é idoso. Sempre existe um
benefício, nunca é tarde para começar, mas quanto antes você começa esses
hábitos, o seu envelhecimento vai ser proporcionalmente mais saudável”, afirma
o médico.
Confira as dicas do especialista para um
envelhecimento saudável:
• Atividade
física
Em qualquer idade, a prática de atividade física é
recomendada por autoridades em saúde. No caso dos idosos, além do aumento da
energia e disposição, os exercícios podem promover autonomia e independência
para a realização das atividades do dia a dia, segundo informações do
Ministério da Saúde.
Os exercícios físicos costumam ser divididos em
dois grandes grupos: os treinos resistidos, que envolvem força muscular, e os
treinos aeróbicos, que estão associados ao desenvolvimento da respiração e
capacidade cardiovascular.
Os idosos precisam “de 150 minutos na semana de
exercício aeróbico, então pode ser natação, corrida, caminhada, e etc.
Idealmente, você intercalaria com algum exercício de resistência, seja
musculação, academia, pilates, entre outros”, recomenda Chehter.
De acordo com o especialista, o indivíduo pode
escolher a modalidade conforme suas preferências ou necessidades. Nos casos
específicos, as práticas devem ser personalizadas, afirma o médico. “Por
exemplo, o idoso que cai muito deve ser estimulado a fazer mais exercício de
equilíbrio”, explica.
• Alimentação
A principal dica para manter uma alimentação
saudável é variar os alimentos e consumi-los em quantidades adequadas. O ideal
também é apostar em alimentos frescos e evitar os ultraprocessados e
industrializados.
Embora cada alimento seja rico em determinados
nutrientes e traga benefícios específicos, o geriatra explica que, de maneira
geral, o mais aconselhado é variar a dieta.
“Você até pode usar um alimento para ter um
benefício específico, mas na prática o que a gente recomenda é que você tenha
uma dieta equilibrada, com representantes dos grandes grupos alimentares:
proteínas, carboidratos e gordura”, afirma.
A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas),
associada à Organização Mundial da Saúde (OMS), também recomenda limitar o
consumo de açúcares livres para menos de 10% da ingestão total de calorias e
consumir diariamente menos de 5g de sal (o equivalente a menos de 2g de sódio).
Outra indicação importante, atestada pelo
Ministério da Saúde, é distribuir a alimentação em cinco ou seis refeições
diárias, mantendo uma rotina de horários.
• Saúde
mental
Tão importante quanto estar atento aos cuidados
físicos é se dedicar à saúde mental.
Um exemplo da importância de cuidar da mente na
terceira idade é evitar a prevalência da depressão, um dos transtornos mentais
mais comuns em idosos. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), em 2019, os indivíduos entre 60 e 64 anos representavam a
faixa etária proporcionalmente mais afetada: 13,2% tinham sido diagnosticados.
“Você precisa continuar fazendo o cérebro ser
estimulado, então você precisa recomendar atividades que desafiem essa pessoa,
como aprender um novo idioma, interagir socialmente, jogos coletivos ou mesmo
uma roda de debate”, orienta Chehter.
Investir nesses cuidados pode ajudar tantos nos
sintomas cognitivos, associados a algumas demências, como Alzheimer, por
exemplo, quanto nos sintomas emocionais e no bem-estar.
Fonte: CNN Brasil
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