Bíblia e avião: como atuam missionários para evangelizar indígenas na
Amazônia
“Nós respeitamos os governos até o ponto em que
eles falam contra a palavra de Deus. (…) A palavra de Deus [está] acima de
tudo”. Embora pareça slogan político da extrema direita brasileira, a
declaração é do missionário evangélico Andrew Tonkin, processado no Brasil por
invasão de terras indígenas.
Colocar a religião acima das leis não é retórica
exclusiva de Tonkin, mas um indício do que são capazes algumas denominações
religiosas para evangelizar povos indígenas, principalmente na Amazônia.
Alguns missionários são pilotos e usam aeronaves
próprias para percorrer longas distâncias. A maioria dessas organizações tem
sede nos Estados Unidos e faz vaquinhas virtuais para financiar as ações, como
a formação de pastores-pilotos e a tradução da Bíblia para o idioma nativo das
comunidades. Algumas traduções, contudo, têm a qualidade questionada.
Esses grupos demonstram ainda especial interesse em
alcançar povos isolados – uma violação à Constituição Federal e a tratados
internacionais firmados pelo Brasil que pregam o respeito aos costumes e modos
de vida dos povos originários.
Uma das regiões com maior assédio é o Vale do
Javari, região com a maior concentração de povos isolados no país. “A gente
observa uma presença cada vez maior [de missionários evangélicos], de diferentes
doutrinas”, afirma Eliesio Marubo, procurador jurídico da União dos Povos
Indígenas do Vale do Javari (Univaja).
Embora os grupos atuem ali desde os anos 1960,
Eliesio conta que foi durante o governo de Jair Bolsonaro que se intensificaram
a presença dos religiosos e as investidas a indígenas na região. “Eles buscam
sobretudo contato com alguns indígenas que moram na cidade, oferecendo dinheiro
e vantagens”, relata.
Para controlar a situação, a Univaja entrou em 2020
com ação na Justiça Federal para pedir a expulsão de missionários que estavam
fazendo operações em busca do povo Korubo, considerado de recente contato.
Entre os acusados está Andrew Tonkin, da missão
Frontier International, que falou com a Repórter Brasil e O Joio e O Trigo por
e-mail. Ele diz agir guiado pelo Espírito Santo e que, embora esteja atualmente
no Iraque, mantém um programa de rádio com suas pregações para os indígenas.
Questionado se tentou acessar povos isolados, ele
respondeu: “Nunca tive o privilégio de conhecer nenhum”. Apesar de não
confirmar a tentativa de evangelização de indígenas isolados e afirmar que
respeita as autoridades, ele não descartou agir ilegalmente, se a lei estiver
“contra a palavra de Deus”.
“Acredito que Deus tenha colocado os governos e nós
obedecemos às leis dos seres humanos. Respeitamos os governos e obedecemos até
o ponto em que eles ensinam ou falam contra a palavra de Deus. Nós colocamos
Jesus Cristo e a palavra de Deus acima de tudo. É nossa autoridade final”,
declara. De avião
Além de Tonkin, a Univaja também processou o
missionário-piloto Wilson Kannenberg. Ele é ligado à norte-americana Asas de
Socorro, uma organização cristã missionária que fornece apoio logístico,
incluindo aviões, para áreas remotas. Kannenberg teria usado um hidroavião para
acessar o Vale do Javari e tentar burlar a fiscalização que impede a entrada no
território.
Segundo a Univaja, a Asas de Socorro não faz apenas
“missões humanitárias”, mas promove invasões de terras indígenas em busca de
povos isolados.
A Asas tem sede em Anápolis, Goiás, cidade que
funciona como centro de operações para diversas organizações de missionários
que atuam na Amazônia. A entidade subsidia a formação de pilotos e mecânicos, o
que a torna atraente também para quem não tem interesse na atividade religiosa.
A Asas se recusou a responder às perguntas enviadas
pela reportagem. Em uma nota assinada por uma advogada, negou participação em
qualquer atividade ilegal.
Outro citado na ação movida pela Univaja e aceita
pela Justiça Federal em Tabatinga (AM) é Josiah Mcintyre, da Ethnos360 – uma
organização missionária americana ligada à Missão Novas Tribos do Brasil.
Durante a pandemia, missionários da MNTB realizaram
sobrevoos de helicóptero na TI Vale do Javari, sem autorização da Funai
(Fundação Nacional dos Povos Indígenas). Segundo reportagem publicada pelo
jornal O Globo, o helicóptero Robinson R-66 teria sido adquirido no fim de
2018, com doações de simpatizantes no site da entidade nos Estados Unidos. A
MNTB também foi processada pela Univaja. Os três missionários e a MNTB foram
proibidos de entrar no território pela Justiça.
“É curioso como muitos cientistas batalham e não
conseguem autorização para passar um ano na floresta e eles [missionários]
permanecem por décadas sem [sofrer] interferência nenhuma”, analisa o linguista
Daniel Everett, ex-missionário norteamericano que hoje é ateu e crítico dessas
denominações religiosas.
Kannenberg foi localizado pelas redes sociais, mas
não respondeu aos pedidos de entrevista. Josiah Macintyre não foi localizado
pela reportagem.
Procurada, a MNTB disse, em nota, que atua “dentro
da legalidade, em respeito à lei, aos povos indígenas e aos seus direitos
constitucionais de autodeterminação”. Afirmou ainda que não colocou em risco os
povos indígenas do Javari durante a pandemia e que deixou a região antes mesmo
da ordem judicial.
• Bíblia
sem ambiguidade
Após desembarcarem no país, os missionários
aprendem os idiomas dos povos originários, produzem dicionários e gramáticas e
usam esse conhecimento para traduzir a bíblia e pregar para os indígenas em
suas línguas nativas. Porém, sutilezas do livro sagrado acabam ficando de fora
das traduções, avalia Everett.
“A bíblia é um livro bastante ambíguo e, na
tradução, o missionário já tira essa ambiguidade, para adaptar o texto a sua
própria ideologia, muito conservadora e ligada ao discurso da extrema-direita
cristã”, explica o ex-missionário.
Utilizado desde os anos 1960, esse método continua
sendo largamente empregado pelos missionários. O Ethnos360 mantém arrecadações
abertas para financiar traduções do livro sagrado dos cristãos para os idiomas
de povos originários de diferentes localidades do planeta.
No site da instituição, é possível doar dinheiro
diretamente para o trabalho de cada um dos missionários, mesmo que a página não
especifique o que fazem e o município onde atuam. Só no Brasil, atuam mais de
50 missionários.
Outro site ligado às missões estrangeiras é o
Joshua Project. A entidade tenta atrair ao menos 47 religiosos para atuar no
Brasil, com mapas de locais onde as atividades devem ser desenvolvidas.
Entre os públicos alvos da pregação no país estão
judeus, islâmicos e outras comunidades estrangeiras. Mas o grande foco são os
indígenas.
“A ideologia
levada pelos missionários é reacionária e ligada aos valores dos Estados
Unidos”, afirma Everett. Ele lembra que boa parte desses religiosos apoiava a
ditadura militar e, mais recentemente, Bolsonaro. E recebia benefícios em
troca, como a permanência nos territórios indígenas.
É o caso do pastor Steve Campbell, da igreja Greene
Baptist Church, cuja família atua há 60 anos entre os Jamamadi, em Lábrea (AM).
Levado pelos pais, também missionários, em 1963, ele fala a língua dos
indígenas e convive com eles desde criança.
Segundo o indigenista Daniel Cangussu, um dos principais
impactos causados pela presença do missionário é o conflito geracional.
Campbell apoia lideranças mais jovens, que têm melhor domínio do português e do
uso de tecnologias, o que contribui para deslegitimar os mais velhos.
“Há um efeito grave nas aldeias, pois os mais
velhos perdem a credibilidade. Isso é bem sério, eles têm se afastado entre si
e isso desorganiza bastante a situação interna. É algo que a gente nunca viu
acontecer”, explica Cangussu.
Em 2018, o missionário Campbell foi expulso pela
Funai da Terra Indígena Jarawara/Jamamadi/Kanamanti, após liderar uma expedição
que entrou, sem autorização das autoridades, no território do povo isolado
Hi-Merimã – o que é proibido. Por causa desse episódio, Campbell passou a ser
investigado pelo Ministério Público Federal.
O imbróglio vem prejudicando o atendimento à saúde
dos Jamamadi, já que as lideranças atuais dizem que servidores da Funai e da
saúde indígena só poderão entrar no território novamente após o retorno do
missionário.
Dentre outros motivos, Campbell consolidou sua
influência entre os Jamamadi por conseguir aviões e helicópteros para pessoas
que necessitavam de transporte para hospitais na cidade, em casos de
emergência.
Na avaliação de Everett, é preciso restringir a
presença dos missionários das terras indígenas. Porém, isso demanda
investimentos em profissionais de saúde e voos de urgência, por exemplo.
“O Brasil já tentou diversas vezes expulsá-los dos
territórios indígenas sem sucesso, porque eles ignoraram as decisões. E eles
não vão sair apenas porque o governo falou que eles não podem ficar lá. Esses
missionários acreditam que a lei de deus está acima das leis de qualquer país”,
finaliza.
Leia
os posicionamentos do missionário Andrew Tonkin e da MNTB sobre evangelização
de indígenas
• O
senhor está no Brasil atualmente? No Vale do Javari? Pretende retornar à
região?
Andrew Tonkin: Estou servindo ao Senhor Jesus
Cristo aqui no Iraque. Estou sempre disponível para seguir Jesus em obediência
e ir aonde ele me guia. Por enquanto, a obra está aqui no Oriente Médio. Mas um
grande pedaço do meu coração ficou no Brasil. E até hoje estou envolvido na
pregação e ensinamento da palavra de Deus pela rádio. Se você estiver lá, você
pode encontrar nosso programa na Rádio Rios FM, em Benjamin Constant (AM).
• O
senhor sabe que está sendo alvo de uma ação judicial pedida pelos povos
indígenas do Vale do Javari? A que atribui esta ação?
Sim. Não são “povos indígenas do Vale do Javari”
que estão contra a palavra de Deus. São algumas pessoas que estão influenciadas
por outras. Realmente os povos indígenas me conhecem bem e sabem que eu prego
viver a mensagem de Jesus Cristo para a glória dEle. Esta mensagem de Jesus
Cristo é o relacionamento com Deus através de Jesus Cristo pelo novo nascimento
do Espírito Santo. Esse relacionamento é real e vivo, trazendo paz e verdadeira
alegria. Jesus disse em João 3:3. Na verdade, te digo que aquele que não nascer
de novo, não pode ver o reino de Deus. Portanto eu prego essa mensagem de Jesus
Cristo para todos os povos até você. Não importa a nacionalidade, cor, sexo, ou
raça das pessoas; Deus é misericordioso dando todas essas oportunidades de
arrependimento. Ele me deu essa oportunidade e, pela sua graça, Ele me salvou.
Estou totalmente diferente do que era. Tudo mudou. Jesus transformou minha vida
por dentro e por fora. Essa mudança não veio da capacidade humana, mas de Deus
a quem estou muito grato.
• Junto
com o senhor, são alvos dessa ação os missionários Wilson Kannenberg e Josyah
Mcintyre. O senhor os conhece? Trabalha junto com eles? Qual a relação entre os
senhores?
Sim eu conheço eles e posso dizer que são homens
honestos, que amam Deus e todas as pessoas. Porém temos trabalhos de Deus que
são diferentes entre uns e outros. Mas trabalhamos com o mesmo pensamento; que
todas as pessoas são dignas de respeito e oportunidade. E isso é principalmente
conhecer a verdade que só há em Jesus Cristo. Até o próprio Jesus falou: eu sou
o caminho a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai se não por mim (João 14:6).
• Quanto
tempo o senhor permaneceu no Vale do Javari? Qual o trabalho que desenvolveu lá
e junto a quais comunidades?
Nosso Ministério no Brasil durante esta última
década era com todos os povos e raças, como brasileiros, colombianos, peruanos,
e os povos indígenas. Alguns indígenas são peruanos, mas o resto é cidadão
brasileiro. A gente prega o evangelho de Jesus Cristo para todos esses povos. E
ensina como andar com Cristo para que eles sejam maduros na fé. Tinha programas
de alfabetização, programa de jovens, alimentação, e muito mais. Sempre
trabalhei em parceria com a igreja batista Cristo é vida. O trabalho era mais
concentrado junto ao povo Marubo, da aldeia Boa Vista.
• Caso
não esteja no Brasil, o senhor tem planos de voltar? Para a mesma região?
Sim, gostaria de voltar um dia se Deus quiser. Eu
sei que é difícil para alguém que não experimentou a salvação de graça e a obra
redentora de Jesus Cristo de entender essa vida altruísta de sacrifício.
Especialmente porque um americano não está na América seguindo o sonho
americano ganhando muito dinheiro vivendo a boa vida viajando por boas
estradas, carros e boas coisas. O sonho americano tornou-se um pesadelo para
mim. Minha vida mudou radicalmente para melhor por causa de Jesus Cristo. Fui
resgatado de mim mesmo por Jesus. Libertado do pecado e abraçado pelos braços
amorosos de Cristo. Recebi um propósito de viver muito maior do que eu, para
ser uma parte no plano de Deus.
• O
senhor tentou acessar povos indígenas isolados? Recebeu autorização de algum
integrante do governo para isto? Qual era o objetivo de suas missões junto a
estes povos?
Nunca tive o privilégio de conhecer nenhum. Prego o
evangelho de Jesus Cristo a todas as pessoas, não me limitando apenas aos
indígenas. A mensagem de Jesus é real, verdadeira e dá esperança e liberdade em
todas as áreas da vida e, sem dúvida, inclui as pessoas que estão nas correntes
do pecado.
• Caso
tenha participado destas viagens, como elas eram organizadas? Havia indígenas
que colaboravam no acesso aos isolados?
Não tenho planos de entrar em contato com ninguém
além daqueles que o Senhor Jesus coloca em meu caminho. Encontro diariamente
pessoas de todas as raças e, sem desculpas, tenho a honra e o privilégio de
participar do trabalho do Senhor em compartilhar a mensagem de boas novas de
Jesus Cristo.
• Como
foi o seu chamado para participar das missões? Na sua opinião, um governo pode
proibir missionários estrangeiros de acessarem povos de seu país? Por quê?
Meu chamado foi descoberto pela oração, pedindo a
Deus para usar a minha vida. Minha vida foi mudada para sempre pela graça de
Jesus Cristo. Eu experimentei a verdadeira salvação e meus pecados foram
perdoados para sempre. É a nova vida, mudada 100% de dentro para fora. A fonte
da verdadeira felicidade está em Jesus Cristo. Nem sempre fui assim. Eu buscava
fama e fortuna do sonho americano. Aos 24 anos, já tinha um emprego sólido e
ganhava bem. No entanto, ainda havia um vazio lá dentro. Tentei preencher esse
vazio com muitas coisas. Novos bens materiais, carros etc, mas sem sucesso.
Você vê que esse vazio na minha vida era um vazio do tamanho de Deus, que só
pode ser preenchido pelo próprio Deus. Depois de ouvir o Evangelho pregado,
algo se agitava dentro de mim para procurar mais. Procurar e descobrir que
minha vida tinha um propósito nesta terra mais do que tentar viver para mim e
agradar a mim mesmo. E pela graça de Deus encontrei esse propósito quando Jesus
Cristo me redimiu em si mesmo e me chamou de filho, apesar de todo o mal que
fiz no passado. O sacrifício de Jesus Cristo e a cruz do sofrimento cruel e do
derramamento de puro sangue justo foi o sacrifício que pagou a dívida que eu
havia adquirido pelo meu próprio pecado. Sou um homem mudado. Essas coisas no
passado se foram. Eu costumava desejar o errado e a escuridão, mas agora não os
desejo mais. Meus desejos mudaram ao dar minha vida, meus planos, meu tudo a
Jesus. Tudo muda. Onde antes havia ódio, agora há amor. Onde havia orgulho,
agora há humildade. Onde havia ganância, agora há generosidade. Onde havia
egoísmo, agora há doação de si mesmo. Jesus Cristo é a Resposta. Então acredito
que Deus tenha colocado os governos e pela a palavra de Deus e nós obedecemos
às leis dos seres humanos. Respeitamos os governos e obedecemos até o ponto que
eles ensinam ou falam contra a palavra de Deus. Nós colocamos Jesus Cristo e a
palavra de Deus acima de tudo. É nossa autoridade final.
• Como
seu trabalho em missões lhe trouxe para o Brasil, mais especificamente para a
Amazônia? O que o senhor aprendeu com este convívio com os indígenas
brasileiros?
Simplesmente guiado pelo Espírito Santo. Ele é
nosso capitão e mestre. E sabe muito melhor do que nós para onde ir. Uma coisa
que eles eu aprendi com eles é que as opiniões de outras pessoas não mudam o
que você já sabe ser a verdade.
<<<<<< Missão Novas Tribos do
Brasil (MNTB)
A Missão Novas Tribos do Brasil (MNTB) comparece
para trazer a realidade dos fatos apontados por V.S.ª.
Primeiramente, ressaltamos que a MNTB atua sempre
dentro dos quadrantes da legalidade, em respeito à lei, aos povos indígenas e
aos seus direitos constitucionais de autodeterminação.
Dito isso, quanto ao processo movido pela União dos
Povos Indígenas do Vale do Javari – UNIVAJA, em trâmite na Vara Federal Cível
da SJ de Tabatinga/AM, contextualizamos que essa foi proposta pela UNIVAJA no
intuito de que quaisquer pessoas estranhas ao convívio dos povos do Vale do
Javari fossem afastadas daquela região por ocasião da pandemia da Covid-19, que
há pouco se instalara no Brasil.
Ora, foi estritamente nesse contexto que o juízo
deferiu medida cautelar para não ingresso de pessoas naquela região, e não
somente os(as) missionários(as) da MNTB. Todavia, justamente preocupando-se com
a saúde e bem-estar dos povos do Vale do Javari, antes mesmo da referida
decisão, a MNTB já havia suspendido sua atuação no local.
Tão é verdade o que se afirma que, nesta mesma ação
judicial, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas – FUNAI realizou perícia in
loco nas comunidades em questão e constatou que os povos da região do Vale do
Javari, em especial os Marubo, têm profundo apreço pela MNTB, desejam a
retomada de suas atividades no local e ficaram profundamente consternados com a
ação proposta pela UNIVAJA, que tolheu seu direito à autodeterminação.
Sobre os demais questionamentos suscitados, temos a
dizer que a MNTB é uma instituição séria, fundada em 1953, nacionalmente
reconhecida por sua atuação ímpar e tem como sua alma mater a atuação eclesiástica,
a qual se cumpre por meio da evangelização e do trabalho missionário – sempre
dentro dos ditames legais conferidos pela Constituição Federal aos templos de
qualquer culto. A MNTB nunca colocou em risco a vida e/ou a integridade física
de quaisquer povos, nem jamais colocará.
Por fim, pontuamos que tomaremos as medidas
cabíveis frente a quaisquer desinformações, fake news ou inverdades publicadas
sobre a MNTB, inclusive, com respaldo na Lei 7.716 de 1989, que tipifica
criminalmente a discriminação ou preconceito em razão da religião.
E, sem mais para o momento, seguimos à disposição
para eventuais esclarecimentos que se fizerem necessários.
Fonte: Reporter Brasil/O Joio e o Trigo
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