11 fósseis famosos e o que eles nos contam sobre a história da Terra
Nem todos os fósseis de dinossauros são criados iguais. Alguns tiveram um impacto
profundo na nossa compreensão da vida durante a Era Mesozóica, enquanto outros
permanecem relativamente desconhecidos. Neste artigo vamos conhecer alguns dos
fósseis antigos mais importantes já descobertos.
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Megalosaurus (1676)
Em 1676, um professor da Universidade de Oxford
confundiu um fêmur parcial de um Megalosaurus com um osso
pertencente a um gigante humano. Durante o século XVII, os teólogos não
conseguiam compreender a existência de répteis gigantes desde os tempos pré-históricos. Não foi até 1824 que
William Buckland nomeou este gênero, e, quase duas décadas depois, Richard Owen
identificou conclusivamente o Megalosaurus como um dinossauro. Esta descoberta mudou o campo da paleontologia, pois ajudou a
estabelecer a existência de dinossauros e abriu caminho para futuras
investigações científicas.
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Mosasaurus (1764)
Os europeus centrais e ocidentais descobriram ossos
peculiares ao longo dos leitos dos lagos e margens dos rios durante séculos
antes do século XVIII. O naturalista Georges Cuvier foi o primeiro a
identificar o Mosasaurus como pertencente a uma espécie
extinta. Esta descoberta levou os cientistas a perceberem que estavam lidando
com criaturas que viveram milhões de anos antes do aparecimento dos humanos
na Terra. O esqueleto espetacular do réptil marinho foi crucial para fornecer
evidências de vida pré-histórica.
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Iguanodon (1820)
Iguanodon foi o segundo dinossauro a receber um nome formal de gênero. Seus
fósseis foram estudados pela primeira vez por Gideon Mantell em 1820, gerando
um debate entre os naturalistas sobre se esses antigos répteis existiam.
Enquanto Georges Cuvier e William Buckland rejeitaram a importância dos ossos,
Richard Owen identificou corretamente o Iguanodon como um
verdadeiro dinossauro. Seus numerosos fósseis foram cruciais para estabelecer
a existência
dos dinossauros.
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Hadrosaurus (1858)
O Hadrosaurus é um fóssil de
dinossauro significativo por razões históricas. Foi o primeiro fóssil de
dinossauro quase completo a ser escavado. O fóssil foi batizado pelo
paleontólogo americano Joseph Leidy.
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Archaeopteryx (1860-1862)
Nos anos que se seguiram à publicação da “Origem
das Espécies”, de Charles Darwin, uma série de descobertas notáveis foram
feitas nos depósitos de calcário de Solnhofen, na Alemanha. Estas descobertas
levaram à descoberta de um fóssil completo e bem preservado do Archaeopteryx, uma criatura antiga que parecia ser o elo
perfeito entre os dinossauros e as aves. Embora desde
então tenham sido descobertas formas de transição mais convincentes, nenhuma
teve o mesmo impacto que este dinossauro-ave do tamanho de um pombo. A sua
descoberta serviu como uma prova crucial no desenvolvimento da teoria evolutiva
e continua a fascinar os cientistas.
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Diplodocus (1877)
A descoberta do Diplodocus na
Formação Morrison, no oeste da América do
Norte, marcou o início da era dos saurópodes gigantes.
Antes disso, a maioria dos fósseis de dinossauros encontrados eram de pequenos
ornitópodes ou terópodes ligeiramente grandes. O Diplodocus capturou
a imaginação do público e se tornou uma exposição popular em museus de história
natural em todo o mundo, graças às doações de moldes de Andrew Carnegie.
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Coelophysis (1947)
Em 1947, Edwin H. Colbert descobriu uma infinidade
de esqueletos de Coelophysis em Ghost Ranch, no Novo México.
Esta descoberta demonstrou que alguns pequenos terópodes viajavam em grandes
rebanhos e que as inundações repentinas afogavam regularmente tanto os
carnívoros como os herbívoros em grandes populações. Embora Coelophysis tenha
sido nomeado em 1889 por Edward Drinker Cope, ele não se tornou popular até a
descoberta de Colbert.
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Maiasaura (1975)
Jack Horner, a inspiração para o personagem
principal de “Jurassic Park”, descobriu os locais de nidificação de Maiasaura,
da família Hadrosauridae, de tamanho médio que percorria o oeste
dos Estados Unidos em vastos rebanhos. Os ninhos fossilizados e os esqueletos
bem preservados de filhotes de Maiasaura mostram que pelo
menos alguns dinossauros tinham vidas familiares ativas e não necessariamente
abandonavam seus filhotes após eclodirem. Estas descobertas desafiam a noção de
que os dinossauros eram criaturas solitárias.
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Sinosauropteryx (1997)
A pedreira de Liaoning, na China, produziu uma
descoberta notável em 1997: o fóssil de Sinosauropteryx. Este
dinossauro tinha penas primitivas semelhantes a cabelos, uma característica que
os paleontólogos nunca tinham visto diretamente em um dinossauro antes.
Surpreendentemente, a análise dos restos mortais do Sinosauropteryx revelou
que ele era apenas remotamente parente do famoso dinossauro emplumado Archaeopteryx.
Esta descoberta levou a uma revisão das teorias sobre como e quando os
dinossauros evoluíram para aves.
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Brachylophosaurus (2000)
A descoberta de “Leonardo” marcou uma nova era da
tecnologia na paleontologia. Este Brachylophosaurus adolescente
estava quase completo e mumificado, permitindo aos pesquisadores usar raios-x
de alta potência e ressonâncias magnéticas para juntar as peças de sua anatomia
interna. Estas técnicas estão agora a ser aplicadas a fósseis de dinossauros em
condições menos imaculadas. O uso de tecnologia avançada em paleontologia abriu
novas possibilidades para a compreensão da anatomia e do comportamento dessas
criaturas antigas.
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Yutyrannus (2012)
Descobriu-se que Yutyrannus, um
tiranossauro que vagou pela Ásia mais de 50 milhões de anos antes do T. rex, tinha uma
camada de penas. Esta descoberta implica que todos os tiranossauros podem ter
ostentado penas em algum momento dos seus ciclos de vida. É possível que
indivíduos juvenis e adolescentes de T. rex, e talvez até adultos,
fossem tão macios e felpudos quanto os patos. Isso desafia a representação
hollywoodiana do T. rex como tendo pele verde, escamosa e
semelhante à de um lagarto.
Fonte: Só Cientifica
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