Povo ucranianio jamais perdoará Zelensky, diz jornalista egípcia
Jornalista Hadeel Muhyiddin Ali diz que presidente
ucraniano falhou com seus compatriotas, e nunca será perdoado pelos enormes e
desnecessários sacrifícios impostos.
Os erros cometidos pelo presidente ucraniano,
Vladimir Zelensky, durante o conflito na Ucrânia, transformaram-no em um
perdedor odiado pelos seus próprios compatriotas.
É o que conclui um artigo publicado, nesta
sexta-feira (29), pela jornalista egípcia Hadeel Muhyiddin Ali, no site
Al-Watan.
"Por um lado, os ucranianos nunca perdoarão o
presidente pelos enormes e desnecessários sacrifícios e, por outro, os
ultranacionalistas devorarão Zelensky porque, na opinião desses grupos, ele
negligencia os interesses do Estado", escreveu a jornalista.
No texto, a autora classifica Zelensky como um
"perdedor em grande escala", que falhou tanto com a Ucrânia quanto
com o Ocidente.
A conclusão da jornalista egípcia vai ao encontro
de uma pesquisa de opinião, publicada no dia 11 de setembro, pela Fundação de
Iniciativas Democráticas Ilko Kucheriv.
Na consulta, 78% dos ucranianos entrevistados
afirmaram considerar que Zelensky é "responsável direto" pela
corrupção no país. O percentual indica uma guinada radical na popularidade do
presidente ucraniano, que no início do conflito era visto como um herói.
Ademais, o Ocidente também vem dando consecutivos
sinais de fadiga em relação à Ucrânia.
Nos Estados Unidos, um dos mais fervorosos aliados
de Kiev, congressistas divergem sobre continuar financiando a Ucrânia.
A Polônia, outra importante aliada, parou de
fornecer armas à Ucrânia para priorizar seu aparato bélico nacional.
O escândalo envolvendo a homenagem pública a um
veterano ucraniano nazista no Parlamento do Canadá, durante uma visita de
Zelensky, agravou a situação.
Nesta sexta-feira (29), o ex-oficial de
inteligência dos Estados Unidos Scott Ritter afirmou, em uma entrevista, que
Zelensky deixou de ser útil para o Ocidente, e corre o risco de ser
substituído.
"Acho que Zelensky será eliminado, se não no
sentido direto da palavra, pelo menos desaparecerá, e outra pessoa será
colocada em seu lugar. Porque o que está acontecendo agora é um teatro do
absurdo", disse Scott Ritter.
·
Perdas ucranianas no conflito atingiram um nível
crítico, diz ex-assessor do Pentágono
Coronel da reserva Douglas McGregor alerta que
perdas ucranianas na frente de combate já se equiparam às perdas das forças
aliadas durante a Primeira Guerra Mundial.
A Ucrânia deve buscar a paz, uma vez que suas
perdas atingiram um nível crítico. É o que afirmou o ex-assessor do Pentágono,
coronel da reserva Douglas McGregor, em uma postagem na rede social X (antigo
Twitter), nesta sexta-feira (29).
"A fase ucraniana da guerra acabou. Eles
[ucranianos] estão perdendo soldados a uma taxa comparável às perdas das forças
aliadas durante a Primeira Guerra Mundial na frente ocidental. Todos os dias,
lutando na frente ocidental, em 1918, perdemos uma média de mil pessoas por
dia", escreveu McGregor.
Coronel da reserva, Douglas McGregor serviu por
vários anos no Exército dos Estados Unidos, entre 1976 e 2004, tornando-se,
posteriormente, autor, consultor e analista. Ele foi conselheiro do
Departamento de Defesa dos EUA durante a gestão do secretário Christopher
Miller.
As perdas ucranianas apontadas por McGregor já
vinham se refletindo no crescente número de soldados que se rendem às Forças
Armadas da Rússia. Em 14 de setembro, soldados ucranianos se renderam sem
oferecer resistência na região de Zaporozhie.
Na terça-feira (26), três soldados ucranianos
contataram militares russos na região de Svatovo, na República Popular de
Lugansk (RPL), para comunicar a intenção de se render. O grupo também entregou
caixas de munições aos militares russos.
Na Ucrânia, homens em idade de combate estão
fugindo do alistamento para evitar o que consideram morte certa lutando pela
Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Diante da falta de homens, o
presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, vem convocando até mesmo pessoas com
deficiência.
Ademais, a superioridade das forças russas já foi
reconhecida até mesmo pela mídia ocidental. Em junho, o The New York Times
publicou um artigo alertando para as altas perdas da Ucrânia na frente de
combate.
No início de setembro, McGregor informou que,
diante do alto número de perdas, já há dentro das Forças Armadas da Ucrânia um
debate interno sobre depor o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky.
Desde o início de junho, as Forças Armadas da
Ucrânia vêm tentando avançar nas regiões de Zaporozhie e Artyomovsk (Bakhmut,
em ucraniano), com tropas treinadas e armadas pela OTAN.
No entanto, a ofensiva se mostrou um fracasso, como
advertiu o presidente russo, Vladimir Putin.
·
'Haverá mobilização': acadêmico prevê futuro
sombrio para a Ucrânia após ofensiva falha
Devido ao fracasso completo da ofensiva de verão, a
Ucrânia terá que avançar para uma mobilização total, escreve o especialista em
relações internacionais da Universidade Queen's em Belfast Aleksandr Titov.
"Este verão [europeu] provavelmente se
transformou em uma derrota estratégica para a Ucrânia e a OTAN em sua tentativa
de acabar com a guerra por meios militares", disse o especialista.
Titov acrescenta que "para ter outra chance, a
Ucrânia terá que mobilizar ainda mais tropas e obter armas mais avançadas em
quantidades maiores do que nunca. Entretanto, apesar de toda a conversa sobre a
mobilização da Rússia, é a Ucrânia que parece estar a sofrer de escassez de
pessoal".
"A conclusão é que a Ucrânia, que é
completamente dependente de apoio externo, tanto financeira como militarmente,
terá dificuldade em manter seu esforço de guerra nos níveis atuais", disse
o acadêmico da universidade britânica.
A Ucrânia lançou a sua chamada contraofensiva no
início de junho. Três meses depois, o presidente russo, Vladimir Putin,
informou que a contraofensiva ucraniana falhou, com a Ucrânia sofrendo 71 mil
baixas. Vários analistas ocidentais também admitiram que a contraofensiva
ucraniana não obteve sucesso em nenhuma das frentes.
Ø 'Ucrânia está no fim do jogo por não ter assinado acordos em Istambul',
diz ex-inteligência dos EUA
Kiev vai continuar a perder território enquanto
permanecer no caminho da política ocidental, acredita o antigo oficial de
inteligência militar dos EUA, Scott Ritter. O ex-conselheiro do Pentágono,
Douglas Macgregor, apelou a Kiev para assinar a paz, uma vez que suas perdas
atingiram um nível crítico.
Em entrevista ao podcast Midwestern Marx ontem
(29), Ritter discursou sobre as oportunidades para a Ucrânia chegar a acordo
sobre um tratado de paz com a Rússia, Scott Ritter recordou a reunião em
Istambul no final de março de 2022, desde a qual os países não retomaram as
negociações.
"[Os representantes ucranianos] chegaram à
Turquia [em 2022]. [...] Houve uma reunião em que chegaram a um acordo sobre os
termos da resolução do conflito. O Ocidente não permitiu que fizessem isso.
[...] Como resultado, eles já perderam territórios", disse o ex-oficial.
Em sua visão, a relutância da Ucrânia em aceitar o
projeto do acordo de Istambul e seguir os seus termos resulta na perda de
controle das autoridades ucranianas sobre uma série de cidades: Carcóvia, Sumy,
Dnepropetrovsk, Nikolaev e Odessa.
"Fim do jogo, Ucrânia. Você assinou sua
própria sentença de morte. Ela poderia ter permanecido intacta se você tivesse
assinado e cumprido os acordos de Istambul", observou o especialista.
Por sua vez, Douglas Macgregor também destacou o
grande número de perdas nas tropas ucranianas.
"A fase ucraniana da guerra chegou ao fim.
Eles estão perdendo soldados a uma taxa comparável às perdas das forças aliadas
durante a Primeira Guerra Mundial na Frente Ocidental. Todos os dias de combate
na Frente Ocidental em 1918, perdemos uma média de 1.000 homens por dia. Façam
as pazes seus tolos", escreveu o coronel no X (antigo Twitter).
A Rússia lançou a operação militar especial na
Ucrânia em resposta ao pedido das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk,
anteriormente reconhecidas por Moscou como Estados soberanos, de assistência
contra o genocídio de Kiev.
Ø Especialista chinês: 'armas invencíveis' do Ocidente podem ser decepção
para Zelensky
Entregas de tanques dos EUA serão uma decepção para
o presidente ucraniano Vladimir Zelensky, escreve o observador militar chinês
Kongtian Liliang do jornal Global Times em um artigo para Sohu.
"O presidente Vladimir Zelensky declarou
alegremente que para as Forças Armadas da Ucrânia isso [fornecimento de Abrams]
é uma aquisição significativa que fortalecerá a capacidade de resistência do
Exército ao adversário. […] Mas será essa notícia tão boa como afirma Zelensky?
Provavelmente não", observou Kongtian.
Ele explicou que os tanques ocidentais não
atenderão às expectativas da liderança ucraniana por várias razões. Em primeiro
lugar, os oficiais ucranianos não poderão usar eficazmente o equipamento
americano, já que ele não é mantido e operado da mesma forma que os tanques
habituais dos ucranianos.
Em segundo lugar, Kiev não será capaz de reparar
sozinha os Abrams danificados, por isso, eles terão que ser enviados aos países
da OTAN para restaurar sua capacidade operacional.
Em conclusão o observador militar disse que o
Ocidente tem constantemente exagerado as características e o poderio das armas
enviadas à Ucrânia. No entanto, graças à forte defesa russa, o mito da invencibilidade
do equipamento ocidental "estourou como uma bolha".
Anteriormente, a Casa Branca confirmou que o
primeiro lote de Abrams já chegou à Ucrânia, no total os EUA planejam fornecer
31 tanques.
Ø Romênia coloca defesa antiaérea e forças adicionais perto da fronteira
com a Ucrânia, diz mídia
Romênia implantou forças adicionais perto da
fronteira com a Ucrânia devido à crescente preocupação da OTAN com a situação
na região, informa agência Reuters com referência a fontes.
"Romênia desloca sistemas de defesa antiaérea
para mais perto de seus povoados no Danúbio, separados pelo rio da Ucrânia
[...] e coloca nesta área postos militares de observação e patrulhas
adicionais", diz o artigo.
Bucareste tomou essas medidas por causa da
crescente preocupação da OTAN de que o conflito na Ucrânia alegadamente possa
se alastrar para o território da Aliança Atlântica, acrescenta a mídia.
Anteriormente, a Força Aérea dos EUA enviou quatro
caças F-16 para a base aérea de Fetesti na Romênia para reforçar as patrulhas
aéreas na zona do mar Negro.
Fonte: Sputnik Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário