Teologia política tecnodigital e transmodernidade: sobre o devir
político da racionalidade digital
No atual contexto
político dos Estados Unidos, em que Trump ameaça cada vez mais a corrida eleitoral contra Kamala
Harris, é necessário entender o papel
desempenhado pelos aliados do ex-presidente para que ele possa se restabelecer
como uma força política.
Não é apenas o retorno
à sua administração passada que mobiliza o enxame emotivo dos eleitores, mas
algo maior: trata-se de toda uma maneira de proceder e de entender seu discurso
como uma verdade que se impõe na realidade, independentemente de o que ele
defende ser real ou não. Isso já foi experimentado durante a pandemia, quando a
desinformação sobre a COVID-19 gerou uma crise pública nos EUA, e agora esse
instrumento opera dentro da mesma estrutura de uma disputa política como a que
estamos presenciando atualmente, na qual qualquer noção de fair play político
parece cada vez mais distante.
O filme polonês The Hater, lançado em 2020 e dirigido por Jan Komasa, reflete com
precisão o que implica essa fabricação da verdade e o obscurecimento da
honestidade política, independente do lado político envolvido, especialmente em
uma sociedade dominada pelo império da digitalidade. É nesse ponto
que devemos falar sobre o que seria a teologia tecnodigital, com
seu santo favorito: Elon Musk. Não é coincidência que esse megaempresário de
origem sul-africana, conhecido mundialmente por suas controvérsias políticas (não só
com o Brasil, mas também com a Bolívia, Argentina, Venezuela, etc.), tenha sido escolhido por Trump para confirmar uma “comissão de eficiência
governamental”. Ele encarna, com sua visão de mundo, uma
proposta que oferece aos eleitores algo em que acreditar, um amálgama de
economia e moralidade, ou seja, a tecnodigitalidade.
Ao longo do
tempo, Musk construiu uma teologia tecnodigital à medida que entrega,
em um ato de fé, o futuro da humanidade à tecnologia. Em princípio, isso não estaria errado, mas, quando
examinado à luz de seus reais interesses como empresário, levanta
questionamentos por estar imerso em um forte impulso pela privatização, pela
precarização do trabalho e da ecologia, além de uma ideologia conservadora em
relação à moralidade. Trump precisa de Musk para oferecer aos seus eleitores
uma fé na tecnologia, não necessariamente na ciência, mas uma visão de futuro
que o próprio sistema que defende colocou à beira do apocalipse. Nesse contexto,
é preciso considerar a função da teologia tecnodigital na
estrutura do cenário político e os usos que ela possui para consolidar uma
visão de futuro além do apocalipse.
É aqui que entra o
conceito de transmodernidade, que se refere, como Franco Berardi
aponta, a: “a parábola que leva da modernidade industrial expansiva à
modernidade tardia semi-capitalista neoliberal, a atual era magmática cujo
horizonte parece ser a extinção” (2020, p. 181). Uma era transmoderna é aquela
marcada pelo fim absoluto, não mais como uma possibilidade, mas como uma
realidade que começa a ser experimentada (secas, incêndios, inundações, novas
doenças, pandemias etc.), tudo é resultado de uma abordagem política e social
voltada para a produção acelerada e desenfreada de objetos de consumo. Essa
abordagem promove, em vez de inovação, nada mais que um exercício de
marketing pseudotecnológico, onde o progresso é medido pelo volume
de vendas de um produto, e não pela real qualidade tecnológica que ele oferece
à sociedade.
Esse cenário implica
uma relação inescrupulosa entre negócios e tecnologia, gerando um efeito
placebo que faz crer que os avanços tecnológicos apresentados garantem algum
tipo de melhoria, quando, no final, são apenas a repetição de produtos já
lançados no mercado. Isso é relevante porque permite observar como a teologia
tecnodigital se insere no mundo da vida para implantar o tecnoautoritarismo como
regime de existência, com o objetivo de transformar a tecnologia e a
informática, permeadas pela empresarialização da vida, em uma necessidade para
o ser humano. Colocando-a no cerne do sujeito contemporâneo, busca-se a nova
inovação subjetiva do sujeito neoliberal: “Aquele mar, cujas ondas apagam o
rosto na areia, é agora um mar sem fim de dados. O homem está diluído nele; em
um triste registro de dados” (Han, 2022, p. 70).
Assim, Musk aparece
como um Jesus Cristo futurista que busca posicionar a tecnodigitalidade como
um imaginário capaz de preencher a necessidade humana de esperança contra a
extinção. Para Musk, sua função política não é outra senão inserir ainda mais
velocidade na paisagem subjetiva; sua função administrativa serve apenas como
plano de fundo para um projeto ideológico que busca romper, subjetivamente, com
tudo o que, para ele, seja lento demais para existir ou pobre demais para ser
atualizado. A visão futurista aparece no horizonte ideológico desse santo
tecnodigital de forma ameaçadora: “Não temos nenhuma objeção a declarar que o
esplendor do mundo foi enriquecido por uma nova beleza: a beleza da velocidade”
(p. 129), diz Filipo Marinetti em seu Manifesto Futurista (1978), uma adoração da velocidade que parece cada vez mais ligada aos
modos de existência da humanidade e promovida por uma visão sem alma e
antiética do uso de tecnologias no sujeito.
Musk, nesse sentido,
une-se a Trump na consagração de uma relação catastrófica entre o
libertarianismo e a tecnologia vista como um negócio, levando a conceber a
velocidade como uma exigência do mundo contemporâneo. O problema disso, em
termos políticos, é que normaliza a desigualdade resultante da incapacidade de
acesso a essa tecnologia devido à precariedade econômica, deixando na
Terra aqueles que não podem “pagar por Marte”. A transição de uma teologia
tecnodigital para uma teologia política tecnodigital traz
consigo o surgimento de uma configuração do mundo que se caracteriza por: 1)
propor uma economia libertária, na qual o mercado atua como gestor da economia
e da política; 2) adotar o conservadorismo moral como regulador da moralidade e
da ética; e 3) posicionar a tecnodigitalidade como gestora da
intimidade humana, à medida que esta se desenvolve na vida cotidiana.
Isso é algo que vem
ocorrendo há relativamente pouco tempo, como quando o presidente argentino
Javier Milei expressou seu apreço por Musk e sua visão de mundo, ou quando o
mesmo presidente elogiou os empreendedores bilionários como aqueles que “fazem
o mundo girar” em seu discurso em Davos. A tecnologia e seus empreendedores têm
ingressado no mundo da política com a intenção de promover o progresso
econômico em detrimento do progresso tecnológico, o que, no processo, agrava a
catastrófica crise ambiental que o mundo enfrenta e amplia ainda mais a lacuna
da desigualdade. Além disso, promove uma dinâmica em que o lucro é privatizado,
enquanto os danos de longo prazo são compartilhados.
Dessa forma, Musk
tenta esconder a extinção propondo um futuro em que todos aqueles que puderem
pagar poderão fugir em suas naves para Marte, utilizando, para isso, o dinheiro
de seus eleitores por meio da NASA. Essa proposta, quando traduzida em termos políticos,
implica que somente aqueles com acesso ao capital poderão pensar em escapar
quando o fim do mundo chegar; em outras palavras, os indivíduos comuns terão
que arcar com os lucros dos empresários, já que, como dizem os libertários,
“não existe almoço grátis” (Friedman, 1977). A teologia política
tecnodigital possui a capacidade de criar uma necessidade no sujeito
e, em seguida, privatizar o acesso a ela, de modo que o crescimento econômico é
gerado por meio de uma barreira. É por isso que a presença política de Musk
deve nos alertar sobre como os profetas da tecnodigitalidade se enxergam. Ele
não é apenas um empresário em busca de lucro, mas representa uma violência
estrutural e uma visão de mundo que impõe um cenário imaginário no qual todos
poderíamos viver em Marte. No entanto, esse cenário acaba relegando todos
aqueles que não têm dinheiro suficiente — a maioria de nós que habitamos a
Terra — a permanecer aqui e arcar com o “almoço grátis” dos empresários.
Em 1973, David Bowie
se perguntou se havia vida em Marte com sua música “Life on Mars?”; para
Musk, a resposta é sim, e todos que puderem pagar para chegar lá deverão ter
acesso. Musk promove uma hierarquia econômica disfarçada de liberdade
econômica, na qual a concorrência levará os privilegiados para fora da Terra e
aos portões celestiais do espaço. No caminho para esses portões, abandonar os
terráqueos não parece ser uma opção descartada para atingir seu objetivo, e a
fase política dessa forma de agir empresarial é apenas uma consequência lógica
de um amálgama como a teologia tecnodigital que o próprio Musk
pratica em seus negócios e que ele tanto deseja aplicar na administração dos
EUA.
Precisamos aprender a
nos distanciar dos profetas da tecnologia e entender a relação que temos com
ela, algo que a filosofia vem alertando desde o século passado. Somente assim é
possível enxergar através da imaginária teologia política
tecnodigital que empresários do setor, como Musk, querem vender como o
santo graal que salvará a humanidade. A pseudotecnologia não
apenas impulsiona o crescimento econômico antes da inventividade científica em
si, mas, ao longo do caminho, atores como o próprio Musk não hesitam em
promover visões conservadoras que reafirmam mais um projeto ideológico com
intenções econômicas do que um projeto científico e investigativo que ajude a
melhorar as condições de vida dos habitantes da Terra.
¨ Forças ucranianas recusam-se a adotar táticas ocidentais no
campo de batalha, diz militar britânico
Os militares
ucranianos se recusam a adotar táticas ocidentais no campo de batalha, escreve
o jornal The Telegraph com referência a um dos oficiais britânicos que
treinaram soldados das tropas ucranianas.
"Apesar de
receberem sistemas ocidentais de armas e munições da OTAN, eles ainda se
recusam a se adaptar às táticas ocidentais", observou o militar.
Segundo acrescenta o
artigo, as Forças Armadas da Ucrânia também têm enfrentado grandes problemas no
recrutamento de pessoal devido à relutância dos ucranianos em ir para o front,
o que, por sua vez, força Kiev a apertar os métodos de mobilização.
Tudo isso leva a
fracassos no front, que causam descontentamento entre os parceiros ocidentais
da Ucrânia, escreve o jornal.
"As palavras do
general Marchenko de que 'o front colapsou' raramente são ouvidas dos
comandantes ucranianos, mas oficiais ocidentais em suas reuniões falam com
muito maior pessimismo sobre as chances de vitória da Ucrânia", relata a
publicação.
Nesta terça-feira
(29), o coronel do Exército ucraniano, Dmitry Marchenko, disse que o front das
Forças Armadas da Ucrânia entrou em colapso sob a pressão do Exército da Rússia
devido ao desequilíbrio de comando, à fadiga de pessoal e à falta de reservas.
<><>
EUA estão se preocupando com capacidades militares espaciais 'alucinantes' da
Rússia e da China
A Força Espacial dos
Estados Unidos reconhece um grande progresso da Rússia e da China na esfera
espacial militar, chamando o tempo de desenvolvimento de suas capacidades de
"alucinante", segundo uma entrevista do chefe da Força Espacial
norte-americana, general Chance Saltzman, ao Financial Times.
A entrevista foi feita
durante sua viagem para a Europa, onde Saltzman, segundo o artigo, deveria
"aumentar a conscientização" sobre possíveis conflitos no espaço com
a Rússia e a China e incentivar os aliados europeus a aprimorar as capacidades
espaciais.
"O chefe da Força
Espacial dos EUA alertou que a China está colocando capacidades militares no
espaço em um ritmo alucinante, aumentando significativamente o risco de guerra
em órbita", diz o jornal.
Por isso, os EUA
queriam "estabelecer os fundamentos" para uma força espacial no
continente europeu.
Contudo, ele alertou a
Europa contra a pressa no desenvolvimento dessa esfera, admitindo que os
próprios Estados Unidos haviam subestimado a quantidade de recursos necessários
para isso.
Segundo ele, as
conquistas da Rússia e da China no espaço, nos últimos 20 anos, foram um dos
motivos para a criação da Força Espacial dos EUA em 2019.
Conforme observado
pela publicação, a Força Espacial dos EUA, que rastreia 46 mil objetos em
órbita, é composta por cerca de 10 mil pessoas, sendo o menor departamento
militar do país.
Portanto, os EUA
dependem muito de empresas privadas para desenvolver recursos de defesa
espacial.
Moscou já havia
destacado repetidamente que a Rússia, juntamente com outros países, em especial
a China, é a favor da prevenção de uma corrida armamentista no espaço e de sua
preservação para fins pacíficos.
O Ministério das
Relações Exteriores da Rússia observou que os Estados Unidos e seus aliados
estão tomando medidas para implementar regulamentações sobre a implantação de
armas no espaço e o uso do espaço sideral para a guerra, não apenas para fins
defensivos.
Segundo a chancelaria,
o Ocidente tenta posicionar o espaço como uma nova arena de rivalidade e
conflitos entre os Estados.
¨ Biden caminha para ser o presidente que mais aplicou sanções
econômicas na história dos EUA
Às vésperas da eleição
presidencial dos EUA, o atual presidente Joe Biden parece estar a caminho de se
tornar o presidente que mais aplicou sanções econômicas na história dos EUA.
Após assumir a
presidência em janeiro de 2021, a abordagem de Biden às sanções econômicas
durante seu primeiro ano no cargo pareceu ser semelhante à de presidentes
recentes dos EUA, como Donald Trump ou Barack Obama. No entanto, após a
escalada total do conflito militar na Ucrânia em fevereiro de 2022, o governo
Biden respondeu introduzindo sanções econômicas abrangentes contra a Rússia.
O governo Biden mantém
um ritmo constante de aplicação de sanções econômicas, não apenas contra a
Rússia, mas também contra outros países, como China e Irã, desde fevereiro de
2022.
Quando o governo dos
EUA introduz sanções econômicas, a pessoa ou entidade visada geralmente é
adicionada a duas listas: a lista de Cidadãos Especialmente Designados (SDN, na
sigla em inglês), mantida pela Agência de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC,
na sigla em inglês), sob o Departamento do Tesouro dos EUA, e a Lista de
Entidades gerenciada pelo Departamento de Comércio dos EUA.
Comparada à Lista de
Entidades, que incluía mais de 400 entidades até o final de 2023, a SDN é o
indicador mais importante do escopo das sanções econômicas dos EUA, com mais de
12 mil nomes na lista.
As atualizações da
SDN, geralmente divulgadas como as novas "designações", são bons
indicadores de quantas novas ações relacionadas a sanções econômicas o governo
dos EUA tomou naquele ano.
De acordo com os
últimos números do site do OFAC, o governo Biden adicionou 421 atualizações de
novas "designações" à lista SDN desde janeiro de 2021.
De janeiro de 2021 a
22 de fevereiro de 2022, foram 92 novas atualizações na SDN sob a gestão Biden,
o que representa proximidade ao número de atualizações feitas pelo seu
antecessor Donald Trump a cada ano. Durante os quatro anos de Trump no cargo,
de janeiro de 2017 a janeiro de 2021, o número de novas atualizações na SDN
ficou em 362, ou seja, cerca de 90 por ano.
No entanto, o número
de novas designações registradas na SDN expandiu rapidamente desde 22 de
fevereiro de 2022, subindo para 98 naquele ano e saltando para 118 em 2023.
Desde o início de 2024, 113 novas atualizações foram adicionadas à lista.
Em comparação com as
362 atualizações na SDN sob a administração Trump, as 420 designações do
governo Biden representaram um aumento de 15,5%.
Ao mesmo tempo, o
número de designações no documento durante os 8 anos de mandato de Obama foi de
559, enquanto o mandato de 8 anos de George W. Bush, de 2001 a 2009, viu 291
novas atualizações na lista.
Embora o número de
designações da SDN não tenha detalhado a quantidade de novos nomes adicionados
a cada atualização, a frequência de novas inscrições na lista ainda é um bom
indicador de quantas ações relacionadas a sanções foram tomadas por cada governo.
Os dados mostram que
Trump realizou mais ações relacionadas a sanções do que Obama e Bush.
Entretanto, os quatro anos de Biden no cargo parecem alçá-lo como o presidente
que impôs mais sanções econômicas na história dos EUA, conforme indicado pelo
número de atualizações na SDN.
<><> Sanções
contra a Rússia cresceram
As mudanças no número
de novas atualizações da lista SDN a cada ano também correspondem às
estatísticas relacionadas às sanções divulgadas pelo think tank Centro para uma
Nova Segurança Americana (CNAS, na sigla em inglês).
Em 2023, 2,5 mil
pessoas foram adicionadas à lista SDN com sanções relacionadas à Rússia,
respondendo por 61% das novas designações, de acordo com o CNAS.
O foco dos programas
de sanções que dominaram as novas listagens SDN também mudou ao longo dos anos
de 2009 a 2021, antes da escalada do conflito militar na Ucrânia no início de
2022.
Por exemplo, as
sanções sob o programa contra o tráfico de drogas responderam por cerca de
67,8% dos novos nomes adicionados à lista SDN em 2009.
Em 2020, as sanções
relacionadas ao Irã foram responsáveis por cerca
de 40% dos novos nomes adicionados ao documento naquele ano.
Já durante o primeiro
ano de Biden no cargo, em 2021, as sanções relacionadas a Belarus, Mianmar e
China contribuíram para cerca de 32% dos 765 novos nomes adicionados à SDN
naquele ano.
Antes que o governo
Biden usasse totalmente a ferramenta de sanções econômicas por causa do
conflito militar na Ucrânia em 2022, havia sinais de um alívio das sanções
econômicas em certas áreas. Enquanto 765 novos nomes foram adicionados à SDN em
2021, 787 nomes foram retirados da lista durante o mesmo ano.
No entanto, a
tendência de retirada da lista diminuiu drasticamente desde 2022, já que o
Tesouro norte-americano retirou apenas 218 nomes em 2022 e 422 nomes em 2023,
enquanto adicionou mais de 4,7 mil nomes à SDN nesses dois anos.
O início da operação
militar especial da Rússia na Ucrânia marcou uma virada e o começo de uma séria
deterioração nas relações bilaterais entre Moscou e Washington, com uma
expansão significativa no escopo e na severidade das sanções dos EUA contra a
Rússia.
As medidas incluíram
sanções financeiras, controles de exportação e sanções contra bancos russos. As
sanções também visaram os setores aeroespaciais, de construção naval e
eletrônico da Rússia. Além disso, Washington impôs uma proibição de importações
de petróleo e outras energias da Rússia em março de 2022.
Autoridades russas
afirmaram exaustivamente que as sanções ocidentais deram um golpe duro na
economia global e aumentaram os preços da eletricidade, do combustível e de
produtos alimentícios na Europa e nos Estados Unidos.
O presidente russo
Vladimir Putin disse que, apesar do número sem precedentes de sanções impostas
à Rússia, o país está superando os problemas criados por elas, inclusive usando
suas próprias capacidades e recursos.
Fonte: Por Juan David
Almeyda Sarmiento, no Le Monde/Sputnik Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário