Malafaia
dá novo chilique após ver que Bolsonaro virou réu
O
empresário da fé Silas Malafaia continua na sua sanha ininterrupta fazendo de
tudo para ser preso e assim emplacar o discurso de “perseguido”. Desta vez,
após ver que não tinha mais para onde fugir e Bolsonaro viraria réu pelas mãos
da primeira turma do STF, foi às suas redes, como sempre faz, de forma raivosa
e destemperada, para mais uma vez chamar o Ministro Alexandre de Moraes de
criminoso e chamar de mentiroso o relator, no STF, da denúncia apresentada pela
PGR, que torna Bolsonaro réu.
Malafaia
insiste em ofender Moraes e chamar de “farsa do pseudogolpe” a real tentativa
de destituição da democracia e constantes projetos de tomada do poder, chegando
até mesmo a envolver a morte do atual presidente da república, seu vice e o
próprio Alexandre de Moraes, fartamente comprovada na denúncia apresentada ao
Supremo Tribunal Federal.
Num
arroubo de “notório saber jurídico”, faltando pouco se apresentar como
candidato ao STF, o empresário religioso faz referência a si próprio em seu
discurso no ato flopado de Copacabana, no último dia 16 de março, onde acusa o
Ministro do STF de “rasgar” a Constituição Federal, leis ordinárias, leis de
tratados internacionais onde o Brasil é signatário, chamando Alexandre de
Moraes de debochado, ou seja, se no ditado popular querem “ensinar o padre a
rezar missa” agora é o pastor que quer ensinar um ministro da Suprema Corte a
operar o Direito.
Para
variar, atendendo ao chamado de seu supremo líder, malafaia usou o caso da
cabeleireira Débora dos Santos como exemplo, fingindo desconhecer que não é
sobre o batom na estátua que ela pode ser condenada a 14 anos de prisão, mas
por fazer parte, junto com as outras pessoas indiciadas e julgadas, além da
deterioração de patrimônio tombado, que tem pena máxima de até três anos, de
abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de
Estado, dano qualificado com violência e associação criminosa armada.
Por
fim, o empresário da fé ataca também o Ministro Flávio Dino, acusando-o de
apagar os vídeos que inocentariam as pessoas, que “apenas manifestavam-se”
naquele 08 de janeiro. Malafaia termina seu chilique nas redes de forma a
lembrar a famosa frase de seu amigo Eduardo Cunha: “Deus tenha misericórdia
dessas pessoas”. A ver os próximos passos de sua incansável luta para ser preso
junto ao seu mestre Jair Bolsonaro.
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Nikolas Ferreira tem reação desesperada após Bolsonaro se
tornar réu
O
ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 7 se tornaram réus nesta quarta-feira (26),
por unanimidade, após análise e votação da Primeira Turma do Superior Tribunal
Federal (STF) por crimes contra o Estado Democrático de Direito.
Após o
julgamente, vários apoiadores de Jair Bolsonaro se manifestaram pelas redes
sociais e claro, todos ancorados na cantilena de que ox-mandatário e a extrema
direita como um todo é perseguida pelo "sistema".
Quem
teve reação desesperada, e até mesmo um tanto infantil, foi o deputado federal
Nikolas Ferreira (PL-MG), aliado de primeira hora do ex-presidente Jair
Bolsonaro e tido como o principal nome para herdar a liderança da extrema
direita brasileira.
Em
alusão à goleada que a seleção brasileira sofreu da Argentina, escreveu Nikolas
Ferreira: "Ontem deu Argentina, hoje deu Venezuela." Claro
descolamento da realidade e puro desespero.
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Paulo Figueiredo sobre Bolsonaro: "Se c*gou
todo"
A
Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) tornou, nesta quarta-feira
(26), o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 7 (núcleo 1) réus pelos crimes de
tentativa de golpe de Estado, organização criminosa e abolição violenta do
Estado Democrático de Direito.
Posterior
ao término do julgamento da Primeira Turma da Corte, o militante de
extrema direita Paulo Figueiredo, que vive nos EUA, se revoltou com a postura
do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e afirmou que o ex-mandatário "se
c*gou todo".
"Ontem
a ida do Jair Bolsonaro ao STF tinha tido excelente repercussão. Passou
enfrentamento, coragem e liderança. A ideia era hoje, ao final do julgamento,
ele ter a palavra final em uma coletiva de imprensa que dominaria os
noticiários. Mas, impossível Bolsonaro manter uma boa estratégia por dois dias
seguidos. Hoje, já desistiu de ir e cagou tudo. Vai dar uma entrevista sei lá
onde, com a impressão de comportamento errático. É um ótimo homem, mas um
péssimo estrategista. Não é à toa que estamos nesta merda de dar gosto",
declarou Paulo Figueiredo.
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Apavorado e rumo à cadeia, Bolsonaro chora antes de virar
réu e esperneia depois
Minutos
após a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal formar maioria para tornar Jair
Bolsonaro (PL) e seus principais colaboradores réus pela tentativa de golpe de
Estado que empreenderam após a derrota nas urnas para Lula (PT), em 2022, o
ex-presidente correu para seu perfil na rede social X (antigo Twitter) para
espernear, manifestando-se novamente com acusações e agressividade.
Porém,
no começo da manhã desta quarta (26), antes da sessão no STF ter início, junto
ao filho senador Flávio (PL-RJ) e da senadora Damares Alves (Republicanos-DF),
além de outros colaboradores próximos, Bolsonaro chorou em desespero durante
uma “oração” conduzida pela confusa ex-ministra da Mulher e da Família.
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Bolsonaro foge do STF com medo de tornozeleira eletrônica
e se abriga no gabinete de Flávio
Após
comparecer ao primeiro dia de julgamento da denúncia contra tentativa de golpe
de Estado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), prestes a
se tornar réu no Supremo Tribunal Federal (STF), não foi ao segundo
dia de julgamento nesta quarta-feira (26) com medo de que os ministros
decretassem sua prisão preventiva ou o uso de tornozeleira
eletrônica.
Na
noite desta terça-feira (25), rumores chegaram aos advogados de Bolsonaro de
que o STF poderia aproveitar a presença do ex-presidente para impor medidas
cautelares. Segundo apuração do colunista Igor Gadelha, os advogados Celso
Vilardi e Daniel Tesser chegaram a se reunir em um restaurante de carnes no
Lago Sul, área nobre de Brasília, para discutir o assunto.
Apesar
de integrantes do Judiciário em Brasília terem afirmado à defesa de Bolsonaro
de que a chance de medidas cautelares era baixa, o presidente preferiu não
comparecer ao julgamento. Ao contrário disso, ele se abrigou no gabinete da
senadora Damares Alves (PL-PR), onde tirou
fotos e divulgou nas redes sociais (veja abaixo). Em seguida, Bolsonaro foi
para o gabinete do filho mais velho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), para
assistir ao julgamento do STF.
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Bolsonaro é alvo de escracho após coletiva:
"Assassino. Vai ser preso"
Após
virar réu por unanimidade por crimes contra o Estado Democrático de Direito, o
ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) realizou uma coletiva de imprensa em frente
ao Senado, onde disparou ataques contra a Corte e, em específico, ao ministro
Alexandre de Moraes.
Porém,
após o término da coletiva de imprensa, Jair Bolsonaro foi alvo de um escracho
por parte de um homem que estava no local. Aos gritos, o cidadão afirmou que o
ex-presidente é um "assassino" e que "vai ser preso".
"Presidente
canalha. Assassino. Ajudou a matar um monte de gente no Brasil. Você vai ser
preso, você e sua raça, você e os generais, atrás das grades, bando de
canalhas. Bandido!", disparou o homem.
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Pedro Serrano: julgamento de Bolsonaro é
"reconhecimento judicial do crime de tentativa de golpe"
Em entrevista
à Fórum, o jurista Pedro Serrano comentou o
julgamento da denúncia por tentativa de
golpe de Estado contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais
sete aliados próximos, que se tornaram réus no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quarta-feira
(26). Os cinco ministros da Primeira Turma da Corte decidiram acatar a denúncia
da Procuradoria Geral da República (PGR).
Serrano
destacou que a importância do julgamento está no fato de ser um
"reconhecimento do sistema de Justiça de que houve tentativa de golpe de
Estado empreendida por uma organização armada". "É a declaração
de que isso é um crime", acrescentou.
O
jurista também apontou a própria história do Brasil, que foi construída em cima
de golpes desde o Império, e frisou, mais uma vez, a importância desse
julgamento, principalmente no panorama atual que o mundo vive. "Nesse
momento que o mundo está, considerar formalmente um ato criminoso uma tentativa
de golpe pela extrema direita é um imenso avanço. É um fato histórico
relevantíssimo", afirmou Serrano.
"Um
golpe é sempre um empreendimento coletivo. O sujeito que teve uma participação
consciente em uma conduta que foi uma das etapas do golpe tem que ser condenado
por todo o crime, não por uma parte", acrescentou.
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Serrano rebate voto de Fux: "decisão judicial não é subjetiva do
juiz"
O
jurista também avaliou o voto do ministro Luiz Fux, que apontou
divergência em relação aos outros ministros, principalmente sobre a condenação
da cabelereira Débora Rodrigues Santos a 14 anos de prisão por cinco crimes
cometidos no dia 8 de Janeiro. Ao afirmar que pediria vistas nesse processo, o
ministro ainda declarou que "debaixo da toga bate o coração de um
homem".
Serrano
rebateu a declaração de Fux e defendeu que a "decisão judicial não é
sentimento de quem decide". "Decisão judicial é aplicar a lei",
afirmou Serrano. Ele ainda citou um livro do advogado Lenio Streck,
em que ele destaca que um processo não é produto do sentimento e da percepção
subjetiva do juiz. "Não pode ser, senão isso seria um baita autoritarismo
judicial", ressaltou Serrano.
"O
juiz não aprecia as provas segundo sua consciência, ele aprecia as provas
segundo o que a lei determina. Não é uma vontade pessoal. O juiz não está ali
para exercer a sua vontade pessoal, ele está ali para exercer a vontade da lei,
a vontade da ordem jurídica, do que está posto pela democracia. É assim que a
democracia funciona, senão você acaba tendo um juiz que subverte toda a
estrutura democrática", explicou o jurista.
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Materialidade comprovada
Serrano
também destacou que a defesa de Bolsonaro e dos outros sete acusados é muito
"difícil", uma vez que a materialidade do crime está comprovada
diante de tantas evidências expostas pela PF. A tática que deve ser usada pelos
advogados, então, deve ser contestar a autoria. Por isso, o jurista
afirmou que ainda é "muito cedo" para dizer quem será condenado,
mas, ainda assim, deve-se comemorar o fato do "reconhecimento judicial do
crime de tentativa de golpe". "Isso é mais importante que condenar
Bolsonaro e essas questões todas", defendeu.
Fonte:
Fórum
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