Não será com baixos salários e ínfimos investimentos que tiraremos a EDUCAÇÃO do caos em que se encontra, muito menos tirando a autoridade dos professores, nos excessos praticados pelos alunos que iremos conseguir estabelecer limites e freios para esta juventude que aí está. Devemos mudar o atual modelo de forma que se possa oferecer à nossa juventude uma educação de qualidade e acenar para um futuro menos perverso.
A política educacional pública existente no País,está a beira do abismo, haja vista ser executada por nossos dirigentes públicos de forma a oferecer o oposto da melhoria da escola pública e tirar o Brasil do atraso educacional em que se encontra.
Medidas urgentes devem ser tomadas como meio de compensar o atraso a que estamos submetidos. E, dentre estas medidas, algumas podem ser utilizadas,as quais com certeza seriam suficientes para começar a sinalizar para a melhora do nosso modelo educacional.
Assim é urgente remunerar bem o docente, de forma que lhes assegure um mínimo de dignidade, garantindo-lhes um salário que devolva à carreira do magistério sua valorização. Porém, não é só garantir um salário digno, mas, também, que seja dada condições de trabalho e um Plano de Cargo e Salários, discutidos com as bases, que lhe sirva de bússola. Ao devolver a dignidade, com certeza o professor se sentirá mais comprometido e dará à educação a prioridade que esta merece.
A Lei do Piso Salarial do Magistério seria o caminho para a valorização do professor, desde que os nossos governantes decidissem priorizar a educação, e passassem a cumpri-la integralmente. Combater e denunciar aqueles dirigentes políticos, infelizmente incrustados em todos os partidos políticos, por terem mais se destacado no descaso que dão a educação, que procuram transformar a categoria em seus reféns, que para compensar o arrocho salarial a que os submetem, instituindo bonificações e premiações por “mérito”, é uma obrigação.
Este modelo implantado por alguns Estados e Municípios, não traz a dignidade aos professores, muito pelo contrário, depõe contra a qualidade de ensino, pois para obter o prêmio, o docente terá que ser subserviente aos padrões estabelecido pelo governante de plantão. Além do mais, em razão da busca de melhores salários, o professor é submetido a jornadas semanais cada vez mais altas e a salas de aulas abarrotadas de alunos, de forma que, com esta submissão possa obter a premiação. Outra medida que contribuiria para uma agenda positiva, seria a redução da jornada de trabalho dos profissionais de educação, com ampliação do tempo previsto para o planejamento das aulas, avaliação e formação continuada do docente, conforme determina a Lei do Piso Nacional do Magistério, que prevê um terço da jornada do professor seja dedicado a estas atividades. Ocorre que, infelizmente, este artigo não pode entrar em vigor, porque a insensibilidade e insensatez de alguns ex-governadores, que entraram com ação de suspensão do referido artigo junto ao Supremo Tribunal Federal – STF.
Estabelecer um máximo de 25 alunos por turma seria outra medida que iria contribuir para a melhoria na qualidade do ensino, oferecendo desta forma condição ao docente para que possa dar uma maior atenção aos alunos, diferentemente do que ocorrem em salas de aula com 40 e 50 alunos. Nas condições atuais, de salas de aulas superlotadas e sem o mínimo de conforto e condições materiais de trabalho, é impossível um ensino de qualidade, por mais que o professor se encontre preparado.
Diante desta situação é comum vermos estudantes concluir o primeiro grau ainda analfabetos ou semi-alfabetizados, e muitos, já no segundo grau, sem dominar as quatro operações básicas da matemática ou mesmo conseguir ler e interpretar um texto corretamente, por mais simples que seja. Este é o resultado de salas de aulas superlotadas e este é o futuro que oferecem aos nossos jovens.
Por fim, uma quarta medida, tão importante como as anteriores, é o aumento dos investimentos para o setor, que em nosso País ainda é muito pouco os gastos em educação, para o muito que estamos devendo. Quando falamos em aumentar os investimentos, estes devem estar focados na melhoria das condições de trabalho e na qualidade do ensino. Não como tem feito alguns gestores públicos, que tem investido em supérfluos, achando que assim está contribuindo.
É preciso que os nossos dirigentes públicos deixem os discursos de palanque e cumpram efetivamente o prometido. E aí vai um recado para os nossos dirigentes: coloquem na sua agenda a prioridade nº1 a EDUCAÇÃO, e para que isto possa acontecer, é necessário fortes investimentos nesta área.
Devemos deixar de lado a prioridade assumida de pagar os juros da dívida pública, utilizando os recursos do superávit primário para prioritariamente investir na educação, revertendo às péssimas condições do ensino público, equipando as escolas, qualificando os docentes, oferecendo salas de aula dignas e confortáveis, contratando através de concurso público funcionários e professores, em lugar dos famigerados REDAS ou contratos temporários; elevando os salários a um patamar de dignidade profissional e reduzir a jornada do docente de forma que lhes dê melhores condições de salubridade.
Quando pedimos mudanças no modelo educacional colocado à disposição principalmente da classe mais pobre, o que se deseja é um modelo de ensino público focado na qualidade do conteúdo e na exigência tanto na formação como quando da verificação. Sem querer ser saudosistas, mais os nossos pedagogos ideólogos do modelo atual, deveriam se espelhar do exemplo de ensino público oferecido no passado, do qual, talvez, muitos deles foram usuários, e buscar adaptá-lo e aplicá-lo ao presente, retirando os seus excessos. “Invenções” e “teorias pedagógicas modernoides” aplicadas atualmente esta comprovando a sua ineficácia, e o que se tem visto é a colocação no mercado de centenas de analfabetos funcionais formados pelas nossas escolas públicas.
Portanto, tenho plena convicção que não são com idéias ou projetos que retiram do professor a autoridade de educar e disciplinar o aluno que estaremos contribuindo para a melhoria na educação pública. Projetos, como acabar com a reprovação de alunos nas séries iniciais, exatamente nestas séries onde lhes será dado o suporte para o acompanhamento das disciplinas futuras, é que iremos resolver o problema, alíás, são medidas como estas que estaremos contribuindo para a péssima formação de nossos jovens.
Argumentar, como querem os psicólogos de plantão, que esta possível reprovação trará traumas futuros, então eu fico a me perguntar: como ficaram muitos colegas meus daquela época e que foram reprovados? Posso afirmar que todos ou quase todos, até por conhecimento de causa, aproveitaram desta experiência para dar a volta por cima, e se transformaram em profissionais da melhor estirpe nos ramos profissionais que escolheram. Portanto, diante destes colegas, a teoria modernista dos nossos psicólogos cai por terra;
Assim, afirmar que a reprovação que porventura possa ocorrer irá traumatizar é desconhecer o passado e não conhecer a história do ensino no Brasil, é querer aplicar teorias e experimentos, que irá levar a nossa juventude para um futuro ainda mais incerto.
É chegada a hora de deixarmos os “testes” e “experimentos” de lado e enfrentarmos o problema de frente. Sem querer menosprezar os nossos queridos psicólogos, mas acredito que eles deveriam está mais preocupados é com a segurança do docente em sala de aula e em busca de soluções para os traumas infantis causados pela pobreza extrema e pelos problemas familiares, advindas da exclusão social e do envolvimento com atividades ilícitas. Deveriam está envolvida na pesquisa em busca da melhoria da qualidade de ensino e na formação desta juventude, que aí sim, seria o caminho mais rápido para serem aceitas por esta nossa sociedade hipócrita e da qual fazemos parte.
Fora isto, é querer sentenciar estas crianças a continuarem na miséria em que se encontram.
A política educacional pública existente no País,está a beira do abismo, haja vista ser executada por nossos dirigentes públicos de forma a oferecer o oposto da melhoria da escola pública e tirar o Brasil do atraso educacional em que se encontra.
Medidas urgentes devem ser tomadas como meio de compensar o atraso a que estamos submetidos. E, dentre estas medidas, algumas podem ser utilizadas,as quais com certeza seriam suficientes para começar a sinalizar para a melhora do nosso modelo educacional.
Assim é urgente remunerar bem o docente, de forma que lhes assegure um mínimo de dignidade, garantindo-lhes um salário que devolva à carreira do magistério sua valorização. Porém, não é só garantir um salário digno, mas, também, que seja dada condições de trabalho e um Plano de Cargo e Salários, discutidos com as bases, que lhe sirva de bússola. Ao devolver a dignidade, com certeza o professor se sentirá mais comprometido e dará à educação a prioridade que esta merece.
A Lei do Piso Salarial do Magistério seria o caminho para a valorização do professor, desde que os nossos governantes decidissem priorizar a educação, e passassem a cumpri-la integralmente. Combater e denunciar aqueles dirigentes políticos, infelizmente incrustados em todos os partidos políticos, por terem mais se destacado no descaso que dão a educação, que procuram transformar a categoria em seus reféns, que para compensar o arrocho salarial a que os submetem, instituindo bonificações e premiações por “mérito”, é uma obrigação.
Este modelo implantado por alguns Estados e Municípios, não traz a dignidade aos professores, muito pelo contrário, depõe contra a qualidade de ensino, pois para obter o prêmio, o docente terá que ser subserviente aos padrões estabelecido pelo governante de plantão. Além do mais, em razão da busca de melhores salários, o professor é submetido a jornadas semanais cada vez mais altas e a salas de aulas abarrotadas de alunos, de forma que, com esta submissão possa obter a premiação. Outra medida que contribuiria para uma agenda positiva, seria a redução da jornada de trabalho dos profissionais de educação, com ampliação do tempo previsto para o planejamento das aulas, avaliação e formação continuada do docente, conforme determina a Lei do Piso Nacional do Magistério, que prevê um terço da jornada do professor seja dedicado a estas atividades. Ocorre que, infelizmente, este artigo não pode entrar em vigor, porque a insensibilidade e insensatez de alguns ex-governadores, que entraram com ação de suspensão do referido artigo junto ao Supremo Tribunal Federal – STF.
Estabelecer um máximo de 25 alunos por turma seria outra medida que iria contribuir para a melhoria na qualidade do ensino, oferecendo desta forma condição ao docente para que possa dar uma maior atenção aos alunos, diferentemente do que ocorrem em salas de aula com 40 e 50 alunos. Nas condições atuais, de salas de aulas superlotadas e sem o mínimo de conforto e condições materiais de trabalho, é impossível um ensino de qualidade, por mais que o professor se encontre preparado.
Diante desta situação é comum vermos estudantes concluir o primeiro grau ainda analfabetos ou semi-alfabetizados, e muitos, já no segundo grau, sem dominar as quatro operações básicas da matemática ou mesmo conseguir ler e interpretar um texto corretamente, por mais simples que seja. Este é o resultado de salas de aulas superlotadas e este é o futuro que oferecem aos nossos jovens.
Por fim, uma quarta medida, tão importante como as anteriores, é o aumento dos investimentos para o setor, que em nosso País ainda é muito pouco os gastos em educação, para o muito que estamos devendo. Quando falamos em aumentar os investimentos, estes devem estar focados na melhoria das condições de trabalho e na qualidade do ensino. Não como tem feito alguns gestores públicos, que tem investido em supérfluos, achando que assim está contribuindo.
É preciso que os nossos dirigentes públicos deixem os discursos de palanque e cumpram efetivamente o prometido. E aí vai um recado para os nossos dirigentes: coloquem na sua agenda a prioridade nº1 a EDUCAÇÃO, e para que isto possa acontecer, é necessário fortes investimentos nesta área.
Devemos deixar de lado a prioridade assumida de pagar os juros da dívida pública, utilizando os recursos do superávit primário para prioritariamente investir na educação, revertendo às péssimas condições do ensino público, equipando as escolas, qualificando os docentes, oferecendo salas de aula dignas e confortáveis, contratando através de concurso público funcionários e professores, em lugar dos famigerados REDAS ou contratos temporários; elevando os salários a um patamar de dignidade profissional e reduzir a jornada do docente de forma que lhes dê melhores condições de salubridade.
Quando pedimos mudanças no modelo educacional colocado à disposição principalmente da classe mais pobre, o que se deseja é um modelo de ensino público focado na qualidade do conteúdo e na exigência tanto na formação como quando da verificação. Sem querer ser saudosistas, mais os nossos pedagogos ideólogos do modelo atual, deveriam se espelhar do exemplo de ensino público oferecido no passado, do qual, talvez, muitos deles foram usuários, e buscar adaptá-lo e aplicá-lo ao presente, retirando os seus excessos. “Invenções” e “teorias pedagógicas modernoides” aplicadas atualmente esta comprovando a sua ineficácia, e o que se tem visto é a colocação no mercado de centenas de analfabetos funcionais formados pelas nossas escolas públicas.
Portanto, tenho plena convicção que não são com idéias ou projetos que retiram do professor a autoridade de educar e disciplinar o aluno que estaremos contribuindo para a melhoria na educação pública. Projetos, como acabar com a reprovação de alunos nas séries iniciais, exatamente nestas séries onde lhes será dado o suporte para o acompanhamento das disciplinas futuras, é que iremos resolver o problema, alíás, são medidas como estas que estaremos contribuindo para a péssima formação de nossos jovens.
Argumentar, como querem os psicólogos de plantão, que esta possível reprovação trará traumas futuros, então eu fico a me perguntar: como ficaram muitos colegas meus daquela época e que foram reprovados? Posso afirmar que todos ou quase todos, até por conhecimento de causa, aproveitaram desta experiência para dar a volta por cima, e se transformaram em profissionais da melhor estirpe nos ramos profissionais que escolheram. Portanto, diante destes colegas, a teoria modernista dos nossos psicólogos cai por terra;
Assim, afirmar que a reprovação que porventura possa ocorrer irá traumatizar é desconhecer o passado e não conhecer a história do ensino no Brasil, é querer aplicar teorias e experimentos, que irá levar a nossa juventude para um futuro ainda mais incerto.
É chegada a hora de deixarmos os “testes” e “experimentos” de lado e enfrentarmos o problema de frente. Sem querer menosprezar os nossos queridos psicólogos, mas acredito que eles deveriam está mais preocupados é com a segurança do docente em sala de aula e em busca de soluções para os traumas infantis causados pela pobreza extrema e pelos problemas familiares, advindas da exclusão social e do envolvimento com atividades ilícitas. Deveriam está envolvida na pesquisa em busca da melhoria da qualidade de ensino e na formação desta juventude, que aí sim, seria o caminho mais rápido para serem aceitas por esta nossa sociedade hipócrita e da qual fazemos parte.
Fora isto, é querer sentenciar estas crianças a continuarem na miséria em que se encontram.