A partir de 2011 a era Lula terá chegado ao final. Seja quem for o eleito terá que reconhecer o seu legado e a sua contribuição na melhoria das condições de vida do povo brasileiro.
Muito fez e também muito deixou de fazer, diante do descalabro reinante no País antes da sua ascensão.
Muitos dados estatísticos são apresentados à população, procurando mostrar as suas realizações. Alguns verdadeiros, outros manipulados e irreais.
Porém de uma coisa temos a certeza, o seu legado, principalmente deixado para os mais pobres é significativo e ficará marcado em nossa história. Desnecessário torna-se dimensioná-lo em seus méritos e defeitos, mas temos que examinar atentamente os rumos que serão dados pelo novo presidente e as políticas públicas que serão impostas como forma de contrapor a este legado, dando uma marca ao novo governo que se instalará.
Não encontrará o novo mandatário aquela chaga social herdada do governo FHC, onde o desemprego, à época era superior a 20%, cuja situação, para aqueles que com ele convive, desestrutura famílias e aniquila o cidadão.
Hoje a taxa é inferior a 7%, o menor índice desde 1990, fruto de mais de 14 millhões de empregos criados, ocasionada por uma política econômica responsável e da expansão da economia promovida partir da ascenção de Lula ao Poder.
Receberá um governo onde o rugido do dragão da inflação não se faz ouvir, como no final do governo de FHC, que ameaçava retornar com todo vigor, em razão de uma economia desestruturada.
É certo que o Plano Real foi gerado no governo Itamar Franco e balançado na era FHC. Porém, devemos reconhecer que foi no governo Lula que o Real se estabilizou e se tornou em moeda forte, pois quem acompanha a economia nacional lembra-se a situação de insegurança que o Plano apresentava no final do governo do PSDB/DEM.
Foi no governo Lula que acabou-se o mito que era necessário o bolo crescer para depois dividir. Este paradigma foi quebrado no atual governo, quando iniciou um arrojado plano de distribuição de renda, ainda insuficiente, mas que serviu para demonstrar que o crescimento poderá se dar lado a lado à divisão do bolo.
Vivemos hoje um período em que o salário mínimo passou dos míseros 64 dólares conforme estabelecia o governo tucano para próximo a 300 doláres, desmentindo desta forma, a teoria daqueles que afirmavam que aumentos do salário mínimo causariam desemprego em cadeia e quebraria a Previdência.
Continuando na área econômica, em razão da responsabilidade com que tratou a sua economia, o País deixou, de recorrer de pires mão ao FMI, como regularmente ocorria, e passou de devedor a credor. Deixou de ser uma Nação que amargava déficit de 185 bilhões de dólares passando a obter um superávit superior a 230 bilhões de dólares. Ao mesmo tempo, reduziu a sua taxa de juros, recebida do governo FHC a 27%, hoje estando pouco mais de 10%.
Diante do trato responsável e até incompreendido por muitos, o Brasil hoje vive um dos melhores momentos de sua história, a despeito de alguns ainda apresentarem discursos catástroficos, em razão da crise enfrentada pelo resto do mundo há quase dois anos, crise esta que tem provocado efeitos negativos e devastadores nos EUA e na Europa.
Outro setor que tem chamado a atenção é o da Educação. Não está o ideal, mas temos que reconhecer que mudou para melhor. E como mudou.
Recebeu o governo Lula este setor, totalmente sucateado pelo governo tucano, desde o ensino fundamental às universidades, principalmente estas, esvaziadas pelo programa de aposentadoria precoce, do então ministro Besser Pereira, que saiu sem deixar saudades; com unidades nas quais chegou a faltar giz e verba para pagar a conta de energia elétrica.
Hoje se observa que foi dado um novo foco para a educação como um todo. A construção e recuperação das Escolas Técnicas, abandonadas pelo então governo tucano, tendo como ministro o sr. Paulo Renato de Souza, de triste memória, cujo ensino, segundo alguns especialistas em educação é o caminho mais rápido para a colocação no mercado, hoje é visivel. A adoção do sistema de cotas tornou o acesso às universidades ainda mais includente; e a instalação de novas universidades federais, procurando interiorizar o seu modelo, demonstra ter sido iniciativas vitoriosas, mas que precisam ser melhoradas.
Na área cultural, o Brasil passou a desconcentrar os financiamentos oficiais, disseminando e pulverizando os recursos, através de concursos e editais, estabelecendo desta forma, critérios mais democráticos de acesso aos recursos, de forma que a concentração dos financiamentos oficiais concentrada no eixo Rio-São Paulo fosse dividida e dada oportunidades a todos.
No esporte, acredito ser desnecessário discutir o significado e a importância que a conquista ao direito de hospedar a Copa do Mundo em 2014 e as Olímpiadas de 2016, para o nosso povo, em razão dos resultados positivos que serão deixados, principalmente na infra-estrutura urbana.
Podemos afirmar, que um novo Brasil surgiu para os brasileiros e para aqueles que moram fora de nosso País.
Deixamos de praticar uma política externa subalterna aos interesses dos Estados Unidios e dos demais países ricos, e passamos a ter uma ação e orientação altaneira e independente, ampliando as ações não só em direção ao Mercosul, mais expandindo em direção e diversificando novas parceriais comerciais.
Os Programas Sociais de transferência de renda implementadas no governo Lula tiraram em números oficiais, mais de 35 milhões de pessoas da miséria absoluta, contra os 2 milhões nos 8 anos do governo FHC.
E esta, queira ou não, sempre foi uma das bandeiras históricas da esquerda nacional. Portanto só aqueles insensíveis não reconhecem estas conquistas.
Portanto é diante deste quadro, sabemos que novos desafios e perspectivas esperam o seu substituto e que deverão ser enfrentada com competância.. A violência, rotineira e descontrolada em todo território nacional, permanece como um cancro a distinguir negativamente o Brasil em relação aos países civilizados. A saúde está a exigir medidas urgentes de forma que o SUS passe a ser realmente um plano de saude que atenda aos anseios e necessidades do povo brasileiro. O setor financeiros, através dos bancos e as empresas de telecomunicação continuam maltratndo nosso povo, com um serviço caro e de má qualidade, como se leis não existissem e a elas sejam enquadradas.
Hoje dois candidatos se apresentam, um José Serra, truculento e privatista, vindo de uma péssima gestão em São Paulo, e por outro lado temos Dilma Roussef, gerente do governo Lula e que se diz representante da continuidade da atual gestão, o que faz por merecer o voto dos brasileiros, como legítima representante do legado de Lula. Assim, caberá ao povo brasileiro optar pelos dois modelos díspares colocados sobre a mesa, e ao escolhido caberá receber um país economicamente sadio e uma nação socioeconomicamente mais justa, mesmo que a direita incrustada no PSDB/DEM contrariada insistam em não reconhecer tal fato.
Muito fez e também muito deixou de fazer, diante do descalabro reinante no País antes da sua ascensão.
Muitos dados estatísticos são apresentados à população, procurando mostrar as suas realizações. Alguns verdadeiros, outros manipulados e irreais.
Porém de uma coisa temos a certeza, o seu legado, principalmente deixado para os mais pobres é significativo e ficará marcado em nossa história. Desnecessário torna-se dimensioná-lo em seus méritos e defeitos, mas temos que examinar atentamente os rumos que serão dados pelo novo presidente e as políticas públicas que serão impostas como forma de contrapor a este legado, dando uma marca ao novo governo que se instalará.
Não encontrará o novo mandatário aquela chaga social herdada do governo FHC, onde o desemprego, à época era superior a 20%, cuja situação, para aqueles que com ele convive, desestrutura famílias e aniquila o cidadão.
Hoje a taxa é inferior a 7%, o menor índice desde 1990, fruto de mais de 14 millhões de empregos criados, ocasionada por uma política econômica responsável e da expansão da economia promovida partir da ascenção de Lula ao Poder.
Receberá um governo onde o rugido do dragão da inflação não se faz ouvir, como no final do governo de FHC, que ameaçava retornar com todo vigor, em razão de uma economia desestruturada.
É certo que o Plano Real foi gerado no governo Itamar Franco e balançado na era FHC. Porém, devemos reconhecer que foi no governo Lula que o Real se estabilizou e se tornou em moeda forte, pois quem acompanha a economia nacional lembra-se a situação de insegurança que o Plano apresentava no final do governo do PSDB/DEM.
Foi no governo Lula que acabou-se o mito que era necessário o bolo crescer para depois dividir. Este paradigma foi quebrado no atual governo, quando iniciou um arrojado plano de distribuição de renda, ainda insuficiente, mas que serviu para demonstrar que o crescimento poderá se dar lado a lado à divisão do bolo.
Vivemos hoje um período em que o salário mínimo passou dos míseros 64 dólares conforme estabelecia o governo tucano para próximo a 300 doláres, desmentindo desta forma, a teoria daqueles que afirmavam que aumentos do salário mínimo causariam desemprego em cadeia e quebraria a Previdência.
Continuando na área econômica, em razão da responsabilidade com que tratou a sua economia, o País deixou, de recorrer de pires mão ao FMI, como regularmente ocorria, e passou de devedor a credor. Deixou de ser uma Nação que amargava déficit de 185 bilhões de dólares passando a obter um superávit superior a 230 bilhões de dólares. Ao mesmo tempo, reduziu a sua taxa de juros, recebida do governo FHC a 27%, hoje estando pouco mais de 10%.
Diante do trato responsável e até incompreendido por muitos, o Brasil hoje vive um dos melhores momentos de sua história, a despeito de alguns ainda apresentarem discursos catástroficos, em razão da crise enfrentada pelo resto do mundo há quase dois anos, crise esta que tem provocado efeitos negativos e devastadores nos EUA e na Europa.
Outro setor que tem chamado a atenção é o da Educação. Não está o ideal, mas temos que reconhecer que mudou para melhor. E como mudou.
Recebeu o governo Lula este setor, totalmente sucateado pelo governo tucano, desde o ensino fundamental às universidades, principalmente estas, esvaziadas pelo programa de aposentadoria precoce, do então ministro Besser Pereira, que saiu sem deixar saudades; com unidades nas quais chegou a faltar giz e verba para pagar a conta de energia elétrica.
Hoje se observa que foi dado um novo foco para a educação como um todo. A construção e recuperação das Escolas Técnicas, abandonadas pelo então governo tucano, tendo como ministro o sr. Paulo Renato de Souza, de triste memória, cujo ensino, segundo alguns especialistas em educação é o caminho mais rápido para a colocação no mercado, hoje é visivel. A adoção do sistema de cotas tornou o acesso às universidades ainda mais includente; e a instalação de novas universidades federais, procurando interiorizar o seu modelo, demonstra ter sido iniciativas vitoriosas, mas que precisam ser melhoradas.
Na área cultural, o Brasil passou a desconcentrar os financiamentos oficiais, disseminando e pulverizando os recursos, através de concursos e editais, estabelecendo desta forma, critérios mais democráticos de acesso aos recursos, de forma que a concentração dos financiamentos oficiais concentrada no eixo Rio-São Paulo fosse dividida e dada oportunidades a todos.
No esporte, acredito ser desnecessário discutir o significado e a importância que a conquista ao direito de hospedar a Copa do Mundo em 2014 e as Olímpiadas de 2016, para o nosso povo, em razão dos resultados positivos que serão deixados, principalmente na infra-estrutura urbana.
Podemos afirmar, que um novo Brasil surgiu para os brasileiros e para aqueles que moram fora de nosso País.
Deixamos de praticar uma política externa subalterna aos interesses dos Estados Unidios e dos demais países ricos, e passamos a ter uma ação e orientação altaneira e independente, ampliando as ações não só em direção ao Mercosul, mais expandindo em direção e diversificando novas parceriais comerciais.
Os Programas Sociais de transferência de renda implementadas no governo Lula tiraram em números oficiais, mais de 35 milhões de pessoas da miséria absoluta, contra os 2 milhões nos 8 anos do governo FHC.
E esta, queira ou não, sempre foi uma das bandeiras históricas da esquerda nacional. Portanto só aqueles insensíveis não reconhecem estas conquistas.
Portanto é diante deste quadro, sabemos que novos desafios e perspectivas esperam o seu substituto e que deverão ser enfrentada com competância.. A violência, rotineira e descontrolada em todo território nacional, permanece como um cancro a distinguir negativamente o Brasil em relação aos países civilizados. A saúde está a exigir medidas urgentes de forma que o SUS passe a ser realmente um plano de saude que atenda aos anseios e necessidades do povo brasileiro. O setor financeiros, através dos bancos e as empresas de telecomunicação continuam maltratndo nosso povo, com um serviço caro e de má qualidade, como se leis não existissem e a elas sejam enquadradas.
Hoje dois candidatos se apresentam, um José Serra, truculento e privatista, vindo de uma péssima gestão em São Paulo, e por outro lado temos Dilma Roussef, gerente do governo Lula e que se diz representante da continuidade da atual gestão, o que faz por merecer o voto dos brasileiros, como legítima representante do legado de Lula. Assim, caberá ao povo brasileiro optar pelos dois modelos díspares colocados sobre a mesa, e ao escolhido caberá receber um país economicamente sadio e uma nação socioeconomicamente mais justa, mesmo que a direita incrustada no PSDB/DEM contrariada insistam em não reconhecer tal fato.