terça-feira, 5 de novembro de 2024

Quais são as 17 habilidades socioemocionais mais buscadas por empregadores (e como aprimorá-las)

As empresas sempre buscam pessoas que, além de possuir competências técnicas e profissionais, tenham também habilidades socioemocionais que são desenvolvidas ao longo da vida, as chamadas soft skills, em inglês.

São vários atributos pessoais que facilitam a colaboração e o relacionamento com os demais. Esses atributos estão intimamente relacionados ao comportamento humano e à inteligência emocional, o que permite que executivos, líderes ou administradores de empresas gerenciem suas próprias emoções e influenciem positivamente as pessoas, evitando ser um líder que pode ofuscar o desempenho profissional.

Estas competências são difíceis de medir, mas o seu impacto e benefícios são reais nas empresas.

Afinal de contas, o mundo empresarial está sujeito a constantes mudanças e à necessidade de adaptação ao que o mercado exige.

<><> Soft skills e a busca por empregos

Para descobrir o que empregadores querem em termos de competências interpessoais, nós analisamos plataformas como Linkedin, Even, OCC, Computrabajo e o governo do México.

Segundo a nossa análise, estas são as que mais se repetiram nas ofertas de emprego na área empresarial:

•        Liderança. Saber direcionar um grupo de maneira positiva.

•        Inteligência emocional. Conseguir conhecer pessoas e interagir com elas para melhorar seu relacionamento e habilidades de comunicação.

•        Pensamento crítico e estratégico. Argumentar criticamente as decisões que são tomadas para conduzir a empresa a um plano estratégico.

•        Criatividade e inovação. Inovar e ser criativo nos processos de melhoria contínua.

•        Ética profissional. Reflexo do comportamento, princípios e integridade da pessoa.

•        Comunicação eficaz. Transmitir ideias e conhecimentos de forma clara e simples, podendo ser verbal ou escrita.

•        Trabalho em equipe. Disposição para trabalhar com um grupo de pessoas para alcançar um objetivo comum.

•        Resolução de problemas ou conflitos. Saber analisar e avaliar soluções para imprevistos de forma organizada e metódica.

•        Adaptabilidade. Você deve ser uma pessoa flexível e receptiva para se ajustar efetivamente a novas circunstâncias.

•        Gerenciamento de tempo. Saber organizar o tempo de forma eficiente usando ferramentas ao planejar e maximizar a produtividade do negócio.

•        Negociação. É a capacidade de chegar a um acordo mútuo entre duas partes sobre questões de interesses divergentes para obter benefícios comuns.

•        Empatia. Capacidade de compreender e responder às exigências das equipes de trabalho e do mercado

•        Orientação ao cliente. Focar nas necessidades e expectativas dos clientes, criando valor agregado aos produtos.

•        Cumprimento de metas. Capacidade de atingir metas de acordo com o planejamento, execução e monitoramento de ações estratégicas.

•        Mentoria e coaching. Capacidade de orientar e aconselhar pessoas com menos experiência a melhorar seu desempenho na superação de obstáculos.

•        Proatividade. Saber antecipar problemas ou necessidades e tomar a iniciativa de agir e gerar mudanças imprevistas assumindo um papel ativo.

•        Responsabilidade e honestidade. Cumprir as obrigações e deveres atribuídos de forma transparente, sincera, íntegra e sem erros.

<><> É possível demonstrar essas habilidades?

Por décadas, a qualificação técnica e o conhecimento específico de uma área eram considerados pilares importantes na contratação de pessoal. Essas habilidades são demonstráveis com diplomas universitários, cartas de recomendação e experiências de trabalho anteriores.

Mas como podemos demonstrar as nossas competências interpessoais e como os empregadores conseguem verificar isso? Especialistas recomendam realizar um autodiagnóstico para nos conhecermos melhor. Mesmo os recrutadores também podem utilizar este tipo de diagnóstico para avaliar as soft skills de seus candidatos.

<><> Como melhorar as soft skills

Para fortalecer ou desenvolver essas habilidades, é importante continuar se atualizando constantemente, participando de workshops, seminários, treinamentos, desenvolvendo o pensamento crítico — realizando uma análise de autoconhecimento, em constante feedback para o crescimento pessoal e profissional.

Terminamos com algumas palavras do especialista americano Stephen R. Covey:

“As soft skills são a verdadeira diferença entre um profissional competente e um líder excepcional. Ao desenvolver estas competências, nos conectamos com outras pessoas em um nível mais profundo e autêntico, permitindo influenciar positivamente os outros e alcançar resultados excepcionais em qualquer ambiente de trabalho.”

 

•        Longevidade: Visão sobre os 50 mais está se tornando positiva, mostra pesquisa

Escrever sobre o envelhecimento, frequentemente, significa dar notícias nem sempre agradáveis, mas esta é, com certeza, positiva. Uma nova pesquisa da Associação dos Aposentados dos Estados Unidos (AARP, em inglês) mostra uma melhora substancial em como os adultos mais velhos são apresentados no marketing e na mídia on-line, em comparação com levantamento realizado em 2018.

Os 50 mais passaram a ser retratados de forma ativa – malhando na academia, lidando com tecnologia, usando roupas que estão na moda – e imagens que os associam a hospitais ou comunidades de aposentados têm minguado. Um exemplo: o percentual de maduros ostentando celulares e outros dispositivos eletrônicos subiu de 4% para 33%. Embora estejamos longe do fim do preconceito, esse é um bom indicativo de que os estereótipos vêm sendo rejeitados.

As imagens pouco lisonjeiras também estão em declínio: eram 28%, em 2018, e agora são 10%. A AARP analisou cerca de mil fotos e 500 vídeos com pessoas desse grupo – excluindo as de conteúdo político – postados em sites de notícias e redes sociais por marcas e influenciadores com pelo menos dois milhões de seguidores.

O estudo revela que 80% das imagens apresentam “coroas” com roupas estilosas (na pesquisa anterior, eram 47%). O progresso pode ser resultado do trabalho da Association of Advertising Agencies, fundação que promove a diversidade na publicidade. No entanto, é provável que o tamanho do mercado prateado seja responsável pela mudança: a população 50 mais já respondia por metade do consumo global em 2020 e, em 2050, chegará a 60%.

O copo está meio cheio, mas há muito o que fazer. Em outro levantamento da entidade, 67% dos entrevistados concordavam com a afirmação: “gostaria que os anúncios trouxessem imagens realistas das pessoas da minha idade”. Além disso, um em cada cinco afirmou que tinha decidido abandonar marcas que se valiam de estereótipos em anúncios. O estudo incluiu ainda algumas sugestões: retratar os 50 mais no ambiente de trabalho, uma vez que eles representam um terço da mão de obra; em situações familiares, interagindo com os netos; e enfrentando desafios de mobilidade, ou seja, fazendo suas atividades com o auxílio de bengalas e cadeiras de roda – nos EUA, 12% dos que estão nessa faixa etária usam algum tipo de tecnologia assistiva (como são chamados tais produtos).

 

Fonte: Por Sergio Franco Casillas, Claudia Islas Torres, Cristina Lizbeth Delgado Richarte, para The Conversation/g1

 

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