11 curiosidades
sobre o Brasil Império
A chegada da família real portuguesa e o período
imperial trouxeram uma série de mudanças para a antiga capital Rio de Janeiro e
para o país. O período se encerrou em 1889 com a proclamação da república.
Você
sabe tudo sobre o Brasil Império? A Revista
Quero selecionou 12 curiosidades sobre a chegada da família real e o
período imperial. Confira!
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1. Família fujona
A
Família Real veio fugida para o Brasil em 1807. Isso porque Portugal estava
prestes a ser invadido pelas tropas de Napoleão Bonaparte. A vinda da Corte
Portuguesa para o Brasil teve como finalidade assegurar a independência de
Portugal e contou com o apoio dos ingleses. Eles chegaram no país em 22 de
janeiro de 1808, após 55 dias de viagem.
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2. Viagem péssima
Na
época, as condições das viagens marítimas eram
péssimas. A nobreza portuguesa enfrentou a falta de higiene, escassez de
alimentos e água potável, surtos de viroses e até infestação de piolhos, que
obrigou até a princesa Carlota Joaquina a raspar o cabelo.
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3. Travessia arriscada
Ainda
cruzando o Oceano Atlântico, a frota real enfrentou uma travessia arriscada.
Uma tempestade obrigou as embarcações a pararem a viagem, atrasando a chegada
no Brasil, e a se dividirem, metade foi para o Rio de Janeiro e outra metade
para Salvador. A tripulação também sofreu com dias de sol forte, o que provocou
muita desidratação e insolação.
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4. Capital de cara nova
A
realeza chegou num país muito precário e logo ordenou rápidas melhorias na
infraestrutura principalmente da antiga capital Rio de Janeiro. Então abriram
estradas, fábricas e foi criado o primeiro banco do país, o Banco do
Brasil.
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5. Relíquias culturais
Dom
João fez uma série de medidas culturais no Rio de Janeiro como a criação do
Museu Real, Biblioteca Real (hoje conhecidos como Biblioteca e Museu
Nacional), Escola Real de Artes, Teatro Real de São João, Academia Imperial de
Belas Artes e Jardim Botânico.
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6. Independência cara
A
vinda da Família Real para o Brasil antecipou o processo de Independência do
Brasil,
que aconteceu em 1822. Entretanto, para se ver livre de Portugal, Brasil teve
que pagar 2 milhões de libras de indenização ao país europeu.
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7. Nomes reais e gigantes
O
nome de Dom Pedro I, o primeiro imperador do Brasil,
tinham dezessete sobrenomes. Seu nome completo era Pedro de Alcântara Francisco
António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal
Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon. O nome de seu filho, o imperador Pedro
II, era um pouco menor, com quatorze sobrenome: Pedro de Alcântara João Carlos
Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel
Rafael Gonzaga.
Dom
Pedro II foi nomeado como imperador com apenas 14 anos de idade. A coroação
ocorreu com o Golpe da Maioridade arquitetado pelos políticos liberais que pôs
fim ao Período Regencial.
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8. Imprensa livre
A
imprensa vivia plena liberdade durante o reinado de Dom Pedro II. “Durante todo
o reinado, a liberdade de imprensa não foi uma só vez atacada. O seu principal
cliente era sempre a oposição, e ela bem o fazia; fazia questão que cada erro
se fizesse público”, afirmou o político e jornalista da época Joaquim Nabuco.
Os jornais podiam defender ou falar mal do imperador abertamente. O imperador
dizia: “Imprensa se combate com imprensa”. A liberdade é tanta que até
impressionava outros países.
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9. Alô, Dom Pedro II?
O
Brasil foi o segundo país do mundo a instalar o telefone, em 1877, poucos meses
depois de uma exposição nos Estados Unidos, na qual Dom Pedro II conheceu
pessoalmente Graham Bell e seu invento. O primeiro telefone foi instalado na
casa da família imperial.
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10. Mais modernidades
No
processo de modernização, o Brasil também foi o quinto país do mundo a instalar
esgoto urbano, o terceiro a ter tratamento de esgoto e o primeiro da América do
Sul a instalar um sistema de iluminação elétrica pública, além de expandir as
linhas telefônicas pelo território nacional.
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11. Escravidão abolida
A
escravidão foi abolida no final
do Segundo Reinado. Após pressões
internas e externas desde o Período Joanino, começaram a ser
adotadas políticas que levaram ao fim da escravidão no Brasil. Entre elas: Lei
Eusébio de Queiroz (1850), Lei do Ventre Livre (1871), Lei dos Sexagenários
(1885) e, por fim, a Lei Áurea (1888), assinada pela Princesa Isabel, filha de
Dom Pedro II. Entretanto, a lei não garantiu a integração social, política e
econômica da população negra no Brasil.
Fonte:
Revista Quero
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