Efeito
afrodisíaco? Consumo de alimentos picantes pode causar disfunção erétil
Uma
pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) revelou que 52%
dos homens entrevistados admitiram já ter passado por dificuldades na hora H.
As causas da disfunção erétil podem variar bastante, mas você sabia que até o
consumo de alimentos picantes pode contribuir para essa condição?
Recentemente,
especialistas chineses encontraram evidências dessa influência. Segundo o
estudo publicado na Translational Andrology and Urology, o consumo de pratos
picantes três ou mais vezes por semana está associado a um risco maior da
doença em homens.
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O efeito afrodisíaco dos alimentos picantes
Por
outro lado, um estudo conduzido por cientistas franceses constatou que homens
com o hábito de consumir alimentos apimentados apresentam níveis mais altos de
testosterona. No experimento, realizado com um grupo de 114 homens, foram
utilizadas batatas temperadas com pimenta.
No
entanto, a relação entre esse tipo de alimento e o desempenho sexual ainda não
foi totalmente comprovada pela ciência. Novos dados devem ser divulgados nos
próximos anos para que se chegue a uma conclusão mais definitiva.
Os
efeitos do consumo de pimenta no corpo incluem o aumento dos batimentos
cardíacos e da sudorese, sensações que lembram as experimentadas durante o ato
sexual. Na cultura popular, o termo "apimentar" é muito usado em
contextos relacionados ao sexo.
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Pimentas e testosterona
A
relação entre o consumo de pimenta e os níveis de testosterona no corpo varia
de acordo com os métodos de pesquisa. Em anos anteriores, os dados sugeriam que
alimentos picantes ajudam a aumentar a libido.
No
entanto, o estudo chinês recente indica que essa relação pode não ser tão
simples. Os autores destacam a importância de adequar a dieta a hábitos mais
saudáveis para prevenir riscos.
Além
disso, a pesquisa aponta que o risco está presente apenas quando o consumo
ocorre três ou mais vezes por semana. Portanto, para quem gosta de lanches
apimentados, não é necessário eliminar esse tipo de alimento do cardápio,
apenas consumir com moderação.
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A relação entre a comida e a disfunção erétil
Há
diversos alimentos que podem tanto prevenir quanto causar disfunção erétil, e
muitos fazem parte da nossa alimentação diária. Em geral, os pratos que
favorecem o desempenho sexual estão associados a um estilo de vida mais
saudável, com alguns tipos que possuem propriedades afrodisíacas.
Certos
tipos de chocolate são recomendados para melhorar a experiência sexual, pois
contém feniletilamina (PEA), substância ligada aos sentimentos de amor e
felicidade. Quanto maior o teor de cacau, maiores os benefícios.
Por
outro lado, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas é uma causa comum da
redução dos níveis de testosterona.
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Outros alimentos que influenciam a libido
Em
geral, comidas ricas em nutrientes como ômega-3, zinco, antioxidantes e
vitaminas podem melhorar o desempenho na hora H. Entre os alimentos que podem
ser aliados durante o sexo, estão as frutas vermelhas, que favorecem a saúde
cardiovascular, e as frutas cítricas, ricas em vitamina C.
O
chocolate amargo, por sua capacidade de liberar feniletilamina, também é uma
boa opção. Além disso, nozes, castanhas e peixes gordurosos estão entre os
alimentos que melhoram a qualidade das ereções.
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Alimentos que diminuem a libido
Os
alimentos ricos em gordura saturada, que aumentam o colesterol ruim, estão
entre os que podem favorecer a disfunção erétil. O acúmulo de gordura nas
artérias prejudica o fluxo sanguíneo para o pênis durante o processo de ereção
natural.
Pratos
ricos em açúcares e sódio, além de alimentos processados e ultraprocessados,
podem causar impotência nos homens. O álcool e a cafeína, quando consumidos em
excesso, também podem afetar a saúde cardiovascular e reduzir a libido.
• Quais
são os riscos e benefícios do consumo da capsaicina, presente na pimenta?
Médico explica!
Recentemente
a Dinamarca proibiu a venda e consumo de um macarrão instantâneo, tipo miojo,
de uma empresa sul-coreana. O produto também é vendido no Brasil na internet e
em lojas coreanas. Segundo autoridades de saúde dinamarquesas, o 'miojo'
picante oferece risco de "intoxicação aguda" aos consumidores devido
à alta concentração de capsaicina - um componente da pimenta.
O
aumenta no consumo entre crianças e os adultos com a saúde fragilizada, pode
ser ainda mais perigoso, segundo a vigilância de saúde do país. Eles podem
apresentar sintomas como queimação e desconforto, náuseas, vômitos e pressão
alta.
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Quais são os riscos do consumo da capsaicina?
Degusta
ouviu o médico Durval Ribas Filho, nutrólogo e Presidente da ABRAN (Associação
Brasileira de Nutrologia) para entender os riscos dessa substância à saúde. A
capsaicina é o principal componente picante das pimentas. Está presente na
placenta e nas sementes e, em menor grau, no pericarpo do fruto.
Isso
inclui, principalmente, a pimenta vermelha, jalapeños e habaneros. Segundo o
profissional, os dados epidemiológicos ainda são conflitantes, pois alguns
estudos mostram que a capsaicina pode atuar como carcinógeno (pode causar
câncer) ou como agente preventivo do câncer.
"Portanto,
o risco está na dose e na sensibilidade da pessoa. Um estudo de longo prazo,
relacionado a aplicação tópica crônica de capsaicina em camundongos, aumentou a
carcinogênese e, por isso, é importante ter cautela ao usar aplicações tópicas
contendo capsaicina e, principalmente, na presença da luz solar.",
explica.
A
capsaicina causa a sensação de queimação ao entrar em contato com as mucosas e,
também, aumenta a secreção de suco gástrico. "Pessoas que, eventualmente,
tenham gastrite, duodenite, esofagite, úlcera péptica, devem evitar
efetivamente a sua ingestão", completa.
Além
de estar presente nas pimentas vermelhas, a capsaicina também é encontrada no
pimentão, no Gengibre, no açafrão-da-terra e na páprica.
O
consumo, no geral, de macarrões instantâneos, tipo miojo, apresentam quais
riscos mais a saúde devido ao tempero ter mais sal em sua composição. Segundo o
nutrólogo, ao adicionar capsaicina, e principalmente em grande concentração, o
efeito benéfico eventual da substância, em doses baixas relacionadas a redução
da inflamação, aumento da termogênese e sensação de prazer, tem um efeito
adverso que pode realmente ser prejudicial à saúde humana.
"Pode
favorecer a irritação gástrica, dor em queimação no estômago e, eventualmente,
conforme a sensibilidade de cada pessoa, predispor a tumorigênese. O uso
contínuo, mais que duas vezes por semana, certamente poderá contribuir para
efeitos adversos", opina o médico.
• 5
benefícios da pimenta e como incluí-la na alimentação
A
pimenta é um ingrediente muito usado na culinária de diversas culturas e países
ao redor do mundo. Além de proporcionar um sabor distinto e uma picância
característica, também oferece benefícios à saúde. Assim, ela não só enriquece
os pratos com um toque único, mas também contribui significativamente para o
bem-estar geral.
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A seguir, confira 5 benefícios da pimenta e como incluí-la na alimentação!
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1. Ação antioxidante
As pimentas são ricas em antioxidantes naturais,
como vitaminas A e C e flavonoides, que ajudam a combater os radicais livres no
corpo. "As células do nosso corpo estão constantemente sujeitas a danos
tóxicos pela formação de radicais livres, que são provenientes de reações que
ocorrem na membrana das células, e são responsáveis pela ocorrência de diversas
enfermidades e processos degenerativos do organismo humano", explica o
cardiologista Bruno Ganem. Dessa maneira, o consumo da pimenta pode ajudar a
reduzir o risco de doenças crônicas, como as cardíacas e as neurodegenerativas.
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2. Propriedades anti-inflamatórias
A
capsaicina, o composto ativo das pimentas que confere o sabor picante, tem
propriedades anti-inflamatórias. Isso pode auxiliar no tratamento de condições
inflamatórias, como artrite e outros problemas relacionados à inflamação
crônica. Todavia, ela não deve substituir o tratamento e o acompanhamento
médico.
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3. Melhora do metabolismo
Consumir
pimenta pode ajudar a acelerar o metabolismo, auxiliando o corpo a queimar
calorias de maneira mais eficiente. Isso acontece porque, conforme a nutróloga
Dra. Marcella Garcez, os alimentos termogênicos, como a pimenta, aumentam
discretamente a termogênese, acelerando o metabolismo e melhorando o processo
digestivo. "Mas não pode haver a ilusão de que esses alimentos irão
'derreter' a gordura, pois isso não acontece", alerta.
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4. Fortalecimento do sistema imunológico
A
pimenta é rica em vitaminas e minerais que ajudam a fortalecer o sistema
imunológico. A vitamina C, em
particular, é importante para a produção e função dos glóbulos brancos,
essenciais na defesa do corpo contra infecções.
Conforme
a farmacêutica Paula Molari Abdo, o sistema imunológico é composto por uma
série de células que mantêm a defesa do corpo, protegendo o organismo contra
doenças e infecções causadas por agentes externos como bactérias, vírus e
parasitas. Quando a imunidade está baixa, o corpo encontra dificuldade para se
proteger, deixando o organismo mais exposto às chamadas doenças oportunistas.
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5. Propriedades antienvelhecimento
Os
antioxidantes presentes na pimenta ajudam a combater os radicais livres,
retardando os sinais de envelhecimento. A vitamina C, em particular, é
importante para a produção de colágeno, que mantém a pele firme e saudável.
"Os
antioxidantes na dieta podem desempenhar um papel importante na prevenção do
envelhecimento da pele e anexos cutâneos, pois são compostos que ajudam a
proteger as células do corpo contra os danos causados pelos radicais livres,
moléculas instáveis que podem causar estresse oxidativo, que está associado ao
envelhecimento prematuro da pele e a uma variedade de problemas
dermatológicos", explica a Dra. Marcella Garcez.
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Colocando a pimenta na dieta
Consumir
pimenta de maneira saudável envolve incorporá-la à dieta em quantidades
moderadas e de forma equilibrada. Para isso, comece adicionando pequenas
quantidades da opção fresca ou em pó em sopas, saladas, carnes e legumes,
ajustando gradualmente conforme sua tolerância ao sabor picante.
Usar
pimentas frescas, como pimenta vermelha ou jalapeño, permite aproveitar ao
máximo seus nutrientes e compostos bioativos. Além disso, é importante evitar o
consumo excessivo, pois altas doses podem causar desconforto gastrointestinal e
outros efeitos adversos.
Fonte:
Redação Terra Você/Degusta/Portal EdiCase
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