Ex-analista da CIA indica o que acontecerá
com Zelensky se Trump vencer as eleições nos EUA
Não se deve esperar
uma solução pacífica do conflito na Ucrânia sob a liderança de Vladimir
Zelensky, mas, se Donald Trump chegar ao poder nos EUA, eles vão procurar um
substituto para o atual líder ucraniano para iniciar negociações, disse o
ex-analista da CIA Larry Johnson em entrevista ao canal de YouTube Judging
Freedom.
"Se Donald Trump
for eleito [presidente] daqui a duas semanas, então acho que veremos o
aparecimento de uma espécie de multidão na Ucrânia, eles vão se mover
imediatamente para se livrar de Zelensky, ele será substituído e os ucranianos
vão procurar por uma saída negociada", disse o especialista.
Ao ser perguntado
sobre quem poderia tentar remover Zelensky, Johnson sugeriu que a iniciativa
pode vir tanto do lado estadunidense como do ucraniano.
"Além dos EUA,
vemos que o general Zaluzhny, que foi demitido e enviado como embaixador para o
Reino Unido, surgiu novamente no palco. Ele fala abertamente, inclusive em
entrevistas, que a Ucrânia terá realmente de fazer concessões territoriais para
terminar isso tudo", sugeriu o ex-analista da CIA.
Johnson observou que
os EUA apoiam o conflito na Ucrânia apenas para benefício econômico, e não por
causa de convicções.
"Se a Rússia
vencer, eles perderão recursos catastróficos. É o dinheiro ocidental que
alimenta o conflito, e neste sentido, os interesses americanos têm uma enorme
influência: entre os membros do governo, o Pentágono e a CIA", resumiu o
especialista.
¨ Ocidente usa mercenários contra a Rússia para 'aumentar as
apostas' na Ucrânia, diz analista
Após a tentativa
fracassada de um grupo de mercenários estrangeiros de se infiltrar na Rússia,
analistas consultados pela Sputnik consideraram que o Ocidente — especialmente
Washington — procura prolongar o conflito na Ucrânia para "defender
interesses geopolíticos" e alimentar as suas "economias de
guerra".
A participação de
mercenários ocidentais nesta tentativa frustrada de ataque ao solo russo
demonstra o que já se sabia desde o início do conflito em 2022: a
"intervenção direta de agentes externos" na crise ucraniana, afirma
Sandra Kanety, acadêmica do Centro de Relações Internacionais da UNAM à
Sputnik.
A doutora em Ciência
Política indicou que tanto Washington como outros países ocidentais procuram
"alimentar este conflito", que passou de regional a internacional ao
assumir uma dimensão "de grande escala", envolvendo mais de 30 Estados
que integram a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), além de
corporações do setor de defesa e mercenários de nações como a Polônia e o
Canadá.
"Há um interesse
do Ocidente, particularmente da América do Norte, em intervir e prolongar um
conflito, no qual encontram importantes interesses geopolíticos para defender
as suas economias de guerra e a sua posição no tabuleiro internacional. Se não
fosse por isso, não haveria razão para existir o apoio que a OTAN presta a um
país que não é membro", disse Kanety.
A acadêmica avaliou
que a participação dos Estados Unidos tem como objetivo "diminuir o poder
da Rússia, não só a nível regional, mas a nível global". Além disso,
comentou que Washington mantém "grande parte do seu poder econômico"
através da sua participação em conflitos armados em todo o mundo.
Entre os mercenários
eliminados no último domingo (27) na região russa de Bryansk estavam cidadãos
dos Estados Unidos, Polônia e Canadá, segundo a representante do Ministério das
Relações Exteriores russo, Maria Zakharova.
Entre os pertences
pessoais dos quatro mortos estavam uma bandeira canadense, um livro de orações
em polonês e um caderno com anotações sobre treinamento tático em inglês. Na
verdade, um dos mercenários assassinados tinha uma tatuagem indicando que pertencia
ao 75º Regimento Ranger das Forças Especiais dos EUA.
Nesse sentido, Kanety
considerou como um "discurso de dois pesos e duas medidas" o fato de
Washington "lutar pela paz, pela democracia e pela soberania dos
países", enquanto, na prática, intervém a favor da Ucrânia e lhe fornece
apoio militar. "É o país mais beligerante do mundo, aquele que tem mais
armas e que mais participa nos conflitos armados", sublinhou ela.
<><> 'Os
EUA procuram provocar a Rússia'
Mauricio Alonso
Estevez, mestre em relações internacionais da Universidade Autônoma Metropolitana
do México, disse à Sputnik que, embora Washington tenha apoiado Kiev desde
antes do início do conflito com as sanções impostas a Moscou e o "maior
envio de armas" com maior tecnologia, a tentativa de incursão de
mercenários ocidentais em território russo agrava a situação.
"Isso agrava a
situação de conflito e evidência a participação dos países ocidentais. É
provável que os governos destes países minimizem as notícias e tentem
eliminá-las dos seus meios de comunicação, e os fóruns e organizações
internacionais vão se desconectar [delas]", estimou o internacionalista.
O acadêmico considerou
que o surgimento dos sabotadores é uma "provocação" do governo dos
Estados Unidos dirigida contra o Kremlin, com o qual estaria a procurar uma
"resposta maior e mais radical" de Moscou, para depois se desassociar
destes grupos mercenários.
"A estratégia
seguida pelo Ocidente, particularmente pelos Estados Unidos, é aumentar os
riscos na medida em que no conflito também se veja mais claramente que a
Ucrânia está perdendo [...] e ver até que ponto o governo russo está disposto a
responder", disse Estevez.
No quadro eleitoral,
Washington poderá estar tentando "desviar a atenção" de uma questão
que está a ter um "impacto profundo" nos norte-americanos, como o
apoio militar a Israel no conflito em Gaza, considerou o internacionalista. Washington
"apoia abertamente um regime genocida" e isso pode servir como uma
"cortina de fumaça", acrescentou.
<><> Mercenários
estrangeiros 'escapam de todo o controle'
Para o analista
internacional Carlos Pereyra Mele, mercenários como esses são úteis para as
potências ocidentais porque "disfarçam a sua intervenção direta" nos
conflitos. Desta forma, explicou, as potências podem intervir sem ter que
explicar e "sem responsabilidade pelo que essas tropas mercenárias fazem
nos territórios".
"Essas tropas
mercenárias escapam de todo controle jurisdicional e de todos os códigos
militares do país ao qual supostamente pertencem. Além disso, se essas tropas
forem eliminadas, os países envolvidos não terão que arcar com o problema
social causado pelas críticas ao número de vítimas", apontou Pereyra Mele.
Nesse sentido, o
especialista destacou que as baixas de soldados são algo "muito
desaprovado socialmente" nos Estados Unidos e lembrou os fortes protestos
que eclodiram nos EUA "quando os aviões chegaram cheios de caixotes
embrulhados em bandeiras durante a Guerra do Vietnã".
O especialista
criticou ainda que o Ocidente esteja utilizando "essa ferramenta dos
mercenários para travar uma guerra híbrida" com pessoal especializado que
já serviu nas Forças Especiais dos EUA.
"Nos EUA, há
muitos soldados desempregados que operaram no Irã, na Líbia, etc., e por um
salário dedicam-se a cometer ultrajes em outros países porque essas tropas não
são governadas por qualquer lei internacional de guerra", concluiu.
¨ General do Exército ucraniano explica por que a linha de frente
ucraniana colapsou
A linha de frente das
tropas ucranianas entrou em colapso sob a investida das Forças Armadas russas
devido à gestão desequilibrada, à fadiga do pessoal e à falta de reservas,
disse o coronel-general do Exército ucraniano, Dmitry Marchenko.
Durante os últimos
meses, as tropas russas têm avançado especialmente bem, afastando cada vez mais
as posições ucranianas e libertando muitos povoados e cidades.
"Não revelarei um
segredo militar se disser que nossa frente está desmoronando. [...] Em primeiro
lugar, é a falta de munição, de armas. Em segundo lugar, são as pessoas: não há
pessoas, não há reabastecimento. As pessoas estão muito cansadas, simplesmente
não conseguem manter as linhas em que estão. E, em terceiro lugar, é o
desequilíbrio da administração", disse ao ex-deputado ucraniano Borislav
Bereza.
Marchenko disse não
entender a razão de Kiev estar priorizando enviar suas tropas à direção de
Kursk, em vez de outras zonas problemáticas.
A invasão da região
russa de Kursk não fez sentido, segundo ele, por precisar de inúmeros recursos
para manter lá os militares.
O coronel-general
também acredita que a Ucrânia deve contar com apenas si mesma, não com
assistência ocidental.
Ele criticou o chamado
"plano de vitória" do líder atual ucraniano Vladimir Zelensky, que
inclui o pedido do aumento da ajuda militar ocidental para a Ucrânia.
"Ninguém nos deve
nada. Qualquer líder normal, qualquer presidente normal, pensa em primeiro
lugar em seu próprio povo, não no povo de outras pessoas. Os líderes de outros
países não vão piorar as coisas para seu povo", acrescentou Marchenko.
Mais um problema da
Ucrânia, ele chamou, é a corrupção nos mais altos órgãos militares que levou à
ruptura da ordem de defesa em 2020-2021.
¨ Militares ucranianos ameaçam matar soldado russo de modo muito
doloroso se não receberem resgate
Militares das Forças
Armadas da Ucrânia ameaçaram matar o soldado russo Igor Schegolevaty da
"maneira mais dolorosa" se o resgate não for pago, segundo uma
gravação de áudio de uma conversa telefônica à disposição da Sputnik.
Recentemente, o
meio-irmão dele disse à agência que o Exército ucraniano demandou um milhão de rublos
(R$ 58,5 mil) dos parentes do militar russo capturado para incluí-lo nas listas
de troca.
Schegolevaty serviu
como artilheiro e, no início de outubro, foi transferido para uma unidade de
assalto.
Em 5 de outubro,
entrou em contato com sua família pela última vez e, em 12 de outubro, seus
pais receberam um vídeo no qual Igor, com a cabeça enfaixada, pedia para
transferirem dinheiro "para onde vão dizer".
"Se você irritar
muito as pessoas, vão matar ele da maneira mais pervertida e dolorosa, e o
vídeo pode ser enviado para você ou para seus filhos, portanto, não se
preocupe. Você provavelmente não sabe com quem está se comunicando", diz
uma mulher representando o lado ucraniano na gravação.
De acordo com ela, os
prisioneiros que não foram resgatados são mortos.
"Ele vai morrer
como um cão hoje à noite se eu chamar o encarregado. [...] Pessoas como ele são
levadas para a floresta para serem comidas por animais selvagens. Vivos ou
mortos, depende do cérebro pervertido de quem faz isso", acrescentou.
Esse não é o primeiro
caso de extorsão por parte das Forças Armadas ucranianas.
Anteriormente, os pais
do militar russo capturado Nikolai Shepilov disseram à Sputnik que militares
ucranianos também haviam extorquido dinheiro deles e ameaçado matar seu filho.
Os pais de Shepilov
fizeram um apelo às organizações internacionais para que o protegessem e o
ajudassem a voltar para casa.
A comissária de
Direitos Humanos da Rússia, Tatyana Moskalkova, disse que havia recorrido a seu
homólogo ucraniano, Dmitry Lubinets, ao alto comissário da ONU para os Direitos
Humanos e ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha, exigindo que as disposições
da Convenção de Genebra que proíbem a tortura, a violência e as ações que
degradam a dignidade humana fossem cumpridas.
<><>
Exército ucraniano ameaça conduzir experimentos médicos em militar russo e pede
fiança
O Exército da Rússia
ameaça conduzir experimentos médicos no militar capturado russo Igor
Schegolevaty, se a sua família não pagar um resgate de um milhão de rublos (R$
58,7 mil, na cotação atual), de acordo com uma gravação de áudio de uma
conversa telefônica que a Sputnik teve acesso.
"Ele está agora
em uma barraca de campo, onde muitos ucranianos furiosos querem fazer com ele
todos os tipos de experimentos médicos e humanos, e depois, a maioria daqueles
que estão na mesma situação, serão jogados em algum lugar na borda da floresta",
diz na gravação a mulher que representa o lado ucraniano, exigindo o dinheiro.
De acordo com ela, o
prisioneiro está em território da linha de frente, os combatentes ucranianos
não relataram sua captura e estão esperando por dinheiro. "Ele não é
reconhecido como um prisioneiro de guerra, você entende por que o lado
ucraniano não confirma que eles o têm? Porque eles não têm certeza se precisam
dele vivo ou não", disse a interlocutora dos familiares de Schegolevaty.
Irmão do prisioneiro
Igor Schegolevaty, Aleksandr Serikov disse anteriormente à Sputnik que os
ucranianos exigem um milhão de rublos pela vida do militar capturado. O
Principal Departamento de Investigação Militar da Rússia iniciou uma
verificação deste fato.
A comissária para os
Direitos Humanos na Rússia, Tatiana Moskalkova, informou que se dirigiu ao
provedor de Justiça ucraniano Dmitry Lubinets, ao Alto Comissariado das Nações
Unidas para os Direitos Humanos e ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha, exigindo
o cumprimento das disposições da Convenção de Genebra, que proíbe o uso de
tortura, violência e atos que degradam a dignidade de uma pessoa.
¨ Zelensky solicita mísseis Tomahawk como parte de um pacote de
dissuasão não nuclear, diz mídia
A cláusula sobre um
"pacote de dissuasão não nuclear" que o líder ucraniano Vladimir
Zelensky solicitou como parte de seu "plano de vitória" incluía
mísseis Tomahawk de longo alcance, informou a mídia dos EUA nesta terça-feira
(29), citando autoridades dos EUA.
As autoridades
anônimas dos EUA expressaram ao The New York Times que o novo plano de Zelensky
é uma exasperação irrealista e dependente quase inteiramente da ajuda
ocidental.
Um alto funcionário
abordou, em particular, a cláusula do plano sobre um "pacote de dissuasão
não nuclear", que não foi tornado público, mas supostamente inclui uma
solicitação de mísseis Tomahawk. O funcionário considera essa solicitação totalmente
inviável, conforme citado na matéria, pois o alcance de cerca de 2.400
quilômetros do Tomahawk é mais de sete vezes maior do que o dos mísseis ATACMS,
que os EUA enviaram à Ucrânia neste ano após longas deliberações.
Além disso, a Casa
Branca hesita em enviar à Ucrânia os mísseis que acredita que podem servir a um
propósito melhor no Oriente Médio ou na Ásia, já que a lista de alvos
potenciais de Kiev dentro da Rússia requer muito mais mísseis do que Washington
inicialmente reservou, disse o funcionário.
Zelensky revelou seu
"plano de vitória" em meados de outubro, insistindo que ele poderia
ajudar a acabar com o conflito na Ucrânia até 2025. O documento inclui cinco
cláusulas e três adendos secretos. Em particular, o líder ucraniano propõe convidar
a Ucrânia para a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), suspender as
restrições a ataques profundos em território russo e implantar um "pacote
abrangente de dissuasão não nuclear" na Ucrânia.
O plano de Zelensky
atraiu críticas na União Europeia (UE) e na OTAN por delinear em detalhes as
múltiplas obrigações dos aliados ocidentais da Ucrânia, mas não atribuir
nenhuma a Kiev. A representante do Ministério das Relações Exteriores da
Rússia, Maria Zakharova, criticou o plano como um conjunto de slogans
incoerentes que levariam a OTAN a um conflito direto com a Rússia, enquanto o
porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que o verdadeiro plano de paz para
Kiev seria perceber a futilidade da política ucraniana. Ele disse que Kiev
deveria "acordar" e entender as razões que a levaram ao conflito.
¨ Pentágono começa a ficar sem mísseis de defesa aérea por envios
a Israel e Kiev, diz mídia americana
Os Estados Unidos já
lançaram mais de US$ 1,8 bilhão em interceptadores desde que a guerra em Gaza
começou e seguem com contínuo fluxo de armamento para Ucrânia, levantando
questões sobre a prontidão do Pentágono em responder às guerras contínuas e a
um possível conflito no Pacífico, escreve o The Wall Street Journal nesta
terça-feira (29).
De acordo com a mídia,
os interceptadores estão se tornando rapidamente a munição mais procurada
durante a crise crescente no Oriente Médio, com a escassez podendo se tornar
ainda mais urgente após os ataques entre Israel e Irã na última semana.
Os mísseis padrão, que
geralmente são lançados de navios e vêm em vários tipos, estão entre os
interceptadores mais comuns que os EUA usaram para defender o território
israelense de ataques de mísseis iranianos e são essenciais para impedir
ataques houthis a navios ocidentais no mar Vermelho.
Segundo o jornal,
citando autoridades dos EUA, o Exército norte-americano lançou mais de 100
mísseis padrão desde o ataque do Hamas em outubro de 2023 a Israel.
"Os EUA não
desenvolveram uma base industrial de defesa destinada a uma guerra de atrito em
larga escala na Europa e no Oriente Médio, ao mesmo tempo, em que atendem aos
seus próprios padrões de prontidão. E ambas as guerras são conflitos prolongados,
o que não fazia parte do planejamento de defesa dos EUA", analisou Elias
Yousif, membro e vice-diretor do Programa de Defesa Convencional no Stimson
Center em Washington.
O jornal reporta que o
Departamento de Defesa diz que não divulga publicamente seus estoques porque as
informações são confidenciais e podem ser aproveitadas pelo Irã e seus
representantes.
Desde que a guerra
entre o Hamas e Israel começou no ano passado, navios dos EUA lançaram mais de
US$ 1,8 bilhão (R$ 10,2 bilhões) em interceptadores para impedir que o Irã e
seus representantes atacassem Israel e navios que viajassem pelo mar Vermelho, de
acordo com a Marinha estadunidense.
A força frequentemente
lança dois interceptadores para cada míssil ao responder a ataques,
essencialmente como uma apólice de seguro para garantir que o alvo seja
atingido. Um único míssil padrão pode custar milhões de dólares, tornando-se
uma maneira cara de se defender contra armas de fabricação iraniana, que custam
muito menos.
"Essas são
munições realmente caras para abater alvos houthis de baixa qualidade, e cada
uma que eles gastam leva meses para ser substituída — e a um custo muito, muito
alto", disse um funcionário do Congresso.
Por exemplo, os EUA
lançaram uma dúzia de mísseis padrão durante o ataque de mísseis do Irã contra
Israel em 1º de outubro, além de empregar outros sistemas de defesa aérea, mas
as forças norte-americanas e israelenses deixaram passar alguns dos 180 mísseis
iranianos que sabiam que não atingiriam locais valiosos para preservar seu
estoque de interceptadores, disseram autoridades ouvidas pela mídia.
No início deste mês,
na preparação para o ataque retaliatório de Israel ao Irã, o Pentágono
implantou o Terminal High Altitude Area Defense, ou sistema THAAD, em Israel,
um movimento que permite aos EUA usar interceptadores além dos mísseis padrão
para reforçar as defesas de Israel.
O Pentágono também
moveu sistemas adicionais de defesa de mísseis Patriot para o Oriente Médio, o
que exigiu a troca do número limitado de baterias que ele tem em estoque para
também atender à demanda na Ucrânia.
O uso pesado de armas
como interceptadores no Oriente Médio também está colocando em risco a
capacidade do Pentágono de lutar no Pacífico, disse Mark Montgomery,
contra-almirante aposentado e agora diretor sênior da Fundação para a Defesa
das Democracias, um centro de estudos conservador em Washington.
"Estamos gastando
um ano de mísseis padrão — esses são mísseis padrão que supostamente fazem
parte do nosso rearmamento para a China. Então, 100%, nós, mais uma vez no
Oriente Médio, atrasamos a prontidão da Marinha para executar operações no
Pacífico", afirmou Montgomery, entrevistado pela mídia.
<><>
Noruega destinará quase US$ 130 milhões para reforçar defesa antiaérea
ucraniana
A Noruega fornecerá
US$ 127 milhões de dólares (cerca de R$ 635 milhões) em financiamento para
fortalecer os sistemas de defesa antiaérea na Ucrânia, declarou nesta
terça-feira (29) o primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Store, em comunicado
no site do governo.
O primeiro-ministro
acrescentou que a Noruega, "juntamente com outros países",
contribuirá com fundos que permitirão à Ucrânia adquirir um sistema de defesa
aérea Patriot.
"Uma defesa aérea
mais robusta tem sido uma das necessidades mais cruciais da Ucrânia. […] O
apoio da Noruega à Ucrânia se baseia no que a Ucrânia precisa com mais
urgência, e continuaremos a fornecer apoio enquanto for necessário",
afirmou Store.
A Rússia mantém, desde
24 de fevereiro de 2022, uma operação militar especial na Ucrânia, cujos
objetivos, segundo o presidente Vladimir Putin, são proteger a população de
"um genocídio por parte do regime de Kiev" e conter os riscos de
segurança nacional representados pela expansão da Organização do Tratado do
Atlântico Norte (OTAN) para o leste.
Moscou alertou
repetidamente que a Aliança Atlântica está "brincando com fogo" ao
fornecer armas à Ucrânia, e que os comboios estrangeiros com armas seriam
"alvos legítimos" para seu Exército assim que cruzassem a fronteira.
Fonte: Sputnik Brasil
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