Negacionismo do bolsonarismo faz escola:
diretora da Petrobras chama corais da foz do Amazonas de “fake news”
Que a chegada de Magda Chambriard na Petrobras era uma estratégia para aumentar a
pressão pela licença do IBAMA para explorar combustíveis fósseis na foz do Amazonas não há dúvida. Mas não se
imaginava que o comando da petroleira seria dado ao negacionismo climático, numa apelação baixa e sem qualquer base técnica. Se bem que,
depois do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, duvidar da relação cientificamente comprovada entre a queima
de combustíveis fósseis e as mudanças climáticas em plena Cúpula da Amazônia, em agosto do ano passado, nada mais deveria surpreender.
A negacionista da vez
foi a diretora de Exploração e Produção [E&P] da estatal, Sylvia dos Anjos. Em aula aberta
na COPPE/UFRJ na semana passada, a executiva disse que a presença de
corais na foz do Amazonas, ameaçados pela exploração de petróleo e gás na
região, é “fake news” científica, informam O Globo e Projeto
Colabora.
“Não existe coral na
foz do Amazonas. Isso não é verdade. Isso é fake news científica.
Existem rochas carbonáticas semelhantes a corais, mas não são corais. São
rochas antigas”, disse Sylvia. Vale explicar que a diretora
de E&P da Petrobras é graduada e mestre em geologia.
Não em biologia marinha.
O Fakebook.eco, iniciativa de combate à
desinformação climática liderada pelo Observatório do Clima, mostra que
não é verdade que as formações de recifes na foz do Amazonas são apenas rochas
antigas. “O ecossistema recifal é formado por rodolitos, bancos de algas
carbonáticas existentes em outras regiões do Atlântico Sul,
como Abrolhos, e fundamentais como habitat de peixes e outras criaturas”.
Um artigo publicado na
revista Nature em 2019 aponta evidências de que o recife está
vivo e em crescimento, mostra o Fakebook.eco. Outro estudo
publicado na Science em 2016 também concluiu que há seres vivos no
recife. Além disso, pesquisadores ressaltam a necessidade de estudos adicionais
para entender o crescimento do Grande Recife Amazônico, sua diversidade de
habitats e sua biodiversidade, já que apenas cerca de 5% do recife é conhecido.
Mas o negacionismo
de Sylvia não parou aí. O Central da COP destaca que a
diretora de E&P da Petrobras também minimizou a
responsabilidade do Brasil nas emissões de combustíveis fósseis, apesar do país
ser atualmente o nono maior produtor de petróleo do mundo. Além disso,
apresentou uma explicação incorreta sobre as causas do aquecimento global.
“Nós só damos esse
adicional (ao aquecimento do planeta) do ser humano jogando CO2, que são as ações
antropogênicas. Mas os grandes dois vetores que importam são: o Sol, que não é
constante, a emissão solar varia; e a posição da Terra, que varia”,
disse Sylvia. Mais uma bola muito fora.
“É falso. Segundo
o IPCC, do 1,07°C de aquecimento global observado, quase todo foi
provavelmente causado por atividades humanas; fatores naturais contribuíram com
uma faixa que vai de -0,1°C a 0,1°C, e a dinâmica interna do planeta, de -0,2°C
a 0,2°C. Aliás, as observações por satélite feitas pela NASA mostram
que, nos últimos 40 anos, a radiação solar diminuiu ligeiramente. Quanto às atuais posições orbitais
da Terra, sem interferência humana, elas estariam promovendo um
resfriamento gradual”, explicou o Fakebook.
E Sylvia foi
além quando disse que a queima de fósseis não é lá muito importante para as
emissões do país. Se ela fizesse as contas, verificaria que se estas
representassem um país, este seria o 25º maior poluidor climático, quase
empatando com o Reino Unido e a Nigéria.
¨ Técnicos do Ibama recomendam rejeição de licença à Petrobras
para explorar combustíveis fósseis na foz do Amazonas
O Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) sinalizou, nesta
quarta-feira, que irá manter o parecer que reafirma sua posição contrária à liberação da Margem
Equatorial para exploração de petróleo, considerada a área de maior potencial
energético do país após o pré-sal. A decisão mantém o veto às operações da
Petrobras na região, que abrange desde o litoral do Rio Grande do Norte até o
Amapá e poderia, segundo especialistas, representar uma das últimas
oportunidades para o Brasil consolidar sua autossuficiência energética. O órgão
ambiental se posicionou novamente de forma restritiva, citando possíveis riscos
ambientais e sociais, mas a Petrobras adverte que essa postura poderá resultar
na necessidade de o Brasil importar petróleo já na próxima década. A posição do
Ibama ameaça a segurança energética do Brasil e também a segurança econômica,
uma vez que as exportações de petróleo contribuem fortemente para a balança
comercial.
Na semana passada, a
Petrobras intensificou sua campanha para tentar reverter o veto e obter a
licença, alertando para os riscos à segurança energética e ao futuro da
produção nacional. Durante uma aula aberta na Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ), a diretora de Exploração e Produção da estatal, Sylvia Anjos,
destacou que, sem o desenvolvimento da Margem Equatorial, o país corre o risco
de ver sua produção de petróleo cair drasticamente com o declínio do pré-sal
nos próximos anos. “O tempo está sendo muito crítico. Em cinco, seis anos, o
pré-sal começará a declinar, e, sem novas descobertas, o Brasil pode voltar a
ser importador de petróleo,” afirmou Sylvia, destacando que a estatal vê a
Margem Equatorial como essencial para sustentar a produção nacional de óleo e
gás a longo prazo.
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A resistência do Ibama
O novo parecer do
Ibama foi assinado por 26 analistas e reitera pontos já mencionados em
documentos anteriores: riscos ambientais e potenciais impactos em comunidades
indígenas na região. O órgão alega que os estudos ambientais apresentados pela
Petrobras ainda não são suficientes para garantir uma exploração segura na área
e menciona o elevado potencial de biodiversidade e a sensibilidade ambiental
como fatores impeditivos. A negativa inclui ainda preocupações com operações de
apoio aéreo no Aeroporto de Oiapoque, no Amapá, e com o plano de resgate de
fauna em caso de acidentes ambientais, apesar dos investimentos já realizados
pela Petrobras para mitigar esses riscos.
Para atender às
demandas do Ibama, a Petrobras investiu em medidas rigorosas, como a construção
de uma base avançada de acolhimento de fauna em Oiapoque, que promete reduzir
significativamente o tempo de resposta em caso de vazamentos. Ainda assim, o
Ibama manteve a avaliação de que os planos apresentados não são suficientes
para mitigar todos os riscos ambientais. A estatal também comprometeu-se a
utilizar o aeródromo do Oiapoque dentro de sua capacidade operacional
estabelecida, alegando que o aumento do tráfego aéreo não seria um impacto
direto da perfuração, mas uma consequência das operações de apoio.
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Risco à segurança energética do país
A Petrobras argumenta
que, sem acesso à Margem Equatorial, o Brasil poderá enfrentar um grave
problema de dependência energética em um futuro próximo. Atualmente, o país é
autossuficiente em petróleo, e cerca de 81% da produção nacional vêm do
pré-sal. No entanto, como destacou Sylvia Anjos, o ciclo natural de produção de
petróleo implica em um declínio após o pico de extração, o que significa que,
sem novas descobertas, o país poderá enfrentar uma redução considerável em sua
produção dentro de uma década. Para evitar uma nova dependência de importações,
a estatal sustenta que a Margem Equatorial é uma fronteira exploratória
fundamental, que precisa ser desenvolvida urgentemente para garantir o
abastecimento futuro.
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Próximos passos e pressões sobre o Ibama
A Petrobras aguarda
agora uma resposta oficial do Ibama ao seu pedido de reconsideração e já
solicitou à Agência Nacional do Petróleo (ANP) a suspensão do prazo para
exploração na Margem Equatorial, a fim de não perder tempo de concessão sem a
licença necessária. No entanto, o Ibama ainda não estabeleceu uma data para a
resposta final, e o impasse persiste, com o futuro da segurança energética do
país em jogo.
Especialistas no setor
criticam a postura do Ibama, argumentando que, ao adiar a exploração da Margem
Equatorial, o Brasil perde competitividade no cenário energético global e
enfraquece seu potencial de segurança energética. Enquanto o órgão ambiental mantém
sua posição, a Petrobras continua reiterando seu compromisso com práticas
seguras e sustentáveis, na esperança de que a autorização seja concedida e o
país possa avançar em uma área considerada essencial para seu futuro
energético.
¨ Sem margem equatorial, Brasil pode ter que importar petróleo em
2034
Sem produção de
petróleo na margem equatorial, área do litoral norte do país apontada como o
novo pré-sal, o Brasil pode ter que voltar a importar petróleo dentro de dez
anos.
A afirmação, feita
nesta quinta-feira (24), no Rio de Janeiro, é da diretora de Exploração e
Produção (E&P) da Petrobras, Sylvia Anjos (foto), e faz parte da campanha
da estatal para obter licença para explorar a região.
“O tempo está sendo
muito crítico, em cinco, seis anos tem uma caída da produção do pré-sal e, com
isso, a gente pode voltar a ser importador de petróleo em 2034, 2035, se a
gente não tiver descobertas”, afirmou ao participar de uma aula aberta no
Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia
(Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
A margem equatorial
abrange uma área que vai da costa do Rio Grande do Norte ao Amapá. A comparação
com o pré-sal é devido ao grande potencial de encontrar reservatórios de
petróleo. No entanto, a exploração é criticada por ambientalistas, preocupados
com possíveis danos ambientais.
A Petrobras tem 16
poços na nova fronteira exploratória, no entanto, só tem autorização do
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(Ibama) para perfurar dois deles, na costa do Rio Grande do Norte.
O Ibama negou a
licença para outras áreas, como a da Bacia da Foz do Amazonas. A Petrobras
pediu ao instituto, ligado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima
(MMA), uma reconsideração e espera uma decisão.
Sylvia contextualizou
que o Brasil é autossuficiente em petróleo desde 2006. Atualmente, 81% da
produção nacional são atribuídos ao pré-sal. Como faz parte do ciclo do
petróleo o atingimento de um pico de produção seguido por declínio da
quantidade de barris extraídos, a Petrobras busca novas áreas de exploração
para que não haja recuo da produção de óleo e gás.
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Meio ambiente
Segundo a diretora, a
Petrobras resolveu as exigências do Ibama para que seja alcançada a licença de
exploração, entre elas a criação de centro para acolhimento de animais em caso
de derramamento de óleo; a garantia de que não haverá excesso de capacidade no
Aeroporto de Oiapoque, no Amapá; e simulação de exercícios de emergência
ambiental.
Sylvia criticou também
o que chamou de “fake news científica”, citando a informação propagada de que
há corais na foz do rio Amazonas. Segundo ela, estudos já apontaram que coral
não convive com o mar que não seja absolutamente transparente e sem argila.
“Não existe coral na
foz do Amazonas, isso não é verdade. Existem rochas semelhantes a corais”,
desmentiu ela, acrescentando que, apesar do nome Bacia da Foz do Amazonas, os
poços ficam a 540 quilômetros da foz, distante da foz.
A executiva afirmou
ainda que a região tem intenso fluxo de navios, ou seja, não é um local
isolado. “A gente não está querendo perfurar em um santuário marítimo onde nada
ocorre”, garantiu.
O Ibama não apontou a
data em que haverá uma resposta ao pedido de reconsideração da Petrobras. A
estatal solicitou à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
(ANP) a suspensão do prazo para realizar a
exploração na Bacia da Foz do Amazonas, de forma
a não perder tempo de concessão sem licença.
Após participar da
aula aberta na Coppe/UFRJ, a diretora de E&P disse a jornalistas que se
sentirá “frustrada” caso a autorização do Ibama não saia ainda este ano. “Eu já
estou frustrada”.
Apesar do sentimento,
ela demonstrou expectativa positiva. “Estamos fazendo tudo o que é solicitado
para que tenhamos a licença. Estamos confiantes”, assegurou.
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Perfuração
Mesmo que a licença
fosse concedida hoje, a Petrobras não acredita que a perfuração se iniciaria
ainda em 2024. Seriam necessários cerca de três meses, contando tempo para
limpar, preparar e transportar a sonda perfuradora até a região.
O fato de não obter a
licença é um prejuízo operacional para a Petrobras, pois, além de atrasar uma
possível produção de petróleo, há gasto com operações que não foram realizadas.
“Se você aluga uma
sonda [de perfuração] que custa mais de US$ 600 mil por dia [o equivalente a
quase R$ 3,4 milhões]... a gente ficou dois meses com ela parada”, lamentou.
Apesar de o tema
margem equatorial ter ganhado notoriedade nos últimos anos, o pedido de licença
da Petrobras foi feito em 2013.
Sylvia revelou que, na
costa do Rio Grande do Norte, onde a Petrobras obteve autorização do Ibama,
dois poços já estão sendo perfurados. No entanto, ainda não há um parecer sobre
a viabilidade econômica, ou seja, se a quantidade de petróleo encontrada é lucrativa.
“Todo óleo importa.
Então, a gente vai buscar tecnologia para encontrar soluções para que se possa
produzir, mesmo que não seja o pré-sal de milhões de barris”, afirmou.
O tempo necessário
entre a descoberta de um reservatório e a retirada do petróleo gira em torno de
seis a sete anos, explicou a executiva.
Ela disse, ainda, que
a Petrobras está procurando fornecedores que possam reduzir o preço cobrado
pelas plataformas de produção. Segundo ela, o custo oferecido por um FPSO
(navio plataforma) foi de US$ 4 bilhões, equivalentes a mais de R$ 22 bilhões,
o que inviabiliza a rentabilidade da produção.
Ainda segundo a
diretora da Petrobras, algumas grandes petroleiras manifestam interesse em
fazer parcerias com a Petrobras, caso sejam encontrados reservatórios de
petróleo na margem equatorial.
“Todas as empresas
estão de olho no Brasil, porém, elas perderam a esperança com a questão da
licença. Então, [se a Petrobras conseguir] todo mundo volta a ter interesse”,
especificou.
No entanto, afirmou
ela, a Petrobras tem know-how (conhecimento) suficiente para realizar campanhas
exploratórias sem parcerias.
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Transição energética
A diretora entende que
não há contradição entre a orientação da política ambiental do país de reduzir
a emissão de gases do efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global, e o
interesse na exploração do petróleo. Ela explicou que a Petrobras usa tecnologias
que fazem com que o petróleo da companhia seja produzido com menos emissão de
dióxido de carbono (CO₂).
Além disso, observou
que o petróleo continuará sendo demandado no mundo pelas próximas décadas,
tanto como fonte de energia como matéria-prima para a indústria petroquímica,
que produz os mais diversos itens, além de plástico.
“Qual petróleo que
estará presente? Aquele que é menos emissor. Nesse sentido, a emissão do
pré-sal chega a ser de sete a nove quilos de CO2 por barril. A média no mundo é
17 kg, e alguns campos imensos, mais de 20 kg”, especificou, afirmando que a
produção da Petrobras alcançará o chamado net zero (saldo negativo de emissão
de carbono) antes de 2050.
¨ Cappelli defende exploração da Margem Equatorial: 'precisamos
confiar na Petrobras'
presidente da
Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli, usou
as redes sociais para exploração de petróleo na margem equatorial pela
Petrobras. “As norte-americanas Exxon e Chevron podem explorar a Margem
Equatorial na Guiana. A francesa Total pode explorar no Suriname. Só o Brasil
que não pode? A Margem Equatorial mudará a vida de milhões de brasileiros.
Desenvolvimento e sustentabilidade. Precisamos confiar na Petrobras”, escreveu
cappelli no X, antigo Twitter.
A postagem foi feita
na esteira da decisão do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (Ibama) de manter o veto à exploração de petróleo na Margem
Equatorial brasileira, o que coloca em risco a segurança energética nacional e
ameaça tornar o país dependente de importações na próxima década.
A postagem também faz
referência ao fato de que, desde 2015, a ExxonMobil se estabeleceu como líder
na exploração offshore de petróleo na Guiana, operando os blocos Stabroek e
Canje, onde realizou mais de 30 descobertas significativas. A empresa iniciou a
produção em 2019 e, com planos de ampliar ainda mais a capacidade, espera
atingir cerca de 620 mil barris por dia até 2027.
¨ Se Lula não arbitrar o tema da Margem Equatorial em favor da
Petrobras, adeus Petrobras
A Petrobras enfrenta
hoje um desafio que pode definir seu futuro como protagonista da segurança
energética nacional. Com os campos do pré-sal já entrando em fase declinante, a
Margem Equatorial surge como a grande oportunidade para que a empresa permaneça
competitiva e assegure a autossuficiência em petróleo do Brasil. No entanto, o
impasse com o Ibama ameaça o desenvolvimento dessa região estratégica. O órgão
ambiental tem insistido em travar a exploração na Margem Equatorial, utilizando
falácias ambientais que, na prática, podem sabotar o potencial energético do
país.
Enquanto o Brasil
hesita, empresas internacionais como ExxonMobil e Total já avançam em áreas
semelhantes da Margem Equatorial na Guiana, explorando o mesmo tipo de reservas
que a Petrobras tenta acessar aqui, mas sem o mesmo peso das restrições
ambientais. Esta inércia regulatória coloca o Brasil em uma posição de risco
frente a outros países que exploram com êxito as reservas da região e deixam
nosso país ainda mais dependente do mercado externo.
Cabe ao presidente
Lula arbitrar este tema em favor da Petrobras, colocando o desenvolvimento
nacional em primeiro lugar. Os argumentos usados pelo Ibama, de que a região
teria corais e um impacto ambiental inaceitável, foram desmentidos por estudos
técnicos da própria Petrobras, que apontam que os locais de exploração estão a
centenas de quilômetros de áreas sensíveis e não apresentam risco direto à
biodiversidade.
Negar o avanço da
exploração na Margem Equatorial é, em última análise, desvalorizar o potencial
de crescimento da Petrobras e do país. O Brasil não pode se dar ao luxo de
abdicar dessa reserva estratégica, sob pena de perder competitividade e ver sua
autossuficiência energética comprometida. Se Lula não agir agora, o país estará
dizendo adeus não apenas à Petrobras, mas também à sua capacidade de se
posicionar como líder no setor energético global.
Pressão:
Fonte:
ClimaInfo/Brasil 247
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