Dallagnol
diz que Vaza Jato foi uma "grande fofoca" e de distorcer informações
em investigações
O deputado cassado
Deltan Dallagnol (Podemos-PR) afirmou que a Vaza Jato distorceu informações durante as
investigações e não passou de uma "grande fofoca querendo bancar de
escândalo" . A declaração foi feita na noite desta segunda-feira (29),
durante participação no programa Roda Viva, da TV Cultura.
"O que aconteceu nessa Vaza Jato? Uma série de
distorções...ela não trouxe nenhuma ideia de que houve condenação de inocentes
ou que houve absolvição de culpados. Ela apontava supostos excessos, em geral,
em cima de interpretações e sempre focada na Lava Jato, embora, tenha sido pego
mensagens, segundo divulgado, de mais de mil pessoas, sendo mais de 100
autoridades. Esse foco, primeiro, na Lava Jato, é um foco totalmente
questionável. E essa mensagens todas de outras autoridades? Inclusive,
ministros do Supremo? Isso não tinha relevância pública? Aí você vai pra Lava
Jato e tem toda uma narrativa de destruição da Lava Jato", afirmou Deltan
ao ser quationado se acreditava que a sua atuação no Ministério público teria
sido política.
Ainda de acordo com Dallagnol, nunca houve qualquer
combinação para inocentar ou culpar alguém durante a Lava Jato e, muito menos,
coisas ilegais.
"Então, qual é o fato real da realidade? Ficam
se descutindo especulações, conversas, fofocas, pra usar a expressão, aqui, de
um promotor Edilson Mougenot: "A Vaza Jato é uma grande fofoca querendo
bancar de escândalo", finalizou o político.
• Cassação
Dallagnol também falou sobre a cassação do mandato
durante o Roda Viva. Segundo ele, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral o
cassaram "por interesse".
"Um ministro chega ao tribunal superior não só
porque é indicado pelo presidente, mas porque é apoiado por uma série de
partidos e figurões da nossa República. [...] Essas pessoas querem vingança, o
sistema quer vingança", diz o ex-procurador da Lava-Jato.
Por unanimidade, o TSE votou por cassar o mandato de
Deltan Dallagnol no dia 16 de maio.
Uma ação apresentada a Corte pela Coligação Brasil
da Esperança (PT, PCdoB e PV) e pelo PMN questionou o registro de Deltan para
concorrer como deputado. Os motivos foram:
# Condenação do Tribunal de Contas da União (TCU)
por gastos em passagens e diárias de outros procuradores da Operação Lava Jato
# Dallagnol teria pedido exoneração enquanto era
procurador por ser alvo de 15 procedimentos administrativos que poderiam
culminar em demissão, aposentadoria ou compulsória.
Para os partidos, ao tentar deixar o cargo antes do
resultado dos procedimentos, ele quis burlar a Lei de Inelegibilidade e a Lei
da Ficha Limpa. Agora, ele tem até o dia 31 de maio para apresentar defesa.
>>>> Relembre em ordem cronológica o que
foi revelado pela Vaza Jato
Em 2019, o vazamento de conversas entre integrantes
da força-tarefa da Operação Lava Jato e o então ministro da Justiça, Sergio
Moro, deu início a uma série de revelações, críticas e até mesmo sabatinas no
Congresso.
09/06/2019: “Apenas o começo”
As primeiras informações relacionadas às conversas
da força-tarefa da Lava Jato no Telegram foram publicadas em três partes. Como um
prólogo, a primeira explicava que as mensagens vinham de uma fonte anônima em
um material extenso, garantindo que aquele seria “apenas o começo” de uma
investigação jornalística das ações do ministro (na época das mensagens, juiz)
Sergio Moro em conjunto com o procurador Deltan Dallagnol e a outros
procuradores da operação. A promessa inicial dos vazamentos era expor um
escândalo que envolve os últimos presidentes, líderes internacionais acusados
de corrupção, oligarcas e lideranças políticas.
09/06/2019: Medo de possível entrevista com Lula
A primeira reportagem a mostrar trechos das
conversas oficialmente relata uma troca de mensagens realizada em setembro de
2018, quando o ministro Lewandowski autorizou o jornal Folha de S.Paulo a
entrevistar o ex-presidente na prisão.
O lamento de procuradores, o medo de que a
entrevista influenciasse no resultado das eleições positivamente para o Partido
dos Trabalhadores (que já tinha Fernando Haddad como representante oficial) e
simulações dos melhores cenários para evitar que a conversa ocorresse antes do
Brasil ir às urnas foram expostos pelo site.
09/06/2019: Provas para denúncia do tríplex
A terceira reportagem, também publicada no dia 9 de
junho , mostrava trechos de conversas de setembro de 2016, época na qual Dallagnol
preparava uma apresentação para oficializar a denúncia de que Lula teria
recebido de presente da empreiteira OAS um tríplex no Guarujá (SP). “Até agora
tenho receio da ligação entre petrobras e o enriquecimento, e depois que me
falaram to com receio da história do apto”, diz trecho de mensagem enviada por
Deltan em um grupo chamado “Incendiários ROJ”. A ligação seria necessária para
que o caso fosse julgado por Moro em Curitiba.
09/06/2019: Diálogos de Moro e Deltan
A última reportagem do primeiro bloco de mensagens
divulgados pelo The Intercept mostra uma série de diálogos entre Moro e
Dallagnol por meses. Entre os trechos selecionados, há questionamentos sobre a
possibilidade de adiantar a checagem de uma denúncia , perguntas por parte de
Moro sobre recursos de condenações e até mesmo uma sugestão de que o Ministério
Público trocasse a ordem de planejamentos.
09/06/2019 - Repercussão do primeiro vazamento
Nas publicações, o Intercept afirmou que não tinha
entrado em contato com envolvidos nas reportagens, como manda a regra do
jornalismo, para barrar a tentativa de impedimento das publicações. Segundo o
jornal, os procuradores foram consultados imediatamente após a publicação dos
textos.
Por meio de nota enviada ao site "O
Antagonista", ainda na noite do dia 9 de junho, o ministro da Justiça se
pronunciou, considerando a invasão como criminosa e o fato de não ter recebido
contato da equipe de reportagem antes da divulgação das matérias. Ele afirmou,
ainda, que "não vislumbra qualquer anormalidade ou direcionamento da
atuação enquanto magistrado", mesmo com as matérias "tiradas de
contexto".
10/06/2019 - Dallagnol se pronuncia
No dia seguinte aos vazamentos, Deltan Dallagnol
publicou um vídeo no Twitter classificando as acusações como "equívocos da
imprensa", falando das acusações no caso do tríplex e esclarecendo que não
há conluio entre o Ministério Público e Sergio Moro.
10/06/2019 - Moro dá coletiva de imprensa
Um dia após o vazamento e a nota enviada para o
Antagonista, Moro realizou uma coletiva de imprensa e afirmou que não podia
garantir que as mensagens eram verdadeiras, já que são "coisas que
aconteceram há anos atrás".
11/06/2019 - Lula fala sobre vazamentos
Em mensagem transmitida por um dos advogados de Lula
, José Roberto Batochio, Lula disse que "A verdade fica doente, mas não
morre nunca". Segundo Cristiano Zanin, outro advogado de Lula, o
presidente ficou impactado pelo conteúdo do material e disse que não recebia
tratamento imparcial compatível com a Constituição.
12/06/2019 - Compilado de conversas e vazamento de
grampos telefônicos
Três dias após a primeira publicação, o Intercept
divulgou longos excertos das conversas entre Moro e Deltan e de outros grupos
do MPF. Segundo o site, apenas trechos com informações consideradas como privadas
foram suprimidos. No dia 16 de março de 2016, é possível ver um suposto debate
sobre a divulgação de uma ligação da ex-presidente Dilma Rousseff para o
ex-presidente Lula, falando sobre um termo de posse para o cargo de ministro.
Uma semana após a conversa, Deltan questiona a Moro
sobre a reação do Supremo Tribunal Federal à divulgação das ligações. “Nao me
arrependo do levantamento do sigilo. Era melhor decisão. Mas a reação está
ruim.”, responde o juiz.
12/06/2019 - "Aqui é o hacker"
No calor do vazamento das mensagens do The Intercept
, uma pessoa utilizou o Telegram do procurador Marcelo Weitzel Rabello para
enviar mensagens a um grupo de procuradores e dizer que aquela era apenas “uma
amostra do que vocês vão ver na semana que vem".
12/06/2019 - Indireta de Moro aos
"hackers"
Durante um levantamento sobre a diminuição dos
crimes cometidos no primeiro bimestre do ano, Moro listou uma série de
ressalvas sobre as ideias do ministério e o projeto anticrime, finalizando a
publicação com "Hackers de juízes, procuradores, jornalistas e talvez de
parlamentares, bem como suas linhas auxiliares ou escândalos falsos não vão
interferir na missão.
13/06/2019 - Conversa com procurador após depoimento
de Lula
Em trecho retirado de conversa em 2017, é possível
ver Moro conversando com procurador da República Carlos Fernando dos Santos
Lima sobre o depoimento do ex-presidente. Santos Lima avalia o depoimento como
positivo e elogia a forma como o juiz iniciou os questionamentos. Em seguida,
Moro sugere a divulgação de uma nota à imprensa para esclarecer contradições no
depoimento de Luiz Inácio.
14/06/2019 - Primeira entrevista de Moro após
vazamentos
Em conversa com o jornal O Estado de São Paulo , o
ministro falou que era vítima de um ataque cibernético e dise que, provavelmente,
mais publicações surgiriam. "Se quiserem publicar tudo, publiquem. Não tem
problema", disse.
18/06/2019 – FHC
Sob o suspense da promessa de revelações envolvendo
um ex-presidente, trechos de uma conversa de Moro com Dallagnol sobre Fernando
Henrique Cardoso (PSDB) foram divulgados. O diálogo foi travado em 13 de abril
de 2017, após divulgação de reportagem sobre suspeitas contra o ex-presidente
na Lava Jato . “Acho questionável pois melindra alguém cujo apoio é
importante”, disse Moro.
19/06/2019 - Moro sabatinado pelo Senado
Dez dias após o primeiro vazamento, o ministro da
Justiça foi até o Congresso pela primeira vez para responder a perguntas de
senadores. No Senado , ele minimizou a gravidade das mensagens vazadas, disse
que o jornal tinha trazido interpretações sensacionalistas sobre as conversas e
chegou a chamar os ataques de "vilania" e "baixeza ".
20/06/2019 - Críticas sobre procuradora da audiência
de Lula
Em conversa privada com Dallagnol , Moro sugeriu um
treinamento para que a procuradora Laura Tessler tivesse um desenvolvimento
melhor em audiências. A mensagem foi repassada ao colega Carlos Fernando, que a
rticulou que o desempenho da procuradora não atrapalhasse o primeiro depoimento
de Lula para o juiz , que ocorreria cerca de dois meses depois. "No do
Lula não podemos deixar acontecer", afirmou Carlos.
23/06/2019 - “Tontos do MBL”
Depois de um protesto na frente da casa do ministro
Teori Zavascki, em 23 de março de 2016, o juiz trocou mensagem com Dallagnol
para dar um recado de que aquilo não ajuda, chamando-os de tontos. “Não sei se
vcs tem algum contato mas alguns tontos daquele movimento brasil livre foram
fazer protesto na frente do condominio.do ministro. Isso nao ajuda
evidentemente”, disse.
29/06/2019 - Críticas ao “ministro Moro”
O boato de que Sergio Moro seria ministro da Justiça
no governo de Jair Bolsonaro causou frenesi no grupo "Filhos do
Januário", composto por procuradores da Lava Jato, e no grupo BD, com
procuradores de todo o País. Os registros foram feitos no dia 31 de outubro e
no dia 1º de novembro . "É o fim ir se encontrar com Bolsonaro e semana
que vem ir interrogar o Lula", afirmou Isabel Groba, membro da
força-tarefa de Curitiba, que logo foi respaldada por outros membros do grupo.
Na situação, ele negou novamente a veracidade das mensagens e as classificou
como “fofocas”.
02/07/2019 - Moro sabatinado na Câmara
Sabatinado por políticos pela segunda vez, Moro
ficou na Câmara dos Deputados ao longo de um dia inteiro. Entre as questões
respondidas estiveram a veracidade da mensagem "in Fux we trust" :
"Eu posso ter dito. Eu não lembro... Foi em 2016", afirmou. Na
situação, ele também se negou a responder a uma pergunta de Gleisi Hoffmann
sobre o envolvimento da esposa dele com recebimentos de valores no exterior e
com o escritório de advogados Marlus Arns e Carlos Zucolloto.
05/07/2019 - Moro orientava procuradores
A revista Veja teve acesso aos documentos em
parceria com o Intercept e foi o primeiro veículo a divulgar a quantidade de
material em poder dos jornalistas . Ao todo, mais de um milhão de mensagens
divididas em 30 mil páginas estão sob análise. Na primeira publicação da
revista, foi divulgado que Moro teria pedido aos procuradores que incluíssem
provas específicas nos processos que ele julgaria. Nesse trecho do vazamento
também foi registrada a comemoração por uma conversa com o ministro Edson
Fachin, do STF . "Caros, conversei 45 m com o Fachin. Aha uhu o Fachin é
nosso" , disse Dallagnol.
Em coletiva de imprensa, os procuradores afirmaram
que não reconhecem as mensagens divulgadas pela revista.
05/07/2019 - Ajuda de Faustão
As conversas da Vaza Jato sugerem que o apresentador
Fausto Silva (Faustão) se reuniu com Sergio Moro para dar dicas sobre como
conversar melhor com o público. "Ele disse que vocês nas entrevistas
precisam usar uma linguagem mais simples. Para todo mundo entender. Para o
povão. Conselho de quem está há 28 anos na TV", narrou Moro para
Dallagnol.
05/07/2019 - Delação de Cunha
Na mesma leva de revelações da revista Veja em
parceria com o Intercept , uma conversa do dia 5 de julho de 2017 envolvendo o
ex-deputado Eduardo Cunha também foi revelada. "Rumores de delação do
Cunha... espero que não procedam", afirmou Moro em conversa direta com
Dallagnol.
05/07/2019 - Divulgações são “sensacionalistas”, diz
Moro
Em nota oficial no site do Ministério da Justiça e
Segurança Pública, Moro afirmou mais uma vez que não conhece a autenticidade
das mensagens e chamou as divulgações de sensacionalistas. "Lamenta-se que
a Revista Veja se recusou a encaminhar cópia das mensagens antes da publicação
e tenha condicionado a apresentação das supostas mensagens à concessão de uma
entrevista, o que é impróprio", disse.
05/07/2019 - Rodrigo Maia defende mensagens
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia ,
em entrevista à rádio Jovem Pan , lembrou que mesmo considerando o vazamento
das conversas criminoso, a divulgação das informações pelos jornalistas não era
errada e tinha respaldo da Constituição federal.
07/07/2019 – Venezuela
No dia 5 de agosto de 2017 Sergio Moro sugeriu a
Deltan que tornasse pública a delação da Odebrecht sobre propinas na Venezuela
para a oposição do país latino . “Naõ dá para tornar público simplesmente
porque violaria acordo, mas dá pra enviar informação espontãnea [à Venezuela] e
isso torna provável que em algum lugar no caminho alguém possa tornar público”,
disse mensagem enviada por Dallagnol em resposta.
08/07/2019 - Dallagnol se recusa a dar
esclarecimentos na Câmara
Por meio de ofício, o procurador Deltan Dallagnol
informou que não aceitaria o convite para falar sobre mensagens divulgadas pelo
The Intercept , já que não reconhecia a veracidade e autenticidade das
mensagens.
11/07/2019 - Glenn Greenwald vai ao Senado
O jornalista norte-americano Gleen Greenwald , um
dos responsáveis pelo The Intercept , foi convidado a ir ao Senado responder a
questionamentos sobre os vazamentos de conversas de membros da Lava Jato .
Sabatinado por horas, ele disse que não temia perseguição e garantiu que mais
vazamentos seriam divulgados.
14/07/2019 - Lucro com palestras
Segundo análise conjunta da Folha de S.Paulo com o
Intercept, em conversa com o colega de força-tarefa Roberson Pozzobon , Deltan
articulou a criação de uma empresa para realizar palestras remuneradas . “Se
fizéssemos algo sem fins lucrativos e pagássemos valores altos de palestras pra
nós, escaparíamos das críticas, mas teria que ver o quanto perderíamos em
termos monetários”, disse. Um grupo com as respectivas esposas chegou a ser
criado na plataforma de conversa.
Uma comissão foi formada para analisar se os dois
utilizaram os cargos para palestrar.
14/07/2019 - Passagem e hospedagem em parque
aquático
Além de idealizar o lucro com as palestras, as
mensagens vazadas pela Folha de S.Paulo mostram diálogo entre Deltan e a esposa
condicionando o pagamento de passagens e estadia no parque aquático Beach Park,
na região metropolitana de Fortaleza, para toda a família em troca de uma
palestra no Ceará.
15/07/2019 - Pedido de dinheiro para campanha
publicitária
Em um diálogo divulgado pelo jornalista Reinaldo
Azevedo em parceria com o Intercept, Dallagnol pediu a Moro R$ 38 mil para a
realização de uma campanha publicitária de medidas contra a corrupção.
15/07/2019 - Reunião para discutir Lava Jato
"Caro, quando seria um bom dia e hora para reunião
com a PF , aí, sobre aquela questão das prioridades?", perguntou Deltan
para Moro em setembro de 2015 , segundo reportagem de Reinaldo Azevedo. O juiz
disse que não teria tempo, mas mais de um mês depois marcou a reunião por
mensagem.
16/07/2019 - “Campanha contra Lava Jato beira o
ridículo”, diz Moro
Em meio à confusão após sua suposta reunião com
Dallagnol e a liberação das mensagens do promotor com Pozzobon, Moro se
pronunciou no Twitter afirmando que, apesar de "grande defensor da
liberdade de imprensa", a "campanha contra a Lava Jato beira o
ridículo ". Ele chegou a ironizar pedindo que elementos autênticos e
sérios fossem publicados.
18/07/2019 - Consultas sobre acordos e delações
Mensagens do dia 23 de fevereiro de 2015, divulgadas
pela Folha de S.Paulo , mostraram que Moro impôs uma série de condições para
que delações fossem aceitas. Além disso, Deltan consultou Moro sobre a delação
de João Ricardo Auler, executivo da Camargo Corrêa. "Gebran e colegas da
regional entenderam que não seria o caso de homologar o acordo do Auler lá, por
não haver pessoas indicadas que tenham prerrogativa de foro (...) vejo
vantagens pragmáticas de homologar por aqui, mas não quisemos avançar sem sua
concordância quanto à análise dessa questão por aqui...", disse Deltan em
conversa privada com o juiz.
21/07/2019 - Crença na corrupção de Flávio Bolsonaro
No dia em que a imprensa noticiou o escândalo
envolvendo movimentações financeiras suspeitas da conta de Fabrício Queiroz,
ex-assessor de Flávio Bolsonaro, grupos com procuradores do Ministério Público
Federal no Telegram registraram movimentação intensa e preocupação com a
conduta de Sérgio Moro. "É óbvio q aconteceu...", afirmou Dallagnol
em conversa. O silêncio, porém , foi a opção escolhida pelos procuradores.
Fonte: iG
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