domingo, 2 de julho de 2023

OS 4 EXPERIMENTOS PSICOLÓGICOS MAIS PERTURBADORES DA HISTÓRIA

Embora a Psicologia moderna tenha se organizado como uma ciência em 1873, com o lançamento do livro Princípios de psicologia fisiológica, de Wilhelm Wundt, somente 80 anos depois a Associação Americana de Psicologia (APA) lançou seu primeiro Código de Ética.

Relatamos abaixo quatro exemplos de experimentos psicológicos perturbadores em seres humanos.

•        4. O Monster Study (1939)

Batizado com esse nome pelos métodos monstruosos e antiéticos empregados, esse estudo foi conduzido pelo professor da Universidade de Iowa, Wendell Johnson, com 22 crianças órfãs da cidade de Davenport. Para testar sua hipótese de que a gagueira era um comportamento aprendido, metade das crianças recebeu fonoterapia positiva, e as outras — classificadas como "gagas" (mesmo não sendo) — eram repreendidas e menosprezadas.

Muitos dos participantes de fala normal, que receberam o estímulo negativo no experimento, acabaram sofrendo impactos psicológico e tiveram problemas de fala pelo resto de suas vidas.

•        3. A redesignação de sexo forçada em David Reimer (1965)

Pais dos gêmeos Bruce e Brian, nascidos em 1965, o casal canadense Ron e Janet Reimer decidiu criar o primeiro filho como menina, depois que um cirurgião queimou seu pênis por acidente em uma operação de fimose. Seguindo orientação do psicólogo americano John Money, que teorizava que crianças eram neutras em termos de gênero até os dois anos de idade, submeteram o filho a uma redesignação sexual.

Rebatizada como Brenda, a criança lutou durante sua infância com questões de identidade de gênero e bullying até que, já adolescente, descobriu a verdade, escolheu viver como menino, adotou o nome de David e submeteu-se a várias cirurgias. No dia 4 de maio de 2004, desempregado e vivendo um luto pela morte do irmão Brian, Reimer se matou com um tiro na cabeça aos 38 anos.

•        2. O experimento de Milgram (1961)

Nessa infame pesquisa, o psicólogo da Universidade de Yale, Stanley Milgram, testou os limites da obediência à autoridade, fascinado com a defesa do nazista Adolf Eichmann no julgamento realizado em Israel em 1960. Acusado de promover a logística do Holocausto durante a Segunda Guerra Mundial, ele disse estar “apenas cumprindo ordens”. 

O experimento consistiu em pedir aos 40 participantes que aplicassem choques elétricos em outra pessoa (na verdade um ator) sempre que esta cometesse um erro. A maioria dos participantes (26) subiu a potência dos choques para “450 volts”, mesmo com o alerta de que a voltagem seria “potencialmente letal”. E nenhum deles hesitou em aplicar choques de 300 volts, apesar dos gritos desesperados dos atores.

•        1. O experimento do pequeno Albert (1920)

O chamado Experimento com o Pequeno Albert foi um estudo de condicionamento, com base na experiência clássica do russo Ivan Pavlov. Só que, enquanto o experimento original lidou com impulso e resposta em cães, a abominável experiência realizada pelos psicólogos comportamentais John B. Watson e Rosalie Rayner utilizou como sujeito um bebê de nove meses.

Investigando o desenvolvimento de fobias em seres humanos, os pesquisadores apresentaram ao "pequeno Albert" um rato branco enquanto ele brincava, e a criança foi receptiva ao animal. Para provar sua teoria, o casal fez o lactente temer o bicho, introduzindo um estímulo aversivo — uma martelada barulhenta em uma barra de ferro — todas as vezes que o bichinho era tocado. A criança passou a não tocar mais em animais, ainda que sem a presença do barulho.

Mesmo sem saber o destino da criança apelidada de Albert no experimento, é possível imaginar as consequências desastrosas do antiético experimento na vida dessa pessoa.

 

       5 MALDIÇÕES ASSUSTADORAS PARA LADRÕES DE LIVROS ENCONTRADAS POR HISTORIADORES

 

Pode parecer estranho para alguns, mas roubar livros já foi alvo de muito ódio e causava bastante preocupação. Para entender por que isso acontecia, é preciso lembrar que, antes da invenção dos tipos móveis por Gutenberg, um livro feito de forma manuscrita era um objeto extremamente caro: produzido de forma artesanal, pelas mãos de poucas pessoas, resultando em uma peça de valor artístico. Por isso, furtar um deles poderia ser o equivalente a roubar um carro hoje em dia.

Por todas estas questões, havia uma série de maldições rogadas a quem ousasse roubar estas valiosas peças de coleção. O início dessas "pragas" remete ao século VII a.C. Desde então, vários livros foram cercados de punições "espirituais", digamos, para quem os levasse para casa. Neste texto, compartilhamos cinco desses casos bem bizarros.

•        1. O mártir acusador

No livro The Medieval Book, a pesquisadora Barbara A. Shailor registra uma maldição encontrada em Historia scholastica, obra produzida na França no século XII.

O texto diz assim: “Pedro, de todos os monges o menos significativo / deu este livro ao mais abençoado mártir, São Quentin. / Se alguém o roubar, deixe-o saber que no Dia do Juízo o próprio mártir mais santo / será o acusador contra ele diante da face de nosso Senhor Jesus Cristo".

•        2. Uma condenação eterna

Em um livro do século XI encontrado numa igreja da Itália, há uma maldição bem peculiar. O texto presente diz assim: "Quem pegar este livro ou roubá-lo / ou de alguma forma maligna o remover da Igreja de Santa Cecília / que ele seja condenado e amaldiçoado para sempre / a menos que ele devolva ou expie seu ato".

•        3. Amaldiçoado pela boca de Deus

Em um manuscrito do século XVIII encontrado no Mosteiro de São Marcos, em Jerusalém, há uma maldição que foi registrada em árabe. Ela diz: "Propriedade do mosteiro dos sírios na honrosa Jerusalém. / Qualquer um que roubar ou remover [isso] de seu local de doação será amaldiçoado pela boca de Deus! / Deus (exaltado seja) ficará zangado com ele! / Amém."

•        4. Corvos esfomeados

Na obra Anathema – Medieval Scribes and the History of Book Curses, o escritor Marc Drogin estudou e listou algumas maldições medievais dos livros. Em um deles, aparece uma danação horrorosa para quem pegasse um livro que não era seu.

A inscrição diz: "Se você tentar roubar esse livro / É pela garganta que você será pendurado. / E os corvos então se reunirão sobre você / Para encontrar seus olhos e puxá-los para fora".

•        5. Consumido pelos vermes dos livros

No Monastério de São Pedro, em Barcelona, uma biblioteca expunha uma maldição escabrosa.

A advertência aos ladrões era essa: "Para aquele que furtar um livro desta biblioteca / Que o livro transforme-se em uma serpente em suas mãos e o domine / Que seja atingido por paralisia, e que todos os seus membros sejam destruídos. / Que definhe de dor, clamando por misericórdia / Que não haja fim para sua agonia até que ele esteja desintegrado. / Que os Vermes de livro consumam suas entranhas em memória do Verme que não morreu. / E

quando finalmente ele rumar para seu julgamento final / Deixe que as chamas do inferno consumam para sempre e indefinidamente". Sem dúvida, muita gente deve ter corrido desse lugar após ler uma ameaça dessas!

 

Fonte: Mega Curioso

 

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