OS 4 EXPERIMENTOS
PSICOLÓGICOS MAIS PERTURBADORES DA HISTÓRIA
Embora
a Psicologia moderna tenha se organizado como uma ciência em 1873, com o
lançamento do livro Princípios de psicologia fisiológica, de Wilhelm Wundt,
somente 80 anos depois a Associação Americana de Psicologia (APA) lançou seu
primeiro Código de Ética.
Relatamos
abaixo quatro exemplos de experimentos psicológicos perturbadores em seres
humanos.
• 4. O Monster Study (1939)
Batizado
com esse nome pelos métodos monstruosos e antiéticos empregados, esse estudo
foi conduzido pelo professor da Universidade de Iowa, Wendell Johnson, com 22
crianças órfãs da cidade de Davenport. Para testar sua hipótese de que a
gagueira era um comportamento aprendido, metade das crianças recebeu
fonoterapia positiva, e as outras — classificadas como "gagas" (mesmo
não sendo) — eram repreendidas e menosprezadas.
Muitos
dos participantes de fala normal, que receberam o estímulo negativo no
experimento, acabaram sofrendo impactos psicológico e tiveram problemas de fala
pelo resto de suas vidas.
• 3. A redesignação de sexo forçada em
David Reimer (1965)
Pais
dos gêmeos Bruce e Brian, nascidos em 1965, o casal canadense Ron e Janet
Reimer decidiu criar o primeiro filho como menina, depois que um cirurgião
queimou seu pênis por acidente em uma operação de fimose. Seguindo orientação
do psicólogo americano John Money, que teorizava que crianças eram neutras em
termos de gênero até os dois anos de idade, submeteram o filho a uma
redesignação sexual.
Rebatizada
como Brenda, a criança lutou durante sua infância com questões de identidade de
gênero e bullying até que, já adolescente, descobriu a verdade, escolheu viver
como menino, adotou o nome de David e submeteu-se a várias cirurgias. No dia 4
de maio de 2004, desempregado e vivendo um luto pela morte do irmão Brian,
Reimer se matou com um tiro na cabeça aos 38 anos.
• 2. O experimento de Milgram (1961)
Nessa
infame pesquisa, o psicólogo da Universidade de Yale, Stanley Milgram, testou
os limites da obediência à autoridade, fascinado com a defesa do nazista Adolf
Eichmann no julgamento realizado em Israel em 1960. Acusado de promover a
logística do Holocausto durante a Segunda Guerra Mundial, ele disse estar
“apenas cumprindo ordens”.
O
experimento consistiu em pedir aos 40 participantes que aplicassem choques
elétricos em outra pessoa (na verdade um ator) sempre que esta cometesse um
erro. A maioria dos participantes (26) subiu a potência dos choques para “450
volts”, mesmo com o alerta de que a voltagem seria “potencialmente letal”. E
nenhum deles hesitou em aplicar choques de 300 volts, apesar dos gritos
desesperados dos atores.
• 1. O experimento do pequeno Albert
(1920)
O
chamado Experimento com o Pequeno Albert foi um estudo de condicionamento, com
base na experiência clássica do russo Ivan Pavlov. Só que, enquanto o
experimento original lidou com impulso e resposta em cães, a abominável
experiência realizada pelos psicólogos comportamentais John B. Watson e Rosalie
Rayner utilizou como sujeito um bebê de nove meses.
Investigando
o desenvolvimento de fobias em seres humanos, os pesquisadores apresentaram ao
"pequeno Albert" um rato branco enquanto ele brincava, e a criança
foi receptiva ao animal. Para provar sua teoria, o casal fez o lactente temer o
bicho, introduzindo um estímulo aversivo — uma martelada barulhenta em uma
barra de ferro — todas as vezes que o bichinho era tocado. A criança passou a
não tocar mais em animais, ainda que sem a presença do barulho.
Mesmo
sem saber o destino da criança apelidada de Albert no experimento, é possível
imaginar as consequências desastrosas do antiético experimento na vida dessa
pessoa.
5 MALDIÇÕES ASSUSTADORAS PARA LADRÕES DE
LIVROS ENCONTRADAS POR HISTORIADORES
Pode
parecer estranho para alguns, mas roubar livros já foi alvo de muito ódio e
causava bastante preocupação. Para entender por que isso acontecia, é preciso
lembrar que, antes da invenção dos tipos móveis por Gutenberg, um livro feito
de forma manuscrita era um objeto extremamente caro: produzido de forma
artesanal, pelas mãos de poucas pessoas, resultando em uma peça de valor
artístico. Por isso, furtar um deles poderia ser o equivalente a roubar um
carro hoje em dia.
Por
todas estas questões, havia uma série de maldições rogadas a quem ousasse
roubar estas valiosas peças de coleção. O início dessas "pragas"
remete ao século VII a.C. Desde então, vários livros foram cercados de punições
"espirituais", digamos, para quem os levasse para casa. Neste texto,
compartilhamos cinco desses casos bem bizarros.
• 1. O mártir acusador
No
livro The Medieval Book, a pesquisadora Barbara A. Shailor registra uma
maldição encontrada em Historia scholastica, obra produzida na França no século
XII.
O
texto diz assim: “Pedro, de todos os monges o menos significativo / deu este
livro ao mais abençoado mártir, São Quentin. / Se alguém o roubar, deixe-o
saber que no Dia do Juízo o próprio mártir mais santo / será o acusador contra
ele diante da face de nosso Senhor Jesus Cristo".
• 2. Uma condenação eterna
Em
um livro do século XI encontrado numa igreja da Itália, há uma maldição bem
peculiar. O texto presente diz assim: "Quem pegar este livro ou roubá-lo /
ou de alguma forma maligna o remover da Igreja de Santa Cecília / que ele seja
condenado e amaldiçoado para sempre / a menos que ele devolva ou expie seu
ato".
• 3. Amaldiçoado pela boca de Deus
Em
um manuscrito do século XVIII encontrado no Mosteiro de São Marcos, em
Jerusalém, há uma maldição que foi registrada em árabe. Ela diz:
"Propriedade do mosteiro dos sírios na honrosa Jerusalém. / Qualquer um
que roubar ou remover [isso] de seu local de doação será amaldiçoado pela boca
de Deus! / Deus (exaltado seja) ficará zangado com ele! / Amém."
• 4. Corvos esfomeados
Na
obra Anathema – Medieval Scribes and the History of Book Curses, o escritor
Marc Drogin estudou e listou algumas maldições medievais dos livros. Em um
deles, aparece uma danação horrorosa para quem pegasse um livro que não era
seu.
A
inscrição diz: "Se você tentar roubar esse livro / É pela garganta que
você será pendurado. / E os corvos então se reunirão sobre você / Para
encontrar seus olhos e puxá-los para fora".
• 5. Consumido pelos vermes dos livros
No
Monastério de São Pedro, em Barcelona, uma biblioteca expunha uma maldição
escabrosa.
A
advertência aos ladrões era essa: "Para aquele que furtar um livro desta
biblioteca / Que o livro transforme-se em uma serpente em suas mãos e o domine
/ Que seja atingido por paralisia, e que todos os seus membros sejam
destruídos. / Que definhe de dor, clamando por misericórdia / Que não haja fim
para sua agonia até que ele esteja desintegrado. / Que os Vermes de livro
consumam suas entranhas em memória do Verme que não morreu. / E
quando
finalmente ele rumar para seu julgamento final / Deixe que as chamas do inferno
consumam para sempre e indefinidamente". Sem dúvida, muita gente deve ter
corrido desse lugar após ler uma ameaça dessas!
Fonte:
Mega Curioso
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