Scott
Ritter: O Irã pode fabricar armas nucleares
Palestra
na 71ª reunião semanal da Coalizão Internacional para a Paz
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Muito
obrigado por me receberem. Infelizmente, acho que vou continuar pondo medo no
coração daqueles que me ouvem; na verdade, eles devem ter, sim, muito medo. Vou
começar dizendo que o mundo não se tornou um lugar mais seguro desde que tratei
desse tema pela última vez; verdadeiramente, tornou-se ainda mais perigoso.
A
situação na Ucrânia continua a se desenvolver de uma forma que nos coloca à
beira de uma guerra nuclear imediata; algo, portanto, que não poderá ser
analisado e discutido no futuro. Um golpe de caneta autorizando armas de longo
alcance construídas pela OTAN e pelos Estados Unidos, destinadas à para serem
usadas pela OTAN e pelos Estados Unidos, a serem disparadas contra a Rússia
gerará uma resposta russa pode nos levar a uma guerra entre a Rússia e a OTAN.
E essa não será uma guerra comum, mas nuclear; uma guerra que vai matar todos
nós.
Se
ainda não leram, aconselho a todos que peguem uma cópia do livro de Annie
Jacobsen, Nuclear war, a scenario. Comprei no domingo passado. Eu
mesmo li duas vezes no mesmo dia, mas ainda vou ler de novo, porque quero que a
sua mensagem penetre em todas as células do meu corpo: uma mensagem que diz que
todos nós vamos morrer se houver uma guerra nuclear. E se não for possível
mudar as políticas que temos hoje, haverá uma guerra nuclear. Portanto, nossa
morte será inevitável. Eu falo aqui, portanto, com quase mortos.
Pode
parecer que se trata de algo bem normal. Afinal, todos nós morreremos um dia,
nenhum de nós é imortal. Mas estou falando com pessoas que vão morrer de forma
não natural – coletivamente. Cada pessoa que está me ouvindo aqui terá uma
morte súbita se permitirmos que essas políticas continuem.
Mas
o momento agora ainda mais perigoso. Há algo que não tem sido anunciado na
imprensa, mas é muito importante: trata-se do fato que o Irã é agora uma
potência nuclear. O Irã não admitiu isso explicitamente, mas declarações
consecutivas de altos funcionários iranianos certificaram que a “fatwa”
que existe desde a época do aiatolá Khomeini e que excluiu essa possibilidade
está sujeita a revogação em certas circunstâncias.
Uma
dessas circunstâncias é a seguinte: se o inimigo tenta usar um tipo de arma,
pode-se usar esse mesmo tipo de arma contra o inimigo. Israel tem armas
nucleares. Israel ameaça atacar as instalações nucleares do Irã. Como já se
mencionou, essas instalações, muitas delas, não são atingíveis por meio de
ataques convencionais; portanto, se há uma ameaça de ataque a essas
instalações, para serem eliminadas, é porque há uma ameaça real de que se vai
usar as armas capazes de cumprir essa missão. Ora, isso significa que há uma
ameaça de ataque ao Irã com armas nucleares. Isso é uma declaração sobre um
fato; ela não está sujeita a debate.
Pergunte
a Donald Trump porque ele mudou a postura de implantação nuclear dos EUA quando
era presidente. A razão é que teve que incorporar duas novas categorias de
armas nucleares capazes de destruir as instalações nucleares do Irã.
Uma
é a bomba B-61 modificada. Trata-se de uma bomba de gravidade lançada por
certas aeronaves americanas, incluindo o bombardeiro B-2. Esta variante da B-61
foi adaptada para ser uma bomba destruidora de bunkers; tem, por isso, uma
capacidade de penetração que foi projetada especificamente para destruir as
instalações nucleares subterrâneas do Irã.
A
arma foi construída; ela foi já implantada; logo há, sim, planos de usá-la.
Então, quando se ouve Donald Trump dizer que Israel deveria atacar as
instalações nucleares do Irã, o que ele está dizendo é que Israel deveria
bombardear as instalações nucleares do Irã. Ora, a única maneira de atacar as
instalações nucleares do Irã é usando uma arma nuclear tal como àquela aqui
descrita.
E
esse presidente não pode alegar ignorância sobre o assunto, porque assinou
pessoalmente a adaptação do plano de implantação nuclear dos Estados Unidos
para incorporar armas de natureza nuclear, porque são as únicas armas que podem
destruir e acabar com essas instalações. Ele está, portanto, encorajando Israel
a lançar um ataque nuclear contra o Irã.
Em
maio passado, o ex-ministro das Relações Exteriores do Irã – que agora é um
membro importante do Conselho de Ação Rápida, um órgão de tomada de decisão
dentro da estrutura governamental iraniana, encarregado pela constituição
iraniana de aconselhar o Líder Supremo – disse o seguinte: embora essa “fatwa”
exista, ela é reversível, pois, sob certas circunstâncias, o Irã poderia
considerar a obtenção de uma arma nuclear.
Um
alto funcionário da Guarda Revolucionária Iraniana ecoou essa afirmação no
verão passado, quando disse que se Israel atacar o Irã com uma arma nuclear, o
Irã desenvolverá a capacidade de fabricar armas nucleares. O parlamento
iraniano debateu a questão e enviou uma recomendação ao líder supremo para se
retirar do Tratado de não-proliferação e começar a construir
bombas nucleares. Os iranianos reiteraram isso novamente no caso que recebam
uma ameaça real de Israel; ora, Israel já ameaçou o Irã com um ataque nuclear.
Uma
política declarativa dessa natureza não é feita no vácuo. Veja-se, as pessoas
que operam ao nível de que estou falando, que citam as “fatwa” emitidas pelo
Líder Supremo, não fazem esses comentários casualmente. Na verdade, nenhum
deles poderia fazer tal comentário a menos que o Líder Supremo tenha
autorizado. Ora, o Líder Supremo – penso – não se empenha em espalhar
informações contraditórias.
O
que está acontecendo é a versão iraniana da política declarativa. O Irã está
alertando o mundo de que tem a capacidade de fabricar armas nucleares. Se
Israel vier atacá-lo, o Irã usará essa capacidade nuclear para fazer uma
retaliação contra Israel. Três ou cinco armas nucleares iranianas dirigidas
contra Israel destruirão Israel para sempre. E não sabemos onde isso vai dar.
Estamos muito perto de uma guerra nuclear no Oriente Médio, muito perto.
Onde
isso nos levará? Nós não sabemos. Vladimir Putin acaba de se encontrar com o
novo presidente do Irã no Turcomenistão. A Rússia tem falado sobre a assinatura
de acordos de segurança com o Irã. O Irã agora é membro da comunidade BRICS.
Imagino que eles estejam falando sobre o que aconteceria se Israel lançasse um
ataque nuclear contra o Irã. Qual será a resposta da Rússia? Dada a relação
cordial, o aperto de mão, os sorrisos, penso que não foi uma conversa difícil
para nenhum deles. Isso implica que a Rússia deu ao Irã certas garantias.
Isso
significa que, se Israel atacar o Irã, a Rússia apoiará o Irã quando responder
nuclearmente contra Israel. O que os Estados Unidos fariam nesse caso? Agora,
vemos um cenário em que a situação está fora de controle, passando de um
conflito nuclear regional para a possibilidade de um conflito nuclear global.
Senhoras
e senhores aqui presentes, nunca estivemos tão perto do desaparecimento nuclear
como estamos hoje. Agora temos isso em duas frentes. E os Estados Unidos
deixaram claro desde a época de Barack Obama que, se o Irã desenvolver uma
capacidade de armas nucleares, os Estados Unidos responderão militarmente. O
Irã está em vias de desenvolver capacidade nuclear, o que os Estados Unidos
farão? Donald Trump diz que isso nunca acontecerá.
Isso
aconteceu. E uma das principais razões pelas quais isso aconteceu é que ele
retirou os Estados Unidos do Plano de Ação Conjunto Global [JCPOA]. Ora, esse
plano era um veículo semelhante a um tratado que colocava certas restrições ao
programa nuclear do Irã. Permitia que inspetores de armas fossem ao Irã para
supervisionar o seu programa para garantir que o Irã não transformasse um
projeto civil em um projeto militar.
Mas
como os EUA se retiraram desse acordo, como os europeus nunca foram assíduos em
sua implantação, o Irã foi capaz de recuar, legalmente, em seus compromissos
sob o Plano de Ação Conjunto Global. Agora, esse acordo não existe mais. Por
isso, o Irã está enriquecendo urânio sem restrições. Eles enriqueceram até 60%
em uma quantidade suficiente que pode ser justificada; eis que eles usam esses
60% para produzir placas de combustível que são usadas em um reator de
pesquisa.
Mas
a quantidade que tem agora é muito maior do que aquela necessária para produzir
combustível. O que isso significa é que o Irã poderá usar esse hexafluoreto de
urânio enriquecido a 60% como matéria-prima em cascatas de centrífugas
avançadas já existentes em instalações subterrâneas para converter rapidamente
60% em 96% a 98%. Isso pode acontecer em questão de dias. Como já disse, o Irã
já tem capacidade para converter este hexafluoreto de urânio em metal; eles
produzem placas de metal para seu reator de pesquisa existente em Teerã. Eles
poderiam produzir o urânio metálico em quantidades suficientes para criar massa
crítica e gerar fissão.
Isso
é tudo o que é necessário para um dispositivo detonador. O Irã não precisa de
um mecanismo sofisticado e bem testado. Na verdade, os Estados Unidos
construíram duas bombas que foram usadas contra o Japão durante a Segunda
Guerra Mundial. Uma foi chamada de Fat Man; a outra de Little
Boy. A Fat Man foi a versão testada em Los Alamos, em 16
de julho de 1945. Era uma arma à base de plutônio que usava um sofisticado
dispositivo de implosão. Tinha que ser testado, porque até então tudo estava
ainda em nível teórico.
O
design da arma de urânio não precisou ser testado, porque é muito simples; não
é sofisticado. Se se tem urânio altamente enriquecido suficiente, é possível
construir um projeto detonante que gere uma carga de 15 a 20 quilotons. Isso é
o que eu acho que os iranianos vão construir, pois se trata de uma carga que é
facilmente transportada pelos mísseis que o Irã possui.
O
Irã mostrou que seus mísseis podem atingir Israel sem medo de interceptação. O
Irã poderá lançar mísseis equipados com ogivas nucleares contra Israel, e não
há nada que Israel e os Estados Unidos possam fazer para detê-lo. É um novo
paradigma que desafia todas as linhas vermelhas em todas as áreas.
Como
os Estados Unidos responderão? Até agora, nós americanos evitamos dizer que
participaremos de um ataque israelense ao Irã, porque entendemos a natureza
explosiva disso. Mas se a política declarativa do Irã parece apontar para a
existência de um programa de armas nucleares, os Estados Unidos não poderão
dizer agora: “sim, nós vamos ajudar Israel”?
Tudo
isso garante a eliminação de Israel como um Etado-nação moderno, mas também põe
em perigo dezenas de milhares de soldados americanos. O que significa que, se o
Irã ameaçar as tropas dos EUA, de acordo com nossa doutrina nuclear, isso
criaria justificativa suficiente para os EUA usarem preventivamente armas
nucleares contra o Irã. Se usarmos armas nucleares contra o Irã, poderemos
inadvertidamente ou deliberadamente provocar uma resposta russa. Tem-se assim o
caminho no qual todos nós estaremos mortos.
Veja-se
como isso funciona. Este é o mundo em que vivemos. É um mundo que poderá
suprimir nossas vidas.
Mas
existe uma maneira de expor essa visão à opinião pública mundial? Por exemplo,
dirigindo-se ao Conselho de Segurança da ONU para uma sessão especial? Porque
acho que podemos alertar o mundo, mas se chegar a esse ponto, acho que seria
necessária alguma instituição como o Conselho de Segurança da ONU para alarmar
o mundo.
Em
primeiro lugar, o Irã não declarou formalmente a existência de uma arma
nuclear. O material nuclear do Irã permanece sob as salvaguardas e inspeções da
Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). O que estou dizendo é que o
Irã, ao fazer declarações dessa natureza, sua capacidade de transformar essas
declarações da teoria em realidade é quase instantânea.
Não
é um grande salto tecnológico ter um dispositivo nuclear pronto, mas sem ainda
o material físsil, para ser lançado no momento adequado. Acho que o Irã tem
essa capacidade. Tudo indica, através das declarações dadas, que ele está
preparado para responder imediatamente. Antes que o Irã possa declarar
capacidade nuclear, provavelmente teria que se retirar do Tratado de
Não-Proliferação Nuclear [TNP]. Isso é algo que o parlamento iraniano está
pedindo ao Líder Supremo que seja feito agora.
Assim
que for feito esse anúncio, o Irã poderá acabar com a vigilância da AIEA; eis
que ela não teria mais viabilidade legal. O Irã pode então começar o desvio
imediato de 60% do urânio pouco enriquecido para as cascatas de urânio.
Literalmente, em questão de um ou dois dias, eles teriam material físsil
suficiente para se transformar em metal e colocá-lo em uma ogiva. Assim, em
menos de uma semana, o Irã pode passar de uma decisão política para uma arma
utilizável.
Se
ele tiver duas semanas, eles terão de três a cinco armas utilizáveis. É nisso
que se trabalha agora. Mas o Conselho de Segurança da ONU não pode agir com
base em uma teoria, porque chamaria a AIEA e diria que não há desvio de
material. Há também a questão do que está causando essa ameaça – e a resposta é
Israel. A última coisa que os Estados Unidos querem é que a capacidade de armas
nucleares de Israel seja discutida no Conselho de Segurança.
Então
esse é o problema. Temos um estado de Israel que mantém essa ambiguidade sobre
a sua capacidade em armas nucleares. Todo mundo sabe que ele as tem. Todo mundo
sabe que elas estão lá em seus silos, mas ninguém fala sobre isso. O perigo
dessa capacidade de armas tornou-se agora manifesto.
Anteriormente
se falava apenas na opção Sansão: ou seja, naquela que seria usado caso Israel
fosse invadido; nesse caso extremo, Israel usaria essas armas para derrubar o
mundo inteiro junto consigo mesmo. Mas agora temos uma situação em que Israel
está literalmente falando sobre um ataque às capacidades nucleares do Irã, o
que evidentemente não envolve a invasão de Israel.
Ademais,
é uma reação a um problema que Israel criou ao assassinar um líder do Hamas,
Hassan Nasrallah, em Teerã no dia da posse do presidente do Irã. Israel também
atacou o consulado iraniano em Damasco. São problemas criados pelo próprio
estado de Israel. Mas agora o problema se manifesta de uma forma nova já que
Israel ameaça um ataque ao Irã que só pode ser realizado com armas nucleares.
Empregando armas nucleares que Israel não ainda declarou possuir oficialmente.
Este
é o verdadeiro problema. Para resolver esse problema, precisamos não apenas
falar sobre nos afastarmos do que poderia desencadear o uso potencial de armas
nucleares por Israel, mas precisamos abordar a realidade desestabilizadora das
armas nucleares de Israel. Porque essas armas nucleares agora se manifestam em
uma relação de causa e efeito com o Irã, o que levará o Irã a se retirar do TNP
e produzir suas próprias armas nucleares. Se o Irã se retirar do TNP, a Arábia
Saudita indicou que buscará sua própria dissuasão nuclear independente. A
Turquia disse a mesma coisa. Agora temos uma região totalmente fora de
controle, o que torna a possibilidade de uma guerra nuclear ainda mais
provável.
Portanto,
temos que começar a falar sobre desarmamento. Precisamos começar a falar sobre
trazer o Plano de Ação Conjunto Global de volta à vida. Mas o Plano de Ação
Conjunto Global não pode mais ser chamado de Acordo Nuclear com o Irã. O Plano
de Ação Conjunto Global, para ser viável, deve envolver o Irã e Israel
concordando com regimes de inspeção recíprocos que levem a uma garantia de que
nenhuma das nações tem a capacidade de fabricar armas nucleares. Não se pode
permitir que as armas nucleares de Israel existam; elas são uma questão
existencial para o mundo, para a região e para Israel. Porque se Israel usar
armas nucleares contra o Irã, Israel deixará de existir. É um resultado 100%
garantido que vai acontecer.
Mesmo
que não ataque instalações nucleares, se se limitarem a atacar instalações
petrolíferas ou qualquer outra coisa, o Irã disse que disparará mais de 1.000
mísseis convencionais contra alvos críticos de infraestrutura de Israel. Isso
significa que eles destruirão todas as usinas de energia, todas as usinas de
purificação de água, todas as usinas de distribuição de energia, toda a
produção crítica de energia, infraestrutura de petróleo e gás. E Israel será
lançado na Idade da Pedra. Se o Irã fizer esse tipo de ataque, então a opção
Sansão entra em ação, e Israel retaliará com armas nucleares. Isso levará o Irã
a desenvolver armas nucleares e implantá-las contra Israel em um tempo muito
curto.
Estamos
em uma situação extremamente perigosa. E ela não melhorou com o fato de
Benjamin Netanyahu e Joe Biden terem brigado com gritos. Ademais, sabe-se de um
telefonema que Joe Biden teve com Benjamin Netanyahu, em que disse basicamente
ao líder israelense que ele tinha que cessar sua postura irresponsável em
relação ao Irã. Sabe-se, também, que Benjamin Netanyahu lhe respondeu pedindo
que calasse a boca.
Então,
agora, por exemplo, as pessoas estão se perguntando por que o embaixador dos
EUA nas Nações Unidas de repente se manifestou a favor de duas resoluções da
ONU sobre a Palestina. Um cessar-fogo, o outro a entrega imediata de ajuda
humanitária. Estas são duas resoluções às quais os Estados Unidos se opuseram
no passado.
O
embaixador dos EUA nas Nações Unidas se manifestou fortemente contra essas
ações. Mas agora, ele as defende. Por quê? Porque Biden prometeu a Benjamin
Netanyahu que, se ele desistisse de atacar o Irã, os EUA não apenas forneceriam
a ele níveis sem precedentes de apoio militar, mas também teríamos o apoio de
Israel diplomaticamente, pois eles nunca temerão nada das Nações Unidas.
Benjamin Netanyahu ignorou o conselho de Joe Biden, então agora Biden está
fazendo Benjamin Netanyahu pagar um preço.
Não
acho que isso fará outra coisa senão empurrar os israelenses ainda mais perto
de tomar a decisão de atacar o Irã. Estamos em uma situação muito perigosa,
porque os Estados Unidos parecem ter perdido a capacidade de pressionar Israel
a tomar medidas que sejam boas para os Estados Unidos.
Se
Israel não está seguindo a orientação, isso não significa algo bom para Israel,
mas algo que é bom apenas para Benjamin Netanyahu. E ele está disposto a
sacrificar todo o povo de Israel, além de mais de 100 milhões de pessoas na
região, porque quer entrar para a história com um legado de homem forte que
salvou Israel. Mas, nesse caminho, ele poderá ser o homem que destruiu Israel e
que, ademais, levou toda a região à destruição.
Fonte:
A Terra é Redonda
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