segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

Como calor e seca afetam alimentos e já deixam o café mais caro

Pragas e doenças fora de controle, meses sem chuva e lavouras inteiras sendo perdidas: essa é a nova realidade dos cafeicultores brasileiros em meio ao aumento da temperatura global e das ondas de calor. “É uma condição muito severa mesmo, como a gente nunca viveu em anos anteriores”, relata o cafeicultor Pedro Berengani, de Cerqueira César (SP).

⚠️ O café, assim como a laranja, está entre os alimentos que correm mais risco com o planeta ficando mais quente. Isso porque eles são uma agricultura perene, como se chama a categoria dos cultivos em que só é preciso plantar uma vez e a árvore dará frutos todos os anos.

momento mais crítico para essas culturas é o da florada, que, no caso do café, costuma acontecer entre setembro e novembro. Nessa época, o calor e a seca podem acabar causando o aborto floral, que é quando as flores não geram os frutos.

Comparada com os níveis pré-industriais, a temperatura do planeta já subiu cerca de 1°C, segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da Organização das Nações Unidas (ONU). A previsão é de que, entre 2030 e 2050, o aquecimento será de mais 1,5°C. Parece, pouco, mas não é. Para o café arábica, o mais produzido no Brasil, que aguenta uma temperatura entre 18°C e 22°C, o impacto pode ser devastador. Além dos níveis de temperatura, outro efeito é que os dias em que o calor supera os 35°C se tornaram mais frequentes. “Não foi só um mês, não é isolado. Foram vários meses, pelo menos 34 meses consecutivos com temperaturas muito acima do normal, junto com seca”, disse Ana Paula Cunha, especialista no monitoramento de secas do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden), em entrevista ao g1 em junho deste ano.

Em agosto, o órgão confirmou que o Brasil enfrentava a maior seca já vista na sua história recente. Com este cenário, a tendência é de cada vez mais dificuldades para se manter uma boa produção do café e que estados tradicionais no cultivo, como São Paulo e Minas Gerais, percam área de plantio. Os impactos já estão aparecendo. No início da atual safra, a expectativa era de um novo crescimento na colheita. Mas as estiagens, juntamente com altas temperaturas durante as fases de desenvolvimento dos frutos, reduziram a produtividade nacional em 1,9% na comparação com 2023, aponta a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). E as consequências vão além do café, considerando a importância do Brasil no setor, que gera empregos, influencia a economia e dá oportunidades para pequenas empresas.

<><> Como o café é afetado pelo aumento de temperatura

Com o aumento das temperaturas, parte da flora do planeta deve desaparecer das suas áreas tradicionais, aponta o relatório do IPCC. No caso do cafeeiro, o calor elevado causa queda nas folhas e, deste modo, diminui a fotossíntese da planta. Esse processo, conhecido como estresse térmico, induz uma perda acelerada de água, explica o pesquisador Carlos Henrique, da Embrapa Café. “Uma vez que o cafezal não tem folha o suficiente, ele não faz fotossíntese, então ele não consegue, para a próxima colheita, ter produtividade para ter novos frutos e uma quantidade melhor de grão”, explica Tatiana Nakamura, especialista em café na Nespresso Brasil. “Você pode ter o grão também com uma de dificuldade para dar a bebida como ele sempre deu. Então, não necessariamente você vai perder só em quantidade. É possível que as condições do clima oscilaram de tal forma que você perde a qualidade”, explica Priscila Coltri, pesquisadora do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri). A planta também fica mais suscetível a doenças e o clima é propício para o desenvolvimento pragas, relata a professora Ana Ávila, que também é do Cepagri. Um dos predadores que se desenvolvem no calor é o bicho mineiro, que se instala na folha e causa a sua queda.

<><> Risco de perda de protagonismo

O Brasil é o principal produtor de café do mundo, sendo que apenas Minas Gerais representa mais da metade do total nacional, com uma colheita de mais de 1,7 milhão de toneladas em 2023, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O café arábica corresponde a 80% da área total de café plantado no país, aponta a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). No mundo, 58% da produção é do arábica, segundo estudo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em 2019.

O Sudeste do Brasil tem grande potencial cafeeiro por, em um quadro normal, ter estações bem demarcadas, por exemplo, as chuvas concentradas no verão e o inverno mais seco, explica Ávila. A pesquisa de Eduardo Assad, da FGV Agro, de 2004, mostrou que, conforme a temperatura aumenta, as áreas aptas para o cultivo diminuem.

>>>> Veja abaixo as projeções que foram feitas para Minas Gerais:

·        Alta de 1°C: mesmo que aconteça um acréscimo nas chuvas de 15%, as áreas impróprias ao plantio do café em Minas Gerais se elevariam em 20%, representando 43% da área total do estado;

·        Alta de 3°C: áreas com risco de geada praticamente desaparecem e o total de terras consideradas impróprias sobe para 76,3% do estado;

·        Alta de 5,8°C: a cultura passa a ser possível em apenas 2,6% do Estado, e concentrada em alguns municípios do Sul, nas regiões montanhosas e de difícil manejo.

A pesquisa também fez projeções para São Paulo, onde, quase 80% do estado é apto ao plantio de café atualmente:

·        Alta de 1°C: em 41% do território seria impossível plantar o grão.

·        Alta de 3°C: a área imprópria pode subir para 69,6% do estado.

·        Alta de 5,8°C: em 96,6% não seria possível plantar café, ficando restrito às regiões montanhosas.

Em São Paulo, áreas que antes sofriam com geadas, hoje já precisam lidar com fortes ondas de calor. Foi o que aconteceu em Cerqueira César. O produtor rural Pedro Berengan relata que, na década de 70, muitos cafeicultores abandonaram a região ou migraram para culturas como soja e milho, devido ao episódio que ficou conhecido como “geada negra”.

Na atualidade, Berengan já teve que suspender a irrigação da sua lavoura por causa da seca na represa Jurumirim. “Porque você pensa: 10 dias fazendo 40° C, os outros 30 dias fazendo 35°C e 42 dias sem chuva, sem uma gota d’água. Então é uma condição muito extrema”, diz.

Em paralelo, estados do Sul do país poderiam aumentar seu potencial cafeeiro, justamente por perderem o alto risco de geadas. Por exemplo, a pesquisa apontou que, com o aquecimento de 1°C, o Paraná ainda teria quase 90% da sua área apta ao café. Contudo, ao aumentar ainda mais a temperatura, também é observada uma queda no potencial, que pode se restringir em torno de 40% da área do estado, no cenário de alta de 5,8°C.

Além do Paraná, o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, o Uruguai e a Argentina também possuem cenários onde poderiam ser beneficiados por esse aquecimento. Contudo, essas migrações ainda não são uma realidade. Isso porque os agricultores desses estados ainda preferem o plantio de soja e milho, aponta Assad. “Mas eu continuo insistindo: se quiser manter a produção de café, nós temos que buscar áreas com temperaturas mais amenas. Ou seja, o café tem que subir a montanha, para pegar a temperatura mais baixa, e tem que ir para o Sul do Brasil. Se não, não vai dar. Ele não aguenta. Ele realmente não aguenta”, afirma. Contudo, “subir a montanha” não é garantia de manter a produção, uma vez que muitas áreas são preservadas e não podem ser desmatadas, aponta Ana Ávila, do Cepagri.

<><> Vai ter café para todo mundo?

Mais de 9 milhões de toneladas de café são consumidas por ano, aponta o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (FDA). Em 20 anos, esse número cresceu mais de 50% e deve continuar subindo, principalmente considerando que a população mundial pode aumentar em 9,9 bilhões de pessoas até 2054. Com mais gente bebendo café e menos área para produzir o grão, a expectativa é de que, no futuro, o preço do alimento encareça, limitando o acesso à bebida. Uma das razões para isso é que, com o clima causando mais prejuízos, menos produtores vão se interessar pelo plantio do fruto. “Você começa a perder mais do que ganhar. Então, o que que acontece? Você produz menos. [...] A questão toda é você diminuir a quantidade produzida e a qualidade da produção, aí você acaba expondo uma quantidade maior de pessoas a uma falta de alimentos e aumenta o preço”, explica Avíla.

A qualidade do café também deve cair. “O que influencia é a quantidade de água dentro do grão no momento da torra. Quando você torra um café, a água interna age de uma forma que ela vai conduzir aquela torra. A gente tem notado que os cafés dessa safra de 24 tão muito difíceis de torrar", explica Marcelo Gasparoto, consultor em qualidade de café e torrefação. Mas não é preciso decretar o fim do café. Atualmente, existem pesquisas que buscam desenvolver variedades que são mais resistentes ao clima, além de técnicas de manejo mais sustentáveis ajudarem a resfriar a produção.

 

¨      Cafezinho em risco: como sombra de árvores ajuda planta a lidar com o planeta mais quente

Quem nunca, no meio de um dia escaldante, achou uma boa ideia tomar um cafezinho? Mas a bebida favorita do brasileiro está ameaçada justamente pelas altas temperaturas. O Brasil é o maior produtor de café do mundo, com cerca de 80% da sua área focada na espécie arábica, que também é a mais sensível ao calorão. Essa variedade precisa de um ambiente entre 18°C e 22°C. Só que, na safra atual, agricultores contam que teve dias em que o calor na lavoura chegou a bater 40°C. Isso faz o café abortar os frutos e atrai pragas e doenças. Além de deixar o produto mais caro. Mas, calma: já tem gente trabalhando para salvar o seu cafezinho. Muitos produtores decidiram retornar às origens dessa cultura: plantar o café sob a sombra das árvores. O g1 visitou três propriedades em Minas Gerais e São Paulo que usam essa técnica. 

<><> Vantagens e desafios de sombrear o café

Existem duas formas de sombrear o café:

🌳as agroflorestas, em que o agricultor planta árvores de diversas espécies, juntamente ao café. Com isso, ele consegue ter mais de uma renda. Essa técnica é usada pelo casal de cafeicultores Pedro Berengani e Cristiane Ferreira, em Cerqueira César (SP).

🌳a agricultura regenerativa, em que os produtores podem aplicar diferentes métodos para recuperar a sustentabilidade da lavoura, sendo que uma delas é o plantio de árvores. É isso que fazem Francisco Sergio Lange, em Divinolândia (SP), e Guilherme Foresti, em Três Corações (MG).

Além de refrescar os pés de café, essas técnicas ainda deixam o café mais doce, porque prolongam o período de desenvolvimento do fruto. Por outro lado, são sistemas caros e mais difíceis de serem aplicados do que o plantio a pleno sol, que é o mais popular. E podem gerar uma produtividade menor nos primeiros anos.

Mesmo assim, os cafeicultores ouvidos pelo g1 defendem seu uso. "As mudanças climáticas já são uma realidade, não adianta querer lutar com elas sem estar preparado, que a gente não vai ganhar. Nós temos que começar a pensar na sobrevivência", resume Sergio Lange. 

<><> Pleno sol x sombreado

Plantar árvores na lavoura nada mais é do que fazer com que o café volte às suas origens. Isso porque ele é originário da Etiópia, de áreas de sub-bosque, ou seja, sombreadas. E o café continuou sendo plantado assim na Colômbia, terceiro maior produtor do fruto. Mas o Brasil, atual líder mundial, não adotou o modelo. No país, foi aplicado o manejo a pleno sol, que é a lavoura apenas com os pés de café, explica Cesar Botelho, pesquisador especializado em melhoramento genético da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig). Isso porque, na época em que o cultivo começou no Brasil, o calor não era tão intenso, por isso a temperatura não chegava a prejudicar o café. Era o oposto: ela aumentava a produtividade. “Quando tem sol na temperatura certa e não tem sombra, a planta acaba fazendo mais sistemas internos, mais a fotossíntese e aí ela acaba florescendo mais, então a produção aumenta. Além de tudo, você passa a ter mais plantas por área”, explica a engenheira agrônoma Priscila Coltri, do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri).

Mas, desde a década de 70, cientistas já buscavam reproduzir variedades que fossem mais resistentes ao calor, lembra Botelho. Agora, em meio às mudanças climáticas, replantar árvores nas lavouras se tornou uma estratégia para a sobrevivência dos cafeicultores. “Por conta do clima, teve uma quebra de safra (produção menor) neste ano, porque os grãos não se desenvolveram tanto. Mas a gente sabe que os produtores que aplicam algumas das técnicas regenerativas sofreram menos com o calor e com a seca", diz Tatiana Nakamura, especialista em café na Nespresso Brasil. A empresa compra café plantado no sistema de agricultura regenerativa em uma fazendas visitadas na reportagem, a de Guilherme Foresti, em Três Corações (MG).

<><> Não é só sair plantando árvore

No estudo de Priscila Coltri, da Cepagri, sobre o sombreamento do café, foi constatado que o ideal é ter 30% da lavoura preenchida com árvores. Caso o manejo sombreado seja feito erroneamente, por exemplo, plantando árvores em excesso ou sem realizar a poda, as plantas podem competir com o cafezal por luz, água e nutrientes, acarretando uma queda na produtividade. Essa perda acontece nos primeiros anos de instalação do sistema. No longo prazo, o sombreamento vai fazer com que o cafeeiro tenha folhas maiores, aumentando a área que terá contato com o sol para a fotossíntese. Com isso, o tempo de maturação do fruto é maior, ou seja, a planta produzirá grãos grandes e com mais açúcares, elevando a qualidade da bebida e retomando a produtividade. Dependendo do sistema escolhido, pode demorar até dez anos para isso acontecer. O sombreamento é semelhante ao preparo de um alimento que cozinha em fogo baixo, compara Nakamura, da Nespresso. "(É como) Uma carne de panela. Então, você fica muito tempo cozinhando até chegar ao ponto”, exemplifica.

<><> E qual árvore plantar?

Para otimizar o cultivo, os cafeicultores estão optando por árvores que podem ter múltiplas funções na lavoura. Por exemplo, espécies que atraiam inimigos naturais de pragas que atacam o café, além de árvores que adubam o solo quando as folhas caem e geram uma renda extra para o agricultor. “Isso vai impactar diretamente a nossa produção, porque, tendo um ambiente que é capaz de criar esses mecanismos de controle biológico natural (contra doenças), a gente vai ter que usar menos defensivo”, explica Pedro Berengani, produtor de café de agrofloresta em Cerqueira César (SP).

<><> O que são agroflorestas

Uma das formas de aplicar o sombreamento é por meio das agroflorestas. Nelas, os agricultores podem cultivar uma variedade de espécies em volta do café, aproveitando para diversificar a renda.

Pedro Berengani, de Cerqueira César (SP), tem a própria marca de café e ainda consegue uma segunda fonte de renda com a fabricação de móveis artesanais, a partir de árvores extraídas, como o louro-pardo. Já as árvores frutíferas da propriedade dele não são voltadas para o comércio. “Se tudo que a gente plantar tiver que ser em nível comercial, aí é muita coisa, é muito trabalho para o produtor”, justifica. “A agrofloresta é muito benéfica para a natureza, para o ser humano, mas é preciso a gente tirar a romantização, porque ela é muito trabalhosa", afirma Cristiane Ferreira, responsável pela fazenda junto com Berengani.

Para implementar uma agrofloresta, os produtores precisam se atentar, principalmente, a duas questões:

·        de qual forma será feita a colheita? Apesar de a colheita manual do café ser mais comum, é possível ter a mecanização também na agrofloresta, plantando as árvores com maior distanciamento entre os corredores de café, afirma Berengani;

·        qual será o tamanho do investimento? As agroflorestas exigem um alto custo inicial. A média é entre R$ 30 mil e R$ 40 mil por hectare, sendo que, em uma monocultura, o valor é entre R$ 20 mil e R$ 30 mil. O retorno pode levar até 10 anos, explica Ferreira.

preço elevado se dá por causa das especializações técnicas necessárias e pelo custo da diversidade de espécies que devem ser plantadas. Para Berengani e Ferreira, o custo compensou em meio às ondas de calor que atingiram a região onde fica o sítio do casal, em Cerqueira César (SP) , no primeiro semestre de 2024.

“A nossa lavoura ainda passou um pouco mais tranquila na comparação com quem não tem sombreamento, cobertura de solo e tem lavoura de monocultura. Mas não foi porque a gente tem agrofloresta que a gente deixou de sentir”, afirma o produtor.

<><> O que é a agricultura regenerativa

Outra técnica de sombreamento é a agricultura regenerativa, que vem se tornando cada vez mais popular entre os produtores. Esse sistema pode ter uma menor variedade de árvores do que a agrofloresta. E nem toda produção que é considerada regenerativa trabalha com o sombreamento. Por exemplo, o produtor Guilherme Foresti, de Três Corações (MG), que fornece café para a Nespresso, aplica diferentes técnicas em cada área da sua propriedade. Em alguns pontos, tem café sombreado. Em outros, planta a pleno sol, mas com cobertura de solo. O sistema regenerativo ainda não possui um conceito fechado. As técnicas abaixo costumam ser adotadas pelos produtores.

Por ser uma técnica com várias possibilidades diferentes de implementação, não é possível estipular quanto o produtor gastaria para começar com a agricultura regenerativa. O real objetivo desse tipo de manejo é recuperar os ecossistemas de plantios que antes eram a pleno sol. "Os produtores têm medo de entrar nesse processo e não ter o resultado que eles têm no (plantio) convencional. No começo, é isso mesmo, não vai ter, porque está mudando todo o sistema", reconhece Sergio Lange, que adota a agricultura regenerativa para produzir café para exportação em Divinolândia (SP). "Aí é onde entra, no caso do pequeno produtor, a organização dele no campo, que são as associações, cooperativas, que começam a trabalhar isso, que é lento", explica.

Apesar da queda de produtividade no começo, ela tende a aumentar com o tempo. E também é possível ter menos gastos com agrotóxicos e fertilizantes. O uso de herbicidas, por exemplo, seria entre 30% e 40% menor nesse sistema, estima a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Para Lange, o grande legado da agricultura regenerativa é ensinar ao produtor a ter consciência ambiental. Quando tudo está pronto, vem a fase de conservadorismo, ou seja, é preciso apenas realizar manutenções.

 

Fonte: g1

 

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