terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Andrew Korybko: Vladimir Putin e Benjamin Netanyahu

O Eixo da Resistência liderado pelo Irã foi derrotado por Israel. O ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro de 2023 levou Israel a punir coletivamente os palestinos em Gaza, o que deu início a uma série de conflitos que se expandiram para o Líbano e a Síria. Israel também bombardeou o Iêmen e o Irã. As lideranças do Hamas e do Hezbollah foram destruídas, o que resultou num cessar-fogo no Líbano, enquanto o governo de Assad acabou de ser derrubado por uma blitz terrorista apoiada pela Turquia que cortou a logística militar do Irã para o Hezbollah.

Esses resultados já seriam surpreendentes o suficiente para aqueles que acreditavam na afirmação do falecido Nasrallah de que “Israel é mais fraco do que uma teia de aranha”, mas muitos ficaram chocados por terem ocorrido sem que a Rússia erguesse um dedo para salvar a Resistência, com quem pensavam ter-se aliado contra Israel há muito tempo. Essa segunda falsa noção mencionada cairá em infâmia como uma das operações psicológicas mais bem-sucedidas já realizadas contra a Comunidade de Mídia Alternativa (AMC) e, ironicamente, por seus próprios influenciadores principais.

Isso foi explicado no início de outubro em “Por que as falsas percepções sobre a política russa em relação a Israel continuam a se proliferar”, que os leitores devem ler para mais detalhes, mas que pode ser resumido como os principais influenciadores da AMC dizendo a seu público o que achavam que eles queriam ouvir por razões de interesse próprio. Isso inclui gerar influência, promover sua ideologia e/ou solicitar doações de membros bem-intencionados, mas ingênuos, de seu público, dependendo da personalidade envolvida.

A análise anterior também lista cinco outras relacionadas sobre a política russa em relação a Israel desde o início das guerras da Ásia Ocidental, incluindo esta “Esclarecendo a comparação de Lavrov sobre a última guerra entre Israel e o Hamas com a operação especial da Rússia”, que por si só tem links para várias dezenas de outras. Todas elas também fazem referência a este relatório de maio de 2018 acerca de “Presidente Putin sobre Israel: citações do site do Kremlin (2000-2018)”. Todos estes materiais baseiam-se em fontes russas oficiais e autorizadas para chegar às suas conclusões.

Elas provam que Putin é, há tempos, um filo-semita orgulhoso que nunca compartilhou a ideologia antissionista unificadora da Resistência, expressando sempre um profundo respeito pelos judeus e pelo Estado de Israel. Dessa forma, como o último a tomar decisões sobre a política externa russa, ele encarregou seus diplomatas de manter o equilíbrio entre Israel e a Resistência. Para isso, a Rússia nunca tomou partido de nenhum dos dois lados e sempre se manteve neutra em suas disputas, inclusive nas guerras da Ásia Ocidental.

O máximo que ele fez pessoalmente foi condenar a punição coletiva de Israel contra os palestinos, mas sempre no mesmo tom da condenação do infame ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro de 2023. Quanto à Rússia, o máximo que ela fez foi repetir a mesma retórica e, ocasionalmente, condenar os ataques de Israel contra o IRGC [Corpo de Guardas da Revolução Islâmica] e o Hezbollah na Síria, nos quais a Rússia nunca interferiu. Em nenhum momento tentou dissuadir ou interceptar os ataques, retaliá-los posteriormente ou dar à Síria capacidade e autorização para fazê-lo.

Isso deveu-se ao mecanismo para evitar o conflito acordado por Putin e Bibi no final de setembro de 2015, pouco antes da operação na Síria. Isso nunca foi confirmado por motivos diplomáticos óbvios, mas essas ações (ou melhor, a falta delas) sugeriram que Putin acreditava que as atividades anti-israelenses do Irã na Síria representavam uma ameaça legítima a Israel. Por isso, a Rússia sempre manteve-se de lado toda vez que Israel bombardeava o Irã no local, mas por vezes reclamava, dado que os ataques de Israel violavam formalmente a lei internacional.

É um fato objetivamente existente e facilmente verificável que a oposição da Rússia às atividades regionais de Israel, seja em Gaza, Líbano, Síria, Iêmen ou Irã, sempre permaneceu estritamente confinada ao âmbito político das declarações oficiais. Em nenhum momento a Rússia ameaçou sancionar unilateralmente Israel, muito menos sugeriu, mesmo que remotamente, uma ação militar contra este como punição. A Rússia nem mesmo designa simbolicamente Israel como um “Estado hostil”, embora isso se deva ao fato de que Israel não obedece às sanções dos EUA e não arma a Ucrânia.

Aí reside outro fato que a maioria da AMC desconhecia ou negava: Israel não é um fantoche dos EUA, caso contrário, já teria feito essas duas coisas há muito tempo. Está além do escopo deste artigo explicar isso, bem como o motivo pelo qual o governo Biden tentou desestabilizar e derrubar Bibi, mas esta análise aqui se aprofunda nos detalhes e cita artigos relacionados. A questão é que os laços russo-israelenses continuam cordiais e esses dois países estão longe de ser os inimigos que alguns pensavam.

Portanto, nunca fez sentido imaginar que Putin, que se considera o pragmático consumado, queimaria a ponte entre as duas nações, na construção da qual ele pessoalmente investiu quase um quarto de século de seu tempo junto com Bibi. Afinal de contas, Putin gabou-se em 2019 de que “russos e israelenses têm laços de família e amizade. Essa é uma verdadeira família comum; posso dizer isso sem exagero. Quase 2 milhões de falantes de russo vivem em Israel. Consideramos Israel um país de língua russa”.

Ele estava falando para a Fundação Keren Heyesod, uma das mais antigas organizações de lobby sionista do mundo, durante sua conferência anual em Moscou naquele ano. Sempre que os membros da AMC eram confrontados com esses fatos “politicamente inconvenientes” de fontes oficiais e autorizadas, como o próprio site do Kremlin, eles criavam uma teoria da conspiração do “plano mestre de xadrez 5D”, alegando que ele estava apenas “iludindo os sionistas”. Os principais influenciadores também “cancelaram” agressivamente qualquer pessoa que mencionasse esse assunto.

O resultado final foi que essas falsas percepções das relações russo-israelenses, assim como as opiniões do próprio Putin sobre esse assunto, continuaram proliferando-se sem contestação na AMC, levando à impressão de que eles estavam secretamente aliados ao Irã devido aos ideais antissionistas que supostamente compartilhavam. Essa noção tornou-se uma questão de dogma para muitos na AMC e, consequentemente, transformou-se num axioma de relações internacionais para eles. Qualquer pessoa que afirmasse o contrário era tachada de “sionista”.

Sabe-se agora, depois que a Rússia não mexeu um dedo para salvar a Resistência, que eles nunca foram de fato aliados. Alguns daqueles que ainda não conseguem aceitar que foram enganados por influenciadores confiáveis da AMC que os iludiram por motivos de interesse próprio (influência, ideologia e/ou solicitação de doações) agora especulam que a Rússia “traiu” a Resistência e “se vendeu aos sionistas”, embora a Rússia nunca tenha estado do lado de nenhum deles. Se não se livrarem logo de sua dissonância cognitiva, eles se afastarão ainda mais da realidade.

Retrospectivamente, a Rússia se esquivou de uma bala ao escolher sabiamente não se aliar ao agora derrotado Eixo da Resistência, pois isso teria arruinado desnecessariamente suas relações com Israel, o vencedor indiscutível das Guerras da Ásia Ocidental. Putin fez a escolha certa, que sempre foi orientada por seu cálculo racional do que era do interesse objetivo da Rússia como Estado, e não devido à “influência sionista”, como alguns na AMC agora ridiculamente afirmam para difamá-lo depois de ficarem bravos por ele não ter mexido um dedo para salvar a Resistência.

As conclusões disso são várias: (i) Putin e seus representantes não jogam “xadrez 5D”, eles sempre dizem o que realmente querem dizer; (ii) a Rússia não é anti-Israel nem antissionista, mas também não é anti-Irã nem anti-Resistência; (iii) a AMC está cheia de charlatães que, por motivos de interesse próprio, dizem a seu público o que acham que este quer ouvir; (iv) o público deve, portanto, responsabilizá-los por mentir sobre as relações russo-israelenses e russo-Resistência; (v) e a AMC precisa de uma reforma urgente.

¨      Putin: 2024 foi um ano marcante na questão do cumprimento das metas da operação militar especial

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou nesta segunda-feira (16) que 2024 foi um ano marcante na questão do cumprimento das metas da operação militar especial na Ucrânia.

"Logo quero destacar que o ano que está a terminar foi marcante no cumprimento dos objetivos da operação militar especial", disse o presidente em uma reunião ampliada da direção do Ministério da Defesa da Rússia.

Na reunião, o líder russo observou que as tropas russas mantêm de modo sólido a iniciativa estratégica na linha de contato de combate.

"Graças ao profissionalismo e coragem dos nossos soldados, ao trabalho heroico dos trabalhadores das empresas de defesa e ao apoio verdadeiramente nacional ao Exército e à Marinha, as tropas russas mantêm firmemente a iniciativa estratégica em toda a linha de contato de combate", enfatizou ele.

Ele disse que os EUA seguem enchendo o regime de Kiev com armas e dinheiro.

"Em um esforço para enfraquecer nosso país, para nos infligir uma derrota estratégica, os EUA continuam enchendo o ilegítimo de fato regime governante em Kiev com armas e dinheiro. Enviam mercenários e conselheiros militares, encorajando assim uma nova escalada do conflito", disse Putin.

Durante o discurso o presidente russo frisou que o Ocidente leva a Rússia até a linha vermelha e Moscou não pode não responder.

"Ao mesmo tempo, sob pretexto de uma mítica ameaça russa, eles estão simplesmente assustando sua população que queremos atacar alguém lá. A tática é muito simples: eles nos levam a uma linha vermelha, através da qual não podemos mais recuar, começamos a responder – [e eles] assustam imediatamente sua população, nos tempos passados com a ameaça soviética, e agora com a russa", explicou Putin.

Os países da OTAN aumentam os gastos militares, perto das fronteiras russas são formados agrupamentos de tropas de ataque.

"Os próprios países da OTAN estão aumentando os gastos militares. Perto das fronteiras russas são formados agrupamentos de tropas de assalto da aliança. Assim, o número de tropas dos EUA na Europa já ultrapassou 100.000 homens", observou Putin.

A Rússia não está brandindo armas nucleares, é uma política de dissuasão nuclear, disse o presidente do país.

"Quero enfatizar mais uma vez, para que depois ninguém nos acuse de brandir armas nucleares. É uma política de dissuasão nuclear", disse ele.

Putin também ressaltou que a Rússia presta grande atenção ao aumento do potencial das suas Forças Armadas.

Milhares de drones chegam diariamente às tropas russas, disse Putin. Além disso, ele observou que a produção em série dos sistemas de mísseis de alcance intermediário Oreshnik será implementada em um futuro próximo.

Por sua vez, o ministro das Forças Armadas da Rússia Andrei Belousov declarou no decorrer da reunião que as perdas da Ucrânia em 2024 totalizam 560 mil soldados mortos e feridos, desde o início da operação militar especial são quase um milhão.

Além disse, o ministro declarou que as Forças Armadas da Rússia formarão um novo ramo de forças – as tropas de sistemas de drones, sua criação será concluída no terceiro trimestre de 2025.

¨      MRE do Irã aponta que sentença de morte pode ser imposta às autoridades israelenses

Vice-ministro das Relações Exteriores do Irã para assuntos legais e internacionais, Kazem Gharibabadi, disse à mídia do país que "não é impossível" emitir uma sentença de morte para o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu por crimes de guerra cometidos contra os palestinos na Faixa de Gaza.

A imposição de uma sentença de morte contra as autoridades israelenses por cometer crimes é legalmente possível se eles forem julgados conjuntamente por países que apoiam o povo palestino e cuja legislação prevê a possibilidade de pena capital.

No mês passado, o Tribunal Penal Internacional (TPI) em Haia emitiu mandados de prisão para Netanyahu e o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, citando "motivos lógicos para acreditar" que eles estavam cometendo crimes de guerra e "outros atos desumanos" durante a operação de Israel contra o Hamas em Gaza. Israel rejeitou a jurisdição do tribunal e negou ter cometido crimes de guerra.

"Vários países aboliram a pena de morte, mas há mais de 55 países que ainda têm essa forma de punição em suas leis", observou o diplomata. "Portanto, dois ou três países com ideias semelhantes que apoiam o povo palestino e se opõem aos crimes [israelenses] podem se unir, formar um tribunal conjunto e emitir uma sentença de morte para esses funcionários". "Devemos tentar ver se isso é possível", disse Gharibabadi.

No mês passado, o líder supremo iraniano Ali Khamenei afirmou que Netanyahu e Gallant merecem ser condenados à morte.

¨      Rússia promete justiça para jornalistas mortos por Kiev durante o exercício de sua profissão

Os comentários surgem no Dia de Memória dos Jornalistas Mortos Durante sua Atividade Profissional, assinalado na Rússia em 15 de dezembro.

Os militares do regime de Kiev responsáveis pelo assassinato de jornalistas russos vão enfrentar inevitavelmente a punição merecida, declarou a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, para marcar o Dia de Memória dos Jornalistas Mortos Durante sua Atividade Profissional.

"Estamos convencidos de que os responsáveis por suas mortes enfrentarão inevitavelmente a punição merecida", disse ela.

A diplomata observou que a "caça efetuada por bandidos ucranianos a jornalistas e correspondentes de guerra russos é o resultado direto de muitos anos de ignorância e até de promoção de tais métodos terroristas [...] pelo Ocidente e pelas estruturas multilaterais que ele controla, cuja responsabilidade direta é garantir a segurança dos profissionais da mídia sem qualquer discriminação".

A esse respeito, ela lembrou o relatório da diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, que não mencionou os jornalistas russos que morreram.

"Nunca concordaremos com essa abordagem hipócrita e seguiremos exigindo que os órgãos internacionais relevantes, incluindo a UNESCO e sua diretora-geral, desempenhem suas funções com a devida diligência e imparcialidade", enfatizou Zakharova.

Ela acrescentou que Moscou sente o apoio aos seus esforços por parte das organizações de jornalistas, que expressaram indignação com a postura politicamente tendenciosa da liderança da UNESCO em vários apelos à diretora-geral.

Como a representante do ministério destacou, isso é importante não apenas para preservar a memória daqueles que se dedicaram à sua profissão e deram suas vidas por ela, mas também para evitar que tais crimes se repitam no futuro.

Kremlin sobre prontidão da equipe Trump de pensar cessar-fogo na Ucrânia: ainda não está no comando

A equipe do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, ainda não está no comando da Casa Branca, a equipe de Joe Biden está, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, nesta segunda-feira (16), ao comentar relatos de que a equipe de Trump está pronta para discutir a proposta do primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán para um cessar-fogo na Ucrânia.

No domingo (15), a escolha de Trump para conselheiro de segurança nacional, Michael Waltz, disse que a equipe do presidente eleito vai analisar a proposta de Orbán sobre um cessar-fogo de Natal na Ucrânia.

"A equipe de [Donald] Trump, antes de tudo, não está no comando da Casa Branca agora. Essa é a primeira coisa. A equipe de [Joe] Biden está na Casa Branca agora", disse Peskov aos repórteres.

Atualmente, é prematuro falar sobre o envio de forças de paz na Ucrânia, disse Dmitry Peskov.

"É prematuro falar sobre forças de paz agora", disse Peskov aos repórteres, lembrando, contudo, que a Rússia está pronta para retomar as negociações sobre a Ucrânia com base nos Acordos de Istambul.

Na semana passada, a mídia noticiou que os líderes europeus planejam se reunir com o líder ucraniano Vladimir Zelensky e o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Mark Rutte, para discutir planos de paz e a possível implantação de forças de manutenção da paz na Ucrânia.

Dmitry Peskov disse que a questão dos supostos soldados norte-coreanos mortos na região de Kursk deve ser feita ao Ministério da Defesa russo.

"Esta é uma questão para o Ministério da Defesa", disse Peskov aos repórteres, respondendo a uma pergunta sobre se o Kremlin poderia comentar uma declaração da inteligência militar da Ucrânia sobre a descoberta de supostos 30 soldados norte-coreanos mortos na região de Kursk.

presidente russo Vladimir Putin vai discursar em uma reunião estendida do conselho do Ministério da Defesa russo ainda nesta segunda-feira e ouvirá um relatório do ministro da Defesa, Andrei Belousov, disse Dmitry Peskov.

"Hoje é um dia bastante tenso e agitado para o chefe de Estado. Esperamos que uma reunião estendida do conselho do Ministério da Defesa da Rússia comece em cerca de uma hora. O presidente falará, e o relatório do ministro da Defesa também será ouvido", disse Peskov aos repórteres.

¨      Conservador pró-Rússia vence eleições indiretas e será novo presidente da Geórgia

Na primeira eleição indireta da história da Geórgia, realizada neste sábado (14/12), o país elegeu o ex-jogador de futebol Mikhail Kavelashvili como novo presidente.

O político é líder do partido conservador Sonho Georgiano e recebeu 224 votos no colégio eleitoral, que contou com 300 pessoas, entre deputados e representantes políticos regionais.

O processo de votação realizado no Parlamento foi organizado pela Comissão Eleitoral Central da Geórgia e não teve presença de alguns setores da oposição, cujos representantes participaram de protestos nas ruas.

Quatro dos principais partidos opositores, incluindo alguns partidos de centro-esquerda pró-União Europeia, têm minoria no colégio eleitoral e defendem a narrativa que o processo teria sido fraudado, com o suposto apoio da Rússia, principal aliado internacional de Kavelashvili.

A atual presidente, Salomé Zurabishvili, do partido de centro-direita Caminho da Geórgia, afirmou que não pretende deixar o cargo, pois considera que a atual composição do Parlamento “foi eleita em um processo ilegítimo, o que torna este processo indireto também ilegítimo”.

Zurabishvili foi eleita em 2018 para um mandato de cinco anos, que acabou sendo prolongado para seis anos, devido à pandemia de covid-19.

Apesar das queixas da atual mandatária, o primeiro-ministro da Geógia, Irakli Kobajidze anunciou que Kavelashvili tomará pose no dia 29 de dezembro e o descreveu como “presidente legitimamente eleito”. Por seu uma república parlamentarista, o poder do premiê é maior no país que o do presidente.

 

Fonte: A Terra é Redonda/Sputnik Brasil/Opera Mundi

 

Nenhum comentário: