O Império contra o
Universo. Mas o alvo é a China
Donald Trump quer
deflagrar uma revolução mundial. Entenda-se revolução como ruptura brusca com
determinada ordem estabelecida.
Trata-se de uma
revolução reacionária e defensiva para impedir o deslocamento do eixo do poder
global do Ocidente para o Oriente. Para isso, precisa realizar imediatas e profundas
mudanças no funcionamento do Estado norteamericano e na geopolítica do poder
global. No tabuleiro da batalha, a estratégia é vencer seu mais perigoso
concorrente, a China, nos âmbitos econômico, financeiro, militar e comercial.
Até aqui, Pequim deu
mostras de se movimentar nos marcos impostos pela potência hegemônica e de
avançar em toda linha, estabelecendo acordos e parcerias privilegiadas com
antigos aliados de Washington. Ou seja, joga o jogo do inimigo a partir de suas
próprias regras. Por isso, Trump constrói uma virada geral de mesa com forte
senso de urgência.
Para se colocar em
vantagem, os EUA planejam cindir a parceria entre China e Rússia e redefinir
alianças europeias que atrapalhem seus movimentos. Tradicionais movimentos
táticos parecem estar sob revisão permanente
Os republicanos
discordam da administração democrata (2021-2025) e da maioria dos aliados
tradicionais do Velho Mundo, para os quais os dois oponentes orientais
formariam um amálgama de interesses a serem batidos em conjunto. O
reconhecimento, após três anos de guerra na Ucrânia, de que a Rússia é
imbatível por meios convencionais, levou os EUA a proporem uma mudança de
estratégia radical.
Estamos diante de
algo inédito desde o final da II Guerra Mundial. Como em projetos revolucionários,
o panorama imediato guarda grande dose de imprevisibilidade e tudo o que é
sólido pode se desmanchar no ar.
<><> A
agenda global
Nessa disputa, o
governo Trump precisa, como já assinalado, reconstruir ou reformar partes da
estrutura do Estado nacional, fortalecer a economia do dólar, rever parcerias
disfuncionais, focar com precisão o alvo a ser batido e pautar a agenda
mundial. O chefe da Casa Branca sabe que esse último item é condição essencial
para confundir inimigos e aliados dispensáveis através de incessante criação de
fatos políticos, com forte apelo midiático e de opinião pública. Uma espécie de
doutrina do choque, como definiu Naomi Klein (A doutrina do choque, 2008).
Controlando a
agenda, Washington pretende comandar também o tempo político de seus
enfrentamentos. Todos os países do mundo são impactados por seu ritmo e seu
rumo e a meta é transformar possíveis ações contrárias em movimentos meramente
reativos. No plano interno, os objetivos envolvem consolidar o comando sobre o
complexo industrial-militar, incorporando as big-techs, à ação de Estado.
É imperioso que a articulação entre decisões políticas e ações efetivas seja a
um tempo desburocratizada e poderosa, para possibilitar movimentos táticos
bruscos.
Se guiarmos nossa
análise pelos primeiros passos do Departamento de Eficiência Governamental
(DOGE), comandado por Elon Musk, as alterações dizem respeito especialmente a
tirar oponentes internos de áreas de defesa, segurança, inteligência e alta
tecnologia, sob o argumento de redução de gastos através da demissão de
pretendidos 1,5 milhão de funcionários públicos. Um dos alvos preferenciais é o
Pentágono.
A pretensão não é
destruir o Estado, como aparenta, mas recriá-lo sob novas bases, ajustadas às
necessidades atuais. Torna-se premente azeitar as engrenagens das instituições
que favoreçam o novo poder, o que implica redefinir pactos consolidados que se
mostram disfuncionais e atropelar quem estiver pelo caminho. Com certa licença
poética de Joseph Schumpeter, pode-se dizer que o republicano adota uma
acelerada política de destruição criativa. A rota é acidentada, pois há
obstáculos no Congresso, na Suprema Corte e entre os governadores de estado.
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Momento Roosevelt 4.0
O eleito exacerba
seu “momento Roosevelt”, aqueles cem primeiros dias em que o governante
recém-saído das urnas se vale da legitimidade ainda fresca para mover céus e
terras na apresentação de suas diretrizes.
Entre a posse, no
início de março, e o final de junho de 1933, o governo de Franklin Delano
Roosevelt enviou ao Congresso quase 150 projetos de lei, criando fundos de
financiamento, programas de engenharia, projetos sociais e elegendo obras
emergenciais, entre outras iniciativas, com o objetivo de vencer a Grande
Depressão, iniciada quatro anos antes, atropelando possíveis contrariedades.
Muitos dos planos não foram aceitos pelo Legislativo e outros tantos foram
rejeitados pela Suprema Corte. No entanto, FDR tomou pulso da agenda política e
impôs, de largada, as características básicas de sua gestão.
É a cartilha
seguida por Trump, com uma ressalva importante. A comparação restringe-se ao
método de atuação e não ao mérito. O atual mandatário não se mostra disposto,
como Roosevelt, a fazer amplos investimentos em infraestrutura e em programas
sociais. Sua blitzkrieg sobre o Estado e suas relações internacionais
têm foco nas instituições, ou seja, na superestrutura. A intervenção do Estado
se fortalece, mas de forma distinta de ações keynesianas tradicionais.
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Diferenças com Biden
O republicano
assumiu seu segundo mandato após um desempenho econômico medíocre do governo
Biden. Sem grandes feitos para exibir, a gestão democrata apresentou dois
cartões de visita ao eleitorado, em 2024. O primeiro foram as políticas
anticíclicas, conhecidas como bidenomics. Tratava-se inicialmente de um ousado
leque de investimentos que totalizavam US$ 4 trilhões planejado no início do
mandato e que foi desfigurado pela maioria republicana na Câmara. O segundo foi
a recuperação econômica pós-pandemia. Joe Biden contou a seu favor um
crescimento médio acima de 2% ao ano e queda do desemprego.
No entanto, o pico
inflacionário de 9,2% em 2022 , como subproduto da guerra na Ucrânia,
impactou fortemente o salário real dos trabalhadores. A renda na base da
sociedade foi deteriorada pela onda altista dos preços.
Externamente, o
antigo vice de Barack Obama meteu-se em dois atoleiros: o apoio militar e
patrocínio financeiro ao genocídio cometido por Israel contra os palestinos e
uma custosa, infindável e inútil guerra por procuração à Rússia, travada em
solo ucraniano, sob a bandeira da OTAN.
A falta de visão
estratégica da administração mostrou-se desastrosa ao incentivar e financiar o
conflito na Eurásia. Os Estados Unidos, no ímpeto de cercar política, econômica
e financeiramente a Rússia, solaparam a oferta de gás barato para a Europa –
com a destruição de dois gasodutos sob o Báltico -, o
que levou os preços a mais que quadruplicarem, entre 2021 e 2022. Boa parte
da recessão atual na Alemanha se deve à inflação nos preços de energia. A
agressiva direção imprimida por Washington na expansão da OTAN para o Leste
resultou na consolidação de uma aliança estratégica entre Rússia e China.
A diplomacia do
primeiro mandato de Donald Trump havia dado pesos diferentes a cada um dos dois
países e negociava separadamente com eles. O panorama ficou nítido a partir
da Estratégia Nacional
de Defesa dos Estados Unidos de 2018 , divulgada pelo Departamento de
Defesa:
É cada vez mais
claro que a China e a Rússia querem moldar o mundo de forma consistente com o
seu modelo autoritário – ganhando autoridade de veto sobre as decisões
económicas, diplomáticas e de segurança de outras nações. (…) A China é um
concorrente estratégico que utiliza a economia de forma predatória para
intimidar os seus vizinhos. (…) À medida que a China continua a sua ascensão
económica e militar, afirmando o poder através de uma estratégia de longo prazo
(…), continua a perseguir um programa de modernização militar que busca a
hegemonia regional do Indo-Pacífico em curto prazo.
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Desmonte de acordos do pós-Guerra
Faz parte dessas
movimentações a reorientação tática mais surpreendente: o rompimento do eixo
atlanticista, construído no segundo pós-Guerra. Vão pelos ares os acordos de
Dumbarton Oaks que resultaram na criação da ONU, em 1944, com o abandono de
organismos de seu sistema, como a Organização Mundial do Comércio, a
Organização Mundial de Saúde, o Conselho de Direitos Humanos, os Acordos de
Paris etc. O passo imediato é a possível saída da OTAN (1949), organização que
conta com 70% de seu orçamento bancado por Washington. Para isso, a Casa Branca
vale-se da fragilidade econômica europeia no vácuo do conflito na Ucrânia e da
reduzida credibilidade de seus líderes para acompanhar a reviravolta no curso
da dinâmica mundial. Em um território onde a russofobia é dominante, Trump se
propõe a chegar a um entendimento seletivo com Moscou.
O discurso do
vice-presidente J. D. Vance na Conferência de Segurança de Munique, em 14 de
fevereiro, deixou claras as prioridades da Casa Branca: retirada da Rússia da
lista de inimigos, ampla liberdade a partidos e movimentos de extrema-direita e
combate frontal à imigração. O passo seguinte foi o estabelecimento de
negociações para a paz em separado entre EUA e Rússia, no que toca a Ucrânia,
na conferência de Riad, na Arábia Saudita. O complemento ficou por conta do
telecatch Zelensky-Trump no Salão Oval. A atabalhoada reação de líderes europeus
nos dias seguintes foi uma espécie de recibo passado pela crise do Tratado do
Atlântico Norte.
Uma comprovação
prática da mudança na política externa estadunidense ocorreu na Assembleia
Geral da ONU, em 25 de fevereiro último. Estavam em pauta duas resoluções que
condenavam Moscou pela invasão à Ucrânia, em 2022. Os Estados Unidos se
separaram de seus tradicionais aliados europeus e votaram com a Rússia, a
Coreia do Norte, Cuba, Nicarágua e Venezuela. O resultado foi de 93 países
contra Moscou, 65 abstenções e 18 a favor. Entre os últimos estavam os Estados
Unidos e sua nova aliada.
Da virada deste
século para cá, vivemos tempos de perda da influência política da Europa, do
avanço generalizado de correntes de extrema direita e neofascistas e de fortes
deslocamentos populacionais da periferia para o mundo rico. A crise ambiental
tornou-se um fator decisivo nas relações entre países.
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Multilateralismo e bilateralismo
O que Trump
pretende ao desgastar a ONU e ameaçar deixar a OTAN? Embora analogias históricas
sejam imprecisas, elas nos ajudam a examinar a essência do que está em disputa.
Recuemos um século. Olhemos para o presidente democrata Woodrow Wilson, em
1919, ao fim da I Guerra Mundial e seus planos globais.
O Tratado de
Versalhes,
que pôs fim ao conflito, apresentava logo em sua primeira parte (26 artigos) a
proposta de constituição de um organismo multilateral visando estabelecer
regras de funcionamento para o sistema interestatal. Wilson sugeriu a
criação da Liga das Nações, parte importante de sua proposta de paz, conhecida
como Quatorze Pontos. Os aliados vitoriosos acolheram a formulação com
entusiasmo. No entanto, o Congresso estadunidense, de maioria republicana nas duas
Casas, rejeitou o Tratado e o país não aderiu à entidade. O fato impactou sua
legitimidade e a Liga se tornou um organismo quase decorativo.
Segundo o
historiador britânico Peter Gowan, em
artigo na New Left Review (2003),
O propósito da Liga
das Nações – assim como da ONU – era trazer as potências – capitalistas – e
seus enfrentamentos bélicos para um terreno de regras coletivas e evitar
guerras. Para as velhas e decadentes potências europeias, era um bom negócio.
Segundo Dean Acheson, secretário de Estado dos EUA (1949-1953), para os EUA não
era. Ainda mais que o país, ao contrário da Grã-Bretanha até 1914, não desejava
apenas hegemonia, mas poder unilateral e capacidade e liberdade de intervenção
planetárias.
Os Estados Unidos
nunca pensaram a ONU como um governo mundial, mas como um organismo sob seu
total controle, sublinha Gowan. A proeminência estadunidense na entidade,
criada ao final da II Guerra, representava a outra face dos resultados da
conferência de Bretton Woods – que validara a nova arquitetura do sistema
financeiro internacional, em junho-julho de 1944. Ali, o dólar foi imposto como
moeda global, da mesma forma como o Conselho de Segurança foi criado através da
força, um mês depois, na conferência de Dumbarton Oaks, em Washington. Embora
constituída como mecanismo multipolar, a ONU foi concebida para o exercício da
unipolaridade estadunidense. Daí por diante, quando esta foi colocada em xeque,
o organismo enfrentou crises.
<><> A
ONU e suas crises
Para José Luís Fiori (2024), a
ordem mundial do segundo pós-Guerra começou a ruir no começo dos anos 1970,
“quando os EUA abandonaram os acordos de Bretton Woods e se
descomprometeram, unilateralmente, com relação à paridade entre o dólar e o
ouro, definida por eles mesmos em 1944”. Em suas palavras, uma segunda etapa
dessa ordem (1992-2008) foi sustentada pelo poder unipolar dos EUA. A partir do
colapso da URSS e da vitória na Guerra do Golfo (1991-1992), “os EUA se
reservaram desde o início o direito unilateral de fazer ‘guerras humanitárias’,
e de declarar e atacar o ‘terrorismo’ em qualquer lugar do mundo, segundo seu
exclusivo arbítrio, e já sem nenhuma preocupação com as Nações Unidas e seu
Conselho de Segurança, que foram sucateados literalmente em 1999”, escreve ele.
O bombardeio de 78
dias na ex-Iugoslávia é o marco maior do unilateralismo estadunidense no
período. No plano econômico-financeiro, trata-se da ordem neoliberal,
sacramentada no Consenso de Washington (1989), com amplo domínio de oligarquias
financeiras e imposta por meio da força militar ou chantagem política à
periferia.
Quase três décadas
depois, Trump desenha um imperialismo ainda mais unilateral e isolacionista,
que pretende implodir os organismos multilaterais para voltar a uma situação
semelhante à que o Congresso dos EUA pretendia no pós-Versalhes, quando a
disputa por hegemonia com a Grã-Bretanha se acentuou.
Reinaugura-se uma
era em que as negociações entre as potências e entre essas e países menores
passam a ser bilaterais – nas quais o mais poderoso tem vantagem, sem
contratempos de debates coletivos.
<><>
Intervenções seletivas
O governo Trump
ataca simultaneamente em várias frentes, escolhendo criteriosamente seus alvos.
O caminho imediato no combate à China está no aumento das tarifas de importação
e no fortalecimento da economia do dólar, tirando de cena tentativas de países
do BRICS de substituí-lo por outra unidade monetária e mantendo a hegemonia no
que realmente importa. Os passos seguintes estão em incentivar a produção e
comercialização de energia (gás e petróleo estadunidense), eliminando trocas
regionais independentes, e fomentar o mercado de armamentos de forma a
recuperar o terreno perdido pelo complexo militar industrial dos EUA.
Com a Moscou, Trump
parece encaminhar um diálogo pela via da diplomacia, almejando estabelecer um
tipo de vínculo que separe o país de seu aliado preferencial. Sem dar fôlego a
aliados e inimigos, afirma o desejo de comprar a Groenlândia da Dinamarca.
As iniciativas
imperiais para o Norte global se desdobram em pautas específicas para outras
regiões do mundo. No Oriente Médio o apoio à política genocida de Israel e a
possibilidade de deflagração de um conflito regional, cujo alvo prioritário
seria o Irã, não diferencia democratas e republicanos. E para outras regiões,
trata-se de negar qualquer contestação à ordem em construção.
Nas Américas, o que
vale são ameaças de elevação de tarifas aduaneiras, na tentativa de repatriar
empresas estadunidenses no exterior, medida que pode ser extensiva a todo o
globo. O objetivo: atender a base social operária dos republicanos, que perdeu
postos de trabalho ao longo das últimas quatro décadas, período em que
sucessivos governos incentivaram a mudança de empresas para o México e Canadá,
além da Ásia, em busca de redução de custos de produção.
Esse é o centro do
“Make America Great Again” e pode resultar num problema inflacionário interno.
Ainda não se sabe como o Fed e a área econômica lidarão com os problemas
econômicos que virão. Além disso, Trump ameaça a soberania panamenha sobre o
canal e unilateralmente mudou o nome do Golfo do México para Golfo das
Américas.
A estratégia para a
América Latina é acentuar a hegemonia regional, mantendo suas economias como
produtoras de commodities e como mercado doméstico ampliado, além de
bloquear a imigração e endurecer relações diplomáticas com Venezuela, Cuba,
Nicarágua e Colômbia. Estariam mais uma vez no radar iniciativas como sanções e
ameaças militares.
A rápida
desindustrialização do continente (que continuará a ser uma plataforma de
valorização financeira para os EUA), o descarte de projetos nacionais, amplos
processos de privatização e o agravamento da pobreza e das disparidades de
renda e riqueza na foram algumas das consequências do novo padrão de
crescimento capitalista. Vale ressaltar que a desindustrialização atingiu, em
menor grau, Estados Unidos e Europa, que enfrentam também agravamento de
tensões sociais e concentração de renda.
<><> O
direito e seus limites
Boa parte das ações
de Trump colidem com as bases do chamado direito internacional. Essa não parece
ser sua preocupação, diante das seguidas investidas contra o sistema ONU e seus
organismos multilaterais. O chefe do Executivo testa constantemente limites e
os ultrapassa sempre que pode. Não age como mais um membro do sistema
interestatal, mas como império.
Em artigo
recente, Perry Anderson
(2023) buscou definir as bases teórico-conceituais do que seria o direito
internacional:
Em qualquer
avaliação realista, o direito internacional não é verdadeiramente internacional
nem genuinamente direito. Isso, no entanto, não significa que não seja uma
força a ser considerada. É uma força importante. (…) Um formidável instrumento
de poder. (…) O direito internacional (…) nunca deixou de ser um instrumento do
poder euro-americano.
O poder pode deixar
de ser euro-americano. Ao quebrar em dois a supremacia imperial compartilhada
com a Europa, o republicano visa mudar toda a configuração geopolítica do
pós-Guerra e focar no inimigo principal. As consequências são tão imprevisíveis
que formular perguntas certas se torna mais crucial que elaborar respostas
definitivas.
O jogo está no
início, o momento é de transição e o sucesso não está garantido. Não se sabe se
o ex-protagonista do show televisivo The apprentice possui um plano
de ação detalhado sobre seus próximos passos. Há uma linha geral definida e
possivelmente haverá muito de imprecisão em seus movimentos. Um ritmo
alucinante pode encobrir improvisações, mas a confusão gerada entre aliados e
oponentes pode lhe garantir uma duradoura ofensiva.
Revoluções costumam
ter como regra básica a quebra de todas as regras.
Fonte: Por Gilberto
Maringoni e Denise Lobato Genti, no Jornal GGN
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