'Osama bin
Zelensky' é o chefe de uma célula terrorista que mata civis, diz Zakharova
Representante
oficial do MRE russo enfatiza que Vladimir Zelensky é preparado pelos EUA e
Reino Unido da mesma forma que foi Osama Bin Laden.
A representante
oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria
Zakharova,
afirmou neste sábado (21) que Vladimir
Zelensky se
tornou o chefe de uma célula terrorista que mata civis e chamou o ucraniano
de "Osama bin Zelensky".
"'Osama bin
Zelensky'. O regime de Kiev já mostrou a sua essência terrorista antes, mas
agora não tem outra", disse Zakharova.
A declaração foi
dada em coletiva para comentar o ataque
perpetrado por Kiev,
com uso de veículos aéreos não tripulados, contra a república russa do
Tatarstão e sua capital, Kazan.
Zakharova enfatizou
que Osama bin Laden foi preparado pelos EUA e pelo Reino
Unido exatamente como Zelensky é atualmente.
"A mesma coisa
agora é visível com Zelensky. E agora ele se tornou o chefe de uma célula
terrorista que mata pessoas, civis, cientistas, crianças e ataca
infraestruturas civis", disse a representante do MRE russo.
Segundo Zakharova, esse
é o esquema clássico de como os estadunidenses, britânicos e ocidentais fazem
essas pessoas ascenderem sob o disfarce de democratizadores para iniciar
uma onda terrorista.
"Esta não é a
primeira vez que as pessoas iniciam uma onda terrorista extremista e é por isso
que seu nome é 'Osama Ben Zelensky'", concluiu Zakharova.
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Apenas 24 dos 90 enviados à linha de frente, não eram 'velhos, doentes ou
alcoólatras', sobre militares ucranianos
Em meio à
deterioração da situação na linha de frente, o Exército da Ucrânia diminui cada
vez mais o nível de exigência para os soldados mobilizados até que as unidades
ucranianas estão sendo preenchidas por pessoal não adequado para o serviço,
segundo o jornal The Guardian.
Um militar da 114ª
Brigada de Defesa Territorial das Forças Armadas ucranianas disse que menos de
um terço dos homens que foram recrutados recentemente à brigada estavam prontos
para serem enviados à linha de frente.
"Recentemente,
recebemos 90 pessoas, mas apenas 24 delas estavam prontas para se mudar para as
posições. Os outros eram idosos, doentes ou alcoólatras", contou.
Segundo o militar,
eles estão mal treinados, mal
equipados e
mal conseguem segurar uma arma.
Além disso, as unidades
de defesa antiaérea treinadas no Ocidente receberam uma ordem de enviar seus
homens para a linha de frente, para unidades
de infantaria.
"Comandantes
podem usar as ordens para enviar soldados de que não gostam para o
front, como punição", disse ao jornal uma fonte da defesa antiaérea
ucraniana.
Em geral, o The
Guardian admite que o Exército ucraniano "exaurido e esgotado"
recruta cada vez mais homens velhos.
Os últimos tempos
são considerados por muitos especialistas como os
piores para a Ucrânia de
todo o período do conflito, já que há meses que as Forças Armadas ucranianas
estão recuando constantemente, perdendo, às vezes, vários povoados em um
dia.
Em meio a essa
situação, o Ocidente está exigindo das autoridades ucranianas que diminuam
o limite
inferior da mobilização até 18 anos, para recrutar o maior número
possível de homens adultos do país.
¨ Atentado contra o general russo representa risco de
escalada, diz chanceler da Hungria
O assassinato do
tenente-general Igor Kirillov, chefe das Tropas de Defesa Radiológica, Química
e Biológica das Forças Armadas da Rússia, gera preocupação e representa uma
ameaça de escalada no conflito ucraniano, declarou o ministro das Relações
Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto, à Sputnik nesta sexta-feira (20).
"Como
desejamos que a Ucrânia recupere a paz e queremos evitar qualquer risco de
escalada, consideramos todos esses eventos motivo de preocupação. Por quê?
Porque cada um desses passos traz o risco de uma escalada", afirmou o
diplomata.
Szijjarto alertou
que, se uma escalada de tensões ocorrer antes da posse do presidente
eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, em 20 de janeiro, isso poderia ter um
"impacto muito negativo" na possibilidade de alcançar a paz o
mais rápido possível na região.
Nesta semana,
Kirillov e seu assistente morreram após a explosão de um dispositivo colocado
em um patinete elétrico estacionado na saída da residência
do militar em Moscou.
De acordo com o
Comitê de Investigação russo, o autor do atentado, Akhmad
Kurbanov,
que é do Uzbequistão, foi recrutado pela inteligência ucraniana e recebeu a
promessa de um pagamento de US$ 100 mil (R$ 609 mil), além de residência
em um país da União Europeia.
Já na última quinta
(19), a Justiça russa decretou a prisão de Kurbanov sob acusações
de ato terrorista,
armazenamento e fabricação de artefatos explosivos, conforme três artigos do
Código Penal.
Nascido em 13 de
julho de 1970, Kirillov ganhou notoriedade nos últimos anos ao acusar
repetidamente a Ucrânia e os Estados Unidos de planejarem ataques com
armas químicas e biológicas.
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'Estão nos provocando na arena internacional', diz chanceler da Hungria sobre
Zelensky
Em resposta à
proposta de um cessar-fogo apresentada pela Hungria, a Ucrânia lançou uma
campanha vergonhosa contra o país, mas o povo ucraniano deve julgar o
presidente Vladimir Zelensky por isso, afirmou o ministro das Relações
Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto, nesta quinta-feira (19).
"É claro que
[Zelensky] lançou uma campanha vergonhosa contra nós nos últimos dias, nos
provocando constantemente na arena internacional. Acho que não podemos
ceder a isso", disse Szijjarto à mídia local.
O chanceler afirmou
ainda que a responsabilidade por aceitar ou rejeitar a proposta
de cessar-fogo agora
recai sobre os líderes dos países que a receberam, e que eles "terão que
prestar contas aos seus eleitores".
"A Hungria fez
o que podia como país cristão vizinho: criou uma oportunidade para um
cessar-fogo, e essa proposta está na mesa. E o que [Zelensky] diz
sobre isso será julgado pelo povo ucraniano", acrescentou o ministro.
Zelensky tentou
impedir que o primeiro-ministro
húngaro Viktor Orbán atuasse
como mediador nas negociações para resolver o conflito na Ucrânia. Na última
quarta (18), em resposta às acusações de Zelensky, Orbán afirmou que não
cederia às provocações, que a proposta de cessar-fogo ainda está em vigor e
o próprio ucraniano deve assumir a responsabilidade por aceitá-la ou
não.
Na última semana,
Zelensky criticou novamente Orbán por conta de uma ligação telefônica ao presidente
russo Vladimir Putin,
durante a qual Orbán e Putin discutiram a possibilidade de estabelecer uma paz
"duradoura e sustentável" na Europa. Szijjarto afirmou que o lado
húngaro solicitou a Kiev uma conversa telefônica entre Orbán e Zelensky,
mas recebeu uma "recusa descortês".
Já o
primeiro-ministro húngaro apresentou ao líder russo a ideia de uma troca
de prisioneiros entre
a Rússia e a Ucrânia e de um cessar-fogo natalino; a proposta também foi
transmitida a Zelensky pelos canais diplomáticos, mas, segundo Orbán, foi
"rejeitada e descartada" por ele.
¨ Kiev quer frustrar possibilidade de conversações com
Moscou com provocações, acredita especialista
Kiev está e
continuará organizando provocações para agravar o conflito ucraniano com o
objetivo de ganhar peso em negociações que supostamente se aproximam, disse
Spiridon Kilinkarov, ex-deputado do parlamento ucraniano, à Sputnik.
Na manhã de sábado
(21), veículos aéreos não tripulados ucranianos atacaram a república russa do
Tatarstão e sua capital, Kazan, conhecida pela hospedagem da 16ª Cúpula do
BRICS, com a participação de representantes de 36 países e seis organizações
internacionais, que foi realizada de 22 a 24 de outubro deste ano.
Oito drones
explodiram: um em uma instalação industrial, um sobre um rio e seis em uma área
residencial civil.
"Tudo está
relacionado exclusivamente ao momento de aproximação
das negociações.
Eles [Kiev] querem interromper essas negociações. [...] Tornar impossível o
início dessas negociações", disse Kilinkarov.
Até 20 de janeiro
de 2025, o dia da posse do presidente eleito dos EUA Donald Trump, enfatizou o
especialista, se pode esperar muitas
outras provocações desse
tipo da parte ucraniana, e até mesmo em grande escala.
Segundo o
especialista, o atual líder da Ucrânia Vladimir Zelensky recebe o apoio
nessas ações do Reino Unido, uma vez que as visões deles "sobre a
necessidade de continuar lutando são as mesmas".
"Eles,
Zelensky e Londres, estão saindo do processo de negociação e, para entrar nele,
querem criar tantos problemas que não vão permitir negociações sem eles."
Kilinkarov
especificou que o presidente russo Vladimir Putin, em uma recente
coletiva de imprensa,
retirou, de fato, Zelensky do processo de negociação ao afirmar que vai
conversar só com o presidente que vencer as eleições.
As eleições
presidenciais na Ucrânia deveriam ser realizadas em 31 de março de 2024, mas
não foram marcadas sob o pretexto da lei marcial.
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Zelensky tentou subornar premiê eslovaco para que ele aceitasse adesão da
Ucrânia à OTAN
O primeiro-ministro
eslovaco Robert Fico disse que, nas negociações em Bruxelas, Vladimir Zelensky
ofereceu-lhe 500 milhões de euros de ativos russos (R$ 3.17 bilhões) para
aceitar a entrada da Ucrânia na OTAN.
"Senhor
[Zelensky] voltou ao tema do gás e perguntou-me se eu votaria a favor da adesão
[da Ucrânia] à OTAN se ele me desse € 500 milhões de ativos
russos. Eu,
claro que respondi: 'Nunca'", disse o premiê eslovaco. Ele chamou o
convite da Ucrânia para a aliança completamente irreal.
Fico tem
repetidamente declarado que ele nunca apoiará a entrada
da Ucrânia na OTAN enquanto
está no cargo de chefe do governo.
No início de
dezembro, os ministros de Relações Exteriores dos países-membros da OTAN
realizaram uma reunião em Bruxelas, na qual não conseguiram obter unanimidade
na questão da adesão da Ucrânia à Aliança Atlântica.
Peter Szijjarto,
ministro húngaro das Relações Exteriores, havia apontado anteriormente que o
convite a Kiev significaria um conflito
da OTAN com a Rússia.
¨ Analista expõe por que a Força Aérea dos EUA
fracassaria na tentativa de atacar a Rússia
A Força Aérea dos
EUA sofreria um fracasso devastador na tentativa de atacar a Rússia devido à
falta de recursos logísticos, declarou o especialista militar norte-americano
Will Schryver na rede social X.
"Eles [EUA]
não têm meios logísticos para suportar sequer uma ofensiva de alta intensidade
de curto prazo", escreveu o analista.
Segundo ele, na
tentativa de tais ações, o Exército
dos EUA enfrentaria
já na etapa inicial várias dificuldades, incluindo devido à posição vulnerável
das bases militares dos EUA em países vizinhos da Rússia.
"Bases na
Polônia, Romênia, Países Bálticos [...] seriam desativadas em algumas horas.
Meios de reabastecimento e estações
de inteligência seriam
destruídas em poucas horas", disse Schryver.
Ele acrescentou que
os meios russos de defesa antiaérea superam em eficiência todos os sistemas
americanos semelhantes e, em caso de ameaça, não vão deixar nenhuma chance para
o adversário.
"Não haverá
combate aéreo. Os caças americanos seriam destruídos pelos sistemas
de defesa antiaérea russos na região", disse o analista.
Nos últimos anos, a
Rússia tem observado uma atividade sem precedentes da OTAN em suas fronteiras
ocidentais.
¨ Oreshnik vs. defesas antimísseis ocidentais: quem
levaria a melhor?
O presidente russo,
Vladimir Putin, propôs um duelo tecnológico entre os produtos do complexo
industrial-militar ocidental e os armamentos russos. Analista compara defesas
antiaéreas e atesta que nenhuma é párea para o Oreshnik.
Em resposta aos
especialistas ocidentais que lançaram dúvidas sobre as capacidades do míssil
hipersônico de alcance intermediário Oreshnik, da Rússia, Putin, durante sua
sessão anual de perguntas e respostas, ofereceu-se para amenizar as
preocupações do Ocidente com um teste simples.
Sua proposta:
deixar que os especialistas ocidentais escolhessem uma instalação em algum
lugar de Kiev, por exemplo, implantassem o melhor sistema de defesa aérea e
antimísseis que o Ocidente tem a oferecer para proteger essa instalação e,
então, vissem se essas defesas poderiam conter um ataque do Oreshnik.
O resultado, no
entanto, já parece decidido, pois nenhuma
das defesas de mísseis ocidentais atualmente disponíveis é capaz de interceptar
o Oreshnik,
disse o analista militar Aleksei Leonkov à Sputnik.
O muito falado
THAAD, dos EUA, e o sistema de defesa de mísseis Arrow 3, israelense, que
provavelmente poderiam enfrentar mísseis hipersônicos russos de primeira
geração, como Kinzhal e Tsirkon, têm uma chance mínima de interceptar o
Oreshnik, uma arma hipersônica de segunda geração, disse ele.
Sistemas de defesa
aérea como o alemão IRIS-T, o francês SAMP-T ou o norte-americano e norueguês
NASAMS também seriam
impotentes contra o Oreshnik, mesmo que disparassem toda a sua carga
útil nele, acrescentou Leonkov.
Quanto ao famoso
Patriot, Leonkov lembrou que um desses sistemas de defesa aérea em Kiev
acabou disparando todos os seus 32 interceptadores contra um míssil hipersônico
Kinzhal e não conseguiu atingi-lo, antes de ser destruído pelo projétil
russo.
Enquanto as defesas
aéreas ocidentais podem guiar seus interceptadores em direção a alvos que voam
a uma velocidade de cerca de Mach 2,5 (2,5 vezes a velocidade do som), o Oreshnik
ataca seu alvo a
uma velocidade de Mach 12. Essas armas poderiam, portanto, "ver" a
arma russa, mas ainda seriam incapazes de fazer qualquer coisa a respeito.
O fato de o
Oreshnik manobrar constantemente em velocidade hipersônica enquanto se aproxima
do alvo torna a previsão de sua trajetória virtualmente impossível para as
defesas aéreas inimigas, concluiu Leonkov.
¨ Ucrânia fez Europa buscar fornecedores de gás,
inclusive da América Latina, África e Ásia
A União Europeia
(UE) tenta encontrar outros fornecedores antes da interrupção do trânsito de
gás russo pela Ucrânia, se voltando para o México, Egito e Indonésia, mas isso
não é suficiente, segundo uma análise da Sputnik baseada nos dados da
estatística europeia.
A Rússia,
sendo uma
das maiores produtoras de gás, está entre os principais fornecedores de
gás para a Europa, com uma grande parte do gás sendo fornecido através do
território ucraniano.
O atual acordo
sobre o trânsito de gás russo para a Europa via Ucrânia expira no final do ano.
As autoridades
ucranianas têm
dito repetidamente que não têm planos de prorrogá-lo.
O presidente russo
Vladimir Putin disse durante sua Linha Direta na quinta-feira (19) que o
contrato sobre o trânsito de gás pela Ucrânia não estará mais em vigor.
Nesse contexto, a
EU, que depende muito do gás russo, está buscando fontes
alternativas de
gás.
Por exemplo, em
outubro, o bloco importou gás natural liquefeito do México pela
primeira vez, por quase € 35 milhões (R$ 222 milhões).
Além disso, após um
intervalo de um mês, foram retomadas as compras do Egito, por € 32 milhões
(R$ 203 milhões), e da Indonésia, por € 3 milhões (R$ 19 milhões).
No mês anterior, em
setembro, a UE voltou a importar gás natural liquefeito de Angola, pagando
€ 119 milhões (R$ 755 milhões) em dois meses.
Este ano, pela
primeira vez, a República do Congo esteve entre os fornecedores,
fornecendo € 109 milhões (R$ 692 milhões) em gás para a Europa.
Entretanto, se a
Ucrânia interromper o trânsito, essas fontes serão insuficientes para
substituir a queda no fornecimento de gás russo.
Assim, a UE perderá
cerca de 5% de suas importações de gás, de
acordo com os
cálculos da empresa de análise Bruegel, enquanto os países mencionados acima
forneceram à UE cerca de 0,5% de todo o gás comprado no exterior.
Fonte: Sputnik
Brasil
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