segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

'Osama bin Zelensky' é o chefe de uma célula terrorista que mata civis, diz Zakharova

Representante oficial do MRE russo enfatiza que Vladimir Zelensky é preparado pelos EUA e Reino Unido da mesma forma que foi Osama Bin Laden.

A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, afirmou neste sábado (21) que Vladimir Zelensky se tornou o chefe de uma célula terrorista que mata civis e chamou o ucraniano de "Osama bin Zelensky".

"'Osama bin Zelensky'. O regime de Kiev já mostrou a sua essência terrorista antes, mas agora não tem outra", disse Zakharova.

A declaração foi dada em coletiva para comentar o ataque perpetrado por Kiev, com uso de veículos aéreos não tripulados, contra a república russa do Tatarstão e sua capital, Kazan.

Zakharova enfatizou que Osama bin Laden foi preparado pelos EUA e pelo Reino Unido exatamente como Zelensky é atualmente.

"A mesma coisa agora é visível com Zelensky. E agora ele se tornou o chefe de uma célula terrorista que mata pessoas, civis, cientistas, crianças e ataca infraestruturas civis", disse a representante do MRE russo.

Segundo Zakharova, esse é o esquema clássico de como os estadunidenses, britânicos e ocidentais fazem essas pessoas ascenderem sob o disfarce de democratizadores para iniciar uma onda terrorista.

"Esta não é a primeira vez que as pessoas iniciam uma onda terrorista extremista e é por isso que seu nome é 'Osama Ben Zelensky'", concluiu Zakharova.

<><> Apenas 24 dos 90 enviados à linha de frente, não eram 'velhos, doentes ou alcoólatras', sobre militares ucranianos

Em meio à deterioração da situação na linha de frente, o Exército da Ucrânia diminui cada vez mais o nível de exigência para os soldados mobilizados até que as unidades ucranianas estão sendo preenchidas por pessoal não adequado para o serviço, segundo o jornal The Guardian.

Um militar da 114ª Brigada de Defesa Territorial das Forças Armadas ucranianas disse que menos de um terço dos homens que foram recrutados recentemente à brigada estavam prontos para serem enviados à linha de frente.

"Recentemente, recebemos 90 pessoas, mas apenas 24 delas estavam prontas para se mudar para as posições. Os outros eram idosos, doentes ou alcoólatras", contou.

Segundo o militar, eles estão mal treinados, mal equipados e mal conseguem segurar uma arma.

Além disso, as unidades de defesa antiaérea treinadas no Ocidente receberam uma ordem de enviar seus homens para a linha de frente, para unidades de infantaria.

"Comandantes podem usar as ordens para enviar soldados de que não gostam para o front, como punição", disse ao jornal uma fonte da defesa antiaérea ucraniana.

Em geral, o The Guardian admite que o Exército ucraniano "exaurido e esgotado" recruta cada vez mais homens velhos.

Os últimos tempos são considerados por muitos especialistas como os piores para a Ucrânia de todo o período do conflito, já que há meses que as Forças Armadas ucranianas estão recuando constantemente, perdendo, às vezes, vários povoados em um dia.

Em meio a essa situação, o Ocidente está exigindo das autoridades ucranianas que diminuam o limite inferior da mobilização até 18 anos, para recrutar o maior número possível de homens adultos do país.

¨      Atentado contra o general russo representa risco de escalada, diz chanceler da Hungria

O assassinato do tenente-general Igor Kirillov, chefe das Tropas de Defesa Radiológica, Química e Biológica das Forças Armadas da Rússia, gera preocupação e representa uma ameaça de escalada no conflito ucraniano, declarou o ministro das Relações Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto, à Sputnik nesta sexta-feira (20).

"Como desejamos que a Ucrânia recupere a paz e queremos evitar qualquer risco de escalada, consideramos todos esses eventos motivo de preocupação. Por quê? Porque cada um desses passos traz o risco de uma escalada", afirmou o diplomata.

Szijjarto alertou que, se uma escalada de tensões ocorrer antes da posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, em 20 de janeiro, isso poderia ter um "impacto muito negativo" na possibilidade de alcançar a paz o mais rápido possível na região.

Nesta semana, Kirillov e seu assistente morreram após a explosão de um dispositivo colocado em um patinete elétrico estacionado na saída da residência do militar em Moscou.

De acordo com o Comitê de Investigação russo, o autor do atentado, Akhmad Kurbanov, que é do Uzbequistão, foi recrutado pela inteligência ucraniana e recebeu a promessa de um pagamento de US$ 100 mil (R$ 609 mil), além de residência em um país da União Europeia.

Já na última quinta (19), a Justiça russa decretou a prisão de Kurbanov sob acusações de ato terrorista, armazenamento e fabricação de artefatos explosivos, conforme três artigos do Código Penal.

Nascido em 13 de julho de 1970, Kirillov ganhou notoriedade nos últimos anos ao acusar repetidamente a Ucrânia e os Estados Unidos de planejarem ataques com armas químicas e biológicas.

<><> 'Estão nos provocando na arena internacional', diz chanceler da Hungria sobre Zelensky

Em resposta à proposta de um cessar-fogo apresentada pela Hungria, a Ucrânia lançou uma campanha vergonhosa contra o país, mas o povo ucraniano deve julgar o presidente Vladimir Zelensky por isso, afirmou o ministro das Relações Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto, nesta quinta-feira (19).

"É claro que [Zelensky] lançou uma campanha vergonhosa contra nós nos últimos dias, nos provocando constantemente na arena internacional. Acho que não podemos ceder a isso", disse Szijjarto à mídia local.

O chanceler afirmou ainda que a responsabilidade por aceitar ou rejeitar a proposta de cessar-fogo agora recai sobre os líderes dos países que a receberam, e que eles "terão que prestar contas aos seus eleitores".

"A Hungria fez o que podia como país cristão vizinho: criou uma oportunidade para um cessar-fogo, e essa proposta está na mesa. E o que [Zelensky] diz sobre isso será julgado pelo povo ucraniano", acrescentou o ministro.

Zelensky tentou impedir que o primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán atuasse como mediador nas negociações para resolver o conflito na Ucrânia. Na última quarta (18), em resposta às acusações de Zelensky, Orbán afirmou que não cederia às provocações, que a proposta de cessar-fogo ainda está em vigor e o próprio ucraniano deve assumir a responsabilidade por aceitá-la ou não.

Na última semana, Zelensky criticou novamente Orbán por conta de uma ligação telefônica ao presidente russo Vladimir Putin, durante a qual Orbán e Putin discutiram a possibilidade de estabelecer uma paz "duradoura e sustentável" na Europa. Szijjarto afirmou que o lado húngaro solicitou a Kiev uma conversa telefônica entre Orbán e Zelensky, mas recebeu uma "recusa descortês".

Já o primeiro-ministro húngaro apresentou ao líder russo a ideia de uma troca de prisioneiros entre a Rússia e a Ucrânia e de um cessar-fogo natalino; a proposta também foi transmitida a Zelensky pelos canais diplomáticos, mas, segundo Orbán, foi "rejeitada e descartada" por ele.

¨      Kiev quer frustrar possibilidade de conversações com Moscou com provocações, acredita especialista

Kiev está e continuará organizando provocações para agravar o conflito ucraniano com o objetivo de ganhar peso em negociações que supostamente se aproximam, disse Spiridon Kilinkarov, ex-deputado do parlamento ucraniano, à Sputnik.

Na manhã de sábado (21), veículos aéreos não tripulados ucranianos atacaram a república russa do Tatarstão e sua capital, Kazan, conhecida pela hospedagem da 16ª Cúpula do BRICS, com a participação de representantes de 36 países e seis organizações internacionais, que foi realizada de 22 a 24 de outubro deste ano.

Oito drones explodiram: um em uma instalação industrial, um sobre um rio e seis em uma área residencial civil.

"Tudo está relacionado exclusivamente ao momento de aproximação das negociações. Eles [Kiev] querem interromper essas negociações. [...] Tornar impossível o início dessas negociações", disse Kilinkarov.

Até 20 de janeiro de 2025, o dia da posse do presidente eleito dos EUA Donald Trump, enfatizou o especialista, se pode esperar muitas outras provocações desse tipo da parte ucraniana, e até mesmo em grande escala.

Segundo o especialista, o atual líder da Ucrânia Vladimir Zelensky recebe o apoio nessas ações do Reino Unido, uma vez que as visões deles "sobre a necessidade de continuar lutando são as mesmas".

"Eles, Zelensky e Londres, estão saindo do processo de negociação e, para entrar nele, querem criar tantos problemas que não vão permitir negociações sem eles."

Kilinkarov especificou que o presidente russo Vladimir Putin, em uma recente coletiva de imprensa, retirou, de fato, Zelensky do processo de negociação ao afirmar que vai conversar só com o presidente que vencer as eleições.

As eleições presidenciais na Ucrânia deveriam ser realizadas em 31 de março de 2024, mas não foram marcadas sob o pretexto da lei marcial.

<><> Zelensky tentou subornar premiê eslovaco para que ele aceitasse adesão da Ucrânia à OTAN

O primeiro-ministro eslovaco Robert Fico disse que, nas negociações em Bruxelas, Vladimir Zelensky ofereceu-lhe 500 milhões de euros de ativos russos (R$ 3.17 bilhões) para aceitar a entrada da Ucrânia na OTAN.

"Senhor [Zelensky] voltou ao tema do gás e perguntou-me se eu votaria a favor da adesão [da Ucrânia] à OTAN se ele me desse € 500 milhões de ativos russos. Eu, claro que respondi: 'Nunca'", disse o premiê eslovaco. Ele chamou o convite da Ucrânia para a aliança completamente irreal.

Fico tem repetidamente declarado que ele nunca apoiará a entrada da Ucrânia na OTAN enquanto está no cargo de chefe do governo.

No início de dezembro, os ministros de Relações Exteriores dos países-membros da OTAN realizaram uma reunião em Bruxelas, na qual não conseguiram obter unanimidade na questão da adesão da Ucrânia à Aliança Atlântica.

Peter Szijjarto, ministro húngaro das Relações Exteriores, havia apontado anteriormente que o convite a Kiev significaria um conflito da OTAN com a Rússia.

¨      Analista expõe por que a Força Aérea dos EUA fracassaria na tentativa de atacar a Rússia

A Força Aérea dos EUA sofreria um fracasso devastador na tentativa de atacar a Rússia devido à falta de recursos logísticos, declarou o especialista militar norte-americano Will Schryver na rede social X.

"Eles [EUA] não têm meios logísticos para suportar sequer uma ofensiva de alta intensidade de curto prazo", escreveu o analista.

Segundo ele, na tentativa de tais ações, o Exército dos EUA enfrentaria já na etapa inicial várias dificuldades, incluindo devido à posição vulnerável das bases militares dos EUA em países vizinhos da Rússia.

"Bases na Polônia, Romênia, Países Bálticos [...] seriam desativadas em algumas horas. Meios de reabastecimento e estações de inteligência seriam destruídas em poucas horas", disse Schryver.

Ele acrescentou que os meios russos de defesa antiaérea superam em eficiência todos os sistemas americanos semelhantes e, em caso de ameaça, não vão deixar nenhuma chance para o adversário.

"Não haverá combate aéreo. Os caças americanos seriam destruídos pelos sistemas de defesa antiaérea russos na região", disse o analista.

Nos últimos anos, a Rússia tem observado uma atividade sem precedentes da OTAN em suas fronteiras ocidentais.

¨      Oreshnik vs. defesas antimísseis ocidentais: quem levaria a melhor?

O presidente russo, Vladimir Putin, propôs um duelo tecnológico entre os produtos do complexo industrial-militar ocidental e os armamentos russos. Analista compara defesas antiaéreas e atesta que nenhuma é párea para o Oreshnik.

Em resposta aos especialistas ocidentais que lançaram dúvidas sobre as capacidades do míssil hipersônico de alcance intermediário Oreshnik, da Rússia, Putin, durante sua sessão anual de perguntas e respostas, ofereceu-se para amenizar as preocupações do Ocidente com um teste simples.

Sua proposta: deixar que os especialistas ocidentais escolhessem uma instalação em algum lugar de Kiev, por exemplo, implantassem o melhor sistema de defesa aérea e antimísseis que o Ocidente tem a oferecer para proteger essa instalação e, então, vissem se essas defesas poderiam conter um ataque do Oreshnik.

O resultado, no entanto, já parece decidido, pois nenhuma das defesas de mísseis ocidentais atualmente disponíveis é capaz de interceptar o Oreshnik, disse o analista militar Aleksei Leonkov à Sputnik.

O muito falado THAAD, dos EUA, e o sistema de defesa de mísseis Arrow 3, israelense, que provavelmente poderiam enfrentar mísseis hipersônicos russos de primeira geração, como Kinzhal e Tsirkon, têm uma chance mínima de interceptar o Oreshnik, uma arma hipersônica de segunda geração, disse ele.

Sistemas de defesa aérea como o alemão IRIS-T, o francês SAMP-T ou o norte-americano e norueguês NASAMS também seriam impotentes contra o Oreshnik, mesmo que disparassem toda a sua carga útil nele, acrescentou Leonkov.

Quanto ao famoso Patriot, Leonkov lembrou que um desses sistemas de defesa aérea em Kiev acabou disparando todos os seus 32 interceptadores contra um míssil hipersônico Kinzhal e não conseguiu atingi-lo, antes de ser destruído pelo projétil russo.

Enquanto as defesas aéreas ocidentais podem guiar seus interceptadores em direção a alvos que voam a uma velocidade de cerca de Mach 2,5 (2,5 vezes a velocidade do som), o Oreshnik ataca seu alvo a uma velocidade de Mach 12. Essas armas poderiam, portanto, "ver" a arma russa, mas ainda seriam incapazes de fazer qualquer coisa a respeito.

O fato de o Oreshnik manobrar constantemente em velocidade hipersônica enquanto se aproxima do alvo torna a previsão de sua trajetória virtualmente impossível para as defesas aéreas inimigas, concluiu Leonkov.

¨      Ucrânia fez Europa buscar fornecedores de gás, inclusive da América Latina, África e Ásia

A União Europeia (UE) tenta encontrar outros fornecedores antes da interrupção do trânsito de gás russo pela Ucrânia, se voltando para o México, Egito e Indonésia, mas isso não é suficiente, segundo uma análise da Sputnik baseada nos dados da estatística europeia.

A Rússia, sendo uma das maiores produtoras de gás, está entre os principais fornecedores de gás para a Europa, com uma grande parte do gás sendo fornecido através do território ucraniano.

O atual acordo sobre o trânsito de gás russo para a Europa via Ucrânia expira no final do ano.

As autoridades ucranianas têm dito repetidamente que não têm planos de prorrogá-lo.

O presidente russo Vladimir Putin disse durante sua Linha Direta na quinta-feira (19) que o contrato sobre o trânsito de gás pela Ucrânia não estará mais em vigor.

Nesse contexto, a EU, que depende muito do gás russo, está buscando fontes alternativas de gás.

Por exemplo, em outubro, o bloco importou gás natural liquefeito do México pela primeira vez, por quase € 35 milhões (R$ 222 milhões).

Além disso, após um intervalo de um mês, foram retomadas as compras do Egito, por € 32 milhões (R$ 203 milhões), e da Indonésia, por € 3 milhões (R$ 19 milhões).

No mês anterior, em setembro, a UE voltou a importar gás natural liquefeito de Angola, pagando € 119 milhões (R$ 755 milhões) em dois meses.

Este ano, pela primeira vez, a República do Congo esteve entre os fornecedores, fornecendo € 109 milhões (R$ 692 milhões) em gás para a Europa.

Entretanto, se a Ucrânia interromper o trânsito, essas fontes serão insuficientes para substituir a queda no fornecimento de gás russo.

Assim, a UE perderá cerca de 5% de suas importações de gás, de acordo com os cálculos da empresa de análise Bruegel, enquanto os países mencionados acima forneceram à UE cerca de 0,5% de todo o gás comprado no exterior.

 

Fonte: Sputnik Brasil

 

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