'Não ouve reação de militares contra prisão de Braga
Netto porque ele é visto na caserna como traidor', diz jornalista
O comentarista da CBN,
Bernardo Mello Franco, classificou o general Braga Netto como o "02"
da tentativa de golpe e afirmou que "não há mais dúvidas" sobre sua
atuação na trama golpista. Ele destaca ainda que a ausência de uma "reação
exaltada" dos militares à prisão de Braga Netto se deve ao fato de o
general ser visto como um traidor.
"Todo mundo tem direito
à ampla defesa, a apresentar sua versão dos fatos. Ocorre que, no caso de Braga
Netto, já existem muitos elementos, muitos fatos, muitas provas reunidas, que
hoje foram colocadas em público, fora do segredo de Justiça. Esses fatos
mostram de forma muito clara que ele teve uma atuação direta nesse complô
golpista. Não há mais dúvidas de que Braga Netto estava no centro dessa trama
contra a democracia brasileira. É claro que a defesa dele vai querer questionar
alguns pontos, e ele tem o direito de negar tudo, como vem fazendo até agora,
mas os fatos são incontornáveis. Há muitas provas contra ele, inclusive de que
agiu com deslealdade em relação aos próprios colegas de farda. Isso explica por
que não há uma reação exaltada dos militares contra a prisão: ele é visto hoje
na caserna como um traidor", afirmou o comentarista.
Mello Franco também
ressaltou que Braga Netto, como vice na chapa de Bolsonaro, estava
operacionalizando as ações, inclusive conspirando contra militares que se
recusaram a participar dessa aventura autoritária.
"Agora, foi preso o '02'.
Todo mundo deve estar se perguntando: quando virá a prisão do '01'? Isso também
pode abrir um novo caminho para ficarmos atentos, a partir daquilo que for
apreendido com Braga Netto ou do que ele eventualmente disser à Justiça agora
que está preso. Isso pode, de fato, abrir caminho para a condenação e a prisão
do ex-presidente Jair Bolsonaro", destacou.
Para o jornalista, é
evidente que "esse golpe tinha um chefe", e a investigação da Polícia
Federal demonstra que havia uma cadeia de comando.
"Braga Netto estava no
topo, mas acima dele estava o ex-presidente Jair Bolsonaro, que apostou nessa
trama, no fim das contas, para tentar se manter no poder, mesmo depois de ser
derrotado nas urnas, como foi", frisou.
Mello Franco também chamou
atenção para o fato de que a prisão foi conduzida "sem
espetacularização":
"Há diferenças no
padrão dessa operação em relação, por exemplo, ao que vimos na Lava Jato. Até
agora, não saiu nenhuma imagem de Braga Netto preso, não houve uma equipe de TV
convocada para filmar a prisão, não houve qualquer tipo de humilhação ou
situação vexatória. A lei está sendo aplicada de forma séria, sem
espetacularização. Isso já representa um certo avanço em relação ao que vimos
nos últimos anos no Brasil."
¨ Cúpula militar avalia que Braga Netto 'abandonou a
farda' em trama golpista
Para membros da cúpula das
Forças Armadas, o general Braga Netto, preso neste sábado (14) no âmbito do
inquérito sobre a trama golpista, agiu mais como político do que como militar
nos episódios investigados pela Polícia Federal (PF).
Militares da ativa ouvidos
pelo colunista do G1, Valdo Cruz, afirmam que as evidências levantadas no
inquérito indicam que Braga Netto havia abandonado seu papel como militar.
Tais militares lembram que
durante o período investigado, o general estava baseado na sede do PL, partido
ao qual se filiou para ser candidato a vice-presidente na chapa de Jair
Bolsonaro.
Na sede do PL, a Polícia
Federal encontrou, com um assessor de Braga Netto, um manuscrito denominado
"Operação 142". O documento descrevia um plano cujo objetivo final
seria impedir que o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
assumisse o Palácio do Planalto.
Para integrantes da cúpula
militar, Braga Netto adotou um perfil político a partir do momento em que
concorreu como vice na chapa de Bolsonaro. Essa atuação teria continuado após a
eleição, quando ele foi contratado como dirigente nacional do PL.
"Ele não é mais um
militar, tornou-se um político. Braga Netto passou a atuar politicamente,
comandando um partido", afirmou um militar, que reconheceu, no entanto,
que a prisão do general é extremamente prejudicial para a imagem das Forças
Armadas.
Militares ainda acreditam
que a Procuradoria-Geral da República (PGR) deve formalizar a denúncia.
¨
Parlamentares bolsonaristas ignoram provas e suspeitas e
protestam contra prisão de Braga Netto
Parlamentares
bolsonaristas reagiram nas redes sociais em protesto à prisão do general da
reserva Walter Braga Netto na manhã deste sábado, 14. Nas manifestações
ignoraram as suspeitas de que o militar tenha coagido testemunhas, como aponta
relatório da Polícia Federal.
Ao longo da manhã,
deputados federais e senadores do PL se manifestaram. Eles difundem uma versão
segundo a qual o País está passando por uma corrosão democrática, e dizem que a
prisão é uma ofensa e humilhação às Forças Armadas. Há também críticas à atual
cúpula militar, nomeada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A prisão de Braga
Netto, o primeiro general quatro estrelas preso na era democrática do País, está
relacionada às investigações sobre a tentativa de golpe de Estado que ocorreu
após a vitória de Lula nas eleições de 2022. A operação que levou à prisão do
militar contou com o apoio do Exército.
Braga Netto ficará
sob custódia do Comando Militar do Leste e será mantido na Vila Militar, na
zona oeste do Rio. Sua defesa afirmou, na semana passada, que ele "não
tomou conhecimento de qualquer documento relacionado a um suposto golpe, nem do
planejamento de assassinato de alguém". Em relação à prisão deste sábado,
ainda não houve manifestação oficial.
Ao ordenar a prisão
do general, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF),
afirmou que existem "fortes indícios" de que Braga Netto tenha
contribuído de forma mais efetiva e de maior importância do que se sabia
inicialmente para o planejamento e financiamento da tentativa de golpe que
visava manter Jair Bolsonaro no poder. Mas os indícios contidos no relatório da
PF que terminou em indiciamento de Bolsonaro, Braga Netto e outras 38 pessoas
não são mencionados nos comentários de bolsonaristas neste sábado.
Gustavo Gayer
(PL-GO) afirmou que "a prisão de um general de 4 estrelas é prova
irrefutável de que o golpe deu certo, o Brasil é um ditadura". Capitão
Alberto Neto (PL-AM) disse que, "assim como ocorre em ditaduras, o Brasil
tem perseguido sua oposição". A deputada federal Bia Kicis (PL-DF), por
sua vez, escreveu que "quem está sofrendo um golpe atrás do outro todos os
dias é a democracia brasileira". A decisão de Moraes foi tomada com o apoio
do procurador-geral da República, Paulo Gonet, cuja escolha pelo cargo foi
elogiado pela própria Kicis.
Para Éder Mauro
(PL-PA), "a prisão do general Braga Netto é mais um passo no processo de
'venezuelização' do Brasil". Para Junio Amaral (PL-MG), trata-se de
"mais um capítulo da sanha autoritária que toma conta deste país".
Sanderson (PL-RS)
define a prisão de Braga Netto como "um tapa na cara das Forças Armadas do
Brasil. Desmoralização total!". Para o Coronel Chrisóstomo (PL-RO), a
reputação das Forças Armadas foi manchada, e que "isso tem que parar.
Estão sem limites! O mais alto cargo do Exército brasileiro sendo tratado desta
forma!" O senador Jorge Seif (PL-SC) diz acreditar que a prisão tem dois
objetivos: "pressioná-lo a delatar Bolsonaro de um crime que não existe e
desviar a atenção do Lula no Sírio-Libanês. Fim!"
O senador Hamilton
Mourão (Republicanos-RS), também general e ex-vice de Bolsonaro, elogiou o
colega fardado: "Braga Netto não representa nenhum risco para a ordem
pública e a sua prisão nada mais é do que uma nova página no atropelo das
normas legais a que o Brasil está submetido". Para Bibo Nunes (PL-RS), que
diz ter ficado surpreso com a prisão, o general preso "nunca incentivou
golpe. Nunca. Ele é conhecido pelo bom senso, humildade e amor extremo ao
Brasil".
Braga Netto é
suspeito de tentar obstruir a investigação sobre o plano golpista para manter
Bolsonaro no poder. Em sua manifestação, a PGR afirma que há provas suficientes
de "autoria e materialidade dos crimes graves cometidos" e defende
que o general representa "risco concreto à ordem pública e à aplicação da
lei penal".
"As medidas
cautelares diversas da prisão não se revelam suficientes. Nesse contexto, a
prisão preventiva requerida afigura-se como medida capaz de garantir a ordem
pública, a aplicação da lei penal e a conveniência da instrução criminal,
evitando-se a continuidade do esquema criminoso deflagrado e das interferências
nas investigações, que seguem em curso", diz o parecer.
Ao pedir a prisão,
a Polícia Federal apontou que Braga Netto financiou a ação dos oficiais das
Forças Especiais do Exército, os "kids pretos", para matar o ministro
Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) e o vice Geraldo Alckmin, em 2022.
Braga Netto teria
entregado recursos aos golpistas em uma sacola de vinho. A informação foi
repassada pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência,
em sua delação.
¨ As acusações que
pesam contra general Braga Netto, preso em operação da PF
A Polícia Federal
prendeu neste sábado (14/12) o general da reserva Walter Braga Netto, que foi candidato
a vice na chapa de Jair Bolsonaro (PL) em 2022 e
ministro da Casa Civil e da Defesa do ex-presidente.
Braga Netto foi
indiciado, no final de novembro, no inquérito que apura uma tentativa de golpe
de Estado para manter Bolsonaro no poder após as eleições de 2022, vencidas
pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A prisão foi
confirmada à BBC News Brasil pela Polícia Federal. Ele foi detido em sua casa
em Copacabana, na Zona Sul do Rio, e encaminhado ao Comando Militar do Leste,
onde ficará sob custódia do Exército.
À tarde, Braga
Netto participou, por videoconferência, de uma audiência de custódia com um
juiz instrutor do Supremo Tribunal Federal (STF), onde corre a investigação.
Após o procedimento de rotina, a prisão foi mantida.
Ao pedir a prisão
preventiva de Braga Netto neste sábado, a PF argumentou que ele teria tentado
interferir nas investigações, ao buscar obter dados sigilosos do acordo de
colaboração de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, com a Polícia.
O pedido foi
acatado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, que determinou a prisão do
general. Além de cumprir o mandado de prisão, a PF fez buscas na casa do
general da reserva, no Rio de Janeiro.
Moraes também
autorizou buscas na casa do coronel Flávio Botelho Peregrino, em Brasília. O
militar da reserva é ex-assessor de Walter Braga Netto.
No começo da noite
de sábado, Bolsonaro se pronunciou sobre o caso através das redes sociais, sem
mencionar o nome de Braga Netto.
"A prisão do
General. Há mais de 10 dias o 'Inquérito' foi concluído pela PF, indiciando 37
pessoas e encaminhado ao MP [Ministério Público]. Como alguém, hoje, pode ser
preso por obstruir investigações já concluídas?", questionou o
ex-presidente em postagem no X (antigo Twitter).
Braga Netto nega as
acusações de que é alvo no inquérito. A defesa do militar divulgou nota oficial
após a prisão dele no sábado, afirmando que "se manifestará nos autos após
ter plena ciência dos fatos" e que acredita que terá "oportunidade de
comprovar que não houve qualquer obstrução às investigações".
Além de Braga
Netto, outras 36 pessoas foram indiciadas no fim de novembro, entre elas o
próprio ex-presidente Jair Bolsonaro e o general Augusto Heleno, que chefiou o
Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante o governo de Bolsonaro.
Mais três
investigados foram indiciados nesta quarta-feira (11/12). Com isso, o inquérito
que investiga a tentativa de golpe passou a contar com 40 indiciados ao todo.
O grupo foi
indiciado por três crimes: abolição violenta do Estado Democrático de Direito,
golpe de Estado e organização criminosa. As penas variam de três a 12 anos de
prisão.
Também faria parte
do plano de golpe o monitoramento, a prisão ilegal e até uma possível execução
de Alexandre de Moraes, ministro do STF e então presidente do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE); Lula, à época presidente eleito; e Geraldo Alckmin (PSB),
vice-presidente eleito.
<><>
Qual o papel de Braga Netto no golpe?
Em suas
investigações, a PF indicou "participação concreta" de Braga Netto na
tentativa de golpe.
O general da
reserva é um dos personagens mais mencionados no relatório de 884 páginas da
Operação Contragolpe. O militar foi citado 98 vezes.
O ex-ministro da
Defesa teria chefiado com Augusto Heleno um suposto gabinete de crise que seria
instaurado após a execução do plano a fim de realizar novas eleições. Ele
também teria participado da elaboração dos planos golpistas e, inclusive,
realizado uma reunião sobre o tema em sua residência em Brasília.
Conforme o
relatório, Braga Netto teria aprovado o planejamento operacional do golpe em
uma reunião realizada em sua casa em 12 de novembro de 2022.
O encontro contou
com a presença de militares como o tenente-coronel do Exército e então ajudante
de ordens de Bolsonaro Mauro Cid.
Braga Netto e o
general Augusto Heleno chefiariam um gabinete ligado à Presidência da República
para apoiar Bolsonaro na implementação de um decreto golpista após a consumação
do golpe.
A função do
gabinete seria articular redes de inteligência e estratégias de comunicação
para conquistar apoio nacional e internacional.
O documento afirma
também que, em dezembro de 2022, Braga Netto teria participado de uma ofensiva
para pressionar os comandantes da Aeronáutica e do Exército a aderirem ao
plano. Entre as estratégias de "milícia digital", ele teria
incentivado ataques públicos e pessoais contra generais que se recusaram a
aderir ao plano e seus familiares.
<><>
Ataques contra militares e coordenação
Em relatório
divulgado sobre como teria sido orquestrado o golpe de Estado, a Polícia
Federal atribui as ações a uma organização criminosa com tarefas bem definidas
e estruturada em pelo menos seis núcleos.
O retrato da
organização é baseado na Operação Tempus Veriatis, de fevereiro deste ano.
Segundo o
documento, Braga Netto faria parte de dois desses núcleos de operação: o de
Incitação Militar e o de Oficiais de Alta Patente e Apoio.
O primeiro núcleo
tinha a função de eleger alvos para amplificação de ataques pessoais contra
militares em posição de comando que resistiam aos supostos planos golpistas.
Esses ataques,
segundo a PF, eram realizados a partir da difusão de conteúdo que pusesse
pressão sobre militares que hesitavam ou se mostravam contrários ao suposto
plano golpista.
Um exemplo elencado
pelas investigações da Polícia Federal aconteceu após as eleições de 2022
quando o jornalista Paulo Figueiredo teria recebido informações de outros
integrantes do núcleo com os nomes de oficiais que estariam resistindo a aderir
ao suposto golpe.
Após receber essas
informações, Figueiredo teria divulgado, em um programa de rádio, os nomes
destes militares.
Além de Braga
Netto, fariam parte desse núcleo o tenente-coronel do Exército e então ajudante
de ordens de Bolsonaro Mauro Cid, o jornalista Paulo Renato de Oliveira
Figueiredo Filho, Ailton Gonçalves Moraes Barros e Bernardo Romão Correa Neto.
Ainda segundo a PF,
um dos alvos da campanha de ataques foi o general Marco Antonio Freire Gomes,
comandante do Exército. As investigações apontam que o militar tinha uma
postura "legalista" e mostrou "resistência" a qualquer
empreitada de desrespeitar o resultado das eleições de 2022.
Em um trecho de uma
conversa por WhastApp divulgada pela Polícia, Braga Netto expressa sua
frustração com Freire Gomes ao militar da reserva Ailton Barros, também
indiciado.
Na troca de
mensagens, Braga Netto descreve o comandante do Exército como um
"cagão" e fala em "oferecer a cabeça dele".
Em outra conversa,
o ex-ministro orienta Ailton Barros a atacar o tenente-brigadeiro Carlos de
Almeida Baptista Junior, líder da Aeronáutica.
Segundo a PF, Braga
Netto também teria determinado que os ataques fossem direcionados também à
família de Almeida Baptista Junior. "Santa o pau no Batista Junior (...)
traidor da pátria. Dai para frente. Inferniza a vida dele e da família",
teria escrito em uma das mensagens obtidas.
Já o chamado Núcleo
de Oficiais de Alta Patente e Apoio (nomeado em um primeiro momento como Núcleo
para Cumprimento de Medidas Coercitivas pela PF) tinha como objetivo influenciar
e incitar apoio aos demais núcleos por meio do endosso às ações que estavam
sendo tomadas para consumar o suposto golpe de Estado.
Era formado por
militares de alta patente, entre eles o ex-comandante da Marinha Almir Garnier
Santos, o general da reserva Mário Fernandes, o general Estevam Theophilo
Gaspar de Oliveira, Laércio Vergílio e o ex-ministro da Defesa e general da
reserva Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.
Ainda de acordo com
as investigações, caberia a este núcleo dar suporte e executar ações como o
sequestro do ministro Alexandre de Moraes. A tarefa seria responsabilidade de
militares Forças Especiais do Exército, os chamados "kids pretos",
que à época ficavam subordinadas ao general Theophilo.
<><>
'Clara intenção golpista'
O relatório da
Polícia Federal também contém documentos feitos a caneta de como funcionaria a
operação. Os policiais disseram ter encontrado na sede do Partido Liberal (o
partido de Bolsonaro) um esboço de um plano intitulado
Operação 142.
Esse documento foi
achado na mesa do coronel Flávio Botelho Peregrino, que era assessor do general
Braga Netto.
O documento conclui
que o "estado final desejado político" é: "Lula não sobe a
rampa". Entre os passos descritos pela operação do golpe, estão:
# Anulação das
eleições de 2022
# Prorrogação dos
mandatos dos políticos
# Substituição de
todo Tribunal Superior Eleitoral
# Preparação de
novas eleições
# Discurso em
cadeia nacional de TV e rádio
# Preparação das
tropas para as ações diretas
# Anulação de atos
arbitrários do STF
O documento foi
encontrado dentro de uma pasta com o título "memórias importantes".
A Polícia Federal
acredita que o esboço tenha sido elaborado entre novembro e dezembro de 2022.
"O documento
demonstra que Braga Netto e seu entorno (...) tinha clara intenção golpista,
com o objetivo de subverter o Estado Democrático de Direito, utilizando uma
intepretação anômala do art. 142 da CF, de forma a tentar legitimar o golpe de
Estado", diz o relatório.
Fonte: Brasil
247/Agencia Estado/BBC News Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário