Insultos a Porto Rico em comício de Trump podem
beneficiar Kamala na reta final
Donald
Trump queria fazer do Madison Square Garden
um marco apoteótico de sua campanha e recriar no lendário estádio novaiorquino
a atmosfera messiânica que o consagrou candidato republicano em julho na
convenção de Milwaukee. Deu errado.
A maré vermelha que
inundou neste domingo (27) o território democrata de raízes
profundas presenciou um festival de barbaridades racistas e xenófobas, que
excederam os limites já normalizados pela torcida republicana.
O discurso de uma hora
e 20 minutos do ex-presidente foi ofuscado por um de seus convidados, o
comediante e podcaster Tony Hinchcliffe, que aquecia a plateia e, com um
bombardeio de estereótipos, buscou ser mais realista do que o rei.
Descreveu Porto Rico, lar de 3,2 milhões
de cidadãos americanos, como “uma ilha de lixo flutuante”, zombou dos
hispânicos, “que adoram fazer bebês”, dos judeus, que são mesquinhos, e dos
palestinos, que gostam de atirar pedras.
Hinchcliffe coleciona
em sua biografia um histórico de clichês racistas, mas os proferidos no domingo
foram um presente para a campanha de Kamala Harris, que
estava justamente na Pensilvânia, onde residem meio milhão de porto-riquenhos e
tornou-se o mais decisivo dos sete estados-pêndulos.
A vice-presidente dos
EUA havia visitado redutos da comunidade em Filadélfia, anunciou uma
força-tarefa e incentivos para Porto Rico e criticou o adversário pela má
gestão dos estragos causados pelo furacão Maria, em 2017, que deixou três mil
mortos.
O domingo transcorria
como um rotineiro dia de campanha democrata até Hinchcliffe torpedear o
território americano, que não vota para presidente, mas dá a seus cidadãos
residentes num dos 50 estados americanos o direito de fazê-lo. O périplo de
Kamala passou a fazer sentido.
Celebridades
porto-riquenhas reagiram com fúria, enquanto Trump discursava na arena do
Madison Square Garden. Com 18 milhões de seguidores, o cantor Ricky
Martin escreveu: “É isso que eles pensam de nós. Vote em @kamalaharris.”
Vencedor de três
Grammy, o rapper Bad Bunny compartilhou um vídeo de Kamala para seus 45 milhões de seguidores, em que ela criticava a
atuação de Trump durante o furacão, seguido por Jennifer
Lopez e Luis Fonsi.
A reação negativa veio
também de líderes republicanos, especialmente os vinculados à comunidade
latina, que tentaram reparar o estrago do comediante. O senador Rick Scott
disse que a “piada” de Hinchcliffe fracassou por um motivo. “Não é verdade, não
é engraçada. Os porto-riquenhos são pessoas incríveis e americanos incríveis”.
A congressista Maria
Salazar, da Flórida, se declarou enojada: “Essa retórica não reflete os valores
do Partido Republicano. Porto Rico enviou mais de 48.000 soldados para o
Vietnã, com mais de 345 Purple Hearts concedidos. Essa bravura merece respeito.
Eduque-se!”
Assim como o
comediante, outros oradores no Madison Square Garden reforçaram a retórica de
ofensas misóginas e racistas contra Kamala Harris, chamada de anticristo e
comparada a uma prostituta. O apresentador de extrema direita Tucker Carlson
inventou uma identidade racial para a candidata, chamando-a de “a primeira
ex-promotora da Califórnia samoana-malaia e de baixo QI a ser eleita
presidente.”
Lotar o Madison Square
Garden era uma questão de honra para Trump, que perdeu em seu estado natal em
2016 e 2020 e, na atual campanha, está 15 pontos atrás de Kamala.
Quando o ex-presidente
subiu ao palco, seus convidados já tinham feito o trabalho sujo, embora, desta
vez o efeito tenha sido o de um bumerangue. Reverberou em um terreno
sensível, o da Pensilvânia. A oito dias do dia eleição, conforme resumiu o
estrategista David Plouffe, um dos principais conselheiros da
vice-presidente, “o momento certo é tudo”.
¨ Como piada ofensiva sobre Porto Rico em comício de Trump pode
impactar eleições nos EUA
Uma piada de um comediante
em um comício de Donald Trump no domingo
(27/10) gerou indignação e acusações de racismo.
O comediante Tony
Hinchcliffe chamou Porto Rico de "ilha
flutuante de lixo". Hinchcliffe é conhecido pelo podcast Kill Tony, com
1,89 milhão de assinantes no YouTube.
"Muita coisa está
acontecendo. Não sei se vocês sabem, mas literalmente existe uma ilha flutuante
de lixo no meio do oceano agora. Acho que se chama Porto Rico", disse. A
piada foi considerada ofensiva pela
comunidade porto-riquenha.
A oito dias das eleições americanas, o
comentário gerou reações entre republicanos e democratas.
Kamala Harris condenou
a piada. Ela também foi alvo de outro comentarista na abertura do comício de
Trump.
Dois republicanos da
Flórida, Estado que possui uma expressiva população porto-riquenha, criticaram
a piada.
A parlamentar
americana Maria Elvira Salazar disse estar "enojada" com o
"comentário racista". Ela afirmou na rede social X, antigo Twitter,
que isso não reflete os valores do Partido Republicano e lembrou que milhares
de porto-riquenhos servem nas Forças Armadas.
O senador Rick Scott
declarou que "a piada foi um fracasso: não é engraçada e não é
verdadeira". Ele acrescentou que "os porto-riquenhos são pessoas
incríveis e americanos incríveis".
O comediante
posteriormente defendeu seu material. "Essas pessoas não têm senso de
humor", escreveu ele no X em resposta às críticas da deputada democrata
Alexandria Ocasio-Cortez.
Ele acrescentou:
"Amo Porto Rico e tiro férias lá. Fiz piadas sobre todos… assistam à
apreserntação completa".
Ocasio-Cortez, que tem
família em Porto Rico, disse que os comentários de Hinchcliffe foram
"extremamente desagradáveis".
O governador de Porto
Rico, Pedro Pierluisi, criticou as piadas do comediante e pediu que os
americanos de origem porto-riquenha "mostrem a força do nosso povo nas
urnas e todos os dias".
Representantes de
Trump declararam que a piada "não reflete" as opiniões da campanha ou
do ex-presidente.
·
Por que o voto dos
porto-riquenhos importa?
Porto Rico é um
território dos EUA, mas seus habitantes não podem votar na eleição
presidencial. A ilha não possui votos no colégio eleitoral, mas seus residentes
podem participar das primárias presidenciais.
No entanto, há uma
grande diáspora espalhada pelo país que possui esse direito. E tanto Kamala
Harris quanto Donald Trump têm buscado apelar para os porto-riquenhos que vivem
no continente.
Como nativos de um
território dos EUA, os porto-riquenhos que se mudam para o continente americano
podem fazê-lo livremente, sem a necessidade de visto. Eles possuem cidadania
estatutária e podem portar passaportes americanos.
Caso um porto-riquenho
se mude para um Estado dos EUA e se registre para votar, ele terá o direito de
participar das eleições.
Segundo o último censo
de 2021, pelo menos 5,8 milhões de porto-riquenhos viviam nos EUA,
representando cerca de 9% da população latina.
Há cerca de 36 milhões
de eleitores latino-americanos aptos a votar este ano nos EUA, segundo o Pew
Research Center.
Esse grupo geralmente
compõe uma parte essencial da coalizão do Partido Democrata, com 59% dos
latinos tendo votado em Joe Biden em 2020.
A Flórida abriga a
maior comunidade, com 1,2 milhão de porto-riquenhos, seguida de perto por Nova
York, com uma população de 950 mil.
No entanto, as
repercussões das piadas de Tony Hinchcliffe podem ser mais relevantes na
Pensilvânia — um Estado decisivo que pode pender para qualquer dos lados — onde
vivem 450 mil porto-riquenhos.
·
Como o episódio pode
impactar as eleições?
Os eleitores latinos
em geral são uma grande minoria em vários Estados decisivos. Na Pensilvânia,
eles somam cerca de 615 mil pessoas, segundo o Pew Research Center.
No Arizona, onde Trump
lidera por uma pequena margem nas pesquisas, prevê-se que 855 mil latinos
votem.
A repercussão da piada
de Hinchcliffe ocorre no momento em que republicanos e democratas intensificam
seus esforços para atrair eleitores latinos nos últimos dias desta campanha.
Comentários como este
sobre Porto Rico podem ser um problema para Trump.
Uma das maiores
celebridades latinas do mundo, o rapper porto-riquenho Bad Bunny compartilhou
um dos seus vídeos de campanha de Kamala Harris nas redes sociais.
O artista divulgou
materiais da campanha de Harris falando sobre a ilha, suas propostas para
ajudar a população local e suas críticas sobre como Trump lidou com o furacão
Maria durante sua Presidência, quando a tempestade mortal matou quase 3 mil
pessoas em 2017.
Uma fonte próxima a
Bad Bunny confirmou à emissora CBS News, parceira de notícias dos EUA da BBC,
que isso representava uma declaração de apoio a Harris, quebrando sua longa
tradição de não se envolver em questões políticas.
No domingo, Harris
apresentou políticas voltadas para ajudar a população de Porto Rico e, além de
Bad Bunny, recebeu apoio de Jennifer Lopez.
Já a equipe de Trump
está tentando reduzir danos após a piada de Hinchcliffe.
O correspondente da
BBC News para a América do Norte, Anthony Zurcher, afirmou em análise que o
comício do republicano no Madison Square Garden foi programado para ser uma
demonstração de força na reta final da campanha presidencial.
Segundo a CBS News, um
assessor da campanha manifestou frustração pelo fato de que as declarações do
comediante estão ofuscando a mensagem de encerramento pretendida pelo
ex-presidente.
"Trump tem
tentado atrair os eleitores latinos — especialmente os homens — nestas
eleições, e as pesquisas indicam que ele tem conquistado avanços entre esse
eleitorado, tipicamente democrata", disse Zurcher.
Esta não é a primeira
vez que a campanha de Trump está relacionada a comentários controversos feitos
por um apoiador.
Em setembro, a
ativista conservadora Laura Loomer — que estava viajando com o ex-presidente —
fez comentários depreciativos nas redes sociais sobre a ascendência indiana de Kamala Harris.
Na época, Trump
afirmou discordar de suas declarações, mas disse que ela "tinha o direito
de dizer o que quisesse".
Faltando apenas oito
dias para a eleição, cada incidente de campanha ganha um peso maior.
"As notícias mais
recentes, sejam boas ou ruins, marcam as preocupações dos eleitores quando vão
às urnas", lembra Zurcher.
No entanto, os
republicanos têm conseguido avançar entre o eleitorado latino, especialmente
entre membros da comunidade cubano-americana.
Naquela eleição,
Donald Trump aumentou sua parcela de votos entre eleitores hispânicos para 38%
— em comparação com os 25% que os republicanos receberam nas eleições
legislativas de 2018.
Por isso, os
comentários feitos no comício de domingo ganharam tanta importância.
Alexandria
Ocasio-Cortez incentivou os eleitores latinos na Pensilvânia a assistirem aos
trechos do comício. Enquanto isso, Trump rapidamente repudiou os comentários.
¨ Incêndios em urnas de votação aumentam preocupação sobre impacto
de teorias da conspiração em voto por correio nos EUA
Duas urnas de votação foram incendiadas em Washington e em
Oregon, nos Estados Unidos, nesta segunda-feira (28), e reacenderam preocupações de que teorias da conspiração
estejam motivando ataques ao processo eleitoral, a uma semana da eleição,
marcada para 5 de novembro.
As caixas servem para
a coleta de votos, depois são recolhidas pelo serviço de correios e levadas a
centros de votação. Centenas de votos foram destruídos nos ataques de segunda.
O FBI está investigando o caso. As autoridades estão analisando imagens de vigilância
enquanto tentam identificar os responsáveis.
Veja o que se sabe
sobre o que aconteceu, como as regras e medidas de segurança sobre as urnas de
voto antecipado variam em todo o país e como as teorias da conspiração sobre
eleições minaram a confiança em seu uso:
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O que sabemos sobre os incêndios?
A polícia disse que
dispositivos incendiários causaram os incêndios nas caixas de coleta em
Portland e Vancouver. As autoridades afirmaram que evidências mostraram que os
incêndios estavam conectados e que também estavam relacionados a um incidente
de 8 de outubro, quando um dispositivo incendiário foi colocado em outra caixa
de coleta em Vancouver.
Tim Scott, diretor de
eleições do Condado de Multnomah, disse que seu escritório estava planejando
entrar em contato com os três eleitores cujos votos foram danificados em
Portland para ajudá-los a obter substituições.
Em Vancouver, centenas
de votos foram perdidos em uma caixa de coleta no Fisher’s Landing Transit
Center, quando o sistema de supressão de incêndio da caixa não funcionou como
deveria. Greg Kimsey, auditor do Condado de Clark, disse que a caixa foi esvaziada
pela última vez às 11h de sábado. Eleitores que depositaram seus votos lá
depois disso estão sendo incentivados a entrar em contato com o escritório para
obter um novo.
Na outra, em Portland,
Oregon, um sistema de supressão de incêndio parece ter funcionado para conter
as chamas, limitando o número de votos danificados a três.
O escritório aumentará
a frequência com que coleta os votos e mudará os horários de coleta para a
noite, para evitar que as caixas de coleta fiquem cheias durante a noite,
quando o vandalismo é mais provável.
Kimsey descreveu o
incêndio suspeito como “um ataque direto à democracia”.
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Quando e onde as caixas de coleta podem ser usadas?
As caixas de coleta
têm sido usadas por anos em estados como Colorado, Oregon, Utah e Washington,
onde os votos são enviados a todos os eleitores registrados.
Elas ganharam
popularidade em 2020 durante a pandemia de Covid-19, à medida que os oficiais
eleitorais buscavam opções para eleitores que queriam evitar locais de votação
lotados ou estavam preocupados com atrasos na entrega pelo correio.
No total, 27 estados e
o Distrito de Columbia permitem caixas de coleta de votos, de acordo com dados
coletados pela Conferência Nacional de Legislaturas Estaduais. Outros seis não
têm uma lei específica, mas permitem que comunidades locais as utilizem.
A localização pode
variar amplamente. Em algumas comunidades, elas estão localizadas dentro de
prédios públicos, disponíveis apenas durante o horário comercial. Em outros
lugares, estão do lado de fora e acessíveis a qualquer hora, geralmente com
vigilância por vídeo ou alguém observando.
Problemas esporádicos
ocorreram ao longo dos anos.
Em 2020, algumas
caixas de coleta foram atingidas por veículos, e uma em Massachusetts foi
danificada por incêndio criminoso. Nesse caso, a maioria dos votos era legível
o suficiente para que os eleitores fossem identificados e pudessem receber
substituições. Uma caixa de coleta também foi incendiada no Condado de Los
Angeles em 2020.
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Como a segurança delas deve ser feita?
A Agência de Segurança
Cibernética e Infraestrutura dos EUA aconselha os oficiais eleitorais estaduais
e locais a colocar as caixas de coleta em áreas convenientes e de alto tráfego
que sejam familiares aos eleitores, como bibliotecas e centros comunitários.
Se as caixas de coleta
não tiverem pessoal, devem ser seguradas e trancadas o tempo todo, localizadas
em áreas bem iluminadas e monitoradas por câmeras de vigilância, segundo a
orientação. Muitas estão fixadas no chão, são vigiadas por câmeras ou confinadas
a prédios públicos durante o horário comercial, onde podem ser monitoradas.
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Como as teorias da conspiração contribuíram para as preocupações em torno das
urnas?
As caixas de coleta de
votos estiveram em evidência nos últimos quatro anos, sendo alvo de teorias da
conspiração da direita trumpista —que afirmava falsamente que eram responsáveis
por uma fraude eleitoral maciça em 2020.
Um filme desacreditado
chamado “2,000 Mules” amplificou as alegações, expondo milhões a uma teoria
infundada de que uma operação de coleta de votos estava depositando votos
fraudulentos em caixas de coleta à noite.
Uma pesquisa da
Associated Press com autoridades eleitorais estaduais em todo os EUA descobriu
que não houve problemas generalizados associados às caixas de coleta em 2020.
A paranoia sobre as
caixas de coleta continuou nas eleições de meio de mandato de 2022, quando
vigilantes armados começaram a aparecer para monitorá-las no Arizona e foram
restringidos por um juiz federal. Este ano, o grupo conservador True the Vote
lançou um site que hospeda transmissões ao vivo de cidadãos em caixas de coleta
em vários estados.
Em Montana, onde uma
importante corrida para o Senado dos EUA está na cédula, os republicanos
recentemente aproveitaram uma alegação infundada de manipulação de caixas de
coleta para arrecadar dinheiro com dúvidas sobre o processo eleitoral.
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Como os estados reagiram desde a eleição de 2020?
Legisladores
republicanos (mesmo partido de Trump) em vários estados buscaram apertar as
regras em torno da votação pelo correio após a eleição de 2020, e grande parte
de seu foco foi no uso de caixas de coleta de votos.
Seis estados baniram
as caixas: Arkansas, Mississippi, Missouri, Carolina do Norte, Carolina do Sul
e Dakota do Sul, de acordo com pesquisas do Voting Rights Lab, que defende o
acesso expandido à votação.
Outros estados
restringiram seu uso. Isso inclui Ohio e Iowa, que agora permitem apenas uma
caixa de coleta por condado, de acordo com o Brennan Center for Justice.
No Condado de Fulton
da Geórgia, que inclui Atlanta e tem mais de 1 milhão de residentes, 10 caixas
de coleta de votos estão disponíveis para a eleição presidencial deste ano.
Isso é uma queda em relação a 38 quatro anos atrás, sob uma regra de emergência
provocada pela pandemia. É o resultado de uma reforma eleitoral pelos
republicanos da Geórgia em resposta às falsas alegações do ex-presidente Donald
Trump sobre uma eleição roubada.
No total, 12 estados
proíbem caixas de coleta ou não as listam como um método aprovado para devolver
um voto, de acordo com dados coletados pela Conferência Nacional de
Legislaturas Estaduais. Outros cinco estados não têm uma lei estadual e não
utilizam caixas de coleta.
As caixas de coleta já
foram usadas por anos em Wisconsin, um dos campos de batalha presidencial deste
ano, mas o apoio a elas se dividiu ao longo das linhas ideológicas desde 2020.
Em Wausau, o prefeito conservador removeu a única caixa de coleta da cidade,
uma ação que está sob investigação pelo Departamento de Justiça do estado. A
caixa de coleta foi devolvida e está em uso novamente.
Fonte: g1/BBC News
Mundo/AP
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