Regiões em torno de 11 cidades baianas terão prioridade no Plano de
Desenvolvimento do Nordeste
Onze cidades baianas fazem parte da aposta
estratégica do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE) para a
interiorização dos investimentos e das políticas públicas de forma a fortalecer
a rede de cidades intermediárias como âncora para os sistemas inovativos e
produtivos locais. Os municípios Barreiras, Feira de Santana, Guanambi, Ilhéus,
Irecê, Itabuna, Juazeiro, Paulo Afonso, Salvador, Santo Antônio de Jesus e
Vitória da Conquista vão desempenhar um papel indutor do desenvolvimento social
e econômico na Bahia.
Essas cidades-polo integram um grupo de 52 nos 11
estados da área de atuação da Sudene, definidas a partir de critérios do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que podem influenciar o
desenvolvimento social e econômico para toda Bahia. O estado conta com uma
população de mais de 14,1 milhões de pessoas, vivendo em 471 municípios.
O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, lembra
que o desenvolvimento do Brasil se deu - e ainda se dá - de forma concentrada
na faixa litorânea do país. “Precisamos interiorizar as oportunidades, os
investimentos, a geração de emprego e renda para as áreas mais afastadas do
Litoral”, destaca. E acrescenta: “a aposta nas cidades intermediárias é para
que o desenvolvimento transponha suas bordas e chegue a todo seu entorno,
desconcentrando e irradiando o desenvolvimento para todo o interior”, afirma.
O Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste,
aprovado na última reunião do Conselho Deliberativo, é um instrumento de
planejamento regional da área de atuação da Sudene. É ele que orienta os
investimentos e as políticas públicas da Região. Aprovado pelo Conselho
Deliberativo da Autarquia no último dia 10, o PRDNE vai subsidiar a elaboração
do Plano Plurianual (PPA) e tramitará no Congresso Nacional em paralelo.
Danilo Cabral ressalta que o plano é dividido em
sete eixos temáticos: desenvolvimento produtivo, inovação, infraestrutura
econômica e urbana, meio ambiente, capacidades governativas, desenvolvimento
social e educação. “O Nordeste ainda tem muitas desigualdades, mas avançou
muito nos últimos anos e temos, agora, uma nova oportunidade de crescer mais do
que o Brasil como já aconteceu lá atrás”, disse. O superintendente se refere ao
período 2012-2014, quando o PIB (Produto Interno do Brasil) do Nordeste cresceu
mais do que o brasileiro.
A partir do investimento nas 52 cidades-polo,
segundo Plano, o objetivo é de diminuir as desigualdades espaciais e
interpessoais de renda; gerar emprego e renda; reduzir taxas de mortalidade
materno-infantil, taxa de analfabetismo; melhorar as condições de habitação na
região; universalizar o acesso ao saneamento básico, à educação infantil e ao
ensino fundamental e médio; fortalecer o processo de interiorização do ensino
superior; garantir a implementação de projetos para o desenvolvimento
tecnológico, a sustentabilidade ambiental; reforçar a infraestrutura hídrica da
região; fortalecer a infraestrutura logística e fomentar as ações de inclusão
socioprodutivas.
Fonte: Ascom Sudene
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