Alfredo Attié: A
democracia e a relatividade
Um
fato curioso da história milenar do pensamento sobre a experiência política
está na raridade de testemunhos deixados pelos partidários da democracia. Da
Grécia, por exemplo, fonte mais importante para o conhecimento desse regime,
quase nada se guardou do que teriam escrito os democratas. Pode-se imaginar que
estivessem tão ocupados na difícil tarefa de construir a democracia, que pouco
tempo lhes sobrava para que empreendessem uma teoria consistente sobre sua
prática. Os adversários da democracia eram muito mais fortes (ricos e cheios de
títulos da nobreza e de pretensão de saber) e foram mais eficientes, ao
escreverem e preservarem suas reflexões. Aquilo que chamamos de filosofia ou
teoria política e do direito (sobretudo na área do direito constitucional) nos
vem do que disseram esses adversários da democracia. Isso ajudou no
enraizamento do preconceito, que ainda vigora, em relação àquela forma de
Constituição, na qual o poder do povo se apresentava e realizava.
Hoje
em dia - muito embora o número de Países (e de teóricos do direito e da
política) que se declaram democráticos tenha aumentado -, permanece uma nuvem
de questionamento sobre as qualidades de se conceder as decisões sobre o
destino da sociedade ao povo. O povo continua a ser visto com desconfiança,
tanta vez com desprezo, tanto pelos que praticam quanto pelos que refletem
sobre a vida política e jurídica das Nações. A torto e a direito, essas pessoas
repetem a velha citação de Churchill - de que a democracia seria o menos ruim
dos regimes -, esquecendo-se de que o escritor e político britânico era um
crítico da democracia, que pensava a sociedade sob o ponto de vista da
desigualdade, de modo mesmo cínico, ao afirmar defender as liberdades contra o
nacional-socialismo e contrariá-las interna e, sobretudo, externamente, com a
preservação da prática hierárquica e do colonialismo britânico.
Recentemente,
essa polêmica veio à tona no Brasil, no debate que se seguiu a discurso do
Presidente Lula, no qual defendia o regime Venezuela de seus críticos, dizendo
que esse juízo deveria ser tomado de modo relativo, pois haveria índices
democráticos, no regime sob a Constituição bolivariana, que não podiam ser
desconsiderados.
Claro
que os adversários do Presidente - que mal inicia seu terceiro mandato, na
liderança de um movimento pela restauração da democracia no Brasil, e que
sempre primou pelo respeito e pela construção da democracia - apressaram-se em
tomar a afirmação ao pé da letra, da relatividade democrática. Segundo esses
críticos (que acreditam ostentar conhecimento sobre o que seja a democracia e pretendem
dar lições ao Presidente sobre o caráter absoluto da democracia), Lula deveria
simplesmente dizer que a Venezuela viveria sob ditadura, e engajanr-se numa
campanha estrangeira bastante suspeita, que envolve a adoção de velhos modos de
embargos e sufocamento econômico da população, para obter à força uma transição
conveniente do poder. É uma forma de argumentar rasa e interessada, que parte
de premissas teóricas vagas e prescinde da análise do que efetivamente ocorre
no País vizinho, que vive conflitos tradicionais e enfrenta crise grave e
complexa, sobretudo de ordem humanitária.
Diante
disso, a expressão do Presidente Lula deve ser entendida mais como apontando
para o aspecto da complexidade (significado mais correto do termo relatividade,
por ele empregado). Assim, que a situação venezuelana deve ser analisada a
partir do conhecimento de várias realidades e relações sociais e históricas,
internas e internacionais, e nunca com o mero pinçar de um ou outro fato, cujo
conhecimento adviria mais do que expressam versões adotadas por esse ou aquele
órgão de imprensa, desvinculado de outros fatos e, portanto, versões. Se toda
política é conflituosa, é preciso sempre desenhar sua cena contrapondo as
várias personagens que nela antagonizam. Nesse aspecto, os críticos do regime
afirmam que seu governo age desse ou daquele modo, e que lhe falta isso ou
aquilo para que se possa amoldar a um conceito idealizado e genérico, se não
dogmático, de democracia. Não levam em consideração, porque não lhes interessa
dar visibilidade a isso, as práticas e os discursos dos oponentes do regime
venezuelano. Essa prática e esse discurso estão longe de se mostrar
democráticos, é importante pontuar, o que torna o discurso dos críticos vazio,
pois, ao negarem o regime atual, não mostram quais seriam as opções que
efetivamente se apresentam para que se torne democrático, no sentido que
empregam esse adjetivo.
Podemos
admitir que o regime protagonizado pelo chavismo não seja democrático. No
entanto, não podemos deixar de considerar e de dizer que o regime proposto
pelos seus adversários também está longe da democracia. Ainda mais, na medida
em que pretende restaurar práticas antigas e coloniais de dominação sobre a
maioria do povo venezuelano, restaurando o papel das elites tradicionais, pugna
mesmo pelo afastamento do povo das esferas de poder, não deixando de prescindir
do velho golpismo que tem caracterizado as práticas dessas elites em nosso
continente americano, de norte a sul.
Entretanto,
devemos admitir, que os críticos brasileiros do regime venezuelano, em sua
maioria, não estão interessados verdadeiramente em restaurar ou ajudar a
construir a democracia naquele País. Seu interesse autêntico está em repisar
seus antigos conceitos e preconceitos a respeito do Presidente Lula e do que
representa – paradoxalmente, em termos de construção democrática – e a respeito
do que consideram ser o discurso e a prática da esquerda política. Mais grave é
o fato de que, no momento presente, pretenderem minar precisamente o processo
de reconstituição da democracia no Brasil, que sofreu os revezes que sofreu,
além de preservar a força de perigosos oponentes, encastelados nos poderes de
todas as esferas da federação, exatamente em razão da atuação e da omissão
desses mesmos críticos e adversários do atual regime brasileiro.
Ao
usarem a democracia como argumento, o que fazem, de modo significativo e
aparentemente contraditório, é relativizar seu conceito, afirmando falsamente
que seria absoluto e tentando apontar nas características desse ou daquele País
seu antípoda. Quando a democracia esteve em perigo no Brasil e quando se
instaurou um regime francamente antidemocrático, aqui, o que fizeram e disseram
esses críticos? Ajudaram com suas decisões, ações e declarações a impedir que
ocorresse a assunção do poder por grupos dotados de capacidade enorme para o
cometimento de atos anticonstitucionais e violentos, no discurso e na prática?
A história demonstra que, bem ao contrário, contribuíram para que a situação de
impasse constitucional se implantasse, deixando presente a ameaça constante de
desestabilização e de encaminhamento do regime constitucional brasileiro à
bancarrota, por meio de atos calculados e torpes de enfrentamento e
obstaculização do livre curso das informações verdadeiras e das políticas
públicas, direitos e deveres postos na Constituição cidadã. Podemos dizer a
tais críticos que estão certos em falar sobre os valores e princípios postos
nessa Constituição, que negam a ditatura e suas práticas. Mas apontar que, em
sua prática, no espaço público, acabaram por negar o que agora cobram.
Em
próximo texto, farei uma abordagem mais precisa sobre o que seja a democracia –
mostrando como estão errados esses partidários do absolutismo ida crítica fácil
e irresponsável. Por ora, encerro esse breve artigo dizendo que o Presidente
Lula estava certo, ao argumentar que a democracia, onde queer que seja, está
envolvida em uma realidade complexa e que, em decorrência, é preciso enxergá-la
com a prudência do olhar que a relatividade do mundo sugere, para que se possa
construir, de fato, a relação democrática que todas as pessoas sinceras
desejam: o poder pertence ao povo.
Seis meses do 8/1: democracia saiu
fortalecida, dizem analistas
Os
atos golpistas 8 de janeiro, que culminaram na invasão e na depredação das
sedes do Supremo Tribunal Federal, do Congresso Nacional e do Palácio do
Planalto completam seis meses neste sábado
(8) e já tiveram como consequências milhares de prisões, a abertura de uma CPMI
e a instalação de inquéritos judiciários no STF e na Polícia Federal.
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Segundo
o Supremo, 2.151 envolvidos foram presos em flagrante. Destes, após passarem
por julgamentos em blocos pelos ministros da Corte, 252 continuam privados de
liberdade. A corte ainda tem outras ações penais contra 1.245 investigados por
serem participantes, iniciadores ou autores intelectuais das invasões.
O
ministro da Corte e relator do caso, Alexandre de Moraes , afirmou que os casos
mais graves serão encerrados até o fim do ano. "Pelo menos,
aproximadamente os 250, que são os crimes mais graves, que estão presos, esses
em seis meses, o Supremo vai encerrar”, afirmou o magistrado.
• Fortalecimento da democracia
Na
avaliação de Márcio Coimbra, cientista político e professor de Relações
Institucionais da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Brasília (FPMB), houve um
fortalecimento das instituições democráticas após o episódio.
"Nós
vimos um golpe fracassar. O primeiro fortalecimento aconteceu no Ministério da
Justiça, que soube se colocar muito bem sobre aquela situação. Depois houve uma
intervenção federal e recentemente vimos a desarticulação da presença de
militares golpistas dentro do GSI. Nós também vimos o Supremo Tribunal Federal
funcionando, agora a gente vê o Congresso Nacional com uma CPI, então cada
poder dentro das suas atribuições tem trabalhado pela normalidade
institucional", explica Coimbra.
Para
Marcos Woortmann, cientista político, mestre em Direitos Humanos pela
Universidade de Brasília e coordenador de Advocacy do Instituto Democracia e
Sustentabilidade (IDS), "a democracia se fortalece principalmente no termo
de políticas públicas e enquanto cultura, porque ela é um conjunto de valores.
Porém, o regime é muito novo no Brasil, não tem nem 40 anos, então acho que
muito ainda precisa ser feito, mas os espaços necessários estão sendo dados”.
Por
meio da Lei de Acesso à Informação, foi informado que as invasões resultaram em
um prejuízo total de R$ 20,6 milhões . O STF foi o órgão mais afetado,
registrando danos de R$ 11,4 milhões. Em seguida vem o Congresso, com R$ 4,9
milhões (R$ 2,7 milhões na Câmara e R$ 2,2 milhões no Senado), e o Planalto,
com R$ 4,3 milhões.
O
valor total ainda pode aumentar, visto que existem custos, mesmo após seis
meses dos eventos, ainda não estimados. Um exemplo é o caso do relógio francês
do século XVIII, presente da corte francesa a dom João 6º, que foi lançado ao
chão duas vezes durante os ataques.
"O
que foi perdido de patrimônio histórico já é já um valor absolutamente
irrecuperável, mas o que foi também prejudicado e vilipendiado em termos de
valores democráticos também tem um custo que é difícil estimar. Todos aqueles
que entraram nos prédios públicos, cujas imagens foram demonstradas
vandalizando patrimônio público bem como os oficiais de prontidão, os
servidores de alta patente e gestão pública que não atuaram minimamente
prevaricaram e precisam ter a punição mais rigorosa possível", opina o
cientista político Woortmann.
• CPMI dos atos golpistas
Em
maio, a CPMI dos atos golpistas foi instalada com a finalidade de apurar os
fatos que ocorreram em 8 de janeiro . Com Arthur Maia (União Brasil) na
presidência, Cid Gomes (PDT), como primeiro vice-presidente, Magno Malta (PL),
como segundo vice-presidente e Eliziane Gama (Cidadania), na relatoria, a
cúpula da CPMI é composta por integrantes 16 integrantes da Câmara e 16
integrantes do Senado, com número igual também de suplentes.
Para
Coimbra, as comissões não devem trazer um elemento novo que já não tenha sido
investigado por outros órgãos como o STF e a PF.
"Eu
acho que a CPMI dá respostas políticas, ela é um instrumento investigativo do
Poder Legislativo. As comissões dão respostas para a sociedade e não respostas
jurídicas, isso quem dá é o STF e a Polícia Federal neste caso.", diz
Coimbra.
Marcos
Woortmann segue o mesmo pensamento, mas reforça a crítica ao papel midiático da
investigação.
"Hoje
em dia as CPIs estão eivadas de um perfil midiático lacrador, cuja única
finalidade de manifestação dos parlamentares não é o avanço ou a defesa acerca
de uma investigação, mas gerar material em mídias sociais de públicos de nichos
específicos políticos".
• Influência do governo anterior
Em
entrevista ao Roda Vida no início do mês passado, o ministro Gilmar Mendes, do
Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro teve
responsabilidade política nos atos golpistas. Para o magistrado, "as
manifestações anteriores eram testes, e se queriam muito uma Garantia da Lei da
Ordem (GLO), que ele [Bolsonaro] comandaria".
Durante
seu governo, Bolsonaro expôs publicamente sua desconfiança sobre o sistema
eleitoral.. Após a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva no segundo pleito das
eleições de 2022, não reconheceu a vitória e ficou 40 dias em silêncio, sem
cumprimentar seu sucessor pela vitória.
De
acordo com Márcio Coimbra, Bolsonaro é um dos responsáveis pelos atos
antidemocráticos, já que evitou reconhecer sua derrota e criou um sentimento de
suspeição sobre a leitura do pleito.
Para
o professor de Relações Institucionais, o ex-chefe do Executivo não teve
"maturidade institucional" e deveria ter apresentado provas de que
havia razão para desconfiar do processo eleitoral brasileiro.
"Ele
[Bolsonaro] criou uma instabilidade política. Deu incentivo para a insatisfação
do eleitorado articular um movimento como o 8 de janeiro", diz o
especialista.
Em
recente declaração à imprensa, o ex-presidente diz que não considera o 8 de
janeiro uma tentativa de golpe. “Nunca vi golpe domingo. Nunca vi golpe sem
arma. Estão querendo dar ares de golpe ao 8 de janeiro. São atos de vandalismo
e depredação abomináveis, ninguém concorda com isso. O próprio ministro da
Defesa disse que não houve uma figura central coordenando”, afirmou.
Em
abril, o ex-presidente prestou depoimento à Polícia Federal sobre os atos
golpistas após determinação do ministro Alexandre de Moraes. As informações
dadas por Bolsonaro não foram divulgadas, pois foram encaminhadas ao inquérito
sigiloso dos atos golpistas do STF.
• A invasão
A
invasão ocorreu das 15h até às 18h20 do domingo de 8 de janeiro. Os extremistas
marcharam até o Palácio do Planalto e se agruparam no local por duas horas,
quando centenas de manifestantes furaram o bloqueio de poucos militares e em 10
minutos começaram a depredar o Congresso Nacional.
Às
15h30, a Polícia Militar do Distrito Federal tentou manter os golpistas
lançando as primeiras bombas de gás. Flávio Dino se pronunciou 13 minutos
depois, afirmando ser uma invasão absurda e pediu reforços.
Com
pouca efetividade das Forças Armadas, os extremistas, às 15h50, invadiram o
Palácio do Planalto. Cerca de dez minutos depois, invadiram também a sede do
Supremo Tribunal Federal, local mais depredado dos Três Poderes.
A
Força Nacional, o reforço solicitado por Dino, chegou às 16h25 na Esplanada
para tentar conter os milhares de golpistas.
Até
às 18h, horário dos últimos atos dos extremistas, o governador do Distrito
Federal, Ibaneis Rocha (MDB), demitiu o secretário de Segurança Pública,
Anderson Torres. O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu que a
Procuradoria da República do Distrito Federal abrisse uma investigação sobre os
atos. O presidente Lula ainda decretou intervenção federal no Distrito Federal
e nomeou Ricardo Capelli como interventor da segurança do DF.
Às
18h20, os golpistas atearam fogo em frente ao Congresso Nacional. Ao mesmo
tempo, a polícia do Distrito Federal começou a prender os radicias e retomar os
prédios públicos.
GALVAN APONTADO COMO UM DOS “MENTORES”
QUE CULMINOU NOS ATOS DO DIA 8 DE JANEIRO, SEGUNDO ABIN
O
presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja do Brasil
(Aprosoja), Antônio Galvan, é citado como um dos mentores dos atos
intervencionistas que se levantaram contra o resultado das eleições
presidenciais e terminaram com os atos golpistas de 8 de janeiro deste
ano.
A
informação conta nos relatórios sigilosos da Agência Brasileira de Inteligência
(ABIN), divulgados pelo jornal O Globo nesta sexta-feira (7). Conforme a
reportagem, dois grupos foram identificados: um de produtores rurais e um
núcleo de pessoas identificadas como “incitadoras” da depredação de prédios
públicos no início deste ano.
A
ABIN aponta o Movimento Brasil Verde e Amarelo (MBVA), que tem como líder
Antônio Galvan. E que foi o principal movimento que mobilizou as manifestações
de 7 de setembro, quando chegou a pedir intervenção militar. Ainda conforme a
Agência, o Movimento Brasil Verde e Amarelo comandou os bloqueios de caminhoneiros
em novembro de 2022, em Goiás, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Roraima, visando
“contestar”, sem provas, a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva
(PT).
O
movimento teria “recursos econômicos para financiar transporte de manifestantes
e ações extremistas, como as ocorridas no 8 de janeiro”. A reportagem ainda
lembra o fato de Antônio Galvan ter sido alvo de busca e apreensão em 2021, por
conta do financiamento de atos antidemocráticos na época. Ele ficou impedido de
circular na praça dos Três Poderes.
Ao
Globo Galvan não quis se manifestar. Já a Aprosoja Brasil disse em nota que não
conhece o conteúdo do documento e afirmou que não organizou nem financiou
nenhuma das ações antidemocráticas.
A
reportagem ainda cita o produtor rural Jeferson da Rocha de Santa Catarina, o
reservista do Exército Marcelo Soares Correa, conhecido como cabo Correa, que
seria um dos líderes dos “Boinas Vermelhas”, uma agremiação formada “por
reservistas autônomos que compartilham informação política ideológica semelhante,
discurso radical de deslegitimação às instituições e propensão à ação
violenta”.
Também
constam no relatório da ABIN Symon Albino, conhecido como Symon Patriota, e Ana
Priscila Azevedo como os outros principais “incitadores” dos atos.
• Outro lado
Antônio Galvan contestou o teor do relatório
da ABIN, dizendo que nunca participou ou organizou nenhum ato antidemocrático.
Também afirmou que tanto a Aprosoja Brasil , quanto a de Mato Grosso, não
financiaram tais atos citados pela Agência. “Tanto que no inquérito da Polícia
Federal, chegaram a analisar as contas das entidades e nunca encontraram nada
que ligasse aos atos questionados”, disse.
Galvan
também afirmou que desde que foi alvo da PF em 2021 tem evitado participar de
manifestações, sob alegação de que poderia complicar sua situação. “Nunca
estive em nenhum ato desses citados. Vamos aguardar ter acesso a esse documento
para comentar algo mais concreto”, finalizou.
Fonte:
Brasil 247/iG/Marreta Urgente
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