Aqueles que visam 'derrotar' a Rússia devem
se lembrar de Napoleão e Hitler, diz ex-chanceler alemão
Qualquer um que sonhe
em "derrotar" a Rússia militarmente precisa de uma aula de história,
disse o ex-chanceler alemão, Gerhard Schroeder. O político social-democrata foi
o arquiteto do "milagre econômico" alemão dos anos 2000, facilitado
pelo aumento da cooperação energética com a Rússia.
"Recomendo que
todos que acreditam nisso olhem para os livros de história. De Napoleão a
Hitler, todos falharam por causa disso."
Gerhard Schroeder
aguarda o pouso do helicóptero com Vladimir Putin a bordo. Foto
A crise ucraniana
serviu para consolidar a sociedade russa, com os russos "convencidos de
que o Ocidente está apenas usando a Ucrânia como ponta de lança para colocar a
Rússia de joelhos", disse o estadista à mídia alemã.
O político de 80 anos,
que participou das negociações de paz de Istambul na primavera de 2022, disse
que, ao contrário das alegações da mídia ocidental na época, "a paz estava
próxima" e incluía uma rejeição às aspirações de Kiev de se juntar à OTAN.
O governo ucraniano
não pode concordar com o acordo, devido a "círculos mais poderosos"
por trás bloqueando as propostas de paz na esperança de que continuar o
conflito enfraqueceria estrategicamente a Rússia ou até mesmo desencadearia uma
mudança de regime, disse Schroeder.
O ex-chanceler
acredita que o Ocidente subestima os riscos da crise ucraniana se transformar
em um conflito mais amplo. "Nós, alemães, em particular, devemos nos
comportar de forma cautelosa e construtiva no contexto da Segunda Guerra
Mundial e dos crimes cometidos em nome da Alemanha."
Ele pediu à União
Europeia que vinculasse qualquer ajuda que fornecesse a Kiev com demandas por
cenários sérios e realistas para a paz.
"Esta guerra terá
que ser encerrada por meio de negociações. Em qualquer caso, não pode ser
decidida militarmente. Exigirá compromissos."
Um conhecido crítico
de Donald Trump sobre os esforços de sua administração para sabotar o projeto
do gasoduto Nord Stream 2 com a Rússia em 2019-2020, Schroeder disse que, no
entanto, viu no candidato republicado esperanças de paz na Ucrânia, dizendo que
confia nele para encerrar o conflito antes de sua posse se vencer, como Trump
prometeu repetidamente.
É do interesse da
Alemanha e da Europa ver o conflito ucraniano terminar, porque depois da
Ucrânia, é a Alemanha que está "entre os maiores perdedores" da crise
atual, de acordo com o ex-chanceler.
A Alemanha sofreu o
impacto das consequências econômicas decorrentes dos esforços autoimpostos da
Europa para se desvincular da energia russa, com sua economia entrando e saindo
da recessão, e as exportações industriais caindo em meio à queda da competitividade
em relação à China e aos Estados Unidos.
Infelizmente, hoje o
reconhecimento de que há situações em que os interesses europeus e americanos
entram em conflito não existe mais, afirmou o político.
¨
Comandante ucraniano:
Kiev já perdeu um de seus mais importantes centros logísticos em Donbass
A situação das Forças
Armadas ucranianas perto de Krasnoarmeisk (Pokrovsk, na denominação ucraniana)
é extremamente difícil, disse ao The Washington Post o comandante ucraniano de
uma unidade de tanques da 68ª Brigada com o apelido de Fizik.
Nos últimos tempos, as
Forças Armadas russas têm intensificado sua ofensiva na região de Donbass,
tendo libertado um povoado após outro e agora estão se aproximando de um hub
logístico muito importante do Exército ucraniano, a cidade de Krasnoarmeisk.
"Mas, embora
Pokrovsk [Krasnoarmeisk, na denominação russa] permaneça no controle ucraniano,
como centro logístico, já se pode dizer que está perdida", afirma o
comandante, citado pelo jornal.
As forças russas
conseguiram cortar três estradas principais, destruir pontes e avançar perto o
suficiente para controlar os movimentos do Exército ucraniano com artilharia e
drones, acrescentou o oficial.
"Não podemos
acumular forças suficientes, unidades de infantaria suficientes para fazer um
contra-ataque. Ou seja, somos forçados a nos defender o tempo todo e,
lentamente, se não houver outra possibilidade de não sermos cercados ou
qualquer outra coisa, teremos que retirar", concluiu.
Outro soldado disse
que havia uma escassez de munição no campo de batalha.
Por exemplo, há oito
foguetes russos para cada três ou quatro disparados pelas Forças Armadas
ucranianas.
Não há nenhuma
panaceia contra as bombas aéreas russas, acrescentou ele em um comentário à
publicação.
De acordo com o
secretário do Conselho de Segurança russo, Sergei Shoigu, em agosto e na
primeira semana de setembro, foi possível libertar quase 1.000 quilômetros
quadrados de território em Donbass.
Ao mesmo tempo, o
inimigo está sofrendo por dia cerca de 2.000 baixas, entre mortos e feridos.
¨ Moscou: declarações irresponsáveis de Stoltenberg sobre armas
para Kiev têm apoio na Europa
O secretário-geral da
Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, está
fazendo declarações irresponsáveis sobre a pouca seriedade das linhas vermelhas
anunciadas pela Rússia porque em breve vai deixar seu cargo, disse o porta-voz da
presidência russa, Dmitry Peskov.
Anteriormente, o
secretário-geral da OTAN afirmou, em uma entrevista ao The Times, que permitir
que Kiev lance ataques com mísseis de longo alcance contra os territórios
russos que estão longe da zona de conflito não seria uma linha vermelha.
"Ele é um homem
que está saindo e logo deixará de trabalhar onde trabalha. É por isso que faz
declarações tão irresponsáveis. Mas, infelizmente, acho que sua atitude é
compartilhada por muitas pessoas na Europa. Ouvimos muitas palavras histéricas
na Europa no sentido de que não se deve ter medo da Rússia ou de Putin, que não
se deve levá-los a sério", disse Peskov.
Ele observou que o
Ocidente está obcecado com a ideia de "lutar contra a Rússia até o último
ucraniano" e diz abertamente que seu objetivo é derrotar a Rússia a nível
estratégico e tático.
"Isso nos obriga
a levar essa posição muito a sério, a alinhar nossas ações com esse perigo e a
continuar a operação militar especial para atingir todos os nossos objetivos,
cumprir todas as nossas tarefas e conquistar a vitória nós mesmos", acrescentou
Peskov.
Segundo ele, ao longo
da história a Rússia não tinha outras alternativas e agora também não as tem.
A representante
oficial do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova disse, por sua
vez, que os países ocidentais não entendem a gravidade da ameaça representada
pelo fornecimento de armas a Kiev.
Ela descreveu em uma
frase as medidas que o Ocidente está tomando contra a Rússia.
"Sabe, existe
aquela expressão sobre 'demência e coragem', que se aplica exatamente a
eles", afirmou.
A diplomata enfatizou
que essas armas são usadas contra usinas nucleares e acusou os políticos
ocidentais de não entenderem as possíveis consequências.
Além disso, chamou a
atenção para o fato de essas armas "também fluírem para a região do
Oriente Médio".
Anteriormente, o
presidente russo Vladimir Putin declarou que ataques com mísseis de longo
alcance ocidentais aos territórios russos que estão longe da zona do conflito
significarão o envolvimento direto da OTAN no conflito na Ucrânia, já que
somente os militares da OTAN, não os ucranianos, têm a capacidade de operar
essas armas.
Ele acrescentou que o
envolvimento direto dos países ocidentais no conflito ucraniano muda a natureza
das hostilidades e que a Rússia vai ser forçada a tomar decisões de acordo com
essas ameaças.
¨ Ucrânia negocia com Ocidente entregas de caças Gripen e
Eurofighter
A Ucrânia espera
receber mais dois tipos de caças, o Gripen e o Eurofighter, de seus aliados
ocidentais, as negociações estão em andamento, disse o ministro da Defesa
ucraniano Rustem Umerov.
"Estão em
andamento consultas sobre os Gripen e os Eurofighter", disse Umerov,
acrescentando que a Ucrânia em breve poderá relatar os resultados dessas
negociações.
O ministro ucraniano
lembrou que os parceiros ocidentais da Ucrânia prometeram fornecer às Forças
Armadas do país caças F-16 de fabricação norte-americana e Mirage-2000
franceses.
A possibilidade de
fornecer caças Gripen suecos para a Ucrânia foi anunciada no verão (no
Hemisfério Norte) de 2022 pelo chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, general
Charles Brown Jr. No entanto, em 2023, as autoridades suecas declararam que
precisavam das aeronaves antes que o país se juntasse à Organização do Tratado
do Atlântico Norte (OTAN).
Neste verão, o então
ministro das Relações Exteriores da Suécia, Tobias Billstrom, disse que,
enquanto o programa de entrega de caças F-16 estivesse em vigor, Estocolmo não
transferiria aeronaves para a Ucrânia, pois, de acordo com o lado ucraniano,
usar dois sistemas ao mesmo tempo seria "demais".
O ex-porta-voz da
Força Aérea ucraniana Yuri Ignat observou que é difícil manter diferentes tipos
de aeronaves ao mesmo tempo e que, portanto, é necessário se focar em uma. De
acordo com Ignat, antes de receber os F-16, a Ucrânia tinha quatro tipos de aeronaves
em serviço. Ao mesmo tempo, em agosto de 2023, o gabinete de Vladimir Zelensky
disse que os pilotos ucranianos haviam começado a testar o Gripen.
Os primeiros F-16 já
chegaram ao país, e seu uso foi relatado por Zelensky no final de agosto. No
dia 26 de agosto, os ucranianos perderam o primeiro F-16, com o piloto morrendo
no acidente.
A Rússia acredita que
o fornecimento de armas para a Ucrânia envolve diretamente os países da OTAN no
conflito. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, observou
que qualquer carga contendo armas para a Ucrânia seria um alvo legítimo para a
Rússia. De acordo com Lavrov, os EUA e a OTAN estão diretamente envolvidos no
conflito, não apenas fornecendo armas, mas também treinando pessoal.
¨ Ao lado de Zaluzhny, chanceler britânico pede autorização dos
EUA para ataques profundos na Rússia
Neste domingo (22), o
secretário das Relações Exteriores do Reino Unido, David Lammy, disse que o
Ocidente deve mostrar "coragem" em seu apoio à Ucrânia e permitir que
o país use mísseis de longo alcance para atingir território russo.
As falas de David
Lammy foram feitas em um evento paralelo do Partido Trabalhista britânico. Ao
seu lado estava o ex-comandante das Forças Armadas da Ucrânia, Valery Zaluzhny,
relegado ao posto de embaixador no Reino Unido após ser demitido por Zelensky.
"Este é um
momento crítico para nervos, coragem, paciência e fortitude em nome dos aliados
que estão com a Ucrânia. Não vou, como secretário de Relações Exteriores, é
claro, comentar detalhes operacionais. Mas há uma discussão ocorrendo entre os
aliados sobre como podemos apoiar a Ucrânia à medida que nos aproximamos do
inverno."
Apesar dos apelos de
Vladimir Zelensky, o Reino Unido e os Estados Unidos não deram permissão à Kiev
para que dispare seus mísseis de longo alcance, como o Storm Shadow britânico e
o ATACMS norte-americano, em alvos dentro da Rússia.
O presidente dos
Estados Unidos, Joe Biden, e o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, têm
tido discussões frequentes em relação ao tema. É esperado que uma decisão seja
alcançada às margens da 79ª Assembleia Geral da ONU, que acontece em Nova York
nesta semana.
Ainda que os
ucranianos obtenham esses armamentos, eles não seriam os autores de seus
disparos. Somente os países desenvolvedores desses mísseis conseguem inserir os
dados de voo e as informações de satélite para que o disparo seja efetuado.
Isso significa que, na prática, quem escolhe os alvos são os países
fornecedores.
Segundo o presidente
da Rússia, Vladimir Putin, a utilização de armas ocidentais desta maneira
implicaria no envolvimento direto da Organização do Tratado do Atlântico Norte
(OTAN) no conflito. Se isso acontecer, a Rússia será forçada a tomar decisões
com base nessas novas ameaças.
¨ Zelensky inicia preparativos para negociações com a Rússia
A Ucrânia prepara o
que se tornará a base para negociações de paz com a Rússia em qualquer formato,
anunciou Vladimir Zelensky. Moscou, que por sua vez sempre esteve aberta ao
diálogo, se recusará a negociar até que Kiev retire suas forças de Kursk.
A Ucrânia está
trabalhando em um plano que se tornará "o começo e a base" para a
realização de negociações com a Rússia em qualquer formato, anunciou Vladimir
Zelensky a repórteres. Três pontos do plano já estão prontos, afirmou, sem dar
mais detalhes.
Nas palavras de
Zelensky, as reuniões de elaboração do plano ocorreram em formato online e
"ainda haverá reuniões online e offline". Ele tampouco explicou
quando isso ocorreu e quais autoridades participaram das discussões.
Mais tarde, o
secretário de imprensa de Zelensky, Sergei Nikiforov, esclareceu que se referia
a reuniões com representantes de países que apoiam a chamada fórmula de paz
ucraniana, mas não houve negociações com representantes russos.
Segundo a mídia
norte-americana Bloomberg, o plano deve ser apresentado para o presidente dos
Estados Unidos, Joe Biden, ainda neste mês. Dentre os artigos estão a entrada
da Ucrânia na União Europeia e na Organização do Tratado do Atlântico Norte
(OTAN).
A Rússia e a Ucrânia
realizaram negociações de paz em 2022, logo após o início da operação especial
russa para desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia. Sob o mando das potências
ocidentais, em especial o Reino Unido e os Estados Unidos, a Ucrânia sabotou as
conversas e as partes não conseguiram chegar a um acordo.
Desde então, a Rússia
se mostrou disposta a retomar as negociações de paz, mas através de um decreto
presidencial, Zelensky proibiu que seu governo discutisse o tema com Moscou.
Agora, tendo em conta
o plano elaborado, Kiev está pronta para conversar "em qualquer formato,
com qualquer representante" da Rússia porque a Ucrânia "tem algo a
mostrar", disse Zelensky.
20 de setembro, 22:34
Além disso, Zelensky
afirmou que a Ucrânia, assim como os aliados de Kiev, gostariam de convidar a
Rússia para a segunda "Cúpula de Paz". A primeira, que ocorreu neste
ano na Suíça, discutiu apenas as exigências de Kiev para o cessar-fogo. A representação
russa tanto não foi convidado para o evento, como também considerou
desnecessária sua participação uma vez que suas propostas não seriam
consideradas.
"A chamada
segunda cúpula tem o mesmo objetivo – apresentar a 'fórmula de paz' completamente inviável de Zelensky como a única base para resolver o conflito, buscando apoio da maioria
global e usando-a para apresentar à Rússia um ultimato de
capitulação. Não participaremos de tais 'cúpulas'", disse a representante oficial
do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.
Por seu lado, a Rússia
pede o reconhecimento da soberania sobre as repúblicas de Donetsk e Luhansk,
bem como sobre as regiões de Zaporozhie e Kherson, a retirada das tropas
ucranianas desses territórios, a desistência de adesão a OTAN e a manutenção de
seu estatuto neutro, não alinhada e não nuclear.
O presidente russo,
Vladimir Putin, disse que isso permitiria "ao mesmo tempo parar
imediatamente as hostilidades e salvar vidas humanas".
A situação, no
entanto, escalou com a invasão de Kursk pelas forças ucranianas em 6 de agosto.
A partir disso, o presidente russo afirmou que Moscou deve lidar "com
estes bandidos que entraram no território" da Rússia antes de entrar em
rodadas de negociações.
¨ Zelensky diz que teme a vitória do candidato a vice-presidente
dos EUA, J.D. Vance
Vladimir Zelensky, em
entrevista ao New Yorker, afirmou que teme a ascensão ao poder do
vice-presidente J.D. Vance, candidato na chapa do Partido Republicano ao lado
de Donald Trump, por ser incisivo na questão ucraniana.
À mídia
norte-americana, Zelensky disse que uma possível vitória de Vance é "um
sinal perigoso" para Kiev, pois o estadunidense classificou, em entrevista
à CNN, como absurdas as esperanças da Ucrânia retornar às fronteiras de 1991.
"Ele é muito
radical [...] ele sugeriu entregar nossos territórios. Sua mensagem parece ser
que a Ucrânia deve fazer um sacrifício. Pra nós, esses são os sinais perigosos
vindo de um potencial vice-presidente [dos Estados Unidos]."
Zelensky, no entanto,
destacou que não teme uma vitória do ex-presidente Donald Trump. "Em
relação a Trump, este não é o caso. Falamos com ele por telefone, e sua
mensagem, do meu ponto de vista, foi a mais positiva possível. "Eu
entendo", "Eu apoio" e tudo nesse espírito", afirmou. Ao
mesmo tempo, Zelensky não especificou quando exatamente a conversa telefônica
com Trump ocorreu.
Durante um debate com
sua rival democrata e vice-presidente Kamala Harris na ABC News, Trump foi
questionado pelo moderador se ele quer que a Ucrânia vença. O político e
empresário disse que ele simplesmente quer acabar com o conflito.
Anteriormente, J.D.
Vance também disse que o plano do ex-presidente para resolver o conflito
ucraniano poderia incluir a desmilitarização da linha de demarcação entre os
dois países e fornecer a Moscou garantias de que Kiev não será concedida a
filiação à OTAN.
O presidente russo,
Vladimir Putin, já apresentou sua proposta para uma solução pacífica par o
conflito. Moscou cessará fogo imediatamente e declarará sua prontidão para
negociações após a retirada das tropas ucranianas do território de novas
regiões da Rússia.
Além disso, ele
acrescentou, Kiev deve declarar sua renúncia às suas intenções de se juntar à
OTAN e conduzir a desmilitarização e desnazificação, bem como aceitar um status
neutro, não alinhado e não nuclear.
O líder russo também
mencionou o levantamento de sanções contra a Federação da Rússia e o
reconhecimento da soberania russa sobre as repúblicas de Donetsk e Luhansk, e
as regiões de Zaporozhie e Kherson.
Após o ataque
terrorista das Forças Armadas Ucranianas na região de Kursk, Putin classificou
como impossíveis as negociações com aqueles que "atacam
indiscriminadamente civis, infraestrutura civil ou tentam criar ameaças a
instalações de energia nuclear".
O assessor
presidencial russo Yuri Ushakov declarou mais tarde que as propostas de paz de
Moscou para um acordo ucraniano, expressas anteriormente pelo chefe de Estado
russo, não foram canceladas, mas neste momento, "dada esta aventura",
a Rússia não conversará com a Ucrânia.
Fonte: Sputnik Brasil
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