sábado, 21 de setembro de 2024


 Ivan Rios: ‘Vergonha para a Bahia - AL-BA aprova título honorífico da Comenda 02 de Julho a Silas Malafaia’

A concessão da Comenda Dois de Julho a Silas Malafaia, proposta pelo Deputado Samuel Jr. (Republicanos), é uma afronta à legitimidade dessa honraria. A justificativa do deputado, que enaltece os "relevantes serviços prestados à sociedade brasileira" e a defesa da família e da heteronormatividade, mascara a verdadeira natureza das ações de Malafaia. É crucial destacar a relação de Malafaia, enquanto manipulador da fé, com os atentados de 8 de janeiro, seu caráter homofóbico e sua ligação com eventos antidemocráticos.

O conceito de heteronormatividade, defendido por Malafaia, marginaliza outras orientações sexuais e identidades de gênero, reforçando estereótipos e discriminação contra pessoas LGBTQIA+. A defesa da heteronormatividade é, na verdade, uma defesa da homofobia, que é crime no Brasil. Malafaia tem um histórico de declarações e ações homofóbicas, incompatíveis com os valores de liberdade e justiça que a Comenda Dois de Julho simboliza.

Silas Malafaia tem sido alvo de diversas acusações que questionam sua idoneidade para receber tal honraria. Ele foi denunciado à Procuradoria-Geral da República (PGR) por envolvimento em atos antidemocráticos, incluindo discursos que questionam a legitimidade do Supremo Tribunal Federal (STF) e incitam a população contra decisões judiciais.

Malafaia é um algoz da democracia e da liberdade. Suas ações e discursos inflamados contra as instituições democráticas representam uma ameaça direta ao Estado de Direito. Ao incitar a população contra o Judiciário e promover a desconfiança nas instituições, ele mina os pilares fundamentais da democracia brasileira, demonstrando seu caráter elitista e antipopular.

Além disso, Malafaia está diretamente envolvido em uma conspiração antidemocrática. Suas declarações e ações fomentam um ambiente de instabilidade e violência política. A incitação ao ódio e à desobediência civil são características de sua atuação, colocando em risco a paz social e a ordem pública.

A relação de Silas Malafaia com o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, é notória. Malafaia foi um dos principais apoiadores de Bolsonaro e esteve ao seu lado em diversas ocasiões, defendendo suas políticas e ações controversas. A concessão da Comenda Dois de Julho a Malafaia desrespeita a memória dos heróis baianos e os valores que essa honraria representa.

A Assembleia Legislativa da Bahia, especialmente a bancada progressista, deve reavaliar essa decisão e garantir que a Comenda Dois de Julho seja reservada para aqueles que verdadeiramente merecem essa distinção. A honraria deve ser destinada a personalidades que contribuem para o desenvolvimento político e administrativo da Bahia e do Brasil, e para a defesa das liberdades do povo baiano.

Os movimentos sociais, progressistas e em defesa da democracia e dos direitos humanos devem se insurgir contra essa decisão aberrante de conceder tal comenda a Silas Malafaia. É fundamental que a sociedade civil se mobilize para impedir que uma figura com um histórico de homofobia, envolvimento em conspirações antidemocráticas e apoio a atos terroristas receba uma honraria tão significativa. A luta pela preservação dos valores democráticos e dos direitos humanos deve ser constante e vigilante.

A Comenda Dois de Julho é uma das mais altas honrarias concedidas pela Assembleia Legislativa da Bahia, simbolizando a luta pela independência e liberdade do povo baiano. Conceder essa comenda a alguém com um histórico tão controverso e prejudicial é um desrespeito à memória dos heróis que lutaram pela independência da Bahia.

A decisão de conceder a comenda a Malafaia também ignora o clamor popular e a opinião pública, que majoritariamente repudia suas ações e discursos. A Assembleia Legislativa deve ouvir a voz do povo e reconsiderar essa decisão, em respeito aos valores democráticos e aos direitos humanos.

A sociedade baiana, conhecida por sua luta e resistência, não pode aceitar passivamente essa decisão. É necessário que todos os setores da sociedade se unam em um movimento de repúdio e exigência de revisão dessa concessão.

A história da Bahia é marcada por lutas e conquistas em prol da liberdade e da justiça. Conceder uma honraria tão significativa a alguém que representa o oposto desses valores é uma traição à memória dos heróis baianos.

A Assembleia Legislativa da Bahia tem a responsabilidade de preservar a integridade e o significado das honrarias que concede. Permitir que Silas Malafaia receba a Comenda Dois de Julho é um erro que deve ser corrigido imediatamente.

A mobilização popular e a pressão social são ferramentas poderosas na luta pela justiça e pela preservação dos valores democráticos. A sociedade baiana deve se levantar e exigir que a Assembleia Legislativa revogue essa decisão.

A Comenda Dois de Julho deve ser um símbolo de orgulho e honra para o povo baiano, e não uma ferramenta de legitimação de figuras controversas e prejudiciais. A Assembleia Legislativa tem o dever de garantir que essa honraria seja concedida apenas a quem realmente a merece.

A Bahia, terra de resistência e luta, não pode permitir que sua história e seus valores sejam manchados por decisões equivocadas. A sociedade baiana deve se unir e lutar pela revogação da concessão da Comenda Dois de Julho a Silas Malafaia.

JÁ DIZ O NOSSO LEMA: “Aqui é Bahia, e na Bahia, fascista não se cria!”

<><> Movimentos sociais organizam protesto contra homenagem concedida a Malafaia pela AL-BA

Entidades de movimentos sociais e instituições de ensino estão se unindo para protestar contra a homenagem ao pastor Silas Malafaia na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). A homenagem, anunciada no Diário Oficial de terça-feira (17), concede a Malafaia a Comenda Dois de Julho, a mais alta honraria da Casa. O líder religioso é criticado por seu discurso de ódio contra a comunidade LGBTQIA+, e o grupo, composto por quase 200 pessoas, planeja um ato de repúdio em frente à Assembleia.

O Movimento Negro Unificado (MNU) e a Casa Marielle Franco Brasil estão coordenando as mobilizações contra a comenda, com manifestações públicas de repúdio, como a da Aduneb, que classificou Malafaia como “agente do retrocesso”. Além disso, o grupo está enviando mensagens aos deputados que votaram a favor da homenagem e pretende apresentar uma representação ao Ministério Público.

O projeto de resolução, de autoria do deputado estadual Samuel Júnior (Republicanos), justifica a homenagem pela atuação de Malafaia no combate ao aborto e na defesa da heteronormatividade.

<><> GGB divulga nota de repúdio contra Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA)

Fundado em 1980, o GGB é uma das mais antigas organizações de defesa dos direitos LGBT+ no Brasil. Ao longo de sua história, tem sido um pilar na luta contra a homofobia e na promoção dos direitos civis, conquistando avanços significativos através de campanhas de conscientização, apoio jurídico e social, e mobilizações públicas. Em um novo capítulo dessa trajetória, o GGB divulga uma nota de repúdio contra a Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) pela concessão da Medalha 2 de Julho ao pastor Silas Malafaia, conhecido por suas declarações e posicionamentos homofóbicos.

NOTA OFICIAL

“O Grupo Gay da Bahia acredita que se estivéssemos no século 19, Silas Malafaia certamente estaria do lado opressor, alinhado com os interesses coloniais portugueses, e não ao lado do povo que lutou bravamente pela independência da Bahia e do Brasil. É incoerente e vergonhoso que a Assembleia Legislativa da Bahia tenha concedido a Medalha 2 de Julho ao pastor Silas Malafaia, uma figura que se orgulha publicamente de sua homofobia.

Nos perguntamos em que mundo vivem os deputados baianos que aprovaram essa aberração. Será que eles compartilham dos mesmos valores distorcidos de Malafaia? A letra do Hino ao 2 de julho afirma com clareza: ‘que com tiranos não combinam brasileiros corações’, no entanto, essa honraria tão importante, que celebra o movimento popular baiano que expulsou o colonizador português, foi desrespeitada por essa condecoração.

A proposta, feita pelo Deputado Samuel Jr. (Republicanos), é um atentado à história e à honra da Bahia. O mais escandaloso é a justificativa apresentada, exaltando os ‘relevantes serviços prestados à sociedade’ por alguém que defende a heteronormatividade de maneira preconceituosa, mascarando a verdadeira natureza das ações de Malafaia. Ele é condecorado pela sua homofobia, em um país onde a homofobia é crime.

É inadmissível que, em uma Assembleia Legislativa de um estado tão plural e diverso como a Bahia, apenas dois deputados estaduais – Hilton Coelho (PSOL) e Fabiola Mansur (PSB) – tenham se posicionado contra essa farsa. Além disso, é fundamental destacar que Malafaia não apenas professa uma ideologia de ódio, mas tem utilizado sua influência para incitar a população contra as instituições democráticas, como ficou evidente nos atentados de 8 de janeiro. Malafaia tem sido um dos principais articuladores da narrativa que deslegitima a democracia, estimulando o desrespeito à Justiça, ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal, elementos essenciais para a manutenção da ordem constitucional.

Ao manipular a fé e promover o ódio, Malafaia ataca a diversidade e os valores democráticos que sustentam nosso país, tentando impor uma agenda autoritária que fere os direitos fundamentais garantidos pela Constituição. Condecorá-lo é desprezar a luta por igualdade, liberdade e respeito às diferenças.

O Grupo Gay da Bahia, em defesa dos direitos humanos e da dignidade de todas as pessoas, repudia veementemente essa decisão e exige respeito à história da Bahia e à luta da população LGBT+”.

Salvador, 19 de setembro de 2024

 

¨      NEOFASCISMO RACHADO: Malafaia revela medo de Bolsonaro, que fez com que ele se afastasse de Pablo Marçal

Em entrevista à ex-atriz e influenciadora Antonia Fontenelle na noite desta quarta-feira (18), o pastor Silas Malafaia, guru de Jair Bolsonarop (PL), revelou o maior medo do ex-presidente sobre Pablo Marçal (PRTB), que fez com que ele se afastasse do ex-coach.

Malafaia entrou na "guerra espiritual" declarada por Marçal após impedir que o candidato do PRTB subisse no trio elétrico onde ocorria o ato pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na avenida Paulista em 7 de Setembro passado.

Desde então, os dois têm trocado farpas pelas redes sociais. Malafaia segue firme no seu propósito de "desmascarar" o ex-coach, em uma dobradinha com Ricardo Nunes (MDB), que recrutou um batalhão de pastores para reverter os votos de evangélicos nas eleições na capital paulista.

No programa com Antonia Fontenelle, após dizer que não foi "fazer defesa de prefeito nenhuma", o pastor revelou o maior medo de Bolsonaro, que fez com que ele se afastasse do coach e assumisse de vez o apoio oficial a Nunes na capital paulista.

"Em tem mais, filha - ah... coitado do povo. Você sabia que tinha uma bandeira monstruosa para ser levantada na Paulista? Você sabia disso?", indagou, diante de uma incrédula ex-global.

"Tinha uma bandeira dele monstruosa [para ser levantada] quando chegasse lá em cima: 'Bolsonaro está terminando e Pablo Marçal está começando'", disse Malafaia.

O guru, então, revelou o que segundo ele seriam as pretensões políticas de Marçal, que colocariam em xeque os planos de Bolsonaro de reverter a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a condenação que o deixou inelegível até 2030 e que, até o momento, o deixa fora das eleições presidenciais de 2026.

"Esse cara é quem vai dividir a direita. Se esse cara ganha para prefeito, no primeiro dia de eleito, ele começa a campanha para Presidente da República", afirmou Malafaia.

"Ele disse assim: não está na hora de ir para o confronto com o Bolsonaro. Não tá na hora. Ele apoia Bolsonaro, mete o pau no Bolsonaro, compara Bolsonaro a Lula, diz que a única diferença é que Lula tem menos um dedo - então chama Bolsonaro de corrupto igual ao Lula. Que conversa é essa?", surtou o guru, chamando o coach de "psicopata e bipolar".

        Megalomania

Na live, Malafaia ainda exercitou sua própria megalomania - a mesma patologia que credita a Marçal. Ao ser indagado se não estaria deixando Marçal "grande" ao entrar no embate com o ex-coach, o guru diz ter recebido um telefonema do dono de um instituto de pesquisas.

"Minha filha, eu vou contar uma pra você - eu não posso dar o nome por uma questão ética. O dono de um instituto ligou para mim sexta-feira, tá? Um dos institutos de maior credibilidade do país. Conseguiu meu telefone com [o advogado e ex-Secom] Fabio Wajngarten. Ele ligou para mim e disse assim: 'pastor, eu estou te ligando que a onda que foi levantada para esse cara que se você não entra nessa brincadeira, ele iria ganhar no primeiro turno", gabou-se, soltando uma risada sórdida.

"Em cinco dias, ele perdeu seis pontos de rejeição e se tornou a maior rejeição da campanha", continuou, de forma confusa.

"Muito pelo contrário. E aí é o que tá. Quando você vai para o embate com alguém, você tem que medir que tipo de embate é. É um embate promocional ou para desmascarar. Meu embate não está promovendo ele. Ele pensa que é promoção. [...] Então, não estou ajudando, não. Eu estou desmascarando", emendou, prometendo "a cereja do bolo" em sua saga contra o ex-coach no picadeiro neofascista.

        Pablo Marçal vaza áudio que recebeu de Malafaia em 2022 e eleva tensão

Candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB) deixou vazar um áudio de WhatsApp que recebeu de Silas Malafaia e agravou a tensão entre ambos. Nele, o pastor desencoraja o ex-coach a entrar em disputa eleitoral e alerta Marçal para o que classifica como “megalomania”.

“Isso é megalomania. Aprenda a se medir, Pablo. Você vai entrar em um território que não sabe nem um fiapo de cabelo. Estou apenas te dando um alerta. Você é maior de idade, a vida é tua. Cuidado com quem está perto e fica aplaudindo as nossas bobagens. Muito cuidado. É apenas um alerta”, diz Malafaia na mensagem enviada antes da eleição Presidencial de 2022.

Em outro trecho, o pastor acrescenta: “Você diz que Deus falou com você, e eu não discuto com Deus. Mas, se não acontecer, prepare-se, porque vou bater… Não deixo passar, não, irmão. Estou só te dando uma dica: o mundo político é terrível, perverso, um monte de águia”.

Nesta quarta-feira (18/9), apoiadores de Pablo Marçal divulgaram o áudio como suposta prova de que o desempenho eleitoral do candidato em São Paulo incomodaria Malafaia. “Acaba de vazar áudio de Silas Malafaia ameaçando Pablo Marçal”, diz o corte que circulou em grupos de WhatsApp e em outras redes sociais.

No entanto, o áudio não é de agora. À coluna Silas Malafaia confirmou a autoria da mensagem, mas destacou que ela foi enviada a Pablo Marçal dois anos atrás, quando o ex-coach tentou concorrer à Presidência da República pelo Pros.

“O áudio é meu. E é antigo, de antes das eleições de 2022. Enviei apenas para o Pablo Marçal. Portanto, se vazou agora num contexto totalmente diferente, só pode ter sido pelas mãos dele”, diz Malafaia. O pastor afirma ainda que a mensagem não poderia ser recente, pois teria bloqueado Marçal em seu WhatsApp há 2 anos.

Em 2022, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) barrou a candidatura do ex-coach ao Planalto. Posteriormente, o empresário foi eleito deputado federal por São Paulo, mas sua candidatura foi indeferida pela Corte após as eleições.

Conflito entre Marçal e Malafaia

O pastor, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, e Marçal, que tenta ganhar apoio entre eleitores da direita e evangélicos, protagonizaram um atrito durante o evento de 7 de Setembro. Marçal foi impedido de subir no carro de som por ter chegado ao local após o término de todos os discursos contra Alexandre de Moraes, ministro do STF.

Malafaia acusa o candidato de ter participado do protesto com interesses exclusivamente eleitorais. Marçal, por sua vez, alega que o pastor ordenou premeditadamente que ele fosse barrado, instruindo os seguranças a impedir sua entrada. Oficialmente, o grupo político de Bolsonaro apoia a reeleição de Ricardo Nunes (MDB).

 

        Cadeirada: Marçal fez encenação e mentiu sobre fratura, diz laudo do IML

A encenação de Pablo Marçal (PRTB), que alegou ter fraturado uma costela e o punho direito na cadeirada desferida por José Luiz Datena (PSDB) durante o debate de domingo (15) na TV Cultura, não passou de uma grande mentira.

A mais nova fraude do ex-coach foi comprovada pelo laudo emitido pelo Instituto Médico Legal (IML), que concluiu que o candidato sofreu lesão leve e sem indícios de fratura.

A informação foi divulgada nesta quinta-feira (19) pela jornalista Mariana Zylberkan, na Folha de S.Paulo, e desmascara a dramatização feita por Marçal, que chegou a se internar no Hospital Sírio Libanês após a reação do apresentador tucano às suas provocações.

Antes de deixar o hospital, o boletim médico dizia que Marçal teve "traumatismo na região do tórax à direita e em punho direito, sem maiores complicações associadas".

No entanto, ele teve que fazer exame de corpo de delito no IML para dar sequência ao  inquérito instaurado no 78º Distrito Policial (Jardins). No boletim de ocorrência, a defesa de Marçal alega que ele foi vítima de lesão corporal e injúria.

Na terça-feira (17), ele apareceu com o braço engessado e se vitimizou da situação durante debate da Rede TV e portal Uol.

A estratégia, no entanto, parece ter dado chabu. Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (18) mostra que  Marçal caiu de 23% para 20% nas intenções de votos após o episódio.

        Choro e drama

Após a cadeirada, Marçal se recusou a permanecer no debate e decidiu "fazer cena" e "chorar" nas redes sociais.

Após o ocorrido, ele deixou os estúdios da TV Cultura proferindo xingamentos a Datena caminhando. Logo depois, entretanto, decidiu entrar em uma ambulância para ir até o hospital e passou a divulgar vídeos nas redes sociais.

Nas imagens, Marçal aparece dentro da ambulância deitado em uma maca e utilizando máscara de oxigênio para dar um tom dramático à situação. Depois, publicou uma foto em que aparece hospitalizado. Ele chegou a fazer publicações, ainda, comparando a agressão que sofreu aos atentados contra Jair Bolsonaro, em 2018, e contra o ex-presidente dos EUA Donald Trump, este ano.

O exagero de Marçal fica evidente em um vídeo em que aparece na maca do hospital. Na imagem, é possível ver que o "coach" de extrema direita utiliza uma pulseira de cor verde colocada após passar pela triagem.

A cor verde indica que sua situação não é urgente, de acordo com o Protocolo de Manchester. Para situações urgente, muito urgente e emergência, as cores são amarelo, laranja e vermelho, respectivamente. Horas depois de internautas apontarem a cor da pulseira de Marçal, o candidato apagou o vídeo em questão.

        Costela fraturada

Pablo Marçal foi internado no Hospital Sírio Libanês e, através do Instagram, disse que teve uma costela fraturada. Ele teria relatado, a caminho da unidade de saúde, dificuldade para respirar, mas seu atendimento não foi considerado de urgência.

Durante a semana, ele fechou a cancelar a agenda, alegando dores na costela. Em caminhada pela rua Santa Ifigênia, o grupo que acompanha o coach reagiu de maneira violenta ao motoboy Rogério Rodrigues, que tentou chegar perto do candidato com uma cadeira para tirar sarro.

O vereador Rubinho Nunes (União Brasil), apoiador do ex-coach, pulou para cima do sujeito e só parou ao perceber que se tratava de uma piada.

O motoboy Rodrigues afirmou que tudo era apenas uma brincadeira: “Jamais pensei em atentar contra a vida dele”, desabafou. “A rapaziada dele ficou incomodada comigo e vieram me agredir, um veio dar mata-leão, bicuda. Mas foi só um protesto político mesmo, contra o Marçal”, completou.

 

Fonte: Brasil 247/Fórum/Metrópoles

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