A ditadura do esquecimento compulsório
Pobres de
direita se identificam com o funk
ostentação de figuras medíocres como Pablo Marçal, sonhando com o
consumo conspícuo que os exclui
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Contexto progressista
Na virada do século
XIX para o XX os EUA viviam um profundo crescimento econômico (em 1900
ultrapassaram os britânicos como maior produtor industrial do mundo), num
constante e seguro desenvolvimento industrial vindo solidamente desde a Guerra
Civil (1861-1865). Tal crescimento econômico do país ocorreu sob a liderança do
setor industrial, que crescia sob o escudo das maiores tarifas protecionistas
do mundo de então, praticadas pelos EUA desde a Guerra Civil, com a tarifa
Morrill, o Tariff Act, de 1862.
Este protecionismo
tarifário crônico dos EUA promoveu seu catching up industrial,
junto à consolidação dos grandes monopólios produtivos da Gilded
Age (termo estadunidense para o mesmo período da, e com equivalência,
à Belle époque europeia), desses “anos dourados” do elitismo e
da consolidação do capitalismo monopolista norte-americano (Baran-Sweezy).
Mas tal situação
trazia sérios problemas sociais e políticos, pela crescente desigualdade, com
uma profunda injustiça social, o que gerou um crescente questionamento público
da validade dessas estruturas econômicas monopolistas por diversos grupos
sociais, sendo os três principais: (i) os pequenos produtores agrícolas,
aglutinados no movimento populista; (ii) os operários industriais urbanos,
aglutinados no crescente sindicalismo de perfil sobretudo socialista (este o
mais combativo, mas não só este sindicalismo crescia então); (iii) os setores
médios regulamentacionistas/ antimonopolistas, influentes no mundo jurídico, no
mundo acadêmico e na imprensa dos EUA de então.
Este quadro de crise
social, com questionamentos gerais ao modelo econômico, encontrou numa obra em
especial uma acachapante crítica acadêmica, econômica, social e política, na
obra de 1899 de Thorstein Veblen: A teoria da classe ociosa (The
theory of the leisure class). Nesta obra o autor estuda as classes mais
abastadas dos EUA com o olhar de um antropólogo estudando povos originários da
América, ou de ilhas isoladas do Pacífico, descrevendo analiticamente os
comportamentos da elite dos EUA de forma crua, e sem julgamentos morais, mas
buscando retratar cientificamente tal classe, o que resultou numa imagem final
constrangedora para esta elite.
Thorstein Veblen é o
economista e cientista social norte-americano mais representativo do
Institucionalismo, e esta sua obra teve um impacto de longa duração na
auto-imagem da elite norte-americana daquela Gilded Age,
romantizada pelo ultraliberalismo econômico (que não era praticado nos EUA!),
mas fortemente reprovada pelo pensamento crítico que sua obra alavancou,
gerando uma forte e duradoura crítica àquela elite perdulária e ostentatória de
consumos conspícuos, propiciados por uma concentração de renda e de capacidade
produtiva promovidos pelo Estado, em detrimento da coletividade, da commonwealth.
Mesmo os liberais consequentes criticavam a situação de então.
Tal obra foi um
fortíssimo quadro crítico dessa elite, que reverberou em diversas obras
artísticas, como nos filmes de Chaplin, dolorozamente poéticos sobre os
paupérrimos “vagabundos” (the tramp) daquela sociedade tão rica e tão
desigual. Críticas dessa situação e dessa elite, proliferaram na cultura
norte-americana, sendo o personagem do tio Patinhas um icônico exemplo de
crítica da cultura Pop a tal situação do capitalismo monopolista desregulamentado
de então (pelo menos desregulamentado nos deveres do capital: pois nas
proteções ao capital havia sim regulação, com muita proteção).
Toda essa agitação
social resultou numa onda de crítica social, que culminará numa primeira onda
de maior regulamentação estatal sobre os monopólios nos EUA no governo Woodrow
Wilson (1912-1920), e depois desembocará no próprio New Deal de
Roosevelt, que criou um capitalismo dito “civilizado”, “moderno”… pois
regulamentado. Mas cujas bases regulatórias serão destruídas nas
desregulamentações do neoliberalismo, a partir dos 1980, com Ronald Reagan: o
que tem regredido o capitalismo central para aquele estado selvagem da Gilded
Age, estudado por Thorstein Veblen.
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Guerra cultural das
Big Tech
Esta descrição feita
sobre o impacto do trabalho acadêmico de Veblen na luta social do povo
estadunidense contra as opressões de seu capitalismo monopolista, serve aqui
para mostrar a força dos estudos e das pesquisas para a melhora e a evolução
social, econômica e política das sociedades. Pois as dificuldades e armadilhas
(jurídicas, conceituais, econômicas…) contra as classes populares são cada dia
mais sofisticadas neste mundo digital, o que exige maior estudo e compreensão
das forças sociais vitimadas (o Povo) neste processo. Infelizmente, no Brasil é
o oposto o que ocorre hoje.
Pois para que tais
trabalhos acadêmicos tenham, com o devido tempo, uma tal reverberação receptiva
na sociedade, é preciso haver leitura e estudo de uma crescente parcela social.
A divulgação mais popularizada, feita em filtros por divulgadores que leram as
obras, é um honesto caminho de divulgação acadêmica. No séc. XX nos EUA, rádios
locais, e muita imprensa popular, sindical, dispersa pelo país, além de grupos
de teatro, fizeram este heroico papel. Que hoje ocorre em sites independentes
na internet, mas sobretudo em plataformas divulgadoras que são monopolistas
globais (estadunidenses), como o youtube (da Google), na qual os divulgadores
independentes postam seus trabalhos, muitos dos quais de excelente qualidade.
Mas isso mostra a
submissão generalizada e crescente da sociedade aos monopólios comunicacionais
digitais, e que dificulta hoje a popularização da produção intelectual e
acadêmica, como foi o ocorrido na descrita crítica social aos desmandos
injustos do capitalismo estadunidense do período já aqui apontado. Hoje o
quadro do Brasil é desesperador, diante do absurdo das regressões implantadas,
tanto sociais (nas regressões dos direitos trabalhistas e previdenciários,
enquanto a produtividade só aumenta), quanto dos direitos produtivos: com
privatizações, que são a entrega de bens produtivos públicos construídos por
gerações, de capital fixo, entregue para o altar de monopólios privados
estruturalmente irresponsáveis de qualquer dever social/ecológico/ou tecnológico,
dos ramos produtivos que se assenhoram nessas criminosas privatizações.
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Contexto regressivo
Vivemos hoje no Brasil
um processo histórico inverso ao que reverteu a Gilded Age dos
endinheirados do capitalismo monopolista nos EUA em direção ao New Deal.
Lá então as forças sociais populares conseguiram popularizar ideias e críticas
ao capitalismo monopolista, e forçaram uma reforma do capitalismo. Hoje no
Brasil, a internet é usada pelas classes populares de forma tiktoquiana: vídeos
de no máximo cinco minutos (se muito…), apenas imagens, e tudo visto em
plataformas das Big Tech monopólicas… O meio faz a mensagem, e a mensagem é
sempre regressiva já na forma: simplista pela brevidade estrutural, e
manipulada/direcionada pelos algoritmos das Big Tech sempre em ação…
O fato da internet ser
uma biblioteca infinita de textos e imagens, filmes e livros, só ocorre na
mente das pessoas que foram educadas sabendo usar uma biblioteca. Quem nunca
foi educado a usar uma biblioteca usa a internet como aprendeu a ver TV: indo sempre
nos mesmos links (face, whatzap, G1, R7, etc…). Logo,
usa a internet não de uma forma ativa e interativa, mas da forma
passiva/reativa, igual a que sempre fez vendo a TV: a TV foi a escola de
deseducação do uso popular da internet.
Dito de outra forma: a
absoluta maioria do povo brasileiro está usando a internet da forma mais
imbecilizante, mais até do que como usou a TV. A capacidade de leitura das
gerações nascidas com o celular na mão é do tempo de um tiktok: não aguentam
ler três páginas.
Assim os problemas se
avolumam, a realidade se complica, e a capacidade para o estudo e a compreensão
da realidade dos jovens regride em direção a um analfabetismo crônico, a uma
iletralidade patológica, incapaz de abstrações intelectuais que só são alcançáveis
pela alavanca da leitura.
Tais pessoas
submersas, e criadas, na digitalidade crônica dos vídeos rápidos não são apenas
analfabetos crônicos em livros e textos: são cada vez mais incapazes e
indispostos a ver um filme inteiro. Há já um crescente analfabetismo
filmográfico despontando nestas novas gerações! Tais pessoas não apenas não
leem livro algum, como sequer conseguem ver filmes mais!!! Assim o quadro de
analfabetismo crônico é mais sério do que parece! Pois a própria narrativa, a
história contata, é cada vez mais insuportável aos que são deseducados com o
celular na mão, e o usam sempre na visualidade, com o teto temporal de cinco
minutos (se isso!).
Isso nos leva a
agoridade crônica dos nossos dias. Eis que se o analfabetismo crônico é um tema
cada vez mais problematizado na atualidade por autores como Michel
Desmurget, o analfabetismo filmográfico é um conceito que ouso lançar
aqui, já o conceito de agoridade é retirado de João Cezar de Castro Rocha,
sendo também o resultado regressivo, que já vinha do uso da televisão, feito
hoje do uso ultravisualizado, rápido, sem continuidade, dos vídeos em
plataformas digitais.
O passado e o futuro
não existem nessa forma de uso das plataformas digitais! A construção da
linearidade temporal, bem como da construção intelectual cumulativa, é cada vez
mais negada e apagada nessa forma de uso da digitalidade: o presente eterno é
uma ditadura do esquecimento compulsório num mundo sem história. O fim da
história é uma obsessão neoliberal… Obviamente isso tem uma razão: a única
saída da ratoeira neoliberal, neofascista, dessa digitalidade distópica, se faz
com o estudo sistemático da história.
A crescente
dificuldade de concentração e abstração, de treino na compreensão de uma
construção narrativa (para não dizer de uma construção dissertativa!), tem
gerado pessoas intolerantes e incapazes de ouvir, impacientes e irritadiças,
incapazes de ter resiliência para o estudo, a leitura, ou para qualquer retorno
prazeroso no longo prazo de dedicação (como é o estudo, a leitura, e cada vez
mais até mesmo um filme!).
A agoridade é
resultado deste quadro geral de impaciência induzida, preguiça intelectual
totalitária, incapacidade de concentração, resultando num analfabetismo
crônico: analfabetismo literário, analfabetismo digital, analfabetismo
filmográfico.
Essa deseducação
crônica crescente, despreparando as pessoas para o estudo, a leitura, a
acumulação intelectual, e as associações temporais e causais, geraram uma
crescente imbecilização coletiva, numa sociedade cada vez mais infantilizada,
regressiva, mas que é confrontada cada vez mais com problemas mais complexos e
aflitivos. Mas para lidar com tais problemas de complexidade crescente, a
capacidade intelectual média tem rapidamente regredido em nosso Brave
New World digital das redes controladas pelos algoritmos das Big Tech.
Na Era da AI a maquinaria progride, plagiando nosso trabalho
intelectual, e os humanos regridem numa mecanização binária digital.
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A mediocridade
triunfante do boçal Pablo Marçal
Resultado disso? É a
vitória do grito contra a política, da canalização histérica de forças
frustradas contra qualquer diálogo construtivo. Pois o objetivo dessas forças
não é a melhora coletiva, ou a solução de nada, mas a imposição do que for
melhor, cegamente, para a valorização do capital monopolista: passar a boiada é
sempre o objetivo dessa “nova direita”, sem mesurar nenhum custo coletivo,
social ou ecológico.
Podem queimar o Brasil
inteiro, pode-se estimular as mortes em pandemias, podem destruir a segurança
hídrica (privatização da Sabesp), pode-se destruir estruturas mínimas de
segurança alimentar (como no fim dos estoques reguladores com Temer), ou ser
destruída a segurança contra enchentes (como as que foram sucateadas em Porto
Alegre pelo neoliberalismo: estruturas construídas desde os anos 1940 com
Getúlio Vargas, e que não funcionaram por sucateamento programado do
neoliberalismo…): todos os custos sociais e ambientais nada mais valem para um
capital monopolista cego ao conjunto, não há Commonwealth mais,
não há República, aos pilantras defensores desse neoliberalismo regressivo.
O Brasil vive um
projeto capitalista inverso ao do New Deal: estamos sob uma “elite”
(como ensinou FHC: o Brasil não tem elite. Ele está correto!) que segue sob o
delírio neoliberal destruindo qualquer pacto civilizatório construtivo. Por
isso o ódio à industrialização: só o agro é pop… (agro financiado tecnologicamente
e cientificamente pela estatal Embrapa). Mas a campanha da grande mídia, e dos
algoritmos das Big Tech para legitimar tais projetos destrutivos é a estrada da
loucura coletiva, da auto-sabotagem celebrada, da imbecilização infantilizante,
que encontra no pilantra Pablo Marçal seu representante acabado no momento
agora da vez (este momento passará, mas não importa: o projeto de um maluco
oportunista de plantão seguirá sendo repaginado).
O ódio à política, a
criminalização da política, é um projeto do capital monopolista contra as
forças civilizatórias, que já vinha da velha mídia tradicional, mas que é
amplificado nos algoritmos das Big Tech: o círculo repetitivo da imbecilização
binária para “resolver” todos os problemas (que sempre são cada vez mais
complexos) é o esparramado nos grupos de whatzap e canais da extrema direita,
alavancada pelos algoritmos escondidos das Big Tech.
Tais “respostas”
simplistas e desonestas, seduzem pela simplicidade tosca, e mentirosa, pela
ilusão de potência que exalam e “propõe”: botar a rota na rua, escola
cívico-militar, “eu vou quebrar sua cara”, “eu me armo”, prédio de 1 km… A
maioria das “soluções” são individuais, vendendo uma ilusão de empoderamento
personalizado, para pessoas que sempre sofreram tais violências, e estão muito
longe de qualquer poder…
Os mais humilhados e
sofridos, adultos infantilizados e revoltados, são os que mais caem nessa
conversa absurdamente mentirosa, dos Wisard of Oz vigaristas:
cujo exemplo mais extremado do momento é o golpista condenado Pablo Marçal. Um
Sr que já mente ao exibir o maior símbolo do trabalhismo varguista, a carteira
de trabalho, como se a defendesse, sendo que só se alia politicamente aos maiores
inimigos de toda a tradição trabalhista do Brasil.
Este Sr. foi condenado
em 2010 por participar de uma quadrilha especializada em golpes digitais,
mandava pornografia com vírus para roubar dados, acusado de criar sites falsos
dos bancos públicos para desviar dinheiro de correntistas (sobretudo idosos): segundo
a ação, o grupo enviava cobranças por inadimplência para as vítimas,
manipulando mentiras e golpes para roubarem as pessoas, na maioria
idosos. O grupo subtraía os dados, mas as instituições financeiras
restituíram os correntistas e arcaram com os prejuízos (logo: Pablo Marçal
roubou o erário público). Ele foi condenado em 2010 por tais crimes, mas a
condenação prescreveu, e ele não cumpriu sua pena. Pablo Marçal nesta ocasião
delatou seus comparças de crime à polícia federal.
Pablo Marçal escapou
desta prisão por prescrição da pena, mas a pena nuca foi revista ou retirada,
segue mais confirmada do que nunca, e a Justiça eleitoral mesmo assim não
derruba a legalidade desta candidatura criminosa.
Bandido, quase,
confesso, e debochado, sua estratégia nesta eleição é elevar a milésima
potência a avacalhação da política, já antecipada pelo candidato padre de festa
junina na eleição de 2022: a destruição da política, da fala séria e
construtiva é o objetivo do verme Pablo Marçal. Como isso ele ganha
visualizações, e monetização na internet (seu negócio…), e a eleição vira uma
alavanca monetizada para seu show de horrores da internet, no qual ele lucra
alimentando tudo o que há de pior no planeta.
Mas se todo este
absurdo em si já não basta para a Justiça Eleitoral cassar tal candidatura, não
haveria razão de ter uma Justiça Eleitoral: os partidos sérios precisam fazer
uma CPI sobre a inação da Justiça Eleitoral neste caso. Pois os crimes deste Sr
parecem não ter fim: a calúnia que ele perpetrou contra Guilherme Boulos,
abertamente de má fé, com ele usando um homônimo do Boulos para espalhar
mentira contra o candidato do Psol, é uma das provas de que tudo na candidatura
do verme Pablo Marçal é de uma canalhice de quinta categoria.
Novamente: a sociedade
(e a Justiça) brasileira aceitar o circo de horrores, mentiras, e crimes, dessa
candidatura calhorda, será abrir a Caixa de Pandora do colapso político, será a
milicianização da política no Brasil. Este ser precisa ter a candidatura
cassada, assim como seus direitos políticos. Cassação que, aliás, precisa
ocorrer com todos os que participaram do esgoto de 08 de janeiro de 2023: o
Brasil precisa esmagar os que enxovalham a Política, e tentam matar o debate
público.
Mas e o sucesso de tal
pilantra Pablo Marçal, justamente, com tantos dos mais humildes? Como dizia
Simone de Beauvoir: a opressão só tem sucesso pelo apoio que encontra nos
oprimidos… O problema atual do Brasil é que tal apoio tem alcançado níveis
assombrosos: creio que a Sra Beauvoir ficaria chocada com a absurda situação
brasileira atual.
É como o escravo
descrito por Machado de Assis em Memórias Póstumas, o Prudêncio,
que servia de “cavalo” a Brás Cubas, sendo no começo do livro açoitado, e que
no final do livro, já alforriado, adquiri ele próprio um escravo, e nele
realiza torturas muito piores do ele próprio sofreu no começo: Este é o projeto
de sedução aos pobres brasileiros vendido pela extrema direita digitalizada,
como é personificado no Pablo Marçal.
O sucesso destes
quadros desclassificados na política é o caso deste projeto do estímulo do
ódio, do auto-ódio, e da imbecilidade propagada pelas Big Tech desregulamentadas:
novamente, só um New deal regulatório da internet pode
salvar as democracias. Isso em todo o mundo: não só no Brasil.
Infelizmente, tais
pobres de direita se identificam com o funk ostentação de
figuras medíocres como Pablo Marçal, sonhando com o consumo conspícuo que os
exclui. O Brasil atual precisa de um Thorstein Veblen, para escrever o livro A
Teoria das Classes Imaginárias, para tentarmos descrever e entender o
absurdo ridículo que tem sido o resultado político, de tantas pessoas, mais
conectados com suas ilusões projetadas e onanismos, do que com suas realidades
concretas.
Fonte: Por Cristiano
Addario de Abreu, em A Terra é Redonda
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