sexta-feira, 17 de julho de 2009

QUER MUDAR? DEPENDE DE CADA UM


A cada eleição nós, povão, trazemos sempre a eterna dúvida. Em quem votar? Quem daqueles que aparecem no nosso dia -a dia, invadem a nosa casa, nos enchem de promessas e sonhos merecem o nosso voto e estão capacitados a serem colocados no poder, e que tenham condições morais, intectuais e competência para comandar os poderes Executivo e Legislativo?

É claro, ainda falta mais de um ano mas é importante que a partir deste momento o eleitor comece a tomar consciência da sua responsabilidade quando da eleição dos seus representantes.

É importante que não se deixem enganar pela aparência, pela propaganda eleitoral, muitas vezes montadas por marketeiros, sem que o candidato tenha qualquer compromisso com o tema abordado, apenas o fazendo porque a equipe observou ser o assunto de interesse popular. Portanto, cabe ao eleitor examinar as qualidades do candidato, seu passado, sua história e sua coerência, para que não continuemos a assistir as cenas que os nossos atuais políticos protagonizam diariamente.

Essa realidade poderia ser bem diferente, se nós eleitores nos comportássemos com mais responsabilidade no ato da escolha, se procurássemos escolher um político com um passado limpo. Pode parecer até utopia ou devaneio da minha parte, mas acredito perfeitamente realizável, bastante apenas que saiamos da barbárie e transformemos a nossa sociedade em uma sociedade "civilizada".

Para que púdessemos escolher e escolher com grande margem de segurança que estávamos optando por um político sério e que merecesse ser depositario da confiança e do voto, seria necessário que demonstrasse possuír intenções sérias e honestas, demonstre e passe a confiança de que sendo eleito e no exercício do mandato o exerça com alto espírito público e com consciência de sua responsabilidade, se dedicando ao bem coletivo, cooperando com suas ações e atitudes para obter mudanças que produzam uma sociedade humana melhor.

Seria também importante, que o candidato escolhido esteja consciente da missão transformadora que o político possui e o fizesse através da realização de ações que tragam mudanças para a sociedade.

É fundamental que o político produza ações que otimizem a utilização racional dos recursos públicos. Ao usar do cargo o faça da melhor maneira possível realizando as ações do seu mandato com competência.

Que tenha uma visão clara e objetiva dos assuntos, que seja competente o suficiente não só na formação da equipe que o irá assessorar, mas para oferecer alternativas de soluções para os problemas, e que não são poucos, enfrentados pela população e que as mesmas visem o bem coletivo do povo, e que depois de bem analisadas, a opção escolhida o faça agir com objetividade para que sejam implementadas em função dos interessados e não dos seus interesses.

Mas, temos que reconhecer que esta prática infelizmente, não é o que tem ocorrido nos nossos parlamentos e executivos, estando constatado que diante da inércia e da falta de confiança da população em nossos políticos o que temos observado é a opção pelo pior, pelo candidato cheio de vícios, com idéias ultrapassadas, o que nos leva a imaginar ser necessário que nossa sociedade procure com a urgência necessária proceder as mudanças em nosso quadro político, renovando-o com qualidade, para que, em um futuro próximo, possamos ter dado a nossa colaboração para dar um basta no caos ora reinante.

É necessário que nos conscientizemos de que ao votar temos que ter a consciência de estarmos elegendo pessoas que tenha a honestidade política como regra, e não exceção, onde os poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), sejam realmente independentes e que possam vir a ser fiscalizados e auditados, independentemente de pressões políticas.

Seria até um sonho, mas podemos afirmar, quantas coisas boas poderiam ocorrer e ser feitas se todos pensassem no bem coletivo de suas cidades, dos seus estados e do seu povo. Mas isto só será alcançado se nós eleitores praticarmos uma revolução na forma de pensar e agir ao escolher o nosso candidato.

Quando analisamos as nossas casas legislativas, cujos homens sequer sabem da importância do mandato que tem em mâos, submetendo-se como burro de cabresto aos desejos do executivo (Prefeito e Governador), quando lemos ou assistimos os noticiários, e constatamos que a maioria dos políticos em lugar de estar buscando o bem estar da comunidade, estão a utilizar o tempo e os recursos públicos para "seus interesses" e outros fins, envolvidos em corrupções e outras tramamoias com o único objetivo de obterem para si, familiares ou para o grupo econômico e político que faz parte alguma vantagem , ou em busca unicamente da reeleição, ou seja, usando o dinheiro público em interesses pessoais, sem visar o bem coletivo como objetivo do seu trabalho, é que sentimos o quanto somos responsáveis pela situação, em razão da escolha que fizemos.

Desta forma é que, diante de um futuro próximo, quando voltaremos a ser chamados às urnas para escolher novamente os nossos representantes, se não o fizermos de forma consciente e responsável, e se não tivermos a certeza que o nosso voto e o voto de cada um irá contribuir para que possamos mudar o atual quadro e que apenas sejamos responsáveis pela manutenção desta vergonha que hoje assistimos elegendo ou mantendo os maus políticos, desta forma seremos responsabilizados pelo mal que faremos ao nosso futuro e aos dos nosso filhos e netos.

Portanto caberá a nós dar um BASTA e que seja um BASTA consciente.



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