Nesta análise do Programa Bolsa Famlia vou tentar fazê-lo buscando como base a sua origem, o Programa Fome Zero.
A época o programa se propunha conceder uma Bolsa para famílias que se encontravam em situção de pobreza e risco, por um período máximo de dois anos, porém dentro de uma perspectiva, através das "Portas de Saida do Assistencialismo", em que a sociedade através de seus agentes públicos, se encarregariam de inserir social e economicamente as famílias beneficiadas.
As crianças obrigatoriamente teriam que está na escola e aos familiares seriam oferecidas oportunidades para a inserção social e produtiva, seja através do emprego ou mesmo organizá-los em cooperativas e/ou associações, desenvolvendo ações práticas, que iria muito além dos meros cadastros, muitos deles feitos de forma fraudulenta, apenas com fins políticos eleitoreiros, utilizando-se da carência da população, para a oferta de uma esmola institucionalizada.
Acenaria assim o governo, se utilizasse os moldes do Fome Zero, com a possibilidade desta grande camada da população serem incluídas de forma consensual e aceita pela sociedade, em programas de carater permanente e através de uma Estratégia de Desenvolvimento, que se iniciaria com o Programa Assistencialista, porém com data final prevista, sendo substituído por atividades econômicas e produtivas, oferecidas para aquela gente beneficiária.
No início a população assistiu as grandes empresas fazendo vultuosas “doações” para o Programa Fome Zero, cujas notícias geradas apenas colaboraram para melhorar a imagem delas junto a sociedade. Acreditar que os oligopólios que dominam o mercado brasileiro sustentariam o Combate à Fome, só poderia partir de algum sonhador. Hoje sabe-se que tudo aquilo não passou de uma grande farsa.
Hoje o que se assiste, depois que rasgaram o Programa, é uso político sem a menor disfarçatez dos cadastros, visto que as equipes gestoras foram partidarizadas, entregue aos mesmos políticos responsáveis pela fome, nos recônditos do interior brasileiro, onde impera o coronelismo.
Está comprovado que, muita gente que não precisava recebia, e muitos que precisam nunca viram a cor do benefício. Parece até a voracidade da família Sarney, na conquista de cargos, benesses, e salários públicos, por mais milionários que já sejam.
Ao politizar o programa o projeto inicial começou a ser abandonado, que entre a seu planejamento constava a articulação o mais localmente possível, de forma cooperativada. A produção de gêneros e suas agroindustrializações em pequenas e descentralizadas unidades. Existia entre as diversas proposta a de reunir as famílias em Organizações Populares para compras solidárias, frentes de trabalho, das mais variadas, desde o conserto de estradas, manutenção das vias públicas, até a construção de Casas Populares, em uma espécie de PAC Habitação, reduzindo assim, os enormes lucros das empreiteiras, muitas vezes superior a 100%, que tornaram as casas simples e populares em inviáveis diante do superfaturamento, ou o velho exemplo do Km de estradas nacionais, os mais caros do mundo segundo estudo recente e com asfalto sonrisal, que derrete na primeira chuva.
Desta forma, desarticularam o Programa Fome Zero. Sequer a exigência da obrigatoriedade dos jovens das famílias assistidas, estarem nas escolas permaneceu. Afinal não é interessante para o capitalismo nacional e internacional que se combata esta triste realidade de termos 75% dos jovens acima de 14 anos sem trabalho e sem estudo.
Seria interessante sim, que o Programa Bolsa Família voltasse as suas origens e se criasse alternativas para que as pessoas nelas inscritas tivessem perspectivas reais de um futuro promissor e não ser um mendigo oficial. Seria ótimo se o Programa alertasse para criar oportunidades aos jovens de hoje para que não venham a ser os próximos Bolsistas.
Artigo enviado por Raymundo Araújo (médico veterinário homeopata)
A época o programa se propunha conceder uma Bolsa para famílias que se encontravam em situção de pobreza e risco, por um período máximo de dois anos, porém dentro de uma perspectiva, através das "Portas de Saida do Assistencialismo", em que a sociedade através de seus agentes públicos, se encarregariam de inserir social e economicamente as famílias beneficiadas.
As crianças obrigatoriamente teriam que está na escola e aos familiares seriam oferecidas oportunidades para a inserção social e produtiva, seja através do emprego ou mesmo organizá-los em cooperativas e/ou associações, desenvolvendo ações práticas, que iria muito além dos meros cadastros, muitos deles feitos de forma fraudulenta, apenas com fins políticos eleitoreiros, utilizando-se da carência da população, para a oferta de uma esmola institucionalizada.
Acenaria assim o governo, se utilizasse os moldes do Fome Zero, com a possibilidade desta grande camada da população serem incluídas de forma consensual e aceita pela sociedade, em programas de carater permanente e através de uma Estratégia de Desenvolvimento, que se iniciaria com o Programa Assistencialista, porém com data final prevista, sendo substituído por atividades econômicas e produtivas, oferecidas para aquela gente beneficiária.
No início a população assistiu as grandes empresas fazendo vultuosas “doações” para o Programa Fome Zero, cujas notícias geradas apenas colaboraram para melhorar a imagem delas junto a sociedade. Acreditar que os oligopólios que dominam o mercado brasileiro sustentariam o Combate à Fome, só poderia partir de algum sonhador. Hoje sabe-se que tudo aquilo não passou de uma grande farsa.
Hoje o que se assiste, depois que rasgaram o Programa, é uso político sem a menor disfarçatez dos cadastros, visto que as equipes gestoras foram partidarizadas, entregue aos mesmos políticos responsáveis pela fome, nos recônditos do interior brasileiro, onde impera o coronelismo.
Está comprovado que, muita gente que não precisava recebia, e muitos que precisam nunca viram a cor do benefício. Parece até a voracidade da família Sarney, na conquista de cargos, benesses, e salários públicos, por mais milionários que já sejam.
Ao politizar o programa o projeto inicial começou a ser abandonado, que entre a seu planejamento constava a articulação o mais localmente possível, de forma cooperativada. A produção de gêneros e suas agroindustrializações em pequenas e descentralizadas unidades. Existia entre as diversas proposta a de reunir as famílias em Organizações Populares para compras solidárias, frentes de trabalho, das mais variadas, desde o conserto de estradas, manutenção das vias públicas, até a construção de Casas Populares, em uma espécie de PAC Habitação, reduzindo assim, os enormes lucros das empreiteiras, muitas vezes superior a 100%, que tornaram as casas simples e populares em inviáveis diante do superfaturamento, ou o velho exemplo do Km de estradas nacionais, os mais caros do mundo segundo estudo recente e com asfalto sonrisal, que derrete na primeira chuva.
Desta forma, desarticularam o Programa Fome Zero. Sequer a exigência da obrigatoriedade dos jovens das famílias assistidas, estarem nas escolas permaneceu. Afinal não é interessante para o capitalismo nacional e internacional que se combata esta triste realidade de termos 75% dos jovens acima de 14 anos sem trabalho e sem estudo.
Seria interessante sim, que o Programa Bolsa Família voltasse as suas origens e se criasse alternativas para que as pessoas nelas inscritas tivessem perspectivas reais de um futuro promissor e não ser um mendigo oficial. Seria ótimo se o Programa alertasse para criar oportunidades aos jovens de hoje para que não venham a ser os próximos Bolsistas.
Artigo enviado por Raymundo Araújo (médico veterinário homeopata)
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