quarta-feira, 4 de setembro de 2024

À frente do seu tempo: qual o papel do Brasil nas pesquisas de vacinas? Confira 10 avanços

Em 2024, o Brasil continua a se destacar no cenário global de saúde pública com seu compromisso robusto no desenvolvimento de vacinas.

Aproveitando a infraestrutura sólida estabelecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pelas instituições de pesquisa, como o Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o país está avançando em várias frentes para enfrentar uma série de doenças infecciosas e emergentes.

<><> Confira algumas das principais vacinas em desenvolvimento no Brasil atualmente:

# Vacina contra a dengue:

- com o aumento da incidência de dengue, pesquisadores brasileiros estão focados na atualização das vacinas existentes e no desenvolvimento de novas formulações. Segundo informações disponibilizadas no site do Ministério da Saúde, a meta é oferecer proteção mais abrangente contra os quatro sorotipos do vírus, melhorando a eficácia e a segurança da vacina;

# Vacina contra a chikungunya:

- o Brasil está avançando no desenvolvimento de vacinas contra a chikungunya, uma doença arboviral que tem causado surtos em várias regiões. As novas vacinas estão sendo testadas para garantir proteção eficaz e duradoura contra a infecção;

# Vacina contra o vírus Zika:

- após surtos significativos nos últimos anos, a pesquisa continua para uma vacina eficaz contra o vírus Zika. A ênfase está na prevenção das complicações associadas à infecção, especialmente em gestantes;

# Vacina contra a tuberculose:

- a Fiocruz está liderando esforços para desenvolver uma vacina mais eficaz contra a tuberculose, com foco em melhorar a proteção em populações de alto risco e reduzir a carga da doença;

# COVID-19:

- com a evolução contínua do vírus SARS-CoV-2, o Brasil está empenhado em aprimorar suas vacinas contra a COVID-19. Novas variantes e ajustes nas formulações estão sendo investigados para garantir que as vacinas permaneçam eficazes e seguras;

# HPV:

- o Brasil está trabalhando na atualização das vacinas contra o papilomavírus humano (HPV), visando expandir a proteção contra tipos adicionais de HPV e melhorar a cobertura vacinal;

# Meningite:

- há avanços significativos no desenvolvimento de vacinas contra diferentes patógenos responsáveis pela meningite, incluindo Neisseria meningitidis e Streptococcus pneumoniae, para aumentar a proteção contra essas infecções graves;

# Leptospirose:

- pesquisadores estão explorando novas vacinas contra a leptospirose, uma doença zoonótica que afeta tanto humanos quanto animais. O objetivo é melhorar a eficácia e a disponibilidade da vacina, especialmente em áreas endêmicas;

# Febre amarela:

- apesar de a vacina atual ser eficaz, há esforços contínuos para aprimorar sua formulação e garantir maior cobertura e disponibilidade, com o objetivo de manter o controle sobre a febre amarela.

# Mpox:

- o Centro de Tecnologia de Vacinas (CT Vacinas) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) está próximo de iniciar os testes em humanos de uma vacina contra a mpox. No momento, os pesquisadores estão se dedicando à produção de um dossiê para enviar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para, então, receberem a autorização para começar os testes.

 

•        Superbactérias resistentes a antibióticos são encontradas em soldados ucranianos na Inglaterra

Médicos britânicos ficaram estupefatos com o que descobriram ao ter de recorrer à amputação da perna para salvar a vida de um soldado ucraniano ferido, informou a mídia britânica. O achado reforça as alegações do Ministério da Defesa da Rússia de que soldados na Ucrânia estariam sendo vítimas de experimentações biológicas.

O militar, um soldado de 35 anos, foi levado ao hospital St. George, localizado no sul de Londres para tratar um ferimento de estilhaços em sua perna. Ao limpar os ferimentos do homem, os profissionais descobriram que uma infecção bacteriana havia se instalado no membro esquerdo.

A princípio, o caso parecia corriqueiro para os médicos ingleses, que iniciaram um tratamento prévio com um coquetel de cinco antibióticos. No entanto, os medicamentos não foram capazes de acabar com a infecção.

Foi tentado então outro regime com quatro medicamentos diferentes, incluindo colistina, um forte antibiótico com graves efeitos colaterais utilizado para bactérias super-resistentes, mas mesmo assim o efeito foi limitado. Sem outras opções, os médicos tiveram que amputar a perna do ucraniano.

Segundo reportado pela mídia britânica, o soldado supostamente contraiu a infecção em um dos hospitais da Ucrânia.

O episódio desse soldado não é isolado. Frequentemente hospitais ocidentais recebem militares ucranianos com infecções super-resistentes adquiridas no campo de batalha. Esses casos confirmam as alegações antigas do Ministério da Defesa russo de que as potências ocidentais, em especial os Estados Unidos, usam os cidadãos ucranianos para testes biológicos com a anuência do regime de Kiev.

Segundo o Dr. Luke Moore, um consultor de doenças infecciosas que auxiliou no tratamento do paciente ucraniano, o grande perigo dessas bactérias está em sua evolução e proliferação. Se isso ocorrer, aponta o médico, até mesmo procedimentos de rotina como a remoção de amígdalas em crianças se tornarão cirurgia de risco fatal.

Conforme foi apontado por investigações russas, laboratórios biológicos norte-americanos operam em solo ucraniano sob a fachada de bases militares e organizações não governamentais.

De acordo com o tenente-general Igor Kirillov, chefe das Tropas de Defesa Radiológica, Química e Biológica das Forças Armadas da Rússia, o trabalho dos Estados Unidos tem como objetivo militarizar epidemias artificiais, algo que atualmente não está no escopo da Convenção sobre as Armas Químicas e Biológicas.

 

Fonte: Sputnik Brasil

 

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