Inteligência dos
EUA: Ucrânia não poderá enfrentar Rússia se ajuda militar ocidental for
reduzida
É
provável que a Ucrânia não consiga enfrentar a Rússia no campo de batalha se os
países ocidentais reduzirem significativamente o fornecimento de ajuda militar,
disse a diretora da Inteligência Nacional dos EUA, Avril Haines.
"A
Ucrânia continua muito dependente da ajuda militar externa e, provavelmente,
não teria condições de enfrentar as vantagens relativas da Rússia em termos de
pessoal e recursos se a maior parte da ajuda militar ocidental cessasse",
disse Haines em uma audiência do Comitê de Serviços Armados do Senado.
No
que diz respeito ao ataque ao Kremlin, Haines disse cautelosamente que até o
momento os Estados Unidos não têm dados para confirmar ou negar o envolvimento
de Kiev nos ataques.
"Obviamente,
vocês viram que o governo ucraniano negou qualquer envolvimento nesses eventos.
Neste momento, não temos os dados para fazer uma avaliação independente",
afirmou ela.
Em
3 de maio, o serviço de imprensa do Kremlin informou que a Ucrânia tentou
atacar com dois drones a residência do presidente Vladimir Putin no Kremlin.
Os
militares e os serviços de segurança conseguiram desativá-los usando sistemas
de controle de radar. O chefe de Estado não foi ferido na tentativa de ataque,
uma vez que não estava no Kremlin, e sua agenda de trabalho permaneceu
inalterada.
O
Kremlin classificou o ataque à residência do presidente como um ato de
terrorismo e um atentado contra sua vida, enfatizando que Moscou se reserva o
direito de retaliar onde e quando achar necessário.
·
Ucrânia
diz ser incapaz de conter Rússia e faz novo apelo 'midiático' por caças F-16
dos EUA
O
porta-voz do Comando da Força Aérea ucraniana Yuri Ignat voltou a pressionar os
EUA por caças F-16 em um briefing aos repórteres na última terça-feira (2).
De
acordo com o porta-voz, a defesa ucraniana é incapaz de conter as bombas
planadoras de longo alcance da Rússia na linha de frente dos conflitos.
Sendo
assim, o porta-voz voltou a apelar à mídia, em nova pressão aos EUA, pelo
fornecimento de caças F-16, conforme cita a Newsweek.
Segundo
ele, a Ucrânia precisa dos caças norte-americanos F-16 para tentar conter as
ofensivas russas.
Yuri
Ignat destacou que as bombas russas, sejam elas de variados tipos, são quase
impossíveis de conter, e os defensores ucranianos não têm capacidades para
isso.
"Estas
bombas podem voar aproximadamente 70 quilômetros, e podem atingir as
infraestruturas críticas com facilidade [...] Nós não podemos conter este tipo
de munição [...]", destacou.
Com
isso, o porta-voz da Força Aérea ucraniana fez um novo apelo por caças
americanos, dizendo que esta é a única solução existente para que o país tenha
alguma chance no conflito contra a Rússia.
Ø
Analistas
chineses indicam objetivo do ataque ucraniano ao Kremlin
Ao
lançar um ataque de drones contra o Kremlin, Kiev quis demonstrar sua força e
frustrar o desfile militar do Dia da Vitória, opinaram analistas chineses.
O
Dia da Vitória ou 9 de Maio é uma data muito importante na Rússia, em que se
celebra o fim da Grande Guerra pela Pátria (parte da Segunda Guerra Mundial,
compreendida entre 22 de junho de 1941 e 9 de maio de 1945, limitada às
hostilidades entre a União Soviética e a Alemanha nazista e seus aliados).
Segundo
o ex-editor-chefe do jornal chinês Global Times, Hu Xijin, o objetivo real era
minar a confiança da sociedade russa na vitória antes do feriado que se
aproxima.
"Em
minha opinião preliminar, o objetivo real dessa ação não era cometer um
assassinato com sucesso, isso não é tão importante, mas criar um choque, para
atrapalhar o desfile do Dia da Vitória na Praça Vermelha de Moscou, em 9 de
maio", escreveu Xijin.
Segundo ele, após o início do conflito, a
Rússia atingiu somente importantes infraestruturas e centros de comando
ucranianos, mas nunca realizou ataques aéreos contra o Gabinete do presidente
ucraniano, Vladimir Zelensky.
"Quando
a Rússia e a Ucrânia começarem a atacar abertamente os gabinetes dos
presidentes uma da outra, quando a eliminação dos presidentes se tornar um dos
meios de confronto, isso significará que o conflito entrou em uma fase mais
incontrolável, que se tornará ainda mais difícil e que as baixas de ambos os
lados vão aumentar", afirma o ex-editor-chefe.
Outro
especialista, Liu Hong, editor-chefe adjunto da revista Global, da agência
Xinhua, acha que o ataque de drones ao Kremlin ultrapassa todos os limites.
"Esse
ataque ao Kremlin é um sinal muito ruim de que algumas linhas vermelhas foram
ultrapassadas e que uma série de batalhas sangrentas foi iniciada", disse
ele na rede social chinesa WeChat.
Como
lembra o especialista, Moscou descreveu o ataque como uma tentativa de
assassinar o presidente Vladimir Putin, mas acha que a probabilidade de os
ataques de Kiev ao chefe de Estado serem bem-sucedidos era muito baixa.
Liu
Hong concorda com a opinião de que a ação tinha como objetivo principal o
impacto psicológico na sociedade russa na véspera do feriado nacional e não um
alvo militar.
O
analista está convencido de que, embora o lado ucraniano não admita ter
realizado ataques no território russo, haverá cada vez mais bombardeios e esse
ataque provavelmente não vai ser o último.
Na
quarta-feira (3), o serviço de imprensa do Kremlin informou que a Ucrânia
tentou atacar a residência do presidente Vladimir Putin no Kremlin com dois
drones.
Os
militares e os serviços de segurança conseguiram desativá-los usando sistemas
de controle de radar. O chefe de Estado não foi ferido na tentativa de ataque,
uma vez que não estava no Kremlin, e sua agenda de trabalho permaneceu
inalterada.
O
Kremlin classificou o ataque à residência do presidente como um ato de
terrorismo e um atentado contra sua vida, enfatizando que Moscou se reserva o
direito de retaliar onde e quando achar necessário.
Ø
Ucrânia
tenta desviar atenção da contraofensiva com ataque de drones a Kremlin
O
ataque com drones ao Kremlin é uma tentativa da Ucrânia de desviar a atenção da
próxima ofensiva, assim como ataques a trilhos de trem ou a depósitos de
combustível, disse Xavier Moreau, especialista em geopolítica europeia do
Centro de Análise Política e Estratégica StratPol, à Sputnik na quinta-feira
(4).
"O
ataque de drones de Kiev, assim como os ataques a trilhos de trem ou depósitos
de combustível, é sem dúvida uma distração da próxima ofensiva que o Exército
ucraniano está preparando. Também tem a intenção de elevar o moral e convencer
os membros da OTAN da eficácia de combate da Forças Armadas ucranianas",
disse ele.
Na
opinião de Moreau, foi "um evento espetacular sem nenhum benefício
prático", que, no entanto, deveria acontecer mais cedo ou mais tarde.
Kiev,
que nega seu envolvimento no ataque, quer retratar o ocorrido como uma
provocação organizada pela Rússia, o que serviria como justificação para
bombardear a capital ucraniana, acrescentou.
"Isso
é tão ridículo quanto a sugestão de que a Rússia minou seus próprios gasodutos
Nord Stream [Corrente do Norte] no fundo do mar Báltico. Graças ao respeitado
jornalista americano Seymour Hersh, sabemos que os Estados Unidos estavam por
trás da explosão na época", disse o interlocutor da agência.
Falando
sobre a possibilidade de um ataque retaliatório à residência de Zelensky, o
especialista sugeriu que um ataque às instalações do governo em Kiev seria
improvável.
"A
Rússia não fará de Zelensky um mártir lançando uma bomba em sua residência. A
resposta da Rússia será inevitável, mas é impossível prever qual vai ser. Não
acredito que Zelensky vá ser um alvo", acredita Moreau.
O
especialista acrescentou que os ataques da Rússia a Kiev se limitaram a alvos militares,
enquanto as raras quedas de bombas e detritos em objetos civis foram resultado
de erros da defesa antiaérea ucraniana.
Segundo
ele, os drones podem ser transportados clandestinamente para perto de qualquer
instalação, portanto, a possibilidade de novos ataques não deve ser descartada,
mas o especialista duvida que eles ocorram.
Em
sua opinião, a escala da sabotagem ucraniana não é comparável ao dano causado
pelas munições russas que atingem os depósitos de munição e tropas ucranianos.
Em
3 de maio, o serviço de imprensa do Kremlin informou que a Ucrânia tentou
atacar com dois drones a residência do presidente Vladimir Putin no Kremlin.
Os
militares e os serviços de segurança conseguiram desativá-los usando sistemas
de controle de radar. O chefe de Estado não foi ferido na tentativa de ataque,
uma vez que não estava no Kremlin, e sua agenda de trabalho permaneceu
inalterada.
O
Kremlin classificou o ataque à residência do presidente como um ato de
terrorismo e um atentado contra sua vida, enfatizando que Moscou se reserva o
direito de retaliar onde e quando achar necessário.
·
Embaixador
nos EUA: a Rússia responderá ao ataque de Kiev ao Kremlin quando achar
necessário
As
declarações das autoridades dos Estados Unidos sobre o ataque de drones ao
Kremlin são surpreendentemente cínicas e absurdas, disse o embaixador russo em
Washington, Anatoly Antonov.
Recentemente,
a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, comentando o ataque à
residência do presidente russo Vladimir Putin no Kremlin, disse que os EUA não
incentivam tais ações por parte da Ucrânia.
"Aqui
eles não acharam possível admitir o óbvio – um ato terrorista planejado pelo
regime de Zelensky e uma tentativa de assassinato do presidente da
Rússia", disse o diplomata.
Antonov
sublinhou que o momento do ataque não foi escolhido por acaso – na véspera do
Dia da Vitória e do desfile militar de 9 de maio, no qual há muitos convidados
estrangeiros.
O
Dia da Vitória ou 9 de Maio é uma data muito importante na Rússia, em que se
celebra o fim da Grande Guerra pela Pátria (parte da Segunda Guerra Mundial,
compreendida entre 22 de junho de 1941 e 9 de maio de 1945, limitada às
hostilidades entre a União Soviética e a Alemanha nazista e seus aliados).
Como
observou o embaixador, a parte russa esperava que o governo dos EUA tivesse
força e dignidade suficientes para condenar o ataque, mas hoje Washington
protege quaisquer ações de Kiev.
Antonov
disse que as palavras dos altos funcionários norte-americanos de que Kiev pode
escolher como se defender apenas incentivam as autoridades ucranianas a atacar
a Rússia.
As
declarações deles sobre supostamente dissuadirem Kiev de atacar alvos fora de
suas fronteiras são "uma farsa", enfatizou o embaixador.
Moscou,
garantiu Antonov, responderá ao ataque quando julgar necessário "de acordo
com as avaliações da ameaça que Kiev representa" para a liderança russa.
Na
quarta-feira (3), o serviço de imprensa do Kremlin informou que a Ucrânia
tentou atacar com dois drones a residência do presidente Vladimir Putin no
Kremlin.
Os
militares e os serviços de segurança conseguiram desativá-los usando sistemas
de controle de radar. O chefe de Estado não foi ferido na tentativa de ataque,
uma vez que não estava no Kremlin, e sua agenda de trabalho permaneceu
inalterada.
O
Kremlin classificou o ataque à residência do presidente como um ato de
terrorismo e um atentado contra sua vida, enfatizando que Moscou se reserva o
direito de retaliar onde e quando achar necessário.
Ø
Medvedev:
ataque ao Kremlin agravará conflito, é o que EUA e Bruxelas querem
O
ex-presidente da Rússia e vice-presidente do Conselho da Segurança russo Dmitry
Medvedev, comentando as observações do chefe da diplomacia europeia Josep
Borrell sobre o ataque ao Kremlin, disse que isso agravará o conflito, que é o
que os EUA e vários funcionários em Bruxelas desejam.
Anteriormente,
Borrell disse que a União Europeia (UE) pede à Rússia que não use o ataque ao
Kremlin para aumentar o conflito ucraniano.
Enquanto
o porta-voz do Kremlin Dmitry Peskov afirmou que os serviços especiais russos
têm informações do envolvimento da Ucrânia e dos Estados Unidos no ataque de
drones à residência do presidente russo no Kremlin.
"Um
velho tolo insolente. É exatamente à escalada do conflito que ele [o ataque]
levará, o ataque terrorista cometido pelas autoridades de Kiev, orientado pelos
EUA e aprovado pela liderança da UE. Isso é exatamente o que Washington e
muitos idiotas em Bruxelas querem", declarou Medvedev no Twitter.
Quarta
(3), o ex-presidente russo comentou o próprio ataque, alertando sobre as
consequências não muito benéficas dessa ação para o presidente ucraniano.
"Após
o ataque terrorista de hoje [3], não restam outras opções a não ser a remoção
física de Zelensky e sua quadrilha. Ele nem mesmo é preciso para assinar o ato
de rendição incondicional", escreveu Medvedev em seu canal no Telegram.
Nesta
mensagem ele lembrou que Hitler não assinou o ato de rendição incondicional da
Alemanha.
Em
3 de maio, o serviço de imprensa do Kremlin informou que a Ucrânia tentou
atacar com dois drones a residência do presidente Vladimir Putin no Kremlin.
Os
militares e os serviços de segurança conseguiram desativá-los usando sistemas
de controle de radar. O chefe de Estado não foi ferido na tentativa de ataque,
uma vez que não estava no Kremlin, e sua agenda de trabalho permaneceu
inalterada.
O
Kremlin classificou o ataque à residência do presidente como um ato de
terrorismo e um atentado contra sua vida, enfatizando que Moscou se reserva o
direito de retaliar onde e quando achar necessário.
Fonte:
Sputnik Brasil
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