Foi-se o tempo em que podíamos até nos orgulhar
de sermos donos de alguma coisa, pouca que fosse, mas pela qual lutamos
honestamente. Hoje não!
Relógios, joias, carteiras, celulares,
bicicletas, motos, carros, casas e até a nossa vida já não têm garantia.
Nem da sua liberdade você é dono, visto que não
sabe sequer se vai e volta como lhe diz assegurar o art. 5, inc. XV da
Constituição Federal.
Estamos reféns da bandidagem e das autoridades
relapsas!
Em quem então confiar? Nas autoridades policiais
com tantos desvios comportamentais como se demonstra em chacinas que
escandalizam o mundo?
Na Justiça com sua lerdeza crônica e excessiva
condescendência?
Nas autoridades políticas - essas nem cogitar,
posto que com tantos escândalos que pululam pelos seus ambientes que transpiram
corrupção, seria suicídio.
Estamos mesmo à deriva!
Armas são facilmente encontradas nas mãos da
bandidagem enquanto as autoridades negam o porte e até a posse para cidadãos
honestos.
As mesmas autoridades que permitem até
“cracrolândias” se instalem em plenas ruas e o tráfico de drogas atue
livremente sob os olhares complacentes de quem compete reprimir. E ainda têm a
cara de pau de discutir a descriminalização das drogas (pior que por
trás da “inocente” maconha estão heroína, ópio, craque, cocaína etc.).
Há ainda alguns que se escandalizam com a
redução da maioridade penal e invocam os tais “direitos humanos” (direitos que
só alcançam o lado bandido e descuram do cidadão honesto).
Esquecem-se das vítimas trucidadas com crueldade
e impiedosamente por esses brutamontes, muitos dos quais de compleição física
avantajada, como também da dor que sentem parentes, amigos, enfim a sociedade
que irá chorar a perda dos entes queridos pelo resto de suas vidas.
A bandidagem já adotou a “Pena De Morte” onde
vítimas são escolhidas aleatoriamente, não por culpabilidade da qual possam ser
acusadas, mas por exclusiva conveniência dos marginais, e são trucidada,
crudelissimamente, mesmo sem esboçar qualquer reação e tendo atendido aos
pedidos dos bandidos que levam os seus pertences e a vida.
Enquanto isso nossos ditos “representantes”,
eternos displicentes visto que cuidam apenas dos seus interesses enquanto
discutem inocuidades - atentem que a discussão em curso é “reforma política” e
que só no interesse deles.
Discussões que não focadas prioritariamente para
a solução da segurança, saúde, educação, economia que são áreas de precariedade
da Nação.
Poderiam pelo menos reavaliar essa postura e
tratar de acabar com os privilégios tais como o fim da progressão penal
(cumpra-se a pena integralmente); prisão perpétua e até pena de morte (os
bandidos já o fizeram) para os crimes considerados hediondos (isto dentro de
critérios mais severos possíveis para evitar que erros decorressem).
Estamos fartos de leis protecionistas, da
impunidade que grassa vergonhosamente Brasil afora e de tanta leniência da
parte dos Poderes constituídos. Liberdade já, e que se nos assegurem nossos
direitos cidadãos!
Jornal Gazeta de Notícias (Crato-CE).
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