Às vezes ficamos a nos perguntar: Será que por
leigos, ou por incompetentes e até otários que nossos governantes nos
reconhecem ou tentam nos fazer, em especial quando a abordagem é economia
brasileira, teremos sempre que arcar com as sérias consequências de sucessivas
e incompetentes administrações sem que demonstremos a nossa indignação? Entram
e saem presidentes e ministros e cada vez mais mergulhamos em um mar de
dúvidas, dívidas e padecimentos como inflação, estagnação, recessão e outras
mazelas. A economia do País está, como nunca, cada vez mais descurada,
declinante, em contração e na iminência de uma recessão que descaradamente
insistem em negar. As contas externas do Brasil têm o pior resultado em 13
anos. Um PIB que por mais otimistas que sejam os economistas
governamentais não positivará em 2015. Para aonde caminhamos?
Há pouco tempo a presidente fez um bolsão de
privilégios isentando de impostos vários setores, dentre eles o automobilístico
(encheu o Brasil de carro e os bolsos das montadoras estrangeiras) e a linha
branca (geladeiras, fogões etc.) e pagamos caro por essa inconsequência. As
contas do Brasil negativaram. Tentando remediar, o governo precipita-se e mais
uma vez solta um bolsão, agora de perversidades e que atingem mais
contundentemente os trabalhadores. Corte de direitos trabalhistas, veto da
correção do Imposto de Renda, elevação de juros e impostos (PIS, COFIN, IOF,
CIDE etc.) combustíveis, produtos importados etc., a nosso ver, o mais grave
dos erros. E ainda tem inconsequentes cogitando do retorno da CPMF.
Insistentemente negado em campanha eleitoreira vem agora esse confisco abrupto,
autoritário na medida em que não cogita de cortes nos gastos governamentais.
Temos 39 Ministérios quando 20 bastariam. Em 2014 foram gastos R$ 8.7
milhões com Cartões Corporativos – “gastos secretos...”. Transações efetuadas
pela equipe da Presidente com hospedagens, alimentação e outras
mordomias. No período do governo Dilma totalizam R$ 23,4
milhões. Essas são apenas algumas das inconsequências econômicas
praticadas pelos nossos governantes. Detemos inúmeros títulos negativos
mundiais: estamos entre os dez paísesonde se cobra mais impostos e onde esses
menos se convertem em serviços para a população.
Em nosso raciocínio incipiente (mas não
estúpido), ao se elevar impostos esses são imediatamente repassados pelas
empresas aos consumidores. Reduz-se assim, drasticamente, o poder aquisitivo
dos salários no que resulta na retração da demanda já que os consumidores
temerosos do que pode acontecer, limitam ao máximo as suas compras. Juros
estratosféricos justamente para não circular dinheiro e “conter a inflação”.
Até os juros do programa habitacional subiu. Como consequência as empresas
vendem menos e pagam ainda menos impostos e o Governo termina por deixar de
arrecadar. A lógica governamental demonstra-se, com isso e mais uma vez,
estúpida e perigosa!
O povo, a
grande e eterna vítima, é novamente lesado, aviltado e cala servilmente.
Autor: José HILDEBERTO
Jamacaru de AQUINO - hildebertoaquino@yahoo.com.br Vejam também nos endereços: http://blogdoaquino.blogspot.com/www.tvrussas.com.br, no jornal
Folha do Vale (Limoeiro do Norte) e Jornal Gazeta de Notícias (Cariri).
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