domingo, 4 de janeiro de 2015

Não dá para crer nas “boas” intenções de Dilma


O Brasil assistiu a presidente Dilma no dia da sua posse reafirmar a defesa intransigente e o respeito às leis e a Constituição do Brasil, chegando a conclamar à Nação para que todos, juntos e unidos possa combater eficazmente a corrupção que hoje sangra os cofres e o dinheiro público do País, transformando o erário em um duto que corre para os cofres e contas bancárias de uma minoria composta de políticos e empresários, sem que o povo veja qualquer punição, como normalmente ocorre com qualquer cidadão comum.
Antes da posse para quem não se lembra, a presidente afirmava que iria buscar auxiliares para os seus ministérios, composta de homens com uma reputação ilibada e com um histórico de integridade inatacável, ao ponto de afirmar que, antes de nomear iria consultar o Ministério Público sobre sua ficha corrida.
Parece que as promessas não passaram de discursos para mais uma vez iludir a sociedade, buscando traze-la para o seu lado, pois a mesma já demonstra impaciência com tantos escândalos que a cada dia estouram, pós – era PT no Poder.
Basta observar os vários nomes escolhidos pela presidente para servirem como seus auxiliares, que não dá para acreditar em suas “boas intenções”, ou então, estará disposta a enfrentar críticas e mais críticas, não só de parte da oposição política, como também de toda a sociedade, cujas críticas começaram a aparecer na imprensa, mesmo antes de tomar posse para o segundo mandato.
Ora, como podemos confiar nas “boas” intenções de uma presidente que antes de nomear os seus auxiliares, já se sabe que pelo menos uns 05 nomes estão com ações tramitando na justiça, alguns inclusive por improbidade administrativa e desvios de dinheiro público, outros envolvidos com grilagem de terra e trabalho escravo no campo?
Como podemos acreditar nas “boas” intenções de uma presidente, que mantém os feudos partidários nos ministérios, em cujas pastas, os partidos donatários foram flagrados envolvidos em escândalos, como no caso do Ministério do Transporte e do Trabalho, só para exemplificar.
Como confiar nas “boas” intenções de um presidente, que escolhe para assumir o Ministro dos Transportes,  Pasta fundamental para o desenvolvimento e importante para o País e que mexe com muitos recursos, um ministro não passa de um pau mandado e homem de inteira confiança do mensaleiro e condenado à prisão, o “ilibado” Valdemar Costa Neto?
Como crer nas “boas” intenções de uma presidente que tem a coragem e ousadia de nomear Kassab – quando prefeito de São Paulo sempre foi indicado entre os três piores prefeitos do País – para exatamente administrar o Ministério das Cidades? E entronisar em um ministério Helder Barbalho, rejeitado pelo povo paraense, filho de um dos políticos mais envolvidos em casos de corrupção, um verdadeiro Ficha Suja.
A situação de Helder é tão ridícula, que a sua indicação para ministro virou caso de piada entre a população do Pará. Chegam a gozar “Oque não presta para o Pará é bom para o Brasil”.
Como acreditar em um governo que mantém e ou nomeia ministros reconhecidamente incompetentes e envolvidos em casos de desvios éticos, como a sra. Savatti, pega utilizando em benefício pessoal, um helicóptero da Polícia Rodoviária que deveria transportar acidentados?
Não da para confiar nas “boas” intenções de um governante quando nomeia um ministro o qual reconhece não entender nada da área que irá administrar, como afirmou o ministro dos Esportes, além de ter sido expulso do seu antigo partido por ter sido flagrado transportando mais de 600 milhões de reais, que, segundo ele, havia sido “recolhido” em um evento evangélico da Igreja Universal Reino de Deus, da qual é pastor.
Para o mal ser ainda maior, só falta Dilma convidar Paulo Maluf, Roseana Sarney, José Sarney. Cabral e Collor de Mello para lhe auxiliarem. Aí o time ficaria completo. Fica aí a sugestão, pois ainda há tempo para os convocarem.
Quem conhece o mínimo de administração sabe, que o caminho para o sucesso de uma gestão começa pela escolha da equipe que irá assessorá-lo e se você escolhe os piores ou indica e nomeia pessoas para áreas que desconhecem ou que não é a “sua praia”, lógico que não se pode esperar nada de bom e isso é o que está demonstrando o time da Dilma, cheia de nomes, alguns até de expressão, mais fora de sintonia com a realidade de sua Pasta, já demonstrada pelas práticas por onde passaram.
Infelizmente, esta é a realidade que estamos vendo, ou alguém pode crer nas “boas” intenções de uma gestão quando coloca pessoas erradas nos lugares errados e que não entendem da área para a qual foi escalada.
Feudos
Seguindo a lógica de lotear o governo para obter apoio no Congresso, Dilma manteve a linha de nomear os apadrinhados políticos, sem ter o cuidado de analisar o mérito do indicado, como no caso do Ministério dos Transportes da cota do PR,  onde o  escolhido foi o vereador Antônio Carlos Rodrigues (PR), ex-presidente da Câmara Municipal de São Paulo, acatando a indicação do ex - deputado Valdemar Costa Neto, condenado no processo do mensalão.
Dilma que chegou a dizer que extinguiria os “feudos” de partidos nos ministérios, mais uma vez não passou de “boas” intenções, já que além do PT,  PMDB, PP e do PDT, o PR conseguiu se manter no lugar e começou a criar outro nicho, através de PSD de Kassab, entregando-lhe o Ministério das Cidades.
Isso sem levar em consideração a guinada para a direita que deu na política econômica, executando tudo aquile que ela criticou nos adversários durante a campanha eleitoral.
Portanto, por mais que tenhamos boa vontade e esperanças, porém, não dá para acreditar nas “boas intenções” do jovo governo Dilma, desejando a ele muita sorte e um até o próximo escândalo que irá surgir, com tantos nomes acostumados a conviverem no lamaçal da corrupção.
A situação ministerial está tão ridícula que já circula nas redes sociais o diálogo que transcrevo para seu deleite:
“O filho de Jader Barbalho é o novo ministro da Pesca.
– Mas você entende de pesca?
– Claro! como é que você acha que eu pesquei esse ministério?
Ao contrário do que dizem, o novo ministro dos esportes é um esportista.
Ele corre, pula e nada.
CORRE atrás de cargo.
PULA pra comemorar a indicação.

E o que ele entende de esportes? NADA

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