Pepe
Escobar: Rússia–Irã–China - Todos por um e um por todos?
Rússia
e Irã estão na vanguarda de um processo multidimensional de integração
eurasiana – o mais crucial dos desdobramentos geopolíticos do jovem século XXI.
Ambos
são membros do primeiro escalão dos BRICS+ e da Organização de Cooperação de
Xangai (OCX). Ambos estão seriamente envolvidos na liderança da Maioria Global
visando à criação de um mundo multipolar multinodal. E ambos
assinaram em fins de janeiro último, em Moscou, uma detalhada e ampla parceria
estratégica.
O
segundo governo do Presidente Donald Trump, partindo da palhaçada da “pressão
máxima” empregada pelo bombástico Dono do Circo em pessoa, parece ignorar esses
imperativos.
Coube
ao Ministério das Relações Exteriores russo reintroduzir racionalidade naquilo
que vinha rapidamente se convertendo em uma competição de berros fora de
controle: essencialmente, Moscou, juntamente com sua parceira Teerã,
simplesmente não irá aceitar ameaças externas de bombardear a infraestrutura
nuclear e energética do Irã, insistindo na busca de soluções negociadas viáveis
para o programa nuclear da República Islâmica.
E
então, com a rapidez de um relâmpago, a narrativa de Washington mudou. O
enviado especial dos Estados Unidos para Assuntos do Oriente Médio, Steven
Witkoff – não exatamente um Metternich e anteriormente um defensor linha-dura
da “pressão máxima – passou a falar da necessidade de “construir confiança” e
até mesmo de “resolver as divergências”, implicando que Washington começou a
“considerar seriamente, segundo os proverbiais “altos funcionários”, conversas
indiretas sobre assuntos nucleares.
Essas
implicações se converteram em realidade na tarde de segunda-feira, quando
consta que Trump pegou de surpresa o primeiro-ministro israelense Benjamin
Netanyahu com o anúncio de “uma reunião muito grande” com autoridades iranianas
nos próximos dias. Mais tarde, Teerã confirmou a notícia, com o anúncio feito
pelo chanceler iraniano Abbas Araghchi, de que ele se engajaria em negociações
nucleares indiretas com Witkoff, em Omã, no sábado.
É como
se Trump, pelo menos, tivesse dado ouvidos aos argumentos expostos pelo Líder
Supremo da República Islâmica, o Aiatolá Ali Khamenei. Mas o fato é que ele
pode mudar de ideia de uma hora para a outra à la Trump New York.
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Os pontos mais específicos do eixo Rússia–Irã–China
Os
antecedentes indispensáveis para decifrar a charada do “a Rússia irá ajudar o
Irã?” podem ser encontrados nas tão diplomáticas
conversas que
tiveram lugar no Clube Valdai, em Moscou.
Os
pontos principais foram colocados por Alexander Maryasov, embaixador da
Rússia no Irã de 2001 a 2005. Maryasov afirma que o tratado Rússia-Irã não é
apenas um marco simbólico, mas que “serve como mapa de percurso para o avanço
de nossa cooperação em praticamente todas as áreas”. Trata-se mais de um
“documento de relações bilaterais” – não sendo um tratado de defesa.
O
tratado foi extensivamente discutido – e em seguida aprovado – como um
contraponto “à intensificação das pressões militares, políticas e econômicas
exercidas por países ocidentais sobre tanto a Rússia como o Irã”.
O
principal embasamento lógico do tratado foi a necessidade de lutar contra o
tsunami de sanções.
Embora
não se constituindo em uma aliança militar, o tratado detalha as providências
previamente acordadas caso haja um ataque ou ameaças à segurança nacional de
qualquer uma dessas nações – como, por exemplo, as irresponsáveis ameaças de
Trump contra o Irã. O tratado define também a vasta abrangência da cooperação
nas áreas tecnicomilitar e de defesa, incluindo, o que é da máxima importância,
conversas regulares sobre inteligência.
Maryasov
identificou os principais pontos de segurança como sendo o Cáspio, o Sul do
Cáucaso, a Ásia Central e, por último mas não menos importante, o Oeste
Asiático, incluindo a amplitude e o alcance do Eixo da Resistência.
A
posição oficial de Moscou sobre o Eixo da Resistência é uma questão
extremamente delicada. Por exemplo, olhemos para o Iêmen. Moscou não reconhece
oficialmente a resistência iemenita encarnada no Ansarallah, que tem sua
capital em Sanaa; ao contrário, tal como Washington, a Rússia reconhece o
governo-fantoche de Aden, que, na verdade, funciona em um hotel cinco estrelas
de Riad, patrocinado pela Arábia Saudita.
No
último verão, duas delegações iemenitas diferentes visitaram Moscou. Eu mesmo
pude testemunhar que a delegação de Saana teve tremendos problemas para
conseguir marcar reuniões oficiais.
É claro
que predomina uma simpatia pelo Ansarallah nos círculos militares e de
inteligência de Moscou. Mas, tal como confirmado em Sanaa
por um membro do Alto Conselho Político, esses contatos ocorrem por intermédio de
“canais privilegiados”, e não de forma institucional.
O mesmo
se aplica ao Hezbollah do Líbano, que foi um importante aliado da Rússia na
expulsão do ISIS e de outros grupos extremistas islâmicos durante a guerra na
Síria. Quando se trata da Síria, a única coisa que realmente importa para a
Moscou, depois que extremistas ligados à Al-Qaeda tomaram o poder em Damasco em
dezembro último, é manter as bases russas em Tartous e Hmeimim.
É fora
de dúvida que o debacle sírio foi um revés de extrema gravidade para Moscou e
Teerã, agravado ainda mais pela incessante escalada de Trump quanto ao programa
nuclear do Irã e por sua obsessão com a “máxima pressão”.
A
natureza do tratado Rússia-Irã difere substancialmente da do tratado
Rússia-China. Para Pequim, a parceria com Moscou é tão sólida e se desenvolve
de forma tão dinâmica que eles sequer precisam de um tratado: “eles já têm uma
“parceria estratégica ampla”.
O
Chanceler chinês Wang Yi, em sua recente visita à Rússia, após cunhar a pérola
– “aqueles que vivem no século XXI, mas pensam em termos de blocos da Guerra
Fria e jogos de soma zero estão atrasados no tempo” – resumiu de forma clara as
relações sino-russas em três vetores: os dois gigantes asiáticos são “amigos
eternos e jamais inimigos”; igualdade e cooperação mutuamente benéfica;
não-alinhamento com blocos; não- confrontação; e não-hostilização de terceiros.
Então, enquanto temos um tratado Rússia-Irã, entre China e Rússia e China e
Irã, temos, essencialmente, estreitas parcerias.
Observe-se,
portanto, os quintos exercícios navais
conjuntos Rússia–Irã realizados
anualmente, que tiveram lugar no Golfo de Omã, em março. Essa sinergia
trilateral não é nova, ela vem-se desenvolvendo há anos.
Mas
seria descuidado caracterizar esse triângulo Primakov aperfeiçoado, o RIC
(Rússia–Irã–China, em vez de Rússia–Índia–China) como uma aliança. A única
“aliança” que existe hoje no tabuleiro geopolítico é a OTAN – uma organização
belicista composta de vassalos intimidados encurralados em bando pelo Império
do Caos.
Muda a
cena para uma outra irresistível pérola de jade de Wang Yi: “Os Estados Unidos
estão doentes, mas forçam outros a tomar o remédio”. Conclusões: a Rússia não
vai mudar de lado, a China não será cercada e o Irã vai ser defendido.
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Quando o novo triângulo Primakov se encontrar em Pequim
Na
discussão de Valdai, Daniyal Meshkin Ranjbar, professor assistente do Departamento
de Teoria e História das Relações Internacionais na Universidade RUDN, sediada
em Moscou, colocou um ponto de importância fundamental: “Pela primeira vez na
história, as perspectivas diplomáticas da Rússia e do Irã convergem”. Ele está
se referindo aos paralelos óbvios entre as políticas oficiais: o “pivotar para
o Leste” da Rússia e o “olhar para o Leste” do Irã.
Todas
essas interconexões, obviamente, passam desapercebidas pelo novo governo de
Washington, como também o fato de que a bombástica retórica Trump–Netanyahu tem
zero de base na realidade – embora o Conselho Nacional de Segurança dos Estados
Unidos tenha admitido que o Irã não esteja construindo uma bomba nuclear.
O que
nos traz ao Grande Quadro.
O Dono
do Circo – pelo menos até que ele mude de novo de opinião – está,
essencialmente trabalhando em um acordo triangular, supostamente oferecendo à
Rússia uma estrutura de transporte, acesso a exportações de grãos no Mar Negro
e a retirada dos bancos russos da lista de sanções do SWIFT, para que ele possa
fazer o seu “pivotar” para em seguida atacar o Irã (incluindo-se aí o prazo
final dado a Teerã).
E caso
a Rússia defenda o Irã, nada feito.
Isso é
tão desonesto quanto a pressão máxima ao estilo da Máfia, a “oferta que não dá
para recusar”. O Chanceler Adjunto russo Sergey Ryabkov – um diplomata
excepcionalmente capaz – destruiu toda essa construção lógica: “A Rússia não
pode aceitar a proposta americana de pôr fim à guerra na Ucrânia em sua forma
atual porque essa proposta não resolve os problemas que Moscou vê como sendo as
causas do conflito”. Embora Moscou “leve muito a sério o modelo e as soluções
propostas pelos americanos”.
Enquanto
o ângulo russo da triangulação de Trump cambaleia, Teerã não se limita a
assistir o rio correr. A forma pela qual o Irã, durante décadas, se adaptou ao
tsunami de sanções gerou um firme corpo de conhecimentos hoje compartilhado em
sua inteireza com Moscou, como parte de sua cooperação cada vez mais profunda
sacramentada no tratado.
Apesar
de toda a volatilidade de Trump, as vozes do Beltway não contaminadas pelo
sionismo vêm, lenta mas firmemente, defendendo a visão racional de que uma
guerra contra o Irã seria absolutamente suicida para o próprio Império. Volta a
surgir a possibilidade de que as saraivadas verbais do Trump 2.0 talvez venham
a abrir caminho para um acordo temporário que será exagerado e floreado –
afinal, essa é uma guerra de narrativas – a ponto de soar como uma vitória
diplomática.
Já se
aposta que o único líder no planeta capaz de fazer com que Trump entenda a
realidade é o presidente russo Vladimir Putin, em seu próximo telefonema.
Afinal, foi o Dono do Circo em pessoa quem criou a nova versão do drama do “Irã
nuclear”. O RIC – ou o novo triângulo Primakov – tratou conjuntamente da
questão em uma importantíssima reunião recentemente realizada em Pequim que,
por discrição, não recebeu qualquer publicidade, tal como confirmado por fontes
diplomáticas.
Essencialmente,
o RIC desenvolveu um mapa de percurso para o “Irã nuclear”. Esses são os pontos
principais:
- Diálogo. Nenhuma
escalada. Nenhuma “pressão máxima”. Avanço passo-a-passo. Construção de
confiança mútua.
- Enquanto o Irã
reafirma seu veto ao desenvolvimento de armas nucleares, a tão debatida
“comunidade internacional”, na verdade o Conselho de Segurança da ONU,
reconhece, mais uma vez, o direito iraniano à energia nuclear para uso
pacífico nos termos do Tratado de Não-Proliferação.
- De volta ao
Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA) – a ser reinicializado. Para fazer
com que Trump aceite voltar a conversar, será extremamente difícil
convencê-lo a aceitar essa a reinicialização.
Esse
mapa de percurso foi ratificado durante a segunda rodada das conversas
trilaterais do RIC, ocorrida em Moscou, na terça-feira, onde autoridades das
nações aliadas discutiram os esforços colaborativos visando a tratar dos
desafios enfrentados pelo Irã.
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Aquela cúpula em Moscou
No pé
em que as coisas andam, esse mapa de percurso é apenas isso: um mapa. O
ofegante eixo sionista, de Washington a Tel Aviv, continuará a insistir em que
o Irã, caso atacado, não venha a contar com o apoio da Rússia, e que mais uma
rodada de incessante “pressão máxima” forçará o Irã a, em algum momento, ceder
e abandonar seu apoio ao Eixo da Resistência.
Tudo
isso, mais uma vez, fica longe da realidade. Para Moscou, o Irã é uma
prioridade geopolítica absoluta. Para além do Irã, mais a leste, está a Ásia
Central. A fantasia obsessiva do sionismo, de mudança de regime em Teerã,
mascara a intenção da OTAN de penetrar na Ásia Central, ali construir bases
militares e, ao mesmo tempo, bloquear diversos projetos estrategicamente
cruciais da Iniciativa Cinturão e Rota (ICR). O Irã é tão essencial à política
externa de longo prazo da China quanto o é para a Rússia.
Não é
por acidente que China e Rússia irão se encontrar em nível presidencial –
Vladimir Putin e Xi Jinping – em uma cúpula a ter lugar em Moscou por volta de
9 de maio, o Dia da Vitória na Grande Guerra Patriótica. Eles irão analisar em
detalhe o próximo estágio das “mudanças nunca vistas em cem anos”, tal como
formuladas por Xi a Putin no divisor de
águas que foi o verão de 2023 em Moscou.
Eles, é
claro, discutirão os sonhos do Dono do Circo de pôr fim a uma Guerra Eterna só
para começar outra: o espectro de um ataque Estados Unidos-Israel a seu
parceiro estratégico – complementado pelo contragolpe de bloquear o Estreito de
Hormuz (por onde transitam 24 milhões de barris de petróleo por dia); com o
preço do barril de petróleo disparando para 200 dólares, ou ainda mais, e o
colapso da enorme pilha de 730 trilhões de dólares em derivativos na economia
global.
Não,
Presidente Dono do Circo: você não tem as cartas.
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Chefe da ONU diz que palestinos em Gaza estão em “ciclo
mortal” e exige fim do bloqueio
O
secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, falou sobre a terrível
situação humanitária que se desenrola na Faixa de Gaza sitiada , dizendo que
“os civis estão em um ciclo de morte sem fim” em meio a novos bombardeios
israelenses e à proibição da entrada de ajuda muito necessária.
Falando
a repórteres na terça-feira, Guterres rejeitou uma nova proposta israelense
para controlar as entregas de ajuda em Gaza, dizendo que corre o risco de
“controlar ainda mais e limitar cruelmente a ajuda até a última caloria e grão
de farinha”.
“Deixe-me
ser claro: não participaremos de nenhum acordo que não respeite totalmente os
princípios humanitários: humanidade, imparcialidade, independência e
neutralidade”, disse Guterres.
Nenhuma
ajuda foi entregue ao enclave de 2,3 milhões de pessoas desde 2 de março,
enquanto Israel continua fechando importantes travessias de fronteira,
impedindo a entrada de tudo, desde alimentos até suprimentos médicos e
combustível.
“Mais
de um mês inteiro se passou sem uma gota de ajuda em Gaza. Nenhuma comida.
Nenhum combustível. Nenhum remédio. Nenhum suprimento comercial”, disse
Guterres em Nova York.
“À
medida que a ajuda secou, as
comportas do horror se reabriram. Gaza é um campo de matança
– e os civis estão em um ciclo de
morte sem fim”, ele acrescentou.
O
COGAT, uma unidade militar israelense responsável por assuntos civis em
territórios palestinos ocupados, se reuniu na semana passada com agências da
ONU e grupos de ajuda internacional e disse que propôs “um mecanismo
estruturado de monitoramento e entrada de ajuda” para Gaza, após alegar que a
ajuda estava sendo desviada dos civis pelo Hamas.
Jonathan
Whittall, alto funcionário de ajuda da ONU para Gaza e Cisjordânia, disse na
semana passada que não havia evidências de desvio de ajuda.
Israel
retomou o bombardeio de Gaza no mês passado, encerrando uma frágil trégua de
dois meses. Também enviou tropas de volta ao enclave e vem tentando tomar
território, incluindo partes de Rafah, no sul de Gaza.
“Enquanto
isso, nos pontos de travessia, alimentos, remédios e suprimentos de abrigo
estão se acumulando, e equipamentos vitais estão presos”, disse Guterres.
·
‘Obrigações inequívocas’
Gabriel
Elizondo, da Al Jazeera, reportando da sede da ONU em Nova York, disse que é a
primeira vez que Guterres usa uma linguagem tão forte em comentários sobre
Gaza, sinalizando que ele está ficando “exasperado com o quão ruim a situação
se tornou lá”.
“Ele
expôs formas muito específicas pelas quais Israel está violando o direito
internacional.”
Guterres
concluiu seus comentários pedindo mais uma vez um cessar-fogo permanente,
acesso humanitário total em Gaza e a libertação dos prisioneiros israelenses
mantidos em Gaza.
“Com os
pontos de passagem para Gaza fechados e a ajuda bloqueada, a segurança está em
frangalhos e nossa capacidade de entrega foi estrangulada”, disse ele.
“Como
potência ocupante, Israel tem obrigações inequívocas sob o direito
internacional, incluindo o direito internacional humanitário e o direito
internacional dos direitos humanos”, disse Guterres.
Isso
significa que Israel deve facilitar programas de socorro e garantir alimentos,
cuidados médicos, higiene e padrões de saúde pública em Gaza, ele disse. “Nada
disso está acontecendo hoje”, ele acrescentou.
Enquanto
isso, o presidente francês Emmanuel Macron visitou a cidade egípcia de El
Arish, um importante ponto de trânsito para ajuda com destino a Gaza, para
pedir a Israel que suspenda o bloqueio às entregas de ajuda.
Ao lado
de seu anfitrião egípcio, o presidente Abdel Fattah el-Sisi, Macron visitou um
hospital na cidade portuária 50 km (30 milhas) a oeste da Faixa de Gaza e se
encontrou com profissionais médicos e palestinos doentes e feridos evacuados de
Gaza.
Carregando
um buquê de rosas vermelhas para dar aos pacientes, o presidente francês
visitou diversas enfermarias, além de uma área de recreação para crianças.
Seu
gabinete disse que a viagem tinha como objetivo pressionar Israel pela
“reabertura de pontos de passagem para a entrega de bens humanitários em Gaza”.
O
médico do departamento de emergência Mahmud Mohammad Elshaer disse que o
hospital tratou cerca de 1.200 pacientes palestinos desde que o ataque
israelense a Gaza começou em outubro de 2023.
“Alguns
dias podemos receber 100 pacientes, outros 50”, disse Elshaer, acrescentando
que muitos sofreram amputações ou lesões oculares ou cerebrais.
No
Cairo, Macron, el-Sisi e o rei Abdullah II da Jordânia pediram um “retorno
imediato” ao cessar-fogo.
Os três
líderes se reuniram na segunda-feira para discutir a guerra e os esforços
humanitários para aliviar o sofrimento dos palestinos em Gaza, a grande maioria
dos quais foi deslocada pelo menos uma vez durante a guerra.
Mais de
50.000 palestinos foram mortos no genocídio de Israel em Gaza. Prédios e
infraestrutura em grandes extensões de terra foram destruídos, e o sistema de
saúde entrou em colapso.
Fonte: Brasil 247/Al Jazeera
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