Como
os CEOs derrotaram Trump nas tarifas
Levou
apenas 13 horas para o governo Trump ceder em seu esquema de tarifas
recíprocas. O presidente Donald Trump, o secretário de Comércio, Howard
Lutnick, e o assessor comercial, Peter Navarro, fizeram exatamente o que
disseram que não fariam: “recuar” das medidas comerciais não negociáveis. Mais
desconcertante é que nenhuma concessão comercial significativa foi obtida de um
único país durante o breve período de “alavancagem máxima”. Mas um tom
autocongratulatório foi adotado após o anúncio de uma pausa de 90 dias nas
tarifas recíprocas.
Embora
o presidente tenha conseguido enfrentar tarifas retaliatórias de parceiros
estrangeiros e dispersar manifestações públicas contra as ações do DOGE, ele
acabou sendo incapaz de enfrentar o crescente coro de CEOs que condenavam a
agenda tarifária de seu governo. Sob a ameaça de táticas comerciais agressivas,
as ações americanas perderam mais de US$ 6,5 trilhões em dois dias. E mais
dificuldades para o mercado pareciam prováveis, já que os lucros trimestrais
corporativos estavam apenas começando a ser divulgados, com as previsões de
crescimento sendo revisadas para baixo. Além disso, os rendimentos dos títulos
do Tesouro e o valor do dólar pareciam estar rompendo com as normas comerciais
convencionais durante períodos semelhantes de crise, alimentando rumores de que
os dois ativos estavam perdendo seu cobiçado status de “porto seguro” — e
ameaçando os descontos nas taxas de juros da dívida corporativa americana
associados a esse status.
Simplificando,
os CEOs já estavam fartos. O CEO do JP Morgan, Jamie Dimon, admitiu que uma
recessão é “um resultado provável”, já que as tarifas estavam “além do que as
pessoas esperavam”. O CEO da Delta Airlines, Ed Bastian, retirou a previsão
financeira da empresa para o ano “dada a ampla incerteza econômica em torno do
comércio global”. O CEO da BlackRock, Larry Fink, disse a uma plateia no
Economic Club de Nova York que a maioria dos líderes empresariais de suas
empresas de portfólio “diz que provavelmente estamos em uma recessão agora”.
Esses três casos são apenas alguns dos muitos comunicados recentes de desafio
de todos os cantos da comunidade empresarial, incluindo finanças, transporte,
habitação, automóveis, tecnologia e manufatura em geral – liderados por outros
titãs da indústria, de Elon Musk , da Tesla, a Jim Farley, da Ford, a Bill
Oplinger, da Alcoa , bem como líderes de associações comerciais como Jay
Timmons, da Associação Nacional de Fabricantes, e Suzanne Clark, da Câmara de
Comércio dos EUA.
No mês
passado, na reunião de CEOs de Yale, 100 dos principais CEOs nos disseram que
começariam a se manifestar contra Trump se o mercado de ações caísse
aproximadamente 20%. Executivos de empresas fizeram exatamente isso quando os
mercados ultrapassaram ou flertaram com o limite. Coletivamente, eles
neutralizaram as ameaças e o sofrimento autoinfligido em um desafio direcionado
ao presidente.
Apesar
do alívio comercial moderado, os CEOs continuam confusos e preocupados com os
atrasos contínuos e as reversões abruptas do governo. A incerteza paralisou os
investimentos empresariais e frustrou as potenciais oportunidades da
desregulamentação. Muitos expressaram perda de confiança na agenda de política
econômica do presidente. Trump se colocou em uma situação precária.
Na
mente dos líderes corporativos, a culpa não recai apenas sobre Trump, mas
também sobre Navarro e Lutnick. Ambos perderam credibilidade após reverterem o
curso sobre a negociabilidade das tarifas. Em uma entrevista na semana passada
na CNN , Lutnick disse: “Não acho que haja qualquer chance… de o presidente
Trump recuar em suas tarifas”. No mesmo dia, Navarro foi ao ar para declarar
que “esta [doutrina tarifária] não é uma negociação”. O consultor comercial
então reforçou a posição em um artigo de opinião para o Financial Times. Foi o
secretário do Tesouro, Scott Bessent, quem adotou a mensagem oposta a seus dois
colegas na disputa interna sobre a estratégia comercial da Casa Branca.
O
alívio do mercado na quarta-feira, em resposta à publicação de Trump no Truth
Social, indica que o presidente pode ter acalmado parte do nervosismo dos
investidores, mas não o dos CEOs. Líderes empresariais podem tê-lo impedido de
levar a economia americana à beira do abismo, mas ela continua oscilando à
beira do precipício.
Os
detalhes conflitantes da Secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline
Leavitt, Bessent e Trump não deram aos líderes empresariais confiança
suficiente para encerrar sua pausa em investimentos de capital ou fusões e
aquisições. Depois que detalhes mais firmes por trás da pausa surgiram, a
excitação inicial diminuiu. Alguns analistas até esperam que a nova política
tarifária seja tão dolorosa economicamente. A tarifa básica de 10% não foi
rescindida. As tarifas sobre a China foram aumentadas de 104% para 145% como
punição por retaliação, apesar da União Europeia ter aprovado tarifas
retaliatórias horas antes. A postura tarifária sobre o Canadá e o México não
foi afetada, nem as tarifas existentes sobre os setores automotivo,
siderúrgico, de alumínio, madeireiro e outros foram rescindidas. As tarifas
sobre as indústrias farmacêutica e de semicondutores ainda estão sendo
consideradas.
O
aumento da sensação de incerteza que forçou a confiança das pequenas empresas a
despencar 50%, as condições do mercado de trabalho a se deteriorarem, os gastos
de capital a estagnarem e as previsões de crescimento do PIB a despencarem
ainda permanece. Antes de qualquer anúncio de tarifas recíprocas, 89% dos CEOs
disseram em nosso CEO Caucus em março que estavam cada vez mais preocupados com
o fato de a economia dos EUA estar caminhando para uma recessão, enquanto 69%
disseram que o governo seria ruim para a economia. Quase todos os líderes
apoiaram o uso de tarifas seletivas, como a maioria do público americano, mas
não aquelas que são generalizadas ou recíprocas. E como quatro quintos dos CEOs
relataram ter se desculpado pelo comportamento de Trump com seus colegas
internacionais, alguns desses mesmos parceiros de comércio exterior de longa
data estão tendo conversas exploratórias com a China para expandir os laços
comerciais.
Talvez
Musk tenha descrito melhor a atual política tarifária sobre X em meio à sua
briga pública com Navarro. Musk chamou o conselheiro comercial de Trump de
“mais burro que um saco de tijolos”. Parece apropriado, mas, por outro lado,
essa caracterização pode ser injusta com os tijolos.
A
incerteza na política comercial continua a representar desafios significativos
para os líderes empresariais, interrompendo o planejamento de longo prazo, as
decisões de investimento e as estratégias da cadeia de suprimentos global. A
recente decisão de suspender as tarifas recíprocas pode ser uma pequena
“vitória” para os líderes. Eles esperam que o presidente tenha aprendido uma
lição.
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Quais os próximos passos da guerra comercial de Trump?
Uma
semana após anunciar sanções comerciais sem
precedentes, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, suspendeu a medida por 90 dias para
dezenas de países.
A
suspensão foi anunciada apenas 13 horas após sua entrada em vigor, mas o
presidente americano negou que tenha recuado. "É preciso ser
flexível", disse.
Trump,
no entanto, endureceu ainda mais as sanções contra a China, elevando as tarifas
contra a segunda maior economia do mundo para 125%. Segundo ele, houve
"falta de respeito" por parte de Pequim.
Nesta
quinta-feira, a Casa Branca esclareceu que os produtores chineses pagarão um
total de 145% em tarifas sobre exportações aos EUA, considerando um imposto de
20% já aplicado no início do ano.
"Em
algum momento, espero que em um futuro próximo, a China perceba que os dias de
explorar os EUA e outros países não são mais sustentáveis nem aceitáveis",
escreveu Trump em sua plataforma Truth Social.
Após o
anúncio da suspensão, na quarta-feira, o índice S&P 500, que reúne 500
empresas americanas de capital aberto, disparou 9,5%, enquanto o Nasdaq,
dominado por gigantes de tecnologia, fechou em alta de 12,2%. O salto marcou
uma das melhores performances da história para ambos os índices, que haviam experimentado quedas recordes
nos dias anteriores.
Os mercados voltaram a cair na quinta-feira.
A União
Europeia, que enfrentava tarifas de 20% sobre exportações aos EUA, celebrou o
adiamento e anunciou que também suspenderá por 90 dias suas
tarifas retaliatórias sobre
produtos americanos.
"Queremos
dar uma chance às negociações", declarou a presidente da Comissão
Europeia, Ursula von der Leyen, em comunicado na plataforma X.
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Por que Trump suspendeu a maioria das tarifas, exceto as da China?
Trump
estava sob forte pressão de diversos setores para suspender as tarifas, após
dias de turbulência nos mercados financeiros globais, diante do temor de que as
medidas prejudicassem seriamente o
crescimento econômico mundial.
As
tarifas também provocaram reações negativas no mercado de títulos, onde o
governo dos EUA e empresas captam recursos. Investidores começaram a se
desfazer dos papéis ou passaram a exigir juros mais altos, diante da queda na
confiança no país.
O
anúncio da semana passada foi amplamente criticado por parlamentares,
economistas e empresários, tanto nos EUA quanto no exterior, por gerar
incerteza nas cadeias globais de suprimento.
Essas
reações negativas são vistas como fator decisivo para que o governo
reconsiderasse sua posição, temendo uma possível crise financeira. O banco
central americano apostou que as barreiras tarifárias podem trazer uma recessão, seguida por
inflação e desemprego nos EUA.
A
administração Trump, no entanto, defendeu que a suspensão é apenas uma manobra
para trazer outras nações à mesa de negociações.
Segundo
a Casa Branca , cerca de 75 países entraram em contato desde o anúncio das
tarifas para discutir novos acordos comerciais.
Analistas
apontam que, ao excluir a China da suspensão e ainda
aumentar suas tarifas,
Trump busca isolar Pequim, seu principal adversário comercial.
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Quais tarifas foram incluídas na suspensão de 90 dias?
Trump
suspendeu o que chamou de tarifas recíprocas para 60 parceiros comerciais dos
EUA e da União Europeia — que variavam de 46% para o Camboja, 36% para a
Indonésia e 20% para países da UE.
Apesar
da suspensão, uma tarifa-base de 10% permanece em vigor para todas as
importações, incluindo para produtos brasileiros.
Críticos
argumentam que as tarifas não foram de fato calculadas com base nas taxas
aplicadas por esses países, mas sim conforme o superávit comercial de cada
nação com os Estados Unidos.
A
suspensão não afeta taxas previamente impostas por Trump, incluindo as
sobre aço, alumínio, automóveis e peças automotivas, que permanecem
válidas.
Setor
de energia e alguns minerais que não são produzidos domesticamente também foram
excluídos da suspensão.
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Como a China reagiu?
Inicialmente,
a China reagiu com firmeza à elevação da tarifa total e prometeu "lutar até o fim". A porta-voz do
Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning, disse que o país "não vai
recuar".
Ela
também compartilhou um vídeo com um discurso desafiador de Mao Tsé-tung, feito
em 1953, durante a guerra da Coreia contra os Estados Unidos.
Por
outro lado, o Ministério do Comércio da China adotou um tom mais conciliador,
pedindo que Trump busque um "meio-termo" com Pequim.
A
porta-voz He Yongqian afirmou que a China deseja negociar com base nos
princípios de "respeito mútuo, coexistência pacífica e cooperação", e
resolver adequadamente as diferenças por meio do diálogo.
Segundo
a agência de notícias Bloomberg, a liderança chinesa se reuniu nesta
quinta-feira para elaborar novos estímulos à economia, que já enfrentava
dificuldades antes mesmo da guerra comercial.
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O que pode acontecer a seguir?
A
suspensão de 90 dias expira no início de julho, deixando pouco tempo para que
os EUA e seus parceiros comerciais cheguem a novos acordos.
Trump
já adiou duas vezes a aplicação de tarifas contra o Canadá e o México, e, em
teoria, pode estender novamente a suspensão aos demais países.
Quanto
às tarifas sobre a China, Trump afirmou que um acordo é possível.
"Vamos
fechar um acordo com a China. Vamos fechar um acordo com todos eles [os outros
países]", declarou, embora tenha acrescentado que os líderes chineses
"ainda não sabem bem como fazer isso."
Autoridades
americanas disseram que darão prioridade às negociações com países como Vietnã,
Japão, Coreia do Sul e outros interessados em fechar acordos.
"Este
será lembrado como o maior dia de negociação comercial da história
americana," afirmou Peter Navarro, principal conselheiro comercial de
Trump, na noite de quarta-feira.
"Estamos
em uma posição maravilhosa para os próximos 90 dias", declarou Navarro à
ABC News.
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César Fonseca: Yuan x dólar - protecionismo gera guerra
monetária e aumenta desdolarização
Os
mercados estão excitados porque começa a crescer, na esteira do protecionismo
trumpista, a fuga dos investidores nos títulos americanos.
À
guerra tarifária se soma a guerra monetária, quando a China responde aumento de
suas tarifas para 84% contra importações americanas em resposta ao aumento de
104% das tarifas sobre importações chinesas.
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O
início de corrida contra os títulos do tesouro americano, em alerta do Deutsche
Bank alemão, lança temores sobre o principal ativo dos Estados Unidos, a dívida
pública americana, na casa dos 37 trilhões de dólares.
O
início de fuga dos títulos do tesouro dos Estados Unidos significa desconfiança
em relação ao dólar que leva à desvalorização, maior temor manifestado pelo
presidente Donald Trump, ao ameaçar o BRICS que elevaria em 100% as tarifas
alfandegárias se o bloco abandonar o dólar pela troca por moedas nacionais nas
relações comerciais.
Ao
mesmo tempo, a China, maior poupança em dólar do mundo, em torno de 3,2
trilhões de dólares, desova suas reservas e aumenta oferta de moeda nacional, o
yuan, para fortalecer seu mercado interno.
É a
guerra monetária em cena entre o yuan x dólar
Como os
chineses emitem moeda nacional, livres, portanto, de pressões inflacionárias,
por não terem dívida em dólar, mas, justamente, o contrário, reservas
trilionárias em moeda americana, podem levar vantagem.
Pequim
aposta na emissão monetária para desvalorizar o yuan e ampliar exportações como
garantia de valorização do capital chinês, criando ambiente de incerteza para
os detentores de títulos americanos nas bolsas que desabam com a determinação
chinesa de enfrentar de peito aberto o colosso americano.
DISPUTA
DE GIGANTES
O dólar
começa a esquentar no bolso dos especuladores nos cinco continentes.
Os
americanos, afetados pela guerra protecionista, que produz trilhões de dólares
em prejuízos para os poupadores, têm dificuldades em acompanhar o mesmo
movimento dos chineses.
Se
Washington, para resistir à eventual fuga dos títulos, emite dólares para
baixar os juros e evitar estouro da dívida, seguindo os chineses na emissão
monetária competitiva, pode enfrentar a desconfiança, se a perda do valor das
ações, no movimento protecionista trumpista, provoca recessão.
Se
cresce a rejeição à oferta de títulos do tesouro americano, a maior oferta de
moeda pelo Banco Central, para evitar crash, entra em contradição com sua
intenção de manter os títulos do tesouro atrativos.
Os
compradores em fuga somente serão contidos se os juros subirem e não baixarem
como ocorreria diante do aumento da oferta monetária para sustentar competição
americana com os produtos chineses.
Trump
pode entrar em sinuca de bico: precisa do dólar barato para exportar e combater
o déficit comercial, mas, caso cresça fuga dos títulos do tesouro, o BC
americano tem que subir as taxas para evitar fuga de capital.
Se
correr o bicho pega, se ficar o bicho come.
Choque
frontal entre economia real e economia fictícia no cenário da globalização
financeira em perigo de colapso.
NOVA
TEORIA MONETÁRIA NO CENÁRIO DO PROTECIONISMO
O
confronto China x Estados Unidos se acelera, na medida em que os chineses, ao
elevarem a oferta de yuan e venderem parte de sua reserva em dólar, seguem a
moderna teoria monetária.
Novo
modelo monetário – como destaca o economista André Lara Resende, um dos pais do
Plano Real – garante que o Estado pode emitir, sem limite, moeda nacional sem
sofrer pressão inflacionária, para aquecer o mercado interno.
Trata-se,
no contexto da guerra monetária que se inicia entre Estados Unidos e China – de
alternativa salvacionista: produz queda dos juros e dos salários, e aumento
relativo dos preços, capaz de aumentar a eficiência marginal do capital(lucro),
como teorizou Keynes.
Já, o
mesmo pode não acontecer com os americanos, se estiver iniciando fuga aos
ativos dolarizados, aprofundando a desdolarização, como alertam os alemães,
pois esse movimento eleva a taxa de juros.
Os
investidores internacionais querem juro mais alto para continuar comprando
títulos do tesouro dos Estados Unidos.
O BC
americano elevaria a oferta monetária para desvalorizar e atender o
protecionismo trumpista ou puxaria os juros para enxugar liquidez e evitar fuga
dos títulos americanos e hiperinflação em dólar, o que levaria à recessão mais
rapidamente?
O x da
questão, como temem os experimentados europeus, é a desconfiança do mundo no
dólar, se o protecionismo americano aumenta a inflação e destrói a renda
financeira dos consumidores, com as quedas crescentes das ações nas bolsas.
A
decisão da China de pagar para ver, aumentando suas tarifas para 84% sobre
importações americanas, significa confiança de Pequim em suas cartas, em
acelerar a desdolarização, se o mercado financeiro começa a desacreditar na
força do dólar para enfrentar a concorrência com o yuan.
O
governo chinês não tem medo da dívida pública ao elevar a emissão de yuan, sem
provocar inflação; já o governo americano não tem certeza de sua força, se a
queda das bolsas esvazia o bolso dos consumidores e provoca perigo de deflação.
Do
ponto de vista do Brasil e da América do Sul, a desvalorização do dólar aumenta
as incertezas.
Se o
aumento da oferta monetária em yuan elevar ainda mais a oferta de produtos
chineses baratos em todo o mundo para enfrentar o protecionismo trumpista, os
efeitos sobre a política de industrialização brasileira podem ser negativos.
Como
competir com a desvalorização política da moeda chinesa, que enfrenta o ataque
político tarifário americano, sem sofrer consequências drásticas?
O apelo
salvacionista chinês pelo mercado interno, jogando sua moeda para baixo,
reduzindo taxas de juros, que tornam mercadorias chinesas mais atrativas no
mundo, dificulta a industrialização, no compasso da desdolarização, alardeada,
agora, pela Europa e Japão.
Fonte:
Time/DW Brasil/Brasil 247
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