sexta-feira, 2 de junho de 2023

FBI confirma documento que indica participação de Biden em esquema criminoso

O diretor do FBI, Christopher Wray, confirmou a existência de um documento que indicaria que o então vice-presidente dos EUA Joe Biden esteve envolvido em um "esquema criminoso de suborno" de um estrangeiro ainda não identificado.

De acordo com o Washington Examiner, o chefe do FBI reconheceu a existência do formulário FD-1023, que indica que o então vice-presidente Biden participou de um plano criminoso.

Mesmo tendo provas, o chefe do FBI segue enfrentando uma ação de desacato ao Congresso americano por sua recusa contínua em cumprir uma intimação dos congressistas exigindo que o documento seja entregue ao comitê liderado pelo Partido Republicano.

O deputado James Comer, presidente do Comitê de Supervisão da Câmara, que está conduzindo uma investigação sobre os negócios de Hunter Biden no exterior, adicionou que, se o FBI não entregar o documento FD-1023 conforme exigido pela intimação, o Comitê de Supervisão da Câmara começará os procedimentos de desacato ao Congresso.

Na última semana, Comer enviou uma carta a Wray, ameaçando iniciar um processo por desacato se não cooperasse.

De acordo com fontes citadas pela CNN, o documento em questão está relacionado com os arquivos que o ex-prefeito de Nova York, Rudy Giuliani, forneceu ao Departamento de Justiça em 2020.

No início de maio, uma comissão do Congresso dos EUA afirmou ter encontrado indícios de que a família Biden, seus parceiros e suas empresas receberam mais de US$ 10 milhões (R$ 50,5 milhões) de cidadãos estrangeiros e suas empresas.

·         Rússia flagra colaboração de inteligência da Apple com governo dos EUA

O Serviço Federal de Segurança (FSB, na sigla em russo) da Rússia detectou um esquema de espionagem no país envolvendo a colaboração do setor privado norte-americano com Washington.

A contrainteligência da Rússia desvendou uma operação das agências de inteligência dos Estados Unidos para infectar milhares de dispositivos iPhone com malware, incluindo os pertencentes a diplomatas estrangeiros em Moscou, informou nesta quinta-feira (1º) o Serviço Federal de Segurança (FSB, na sigla em russo) russo.

"Durante a verificação da segurança da infraestrutura de telecomunicações da Rússia foram reveladas anomalias específicas a usuários de telefones celulares da Apple e causadas por malware até então desconhecido, que explora vulnerabilidades de software previstas pelo fabricante", disse o comunicado.

Além de assinantes russos, também foram infectados chips registrados em missões diplomáticas na Rússia, incluindo os de países da OTAN, ex-repúblicas soviéticas, e também de Israel, Síria e China.

De acordo com o FSB, as informações obtidas indicam uma estreita cooperação entre a norte-americana Apple e a comunidade de inteligência dos EUA, em particular a Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) do país. Portanto, "a política de privacidade anunciada pela empresa não é verdadeira".

A Apple fornece às agências de inteligência dos EUA a possibilidade de monitorar qualquer pessoa de interesse da Casa Branca e de seus próprios cidadãos, concluiu o FSB.

<< O Ministério das Relações Exteriores da Rússia tirou as seguintes ilações em resposta ao caso:

# Nenhum país tem o direito de abusar de suas capacidades tecnológicas em uma área tão sensível como o acesso aos dados pessoais dos proprietários de smartphones;

# As agências de inteligência dos EUA têm usado empresas de TI há décadas para coletar dados de internautas em grande escala sem o conhecimento deles;

# Os EUA são um país que se coloca acima da lei, e as evidências do padrão duplo desse país foram apresentadas repetidamente na ONU;

# Convocar todas as partes interessadas para estabelecer mecanismos regulatórios claros e justos na esfera digital que sejam obrigatórios para todos os países e desenvolvedores de tecnologia da informação e comunicação.

 

Ø  Crise segue nos EUA: bancos 'problemáticos' passam de 4 para 43 em meio ano

 

Os bancos norte-americanos identificados como problemáticos multiplicaram-se dez vezes em um período de seis meses, informou a Corporação Federal de Seguros de Depósitos (FDIC, na sigla em inglês) em um relatório trimestral.

De acordo com a instituição, os depósitos dos clientes detidos por todos os credores do país também caíram, atingindo os níveis mais baixos em 40 anos.

O perfil bancário trimestral é o primeiro publicado pela FDIC após a falência de vários bancos registrada entre março e abril. Embora o relatório mostre mais aspectos positivos do que negativos, o número de bancos enumerados pela FDIC como potencialmente problemático indicou que era necessário mais trabalho para garantir o sistema bancário dos EUA.

"Durante o trimestre, um banco abriu, um banco se liquidou, um banco vendeu a maioria dos ativos e não apresentou um relatório; dois bancos faliram e 31 instituições se fundiram com outras instituições seguradas pela FDIC", detalha o documento.

"O número de bancos na lista aumentou em quatro em relação ao trimestre anterior, refletindo o movimento dos bancos que entram e saem da lista - 43 bancos", acrescenta.

Enquanto isso, os depósitos totais diminuíram US$ 472 bilhões de dólares (R$ 2,38 trilhão), equivalentes a 2,5%, entre o quarto trimestre de 2022 e o primeiro trimestre de 2023.

O sistema bancário dos EUA foi abalado por uma crise de confiança no primeiro trimestre quando os clientes retiraram abruptamente os seus depósitos em várias entidades financeiras, o que exigiu a assistência do governo ou uma venda direta a um banco mais forte para manter operacionais as instituições em causa.

O Fed disse que a crise se deveu à sua própria falta de supervisão, bem como à insuficiência das salvaguardas nas instituições financeiras.

Em 1º de maio, o Departamento de Proteção e Inovação Financeira da Califórnia transferiu o First Republic Bank (FRB) para a Corporação Federal de Seguro de Depósito, que aceitou a oferta da JP Morgan Chase para comprar os depósitos e ativos do FRB.

Apesar das medidas tomadas pelos gigantes de Wall Street e pelos reguladores governamentais, o banco com sede em São Francisco afundou-se ainda mais. Inicialmente, o FRB assistiu ao colapso das suas ações em março, após o espetacular colapso do Silicon Valley Bank (SVB) e do Signature Bank.

 

Ø  'Não valem um centavo': embaixador russo qualifica palavras da Casa Branca sobre ataques à Rússia

 

Anatoly Antonov, embaixador russo em Washington, afirmou que as declarações públicas da Casa Branca de que os Estados Unidos não apoiam os ataques ucranianos ao território da Rússia não valem um centavo.

"As declarações públicas da Casa Branca de que aqui supostamente não apoiam as incursões das Forças Armadas ucranianas ao coração da nossa Pátria não valem um centavo", disse Antonov.

 

Por sua vez, na quarta-feira (31), o coordenador de comunicações estratégicas da Casa Branca, John Kirby, disse que os Estados Unidos não encorajam a Ucrânia a atacar a Rússia e não querem ver o conflito militar escalar.

Ao mesmo tempo, Kirby afirmou que Kiev tem o direito de legítima defesa e apontou que cabe aos ucranianos decidir o que fazer com as armas fabricadas nos Estados Unidos que estão recebendo.

Antonov, por outro lado, afirmou que o novo pacote de assistência militar dos Estados Unidos à Ucrânia imediatamente após o ataque de drones a Moscou e arrredores da capital, demonstra a indiferença americana em relação aos crimes dos militares ucranianos.

"E isso acontece logo após a série de atos terroristas cometidos [...] em Moscou e na região de Moscou. Em vez de chamar o regime de Zelensky para prestar contas, Washington está demonstrando indiferença em relação aos crimes dos fãs de Bandera", disse o diplomata, comentando o novo pacote de assistência militar à Ucrânia.

O embaixador russo também acrescentou que considera o novo pacote de ajuda, no valor de 300 milhões de dólares (R$1,51 trilhão), que os EUA anunciaram na quarta-feira, "um bom combustível para o regime podre de Kiev".

Nesta terça-feira (30) o Exército ucraniano atacou a capital da Rússia com oito drones, todos foram destruídos, informou o Ministério da Defesa da Rússia. No início da manhã na terça-feira, vários prédios residenciais em Moscou foram danificados na sequência de um ataque de drones, informou o prefeito da cidade, Sergei Sobyanin. O Ministério da Defesa da Rússia afirmou se tratar de um ataque terrorista.

Além disso, a região de Belgorod foi repetidamente bombardeada pela Ucrânia a partir de 24 de fevereiro de 2022. Desde 11 de abril, em toda a região de Belgorod está em vigor o nível elevado (amarelo) de perigo terrorista.

 

Ø  EUA suspendem troca de dados sobre armas com a Rússia no âmbito do Tratado Novo START

 

O Departamento de Estado chamou a ação de contramedidas introduzidas de forma "totalmente consistentes com o direito internacional", enfatizando sua "natureza proporcional e reversível".

Nesta quinta-feira (1º), o Departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou que Washington parou de facilitar as inspeções do Novo START em seu território revogando vistos emitidos para inspetores russos.

"A partir de 1º de junho de 2023, os EUA se recusaram a notificar a Rússia conforme exigido pelo tratado, inclusive fornecendo atualizações sobre o status ou localização de armas cobertas pelo tratado, como mísseis e lançadores", disse o comunicado.

Ao mesmo tempo, o departamento indicou que o governo norte-americano "está se abstendo de facilitar as atividades de inspeção do Tratado Novo START em seu território, especificamente revogando os vistos existentes emitidos para inspetores russos e membros da tripulação aérea, negando pedidos pendentes para tais vistos e revogando os números de autorizações diplomáticas permanentes emitidos para aviões russos de inspeção do tratado".

"O direito internacional permite a possibilidade de usar tais medidas para induzir outro Estado a retornar ao cumprimento de suas obrigações internacionais", disse o comunicado.

Em fevereiro, Moscou anunciou a suspensão de sua participação no Novo START, assinado por Rússia e Estados Unidos em 2010 e que previa inspeções mútuas das instalações nucleares estratégicas dos dois países.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse em seu discurso anual ao parlamento russo na época que Washington exigiu que Moscou cumprisse incondicionalmente suas obrigações sob o tratado, embora fosse arbitrária sobre suas próprias obrigações.

 

Ø  Forças ucranianas usam farsa sobre sequestro de crianças pela Rússia como provocação, segundo fonte

 

As forças ucranianas, com a ajuda de voluntários da fundação Save Ukraine (Salve Ucrânia), estão preparando uma nova provocação informativa sobre uma suposta "remoção forçada de crianças para a Rússia", informou uma fonte da polícia russa à Sputnik.

A fonte afirmou que as crianças evacuadas de Kherson em outubro de 2022 e seus pais, ao retornarem a Kiev, devem dar entrevistas que serão usadas em uma campanha de propaganda antirrussa.

Anteriormente, uma ucraniana, Olga Gurulya, foi detida em Moscou após chegar à Rússia para realizar tarefas da fundação Save Ukraine ligada às forças ucranianas, para levar os órfãos das novas regiões da Rússia para o exterior.

No vídeo, disponibilizado à Sputnik, ela admite que teve que tirar a custódia das crianças de Genichesk, controlada pelos russos da região de Kherson, que ela nem ao menos conhecia, e levá-las para Kiev, e depois para a Alemanha.

"Outro ataque de informação contra a Rússia está sendo preparado sob o controle dos serviços especiais ucranianos. Mulheres cujos filhos estão no território russo após serem evacuados de Kherson em outubro de 2022 foram organizadas e financiadas para vir à Rússia com a condição de que devem dar entrevistas ao retornar com seus filhos ao território ucraniano. Está claro que a entrevista será organizada pela Save Ukraine e pelas forças ucranianas. As mulheres foram usadas com o principal objetivo de denegrir a Rússia usando o tema 'sequestro de crianças', que foi alimentado por subsídios ocidentais", afirmou a fonte.

Segundo a fonte, sete mulheres chegaram à Rússia vindas da Ucrânia.

A Sputnik tem uma gravação em vídeo de uma conversa com uma das mulheres, Tatiana Bodak, mãe de um aluno menor de idade de um colégio de Kherson, evacuado em outubro de 2022, que em breve completará 18 anos, e está em idade de recrutamento, e na Ucrânia, os recrutas participam das hostilidades.

Bodak disse que após a chegada das tropas ucranianas, ela foi levada de Kherson para a região de Khemelnitskaya, onde foi contatada por um funcionário das forças ucranianas e do Ministério Público da Ucrânia, e informada de que seu filho estava na lista internacional de procurados.

"Eles disseram que quando as forças ucranianas retornaram a Kherson, começaram imediatamente [as buscas] em instituições educacionais e que vários documentos foram retirados do colégio naval. E devido ao fato de a criança estar registrada no colégio naval ucraniano, eles a colocaram na lista de procurados. Disseram que meu filho estava na lista internacional de procurados, nunca imaginei isso, pois não escrevi em lugar algum, não liguei e sabia onde meu filho estava e que ele estava bem", afirmou Bodak.

Segundo Bodak, ela queria levar seu filho para uma reunião familiar, mas devido a questões burocráticas, não obteve o passaporte. Depois que sua filha mais velha postou nas redes sociais um apelo para ajudar a mãe a conseguir um passaporte, os funcionários da Save Ukraine a abordaram e logo entregaram o passaporte. A equipe também se ofereceu para ajudar a organizar uma viagem pela Polônia e por Belarus até a Rússia, pagando todas as despesas, mas com uma condição, dar uma entrevista após retornar ao território ucraniano.

"A criança deveria dar uma entrevista, foi o que eles falaram. Não sei de mais nada, talvez estejam preparando surpresas, que vou apenas ficar bem. A única condição é que a criança volte e dê uma entrevista", afirmou.

A mulher observou que o filho tem 17 anos, em seis meses atingirá a idade de recrutamento, e os funcionários da fundação, que insistem sobre a necessidade de seu retorno, sabem disso.

"Já pensei se devo ou não o mandar para a Ucrânia, pois já estou ficando com receio", afirmou ela, adicionando que pretende fazer uma pausa, ir com o filho para a casa da irmã em Voronezh, para que o filho possa continuar seus estudos no colégio naval na Rússia no próximo ano letivo.

 

Fonte: Sputnik Brasil

 

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