Esta é para a classe
média aprender e começar se impor, passando a se organizar.
Ora, não é de se
estranhar que, os políticos, de uma forma geral, detestam a classe média e só a
procuram no momento que precisam do seu voto. O PT, então, nem se fala, este
tem verdadeiro pavor a esta categoria, ao ponto de achar que qualquer cidadão
pelo simples fato de possuir uma casa ou um apartamento e um carro é um novo
rico.
E imaginem que o PT de
hoje, é constituído por esta massacrada categoria social, depois de sua
ascensão social após a chegada ao Poder. Qual petista de carteirinha que hoje
não possui sua bela casa e seu possante veículo? Só aqueles que ainda
permanecem com os ideais na origem, que são muito poucos ou quase nenhum.
E por odiar a classe
média, o que faz o PT para se vingar?
Atocha impostos, pois
somente esta classe e os pobres são quem pagam, pois os ricos, como sempre e
todos estão carecas de saberem, tem seus meios, fórmulas e métodos de
repassarem para os demais, os impostos que caberiam a eles arcarem.
E não é que, achando
pouco a carga tributária imposta à sociedade brasileira, em especial a baiana, na
semana que passou, sobe à Tribuna da Assembleia Legislativa a deputada Luíza Maia (PT) e sem que nem para que, passou a defender a volta da CPMF - aquela
que foi criada para financiar a saúde e que depois de arrecadada o governo
federal financiou tudo, menos a saúde -, uma proposta do governador eleito Rui
Costa (PT), que covardemente não assumiu durante a campanha eleitoral, chegando
a nobre deputada, que se diz representar o pobre povo da Camaçari – seu reduto
eleitoral -, a afirmar com todas as
letras como argumento – e me desculpe a deputada, que pobres e tristes
argumentos -, que, quem tem cheque é rico!!!
E disse mais, que só a
CPMF, pasmem e acreditem, pode combater a sonegação das grandes riquezas.
Aconselhamos a nobre
deputada e seus assessores a voltarem aos bancos escolares, para estudarem mais
um pouco a respeito de temas financeiros e sonegação de impostos.
Mais como diz o ditado popular, “além da queda o
coice”. Pois não é que na mesma semana, o secretário de Infraestrutura do governo do
Estado, o Sr. Marcos Cavalcanti (filho do saudoso Murilo Cavalcanti, político
que fez história em Alagoinhas, e pelo que se tem conhecimento, era um classe
média, classe esta que acreditamos o filho não mais pertença) teve a coragem e
ousadia de defender o vergonhoso Projeto de Lei enviado pelo governador Jaques
Wagner à Assembleia aumentando a alíquota de 27% para 30% no ICMS da gasolina, como
o argumento de dar suporte ao Fundo de Logística e Transporte (no governo Rui)
com R$120 milhões/ano (valor de 2015) visando conservar as estradas – que todos
sabemos que não terá esse destino.
Mas a classe média não
paga IPVA, Sr. Marcos Cavalcanti? Paga. Mas, não serve para estradas baianas.
Tem que ter mais um imposto para ser enfiado em seu pescoço. E olha que já
também estão ressuscitando a tal CIDE, hem?
Isso vai acarretar
aumento do preço da gasolina nas bombas e por tabela, todos os produtos
transportados via terrestre, independente se o transporte é a gasolina ou não.
O que chamou mais a atenção, foi o ridículo e vergonhoso
argumento utilizado pelo Sr. Marcos Cavalcanti, de que (pasmem), essa medida
(aumento de impostos) não atinge a população carente. Seria uma piada?
Ora, não precisa ser
economista para saber que é claro e óbvio que o aumento irá atingir em cheio o
bolso de pobre e da classe média. Se não atingir diretamente, atingirá
indiretamente, ou o nobre secretário é tão inocente ao ponto de achar que o seu
custo não será repassado para os valores das mercadorias?
Se o Sr Marcos
Cavalcanti acredita que não, tudo bem, como estamos próximos ao Natal, com
certeza ele também deve acreditar em Papai Noel.
Como se sabe, todo
abastecimento na Bahia é feito por transporte terrestre e no momento em que o combustível
para o transporte de alimentos fica mais caro todos pagam e o carente é quem
mais sofre. No momento em que os preços dos serviços sobem todos pagam e o
carente e a classe média é quem mais pena.
Quem não sofre com
certeza é o rico, pois, ele tem mecanismos de defesa inimagináveis. E, quem
paga a conta como sempre e especialmente são os assalariados que não têm
alternativas.
Lembro que certa
feita, em uma mesa de bar, ouvi de um empresário de uma multinacional o seguinte
argumento a respeito de aumento de impostos: “O que nos preocupa no aumento de
impostos, não é o efeito do aumento em meu bolso e sim no bolso da classe
média, que é a maior consumidora do Brasil. Com menos dinheiro em suas mãos,
lógico que ela consumirá menos, com isso deixaremos de ganhar mais. Quanto a
mim, disse o empresário, repasso tudo para os preços do meu produto. Ou você
acha que sou eu que pago as minhas viagens e da minha família à Europa? As
minhas excentricidades? Os estudos dos
filhos, etc?”.
E continuou explicando
a formula que a elite utiliza para se ver livre dos custos e repassá-los ao
consumidor e como usar do nosso dinheiro para curtir e levar a vida boa. E
pensei: “até a cerveja que estamos bebendo, sou eu que estou pagando, apesar de
acreditar que dividimos a conta”.
Voltando à Bahia tupiniquim, lembre-se de quanto foi o aumento do servidor público do
estado, em 2014. Lembrou?
Abaixo da inflação e
ainda parcelado. Os sindicatos se calaram e o servidor sofre até hoje. E para 2015, até agora o futuro governador
não fala nada, pois está preocupado é em lotear o Estado acomodando os
companheiros e amigos aliados de primeira e última hora, aboletando-os nos
cargos públicos, que deveriam ser ocupados por quem fez por merecer, ou seja o
servidor concursado.
Na iniciativa privada
é a mesma coisa. Os comerciários de Salvador têm 8 meses discutindo um reajuste
salarial. Até agora não saiu.
Mais em compensação a
água da Embasa subiu 14%. E em 2015 deverá vir mais uma cacetada, apesar dos
péssimos serviços prestados pela empresa estatal. O servidor público pagou?
Claro. O comerciário paga água? Paga. O assalariado também paga. Paga. A luz
vai subir, em 2015, já se sabe em 17%. O telefone deve trazer outra porrada. Os
planos de saúdes outra escorcha, pois saúde pública na Bahia não existe. Cobram quanto querem e prestam serviços como
querem e da forma que lhes interessam.
Agora fica a pergunta:
o pobre e a classe média pagam energia? Carente compra pão na padaria? Se a
gasolina sobe, lógico que o pão também sobe; o verdureiro da esquina aumenta
seus preços, pois ele transporta sua mercadoria em veículo movido a gasolina. E
por aí vai.
A classe média como
todos sabem está atolada até o pescoço em dívidas. E aí vem o governo do PT na
Bahia e empurra mais impostos em suas costas. E ainda aparece uma deputada que,
com tanta coisa para defender, opta por defender o retorno do CPMF.
Governar assim é
fácil. Sapeca-se mais impostos quando sente que por incompetência os recursos
começam a escassear.
Ah, dirão os bravos
petistas: “mais não é a classe média que está indo às ruas pedindo a cabeça de
Dilma?”.
Claro que está
começando a sair, para ver se o País toma um rumo mais igualitário e menos
injusto. E tem mais que sair mesmo e gritar pelos seus direitos, cada dia mais
reduzidos.
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