O Brasil sofre uma das mais sérias crises de sua história e se fizermos uma rápida análise rapidamente detectaremos diversas fontes causadoras.
Na economia, observa-se uma forte dependência do comércio exterior, resultado de políticas econômicas equivocadas ao longo de décadas, voltadas para os interesses dos países ricos, muitas delas trazendo no seu bojo malefícios para o nosso povo, cujas imposições exigidas, como as reformas da previdência, tributária, trabalhista entre outras, trazem sérias conseqüências para nossa população, gerando desemprego, miséria, exclusão social e desesperança.
Anualmente mais de três milhões de jovens estão ingressando no mercado de trabalho, para um sistema que só tem capacidade de absorção de pouco mais de um milhão. Desta forma, cerca de 45% da população economicamente ativa se encontra fora do mercado formal de trabalho, além do fato de existir cerca de 1/3 desta população desempregada ou subempregada. Isto são dados oficiais.
Aliado à dependência econômica, observa-se ainda uma preponderância do sistema financeiro internacional e nacional sobre a economia e nos meios de comunicação de massa, transformando e amestrando a grande imprensa de forma que esta seja capaz de, influenciar a população, omitindo, desinformando e distorcendo a verdade.
Assiste-se a educação e a saúde pública em frangalhos, em crescente deterioração, apesar da enormidade de recursos existentes e a cada mês o Estado bater recordes de arrecadação.
A previdência pública sendo violentamente dilapidada, chegando ao extremo de impor cobrança aos inativos, aliado ao achatamento da aposentadoria daqueles que, para ter uma velhice mais tranqüila, contribuíram para a mesma com valores acima de um salário mínimo, cujo objetivo é obrigar a população a contribuir com o sistema privado de previdência, com garantias muito duvidosas. Quem não se lembra da CAPEMI ente outros sistemas privados? Lembram-se do golpe? Quem contribuiu recebe quanto hoje? Nada. Pois faliram.
E os direitos trabalhistas, estes estão sendo extintos progressivamente, por imposição de uma economia globalizada. E olha que ainda estamos sobre a administração do PT – Partido dos Trabalhadores – será ainda? Imagine o que nos espera se o Poder passar as mãos do PSDB/DEM, que iniciaram este processo de alto flagelação da classe trabalhadora?
E a nossa segurança pública. Em completo estado caótico, levando milhões de famílias a angústia, medo e porque não, ao terror, em razão da violência, do tráfico de armas e drogas, fruto de uma geração sem maiores perspectivas, aliado a uma persistente campanha de desmoralização das instituições públicas e dos princípios e valores morais e éticos.
No setor político, vivemos a ilusão de um regime democrático, o qual deveria se basear na independência e convivência harmônica entre os três Poderes, cuja prática não é observada em nosso País, ou seja, temos um executivo forte e imperial e um Legislativo e Judiciário exercendo o papel de coadjuvante, sem força, sem poder.
O que se assiste praticar em nome desta democracia é a proliferação de nomeação de membros dos partidos que se aliam ou são cooptados pelo chefe do Executivo, abrindo espaços para milhares de "boquinhas", transformando o Poder Executivo em cabide de empregos para financiadores de campanhas e cabos eleitorais cujas negociatas envolvem ministérios, empresas públicas, autarquias, secretarias de Estado e dos Municípios e milhões da cargos de confiança, entre tantas outras, procurando sempre amparar os correligionários, inclusive os candidatos derrotados, de sofrível desempenho em seus campos de atuação, gerando desta forma uma imagem de incompetência, além de cooptar as lideranças sindicais e de associações organizadas, como forma de conter as reivindicações e organização da população.
No Poder Legislativo, este em franca decomposição moral, sem a mínima preocupação com os anseios de nossa população e as necessidades do seu povo, com a profileração de partidos políticos sem princípios, criados apenas para servirem de legendas de aluguel e um Congresso, Assembléias Legislativas e Câmara Municipais compostas em sua maioria de pessoas apenas interessadas em seus pleitos pessoais, sem a mínima preocupação com a ética, ao ponto de presenciarmos de maneira deprimente e vergonhosa mudanças repentinas de opinião, bastando apenas um afago do Executivo.
Tal qual no Legislativo, também estamos a assistir a degradação do nosso Poder Judiciário, com decisões que vão de encontro ao anseio popular e apenas beneficiando às pessoas próximas aos Poderes ou as elites econômicas e empresariais, retardando ao máximo as suas decisões, de forma que os crimes previstos venham a prescrever.
Outro absurdo é a nomeação de ministros do Supremo Tribunal Federal diretamente por indicação do presidente da República, que apesar de legal demonstra uma ingerência de um Poder no outro.
Tudo isto somado a um processo eleitoral refém do poder econômico, financiador da mídia e de candidatos amestrados aos seus interesses e que após eleitos irão para lá com o objertivo único de defendê-los, virando as costas para as reais necesidades da população, principamente daqueles excluídos pela sociedade.
Mas, mesmo diante deste quadro devemos ter esperança de que esta situação pode melhorar. Basta que cada um faça a sua parte, não aceitando políticos clientelistas e assistencialistas, dando um basta nestes que usam destas armas para se elegerem e depois virar as costas para o povo.
Então é hora de perguntarmos: até onde irá a paciência do povo brasileiro?
Na economia, observa-se uma forte dependência do comércio exterior, resultado de políticas econômicas equivocadas ao longo de décadas, voltadas para os interesses dos países ricos, muitas delas trazendo no seu bojo malefícios para o nosso povo, cujas imposições exigidas, como as reformas da previdência, tributária, trabalhista entre outras, trazem sérias conseqüências para nossa população, gerando desemprego, miséria, exclusão social e desesperança.
Anualmente mais de três milhões de jovens estão ingressando no mercado de trabalho, para um sistema que só tem capacidade de absorção de pouco mais de um milhão. Desta forma, cerca de 45% da população economicamente ativa se encontra fora do mercado formal de trabalho, além do fato de existir cerca de 1/3 desta população desempregada ou subempregada. Isto são dados oficiais.
Aliado à dependência econômica, observa-se ainda uma preponderância do sistema financeiro internacional e nacional sobre a economia e nos meios de comunicação de massa, transformando e amestrando a grande imprensa de forma que esta seja capaz de, influenciar a população, omitindo, desinformando e distorcendo a verdade.
Assiste-se a educação e a saúde pública em frangalhos, em crescente deterioração, apesar da enormidade de recursos existentes e a cada mês o Estado bater recordes de arrecadação.
A previdência pública sendo violentamente dilapidada, chegando ao extremo de impor cobrança aos inativos, aliado ao achatamento da aposentadoria daqueles que, para ter uma velhice mais tranqüila, contribuíram para a mesma com valores acima de um salário mínimo, cujo objetivo é obrigar a população a contribuir com o sistema privado de previdência, com garantias muito duvidosas. Quem não se lembra da CAPEMI ente outros sistemas privados? Lembram-se do golpe? Quem contribuiu recebe quanto hoje? Nada. Pois faliram.
E os direitos trabalhistas, estes estão sendo extintos progressivamente, por imposição de uma economia globalizada. E olha que ainda estamos sobre a administração do PT – Partido dos Trabalhadores – será ainda? Imagine o que nos espera se o Poder passar as mãos do PSDB/DEM, que iniciaram este processo de alto flagelação da classe trabalhadora?
E a nossa segurança pública. Em completo estado caótico, levando milhões de famílias a angústia, medo e porque não, ao terror, em razão da violência, do tráfico de armas e drogas, fruto de uma geração sem maiores perspectivas, aliado a uma persistente campanha de desmoralização das instituições públicas e dos princípios e valores morais e éticos.
No setor político, vivemos a ilusão de um regime democrático, o qual deveria se basear na independência e convivência harmônica entre os três Poderes, cuja prática não é observada em nosso País, ou seja, temos um executivo forte e imperial e um Legislativo e Judiciário exercendo o papel de coadjuvante, sem força, sem poder.
O que se assiste praticar em nome desta democracia é a proliferação de nomeação de membros dos partidos que se aliam ou são cooptados pelo chefe do Executivo, abrindo espaços para milhares de "boquinhas", transformando o Poder Executivo em cabide de empregos para financiadores de campanhas e cabos eleitorais cujas negociatas envolvem ministérios, empresas públicas, autarquias, secretarias de Estado e dos Municípios e milhões da cargos de confiança, entre tantas outras, procurando sempre amparar os correligionários, inclusive os candidatos derrotados, de sofrível desempenho em seus campos de atuação, gerando desta forma uma imagem de incompetência, além de cooptar as lideranças sindicais e de associações organizadas, como forma de conter as reivindicações e organização da população.
No Poder Legislativo, este em franca decomposição moral, sem a mínima preocupação com os anseios de nossa população e as necessidades do seu povo, com a profileração de partidos políticos sem princípios, criados apenas para servirem de legendas de aluguel e um Congresso, Assembléias Legislativas e Câmara Municipais compostas em sua maioria de pessoas apenas interessadas em seus pleitos pessoais, sem a mínima preocupação com a ética, ao ponto de presenciarmos de maneira deprimente e vergonhosa mudanças repentinas de opinião, bastando apenas um afago do Executivo.
Tal qual no Legislativo, também estamos a assistir a degradação do nosso Poder Judiciário, com decisões que vão de encontro ao anseio popular e apenas beneficiando às pessoas próximas aos Poderes ou as elites econômicas e empresariais, retardando ao máximo as suas decisões, de forma que os crimes previstos venham a prescrever.
Outro absurdo é a nomeação de ministros do Supremo Tribunal Federal diretamente por indicação do presidente da República, que apesar de legal demonstra uma ingerência de um Poder no outro.
Tudo isto somado a um processo eleitoral refém do poder econômico, financiador da mídia e de candidatos amestrados aos seus interesses e que após eleitos irão para lá com o objertivo único de defendê-los, virando as costas para as reais necesidades da população, principamente daqueles excluídos pela sociedade.
Mas, mesmo diante deste quadro devemos ter esperança de que esta situação pode melhorar. Basta que cada um faça a sua parte, não aceitando políticos clientelistas e assistencialistas, dando um basta nestes que usam destas armas para se elegerem e depois virar as costas para o povo.
Então é hora de perguntarmos: até onde irá a paciência do povo brasileiro?
2 comentários:
Com a internet a nossa paciência será infinita, pois ela nos propicia a sensação de que através de milhões de mensagens coneguiremos mudar a ordem estabelecida das coisas. Esse é o papel admirável da tecnologia: expandir as ilusões humanas até outras galáxias. E nada pode ser feito contra o poder tecnológico ao qual o homem
se rendeu de forma inexorável.
M.Calil
Francklin, o fato de estarmos em uma administração do PT não significa nada que é melhor ou pior do que está numa administração do PFL (me recuso a chamar estes caras pelo novo nome)ou PSDB. É só ver quem são os aliados do PT hoje e comparar com quem estava no poder na época do FHC, Collor, Sarney, e na ditadura militar.
São os mesmos de sempre. O que mudou foi a cor da bandeira do partido de plantão no Planalto.
Saudações Socialistas de
Marquinho Mota
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