O que Lula e PT diziam antes e agora sobre indicar amigos ao STF e à PGR
O presidente Lula tem colecionado gestos e
declarações conflitantes com a campanha eleitoral e a atuação do PT em todo o
governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre a indicação de membros ao
STF (Supremo Tribunal Federal) e o uso da lista tríplice para a indicação do
chefe da PGR (Procuradoria-Geral da República).
Em 2022, por exemplo, afirmou: "Eu acho que a
Suprema Corte tem que ser escolhida por competência, por currículo, e não por
amizade." Já como presidente, Lula disse que "todo mundo
compreenderia" caso ele indicasse Cristiano Zanin, seu advogado em
processos na Lava Jato, para uma vaga no STF --o que ocorreu nesta quinta-feira
(1).
Lula afirmou ainda não pretender repetir a indicação
para a chefia da PGR por meio da lista tríplice, feita em eleição interna entre
procuradores.
Bolsonaro ignorou a lista por duas vezes ao escolher
Augusto Aras para a PGR, e, na ocasião, o PT chegou a divulgar nota afirmando
que o caso mostrava despreparo do então mandatário. O ex-presidente também
disse que a amizade dele seria um critério importante para fazer a indicação de
ministros ao STF, ao tratar da escolha de Kassio Nunes Marques para o tribunal.
"A questão de amizade é uma coisa importante,
né? O convívio da gente. Eu vou indicar o ano que vem, primeiro pré-requisito:
tem que ser evangélico, 'terrivelmente evangélico'. Segundo pré-requisito: tem
que tomar tubaína comigo, pô", disse Bolsonaro.
>>>> Veja o que Lula e o PT diziam antes
e agora sobre a indicação de membros ao STF e à PGR:
# PGR (DESPREPARO E DESRESPEITO À INSTITUIÇÃO)
Em 2019, o PT chegou a divulgar nota após Bolsonaro
escolher Aras para comandar a PGR, um nome que não constava na lista tríplice
enviada pela categoria ao então presidente.
"O caso é mais um exemplo do despreparo de
Bolsonaro para o cargo que ocupa, envergonhando uma posição que durante 16 anos
foi preenchida de maneira brilhante. Durante seus governos, Lula e Dilma
[Rousseff] sempre respeitaram a lista tríplice da ANPR e, na maioria das vezes,
escolheram o mais votado pelos procuradores", disse a nota do partido à
época.
No texto, a sigla também citou manifestação da
Associação Nacional dos Procuradores da República à época, que classificou o
desrespeito às eleições internas dos procuradores como o "maior retrocesso
democrático e institucional do Ministério Público Federal em 20 anos".
# **PGR ('NÃO QUERO AMIGO')**
Já no primeiro turno das eleições presidenciais de
2022, Lula aproveitou a sabatina realizada pelo Jornal Nacional para criticar
as nomeações do adversário, dizendo que poderia ter nomeado um procurador-geral
da República "engavetador" em seus mandatos.
"Eu não quero amigo em nenhuma
instituição", disse o petista. "Quero pessoas competentes, pessoas
ilibadas, pessoas republicanas e pessoas que pensem no povo brasileiro."
Entretanto, na ocasião, o então candidato não quis
se comprometer publicamente a indicar um nome apontado na lista tríplice feita
pela categoria.
# **STF (NEM PRUDENTE, NEM DEMOCRÁTICO)**
No debate realizado no segundo turno de 2022 por
Folha, UOL, Band e TV Cultura, Lula disse que não alteraria a composição do STF
para ganhar facilidade em eventuais questionamentos judiciais sobre medidas do
governo, mantendo os 11 ministros e escolhendo-os com base no currículo.
"Não é prudente, não é democrático um
presidente da República querer ter os ministros da Suprema Corte como
amigos", disse Lula. "Eu acho que a Suprema Corte tem que ser
escolhida por competência, por currículo, e não por amizade."
O petista ainda disse ter orgulho dos ministros que
indicou porque, segundo ele, os magistrados votaram ações importantes para a
sociedade.
"Foram os ministros que eu indiquei que votaram
célula-tronco, votaram Raposa Serra do Sol, votaram a união civil, ou seja,
foram pessoas que tiveram uma postura de dignidade."
# **STF E PGR ('JOGARAM FORA')**
Neste ano, em entrevista ao vivo para o portal
Brasil 247, o petista afirmou que não seguirá a lista tríplice para indicar o
novo Procurador-Geral da República. Ele culpou a força-tarefa da Operação Lava
Jato pela decisão.
"Única coisa que tenho certeza é que eu não vou
escolher mais lista tríplice. E o Ministério Público Federal tem que saber que
eu não vou escolher por irresponsabilidade da força tarefa do Paraná que foi
moleque, que prejudicou a imagem do Ministério Público Federal, que quase
destruiu a imagem da seriedade do Ministério Público, banco de moleque irresponsável.
Eles jogaram fora uma coisa que só eu tinha feito, escolher a lista
tríplice", ressaltou Lula.
O presidente ainda comentou o que ainda ainda era
tratada como possível indicação ao STF de Cristiano Zanin, seu advogado nos
processos que sofreu durante a Lava Jato.
"O Zanin foi a grande revelação jurídica nesses
últimos anos. O Zanin foi muito criticado [ao fazer a defesa de Lula na Lava
Jato], porque não era criminalista, muita gente pediu para mim 'você tem que
contratar fulano', muita gente do meu partido mesmo", afirmou.
Ministros
do STF elogiam indicação de Zanin para a corte
Os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal)
elogiaram a escolha do presidente Lula (PT) de seu advogado e amigo Cristiano
Zanin para compor a corte, nesta quinta-feira (1º).
Ao ser questionado por jornalistas antes de entrar
para a sessão plenária, Luiz Fux disse que a indicação é "ótima". Já
Gilmar Mendes afirmou que a escolha é positiva e que Zanin "é uma pessoa
qualificada que vai integrar o Supremo Tribunal".
Luís Roberto Barroso disse que o advogado
"atuou com elevada qualidade profissional em casos que tramitaram perante
o Supremo".
"Minha visão dele é a de um advogado sério e
competente, que exibiu dedicação ao cliente e conduta ética, mesmo diante da
adversidade. Da minha parte, será muito bem-vindo", afirmou.
Os ministros Kassio Nunes Marques e André Mendonça,
indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para compor a corte, também se
mostraram favoráveis à escolha.
Enquanto Nunes Marques também disse que a indicação
é "ótima", Mendonça desejou-lhe sucesso "na trajetória do
Senado".
Segundo a Constituição, o indicado pelo presidente
terá que ser aprovado pelo plenário do Senado para tomar posse no tribunal.
Antes, será sabatinado pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Casa.
"Entendo que é uma prerrogativa do presidente
da República a indicação. Cabe agora ao Senado avaliar os critérios e
requisitos que a princípio eu entendo que ele tenha", disse.
Após ter sido indicado, Mendonça teve um nível de
apoio baixo no plenário do Senado quando comparado com a votação dos atuais
ministros do STF. Até então, o menor número de votos favoráveis no plenário era
do ministro Edson Fachin, aprovado com o placar de 52 votos a 27.
Caso aprovado, Zanin assumirá a cadeira deixada por
Ricardo Lewandowski, que completou a idade limite para atuar na corte em 11 de
maio, mas antecipou a aposentadoria para abril.
Ao confirmar a escolha, Lula disse que todo mundo
esperava que ele fosse indicar o Zanin, não só pelo papel que teve em sua
defesa, "mas simplesmente porque se transformará num grande ministro da
Suprema Corte desse país".
E prosseguiu: "Conheço as qualidades como
advogado, conheço as qualidades dele como chefe de família e conheço a formação
dele. Ele será um excepcional ministro do STF se aprovado pelo Senado e
acredito que será e acho que o Brasil vai se orgulhar de ter o Zanin como
ministro da Suprema Corte."
Paulista de 47 anos, Zanin tornou-se advogado de
Lula em 2013 e ficou conhecido por defender o petista nos processos da Lava
Jato.
Ele era apontado como o favorito para ser indicado à
corte desde que Lula venceu as eleições em 2022. Em março deste ano, o
presidente, em mais um indício de que pretendia indicar seu advogado, afirmou
em entrevista que "todo mundo compreenderia" caso ele o escolhesse.
O advogado se aproximou de Lula pelo fato de ser
casado com Valeska Martins, filha de Roberto Teixeira, amigo e ex-advogado do
petista.
A indicação de Lula para a vaga foi a mais demorada
do petista. Em seus dois mandatos anteriores, as definições vieram em média
duas semanas após a abertura das vagas.
Saiba
quem é Zanin e como derrubou processos contra Lula
Personagem essencial para que o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) concorresse às eleições em 2022, o advogado Cristiano
Zanin, de 47 anos, será indicado para a vaga no STF (Supremo Tribunal Federal)
aberta depois da aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski, em 11 de abril.
Em 2020, Zanin protocolou no STF o pedido de habeas
corpus que levou à anulação das condenações contra o presidente. Durante o
julgamento, a maioria dos ministros concordou com os argumentos da defesa de
que as acusações não deveriam ter sido analisadas pelo ex-juiz federal no
Paraná Sergio Moro (União Brasil-PR), até então o responsável pelas
condenações. Hoje, Moro é senador da República. A Corte determinou que os casos
fossem transferidos para a Justiça Federal em Brasília.
Nascido em Piracicaba, no interior de São Paulo, em
15 de novembro de 1975, Zanin poderá ficar no STF até 15 de novembro de 2050,
quando terá de se aposentar compulsoriamente ao completar 75 anos.
Desde 2013, Zanin e a mulher, a advogada Valeska
Teixeira Zanin Martins, defendem Lula. O casal é sócio no escritório Zanin
Martins. Formado em direito pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo) em 1999, o advogado é especialista em litígios (disputa judicial
estabelecida depois que o réu contesta o que foi apresentado na ação)
empresariais e criminais, tanto nacionais quanto transnacionais.
Zanin e Valeska moram na região dos Jardins, em São
Paulo. O escritório de advocacia que comandam está no mesmo bairro a uma
distância que pode ser facilmente transcorrida a pé.
O agora ministro indicado ao Supremo foi professor
de direito civil e direito processual civil da Fadisp (Faculdade Autônoma de
Direito). É integrante do IAB (Instituto dos Advogados Brasileiros), da AASP
(Associação dos Advogados de São Paulo) e da IBA (International Bar
Association). Também é sócio efetivo do Iasp (Instituto dos Advogados de São
Paulo) e associado fundador do IBDEE (Instituto Brasileiro de Direito e Ética
Empresarial). É cofundador do Lawfare Institute.
Antes de tomar posse no STF, o advogado terá de
passar por sabatina pelos senadores que integram da CCJ (Comissão de
Constituição e Justiça). Entre eles, Moro.
A expectativa é que a indicação seja aprovada e que
Zanin seja, em seguida, nomeado ministro do Supremo. Na história, os senadores
só rejeitaram 5 indicados ao STF, todos em 1894, durante o governo do então
presidente Floriano Peixoto (1891-1894).
Se aprovado por pelo menos 41 senadores, Zanin
ocupará a vaga deixada por Ricardo Lewandowski, que se aposentou em 11 de
abril, a um mês de completar 75 anos.
Em relação aos 3 governos de Lula, Cristiano Zanin é
o 9º indicado pelo petista ao STF. Até o final do mandato, o presidente terá ao
menos mais uma indicação, quando a ministra Rosa Weber, atual presidente da
Corte, aposentar-se. Ela completará 75 anos em 2 de outubro deste ano e terá de
deixar a Corte.
A MAIOR VITÓRIA DE LULA
O perfil de Zanin sempre estará indissociavelmente
ligado à anulação de processos contra Lula. Só assim o petista recuperou seus
direitos políticos e teve condições de participar no último pleito
presidencial.
Lula venceu a eleição e tornou-se presidente da
República pela 3ª vez.
Zanin defendeu o petista durante a operação Lava
Jato. Alvo da força-tarefa, Lula foi preso em razão de processos conduzidos por
Moro em Curitiba (PR). As condenações contra o presidente somavam quase 30
anos, mas o petista ficou preso por 580 dias.
Lula foi condenado pelos crimes de corrupção passiva
e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá, apurado pela operação Lava
Jato. A pena, antes estabelecida por Moro em 9 anos e 6 meses, foi aumentada
pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) para 12 anos e 1 mês.
À época, havia a expectativa de que a sentença
pudesse ser reduzida para 4 a 6 anos. No entanto, veio a 2ª condenação de Lula,
em fevereiro de 2019, pelo caso do sítio em Atibaia (SP). A juíza Gabriela
Hardt, da 13ª Vara Federal do Paraná, somou à pena mais 12 anos e 11 meses. O
TRF-4 aumentou o tempo de prisão para 17 anos, 1 mês e 10 dias.
Lula foi solto em 8 de novembro de 2019, aos 74
anos, depois que o STF decidiu que as penas deveriam começar a ser cumpridas
depois de esgotadas as possibilidades de recurso. Apesar de ter sido solto e
eleito presidente da República, Lula não foi absolvido de todos os processos. O
STF anulou as condenações e determinou a transferência dos casos para Brasília.
Ocorre que, com essa mudança da Justiça em Curitiba
para Brasília, não haverá tempo para julgar todas as ações novamente. Em alguns
casos já ocorreu a chamada prescrição, ou seja, não é mais possível impor
eventuais punições ao presidente.
• A
indicação
Apesar de Zanin ter sido o escolhido, Lula também
considerou o nome do advogado Manoel Carlos de Almeida Neto, 43 anos. Ele foi
assessor no gabinete de Lewandowski de 2006 a 2016 e teve a chancela do
ex-ministro para sucedê-lo. Atualmente, é diretor jurídico da CSN (Companhia
Siderúrgica Nacional).
A indicação de Zanin, no entanto, considerou o clima
político atual: a considerada boa relação entre o governo Lula e o Senado.
Se o cenário de hoje –ainda favorável ao Planalto–
pudesse ser replicado em outubro, Lula teria a possibilidade de indicar Manoel
Carlos agora e deixar Zanin para o próximo semestre, quando a ministra Rosa
Weber completa 75 anos e terá que deixar a Corte. Mas não há garantias sobre
qual será a relação do governo com a Casa Alta até lá.
Além disso, um dos fatores principais para a
indicação é a intimidade e a confiança firmadas entre Lula e Zanin. Mesmo
conhecendo o trabalho de Manoel Carlos, nada supera a relação estreitada entre
o petista e seu advogado durante os 580 dias em que Lula esteve preso. Por essa
razão, assegurar agora a indicação do advogado é fundamental para o chefe do
Executivo.
Durante o processo de escolha do presidente, houve
uma forte pressão do PT, de partidos de esquerda e de movimentos identitários
para que a vaga fosse preenchida por uma mulher, preferencialmente negra. O
único ministro negro a compor a Corte em seus 214 anos de vigência foi Joaquim
Barbosa, aposentado em 2014.
Em março, o ministro Edson Fachin fez a sugestão
publicamente, durante uma sessão no plenário físico da Corte.
Com o mandato da ministra Rosa Weber se encerrando
em 2 de outubro, a única mulher presente entre as 11 cadeiras do Supremo será
Cármen Lúcia. Conforme o limite máximo para aposentadoria na Corte, de 75 anos,
a ministra poderá ocupar a função até abril de 2029.
Apesar disso, Lula se desvencilhou do compromisso de
indicar uma mulher ao Supremo nos últimos meses. Em abril, o presidente
defendeu que o nome indicado seja uma “figura com sensibilidade social” e
“altamente gabaritada do ponto de vista jurídico”.
Em 2 de março, o presidente precisou defender o nome
do seu advogado publicamente. Disse que “todos compreenderiam” a indicação e
que Zanin é seu “companheiro”, mas negou que esse seria um fator considerado na
decisão.
Apesar dos indícios dados pelo petista desde o
começo do ano, a indicação veio a ser feita de fato agora, 51 dias depois da
aposentadoria de Ricardo Lewandowski. O ministro deixou a Corte com um mês de
antecedência por motivos “acadêmicos e profissionais”.
No último mês, mudanças no STF mostraram que a Corte
estaria se preparando para a indicação do advogado de Lula. O 1º movimento foi
feito pelo ministro Dias Toffoli, que, em 2 de maio, solicitou à presidente
Rosa Weber sua recondução para o lugar deixado por Lewandowski na 2ª Turma
–colegiado responsável pelo julgamento dos casos da Lava Jato.
Isso porque a ida de Zanin ao lugar de Lewandowski
e, consequentemente, a herança dos processos lavajatistas, poderiam indicar uma
imparcialidade nos julgamentos do advogado de Lula. A manobra foi vista como
uma maneira de cessar a preocupação da classe política adversária com um
eventual envolvimento de Zanin com os julgamentos.
Depois disso, o ministro Edson Fachin enviou, em 10
de maio, a relatoria da ação movida por Lula sobre troca de mensagens entre
integrantes da operação Lava Jato ao ministro Dias Toffoli.
Caso seja aprovado pelo Senado para ocupar a Corte,
Zanin deve ir para a 1ª Turma, e não para o colegiado responsável por ações da
Lava Jato.
• Indicações
anteriores
Lula já indicou 9 ministros para a Suprema Corte,
sendo 8 em seus 2 primeiros mandatos: Eros Grau –que ficou na Corte de 2004 a
2010–, Cezar Peluso, Ayres Britto, Joaquim Barbosa, Menezes Direito
(1942-2009), Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Dias Toffoli.
Suas indicações, no entanto, não o pouparam durante
os julgamentos dos casos da Lava Jato e Mensalão, que envolviam o atual
presidente e seus aliados.
Cármen Lúcia, indicada por Lula em 2006, presidiu o
STF de 2016 a 2018 e foi responsável pela homologação da delação da Odebrecht,
que mencionava o nome do atual chefe do Executivo e da ex-presidente Dilma
Rousseff (PT).
A ministra também votou contra o pedido de habeas
corpus apresentado por Lula em 2018, quando estava preso por corrupção e
lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá. Ricardo Lewandowski e Dias
Toffoli foram os únicos indicados por Lula que aceitarem o recurso.
À época, o petista consultou seus aliados para definir
as indicações, sobretudo Márcio Thomaz Bastos (1935-2014), que foi seu ministro
da Justiça. Dessa vez, a escolha do petista foi solitária, como ele mesmo
mencionou em março. O presidente afirmou, no entanto, que todos os seus
indicados não eram aliados e que faria de novo as indicações se tivesse a mesma
informação que tinha na época.
Fonte: FolhaPress/Poder 360
Nenhum comentário:
Postar um comentário