sábado, 3 de junho de 2023

Homero Gottardello: Heleno enfeza a farda de Caxias, na CPI do 8/1

O depoimento do “generinho” Augusto Heleno, na manhã de hoje, na CPI do 8/1, revelou a completa degradação do Exército Brasileiro, na medida em que aquele que é considerado um dos mais influentes na caserna se apresentou como uma espécie de Sancho Pança do quixotesco Jair Bolsonaro. Heleno tentou mostrar um perfil sensato e realista, diante das atitudes fantasiosas, para não dizer, dementes, do seu ex-amo. Aliás e como bom aio, o “generinho” lançou mão de todos os jargões consagrados pela falta de caráter e honradez para subestimar os atos golpistas. Então, com frases como “tirado de contexto”, “totalmente infundado”, “não era minha intenção”, “houve uma falha de fiscalização”, “espero que não tenha intimidado ninguém”, “isso é assunto sigiloso”, “mas eu não me lembro” e “eu lamento” tentou minimizar a infâmia na base da boa e velha desonra, desdizendo, hoje, aquilo que vem afirmando há décadas – desde quando era ajudante de ordens, ou seja, moleque de recados de Sílvio Frota, ministro do governo de Ernesto Geisel e que tentou golpear o presidente à época.

Se dizendo fidelíssimo a Bolsonaro até hoje, deixou escapar, aqui e ali, uma admiração platônica – para não dizer proctológica – pelo capitão, o que é uma coisa estranha à hierarquia militar. Por muito, mas muito menos do que o “generinho” fez, nesta manhã, eu perdi toda e qualquer admiração pelo meu próprio pai e, caso eu fosse filho, neto ou sobrinho de Heleno, mudaria até de nome, para evitar ser associado com alguém cujo caráter faz curvas, descreve parábolas e elipses. Quem já leu um único livro de história do Brasil, viu o “generinho” enxovalhar, deslustrar, amarfanhar a farda de Caxias e Osório, de Deodoro, que perdeu três irmãos na Guerra do Paraguai.

Depois de hoje, Heleno só se salva, mesmo perante os quartéis, se apresentar uma perícia médica constatando sua senilidade. Porque um homem capaz não pode se apresentar de forma tão depreciada, tão infamada. Acostumado a dar murros em mesas, a tratar jornalistas como soldados rasos, na base do grito, a histeria do “generinho” – lembrando que histeria vem do grego “στέρα” e significa útero – deu lugar a uma fala mansa, defensiva, serena e em que a memória se negava a alcançar sua participação nos atos golpistas. “Eu vi tudo pela televisão”, disse Heleno, negando qualquer tipo de contributo ao episódio de 8 de janeiro, como Pedro, quando indagado pelos centuriões, negou Jesus. Um fracalhão...

•        “Ordeira e disciplinada”

Heleno estudou a vida inteira em escolas militares, gratuitamente, com dinheiro do contribuinte, e recebe um soldo (seus ganhos chegaram a R$ 54 mil mensais, durante o governo de Bolsonaro e, portanto, acima do teto constitucional, e devem ter retornado a R$ 23 mil) que faz inveja a muitos médicos, salva-vidas e defensores públicos. “Eu conheci os acampamentos por fotografias, mas era um lugar sadio, de muitas orações. Mas eu não sei como era a organização para alimentação e assistência, porque haviam muitas mulheres e muitas crianças. Uma manifestação ordeira e disciplinada”, disse o “generinho”, como se tanto os acampamentos quanto as invasões fossem ao acaso, uma casualidade.

Aqui, Heleno, que também é apelidado de Quasimodo, em virtude da semelhança física com o corcunda de Notre-Dame, parece fazer mais jus a esta alcunha do que à de Sancho Pança. No seu caso, a surdez, que em Quasimodo advém do badalar dos sinos da igreja, decorre de uma lesão espiritual e não auditiva; enquanto a paixão pela cigana Esmeralda se reproduz no fascínio, no apego e, quiçá, na chama, no desejo, no ardor, na volúpia e lascívia que não esconde por Bolsonaro. Mais que um paciente freudiano, que apresenta um grave quadro psiquiátrico, o “generinho” é uma figura sem noção, para usar um termo bastante atual, que chegou a agradecer um elogio sarcástico de um de seus indagadores, que o parabenizou por, supostamente, ter segurado o ímpeto golpista do ex-presidente de fechar o Supremo Tribunal Federal (STF) e prender seus ministros, o que viabilizaria sua permanência no poder, mesmo após ser derrotado nas eleições.

Quando apertado, escorregou; sobre as urnas eletrônicas, não teve saída e disse que precisam “evoluir”; sobre sua famosa resposta negativa à pergunta de um correligionário, se “ladrão sobre a rampa?”, disse que era uma frase que não se reportava ao presidente Lula – insultando a inteligência de todos, com a resposta digna de um rato. Na verdade, Heleno mostrou que todo o investimento público feito na sua instrução e na sua carreira foi e segue sendo dinheiro público jogado fora. Com sua postura dissimulada, ignominiosa e anêmica em termos morais, talvez esteja mais para o personagem Rocinante do que, propriamente, para Sancho Pança.

 

Ø  GENERAL HELENO MINIMIZA 8/01, DEFENDE BOLSONARO E DEBOCHA DE CPI DOS ATOS GOLPISTAS NO DF. Por Paulo Motoryn

 

EM DEPOIMENTO À CPI da Câmara Legislativa do Distrito Federal sobre os atos golpistas de 8 de janeiro, o general Augusto Heleno protagonizou um espetáculo de deboche e desinformação. Na quinta-feira, 1, diante dos deputados distritais responsáveis por investigar a destruição de prédios públicos e a tentativa de golpe de estado, o ex-ministro do GSI de Jair Bolsonaro não poupou esforços para minimizar os atos terroristas e a própria comissão. Ainda fez da cadeira de depoente um palanque, com propaganda do governo Bolsonaro e ataque ao governo Lula.

Logo nos primeiros minutos da sessão, Heleno foi questionado sobre a visita de Romário Garcia dos Santos, um dos integrantes do acampamento golpista do QG do Exército em Brasília, à sede do Gabinete de Segurança Institucional no dia 18 de novembro de 2022. “Como é o nome desse rapaz? Não conheço mesmo. O Romário que eu conheço é outro (risos). O senador (risos)”, brincou. “O jogador de futebol?”, perguntou o presidente da CPI, Chico Vigilante (PT-DF). “Isso, isso, isso”, disse Heleno, já às gargalhadas.

Tal deboche, aliás, foi uma constante ao longo de seu depoimento, com piadas e respostas evasivas que buscavam desqualificar algumas das perguntas, principalmente as que falaram em golpe de estado. “Precisamos refletir sobre o emprego sobre essa palavra golpe e verificar se isso não está sendo exagerado, mas tudo bem…”, afirmou. Pouco depois, chamou os atos terroristas de “demonstração de insatisfação”.

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“Eu acho que o tratamento que estão dando a essa palavra golpe não é um tratamento adequado porque um golpe, para ter sucesso, precisa ter líderes, um líder principal, alguém que esteja disposto a assumir o papel de liderar um golpe”, disse o ex-ministro do GSI. “Não é uma atitude simples, ainda mais em um país do tamanho e da população do Brasil. Esse termo golpe está sendo empregado com extrema vulgaridade”.

Em outro momento, Heleno negou que tenha feito referência ao presidente Lula quando disse “não” a bolsonaristas que questionaram se “bandido subia a rampa”. A cena foi flagrada em vídeo, revelado em dezembro na coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles. O general apostou no cinismo: alegou que “não tinha nome na pergunta”, como se não tivesse feito referência ao presidente eleito.

“Eu continuo achando que ladrão não sobe a rampa. Não tinha nome. Eu estava dentro do carro, apareceu uma pergunta que eu nem me lembro exatamente. Mas tenho certeza que não tinha nome. Tinham várias perguntas na mesma hora, eu respondi não. Aí atribuíram esse ‘não’ a essa pergunta. Não vejo problema com isso, não”, justificou Heleno. O deputado Fábio Félix, da bancada do Psol, que fazia as perguntas naquele instante não escondeu o espanto com a desfaçatez: “Me parece uma brincadeira com a nossa inteligência”.

O ex-ministro do GSI também disse que “não viu problema” com a interação com um post de teor golpista no Twitter durante os atos de 8 de janeiro. Questionado se a “curtida” havia sido feita antes ou depois da invasão aos prédios públicos, silenciou por alguns segundos e tentou fugir da pergunta, dizendo apenas que estava em casa. Com a insistência do relator, o deputado Hermeto, do MDB, respondeu: “Não me lembro se curti Twitter. Precisaria ver com calma. Eu recebeu cerca de 300, 400 zaps por dia”. O relator, então, perguntou: “Você que responde no Twitter?”. “Eu que respondo”, admitiu Heleno.

Como de costume, o militar bolsonarista caiu na velha contradição. Apesar de dizer que tem um papel estritamente técnico, Heleno faz política – da música “se gritar, pega Centrão“, cantada em 2018, aos ataques a jornalistas, uma postura constante no governo Bolsonaro, o general nunca deixou de ser um grande agitador. Nem mesmo durante o depoimento à CPI. Ele não demorou para atacar Ricardo Capelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça do governo Lula, que ocupou o cargo de ministro-interino do GSI durante o mês de abril. “Cappelli não conhece nada de GSI. Lamento que ele seja tão mal informado sobre o GSI”, ressaltou.

Heleno ainda aproveitou, em outros momentos, para espezinhar escolhas do governo petista. Disse que o ministro do GSI escolhido inicialmente por Lula, o general G. Dias, ouviu “quatro palestras” de sua equipe e que, em uma delas, “levou o ministro Mercadante” – de forma irônica. Apesar de citar bom relacionamento com G. Dias, Heleno deu a entender que o militar não era capaz de conduzir o GSI. 

“O general Gonçalves Dias – eu sempre tive um bom relacionamento com ele –, e me coloquei à disposição para conversar com ele sobre o que ele quisesse. Meu secretário executivo fez quatro palestras pra ele [general Gonçalves Dias], em uma delas ele levou, inclusive, o ministro [Aloizio] Mercadante. Então foi passado tudo que ele quisesse saber sobre o GSI. [O secretário executivo] colocou pra ele [Gonçalves Dias] que ele tiraria [do GSI] quem ele quisesse e colocaria quem ele quisesse.”

Sobre uma live em que Bolsonaro atacou as urnas eletrônicas, o general disse não se lembrar da transmissão e que confiava apenas “em termos” nos equipamentos. “Eu acredito, em termos, mas eu acho que é preciso que haja uma evolução rda urna eletrônica, para que ela 4seja totalmente confiável. Houve uma série de questionamentos em relação à confiabilidade da urna. Isso é normal em um regime democrático. Isso é normal. O resultado da eleição foi respeitado.”

Já no final da tarde, o deputado distrital Gabriel Magno, do PT, ao questionar o general, afirmou que o golpe de 1964 foi um “atentado contra os direitos humanos, contra a vida, contra os direitos políticos e contra os direitos físicos dos brasileiros”.  Heleno respondeu que a ação impediu o Brasil de virar um país comunista. “O deputado acha que o movimento de 64 matou mais de mil pessoas, o que não aconteceu. Acha que foi um movimento de vingança, de ódio, quando o movimento de 64 salvou o Brasil de virar um país comunista, isso não tem nenhuma dúvida”.

Pessoas na plateia reagiram à fala de Heleno com gritos de “sem anistia” e Gabriel Magno virou a cadeira para ficar de costas para o general em símbolo de protesto. “Ele cometeu um crime aqui. Foi uma apologia à ditadura. Nenhum de nós estaria aqui na ditadura” afirmou Fábio Félix.

Mais um ponto intrigante – ou tragicômico – foi a alegação de Heleno de que não sabia se seu número dois no GSI, o ex-secretário-executivo Carlos José Russo Assumpção Penteado, havia permanecido no cargo depois do fim do governo Bolsonaro. Demitido por Lula em abril, o general Penteado, como é conhecido, foi apontado como um dos “homens de Heleno” no GSI de Lula – e que, por isso, teria facilitado a invasão do Palácio do Planalto. É difícil acreditar que Heleno não tivesse conhecimento sobre a permanência ou saída de seu braço direito. Mesmo assim, optou por se fazer de desentendido. “Não sei”, disse.

Heleno ainda pode ser convocado para outra comissão que investiga os atos terroristas – a CPMI instalada no Congresso Nacional. Resta saber se, desta vez sob olhos da nação e não apenas da capital federal, Heleno repetirá o papel debochado.

 

       Depoimento do general Augusto Heleno, na CPI-DF, disse mais sobre o que ele não disse. Por Denise Assis

 

O general Augusto Heleno deve ter saído de casa apressado. Ou apreensivo. O cabelo não estava assentado e, tendo optado por usar um terno, não teve esmero em apertar o nó da gravata e ajeitá-la, o que fez com que ela ficasse torta e pendesse (ironicamente) para a esquerda.

Ao assinar o termo de “depoente”, na entrada da Câmara do Distrito Federal, disse que nunca havia feito aquele gesto, segundo comentou o presidente da CPI, o deputado Chico Vigilante. Imagino que também o Brigadeiro Rui Moreira Lima, veterano da Segunda Guerra Mundial, criador do slogan dos expedicionários, “senta a pua!”, pensou o mesmo ao assinar o seu ato de prisão, em 1964, antes de ser jogado no porão de um navio infestado por ratos e baratas (atracado na Baia da Guanabara), ao ser tachado de comunista.

Instalado na cadeira que lhe coube à mesa onde seria inquirido, na CPI que apura a tentativa de golpe de 8 de janeiro, nesta manhã de 01/06, o general levou consigo os anos da história que comporta, por exemplo, os serviços prestados no gabinete do general Silvio Frota, um linha dura que tentou tirar o general Ernesto Geisel do poder, nos idos de 1977, porque discordava da “abertura lenta e gradual” que o ditador começava a empreender. Geisel reverteu a situação e deu um pé na bunda do general Frota, devolvendo Augusto Heleno para as suas funções no quartel.

Vida que segue e eis que Augusto Heleno foi designado para comandar a Missão de Estabilização da ONU no Haiti (Minustah). Pelo feito, recebeu o “Prêmio Faz Diferença”, de O Globo, em 26 de dezembro de 2004.

Na madrugada de 6 de julho de 2005, tropas da Minustah, sob o comando do general Heleno fizeram uma operação de “pacificação” na maior favela da capital haitiana, conhecida como Cité Soleil. Segundo matéria publicada pelo jornal Brasil de Fato, em 18 de março de 2019 - que ouviu testemunhas -, cerca de 300 homens fortemente armados invadiram o bairro e assassinaram 63 pessoas, deixando 30 feridas. Na época, o hoje “depoente”, mas até dezembro de 2022 o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), responsável, portanto, pela “inteligência” do governo de Bolsonaro, foi denunciado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) e à ONU.

Fonte ligada ao Ministério da Defesa confirmou ao Brasil de Fato que o governo brasileiro teria recebido uma solicitação da ONU para substituir o comando das tropas no Haiti, o que foi feito dias depois, com a entrada do general Urano da Teixeira da Matta Bacellar. “Fato é que o (Augusto) Heleno foi removido do Haiti e isso começou a cozinhar a raiva aos governos do PT. O estopim foi realmente a Comissão Nacional da Verdade. Daí pra frente, ele se tornou um militante antipetista”, disse a fonte consultada.

Outro fato, é que o substituto do general Augusto heleno, um especialista em guerra na selva, e que entrou na sua vaga no comando militar da Minustah desde 31 de agosto de 2005, até o dia 7 de janeiro de 2006, foi encontrado morto por um ferimento de arma de fogo na cabeça, em seu quarto de hotel, em Porto Príncipe. O episódio foi considerado como “suicídio”.

Desde a primeira fala sentia-se a sua necessidade de construir uma imagem “positiva e calma” para o antigo chefe. Notadamente havia passado por um “mídia training”.

Ao enfrentar o seu primeiro inquisidor, o deputado e relator da CPI, Hermeto (MDB), que pegou leve e lhe perguntou sobre as atribuições do GSI, fez questão de dizer que o interventor designado para o DF, Ricardo Capelli, não entendia nada sobre o gabinete, mas sacou do bolso um papel, onde teve que ler a reles definição do órgão. Mesmo depois de quatro anos atuando nele, demonstrou não ser capaz de defini-lo e falar de suas atribuições, de cor.

Até então, parecia tranquilo. Negou que conhecesse quem recebeu em palácio em agenda, negou ter criticado as urnas eletrônicas, alegou ter esquecido que havia curtido vários tuítes conclamando ao golpe. Até que uma pergunta do deputado distrital bolsonarista, Pastor Daniel de Castro (PP) sobre os atos de terror do dia 12 de dezembro, quando ônibus foram incendiados de pernas para o ar, na capital do país, o quebrou. Augusto Heleno deixou transparecer no que não disse, que tem muito a dizer.

A Revista Fórum publicou em 13 de dezembro o depoimento em off de um integrante da Polícia Federal, que detalhou como o general Augusto Heleno arquitetou os atos daquela noite. Ele negou e acusou o repórter de não lhe ter permitido o “contraditório”. O repórter autor da matéria, Henrique Rodrigues, disse que “entrou em contato com o GSI, por e-mail, às 15h37 do dia 13 de dezembro. O órgão encaminhou resposta às 16h48 no mesmo dia”.

Dali por diante, Heleno voltou a ser Augusto Heleno. O ministro puxa-saco de Bolsonaro e ponta de lança dos ataques ao atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a campanha presidencial, sobre quem publicou em um dos seus tuítes: “infelizmente Lula não está na UTI”. Passou então a ouvir deputados direitistas cantar loas à sua condição de general “que dedicou toda a sua vida ao país”.

O seu último inquisidor, o deputado Gabriel Magno, do PT, o pegou assim, ainda embevecido com os elogios, mas o levou a atingir o seu ponto de “fervura”, quando fez história (apesar de ter se atropelado logo a seguir, por não ter se segurado num grande momento. Tentou interromper, várias vezes, a sua resposta).

Magno jogou sobre o general o assunto que sempre tirou do sério os militares: as atrocidades cometidas durante a ditadura - 1964/1985. Nunca antes na história desse país..., alguém ficou cara a cara com um general quatro estrelas, em público, num evento transmitido pela mídia, e discorreu sobre números, acontecimentos, a dor dos familiares dos desaparecidos, a história, enfim. Ou melhor, houve uma vez, num programa de TV, durante o show do apresentador Flávio Cavalcanti... A atriz Dina Sfat, linda, com seus olhos negros enormes e expressivos cravados num general emissário dos ditadores, disse: “eu tenho medo dos generais. Medo!” E tinha razão para temê-los.

 

Fonte: Brasil 247/The Intercept

 

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