Ungida das Urnas como
a Nova President”a” do Brasil por percentual diminuído, não
superior a 3% dos Eleitores, a razão de cerca de 51% dos Votos,
contra cerca de 49% do seu Opositor, Aécio Neves, encerrando em seu
Comício da Vitória um Discurso de Moderação,
aludindo aUnião Nacional e a “Construção de Pontes”,
dizendo não acreditar que as atuais Eleições criaram um
“Fosso” no Brasil, Dilma Roussef tem pela frente,
inevitavelmente, a árdua Missão de atar “Bandaidês” nas Feridas Abertas da
Campanha Política, uma das mais acirradas nos últimos tempos.
Eleita President”a” de todos os
brasileiros, com acachapante Vitória no Nordeste brasileiro,
Reduto Eleitoral Histórico do Coronelismo, e doVoto de Cabresto,
rejuvenescido pela Forte Estrutura Governamental na
Região, com Programas Sociais e Incentivos Fiscais Oportunistas,
sustentados pelo Sul brasileiro, mais rico e independente, em
que cerca de 7 de cada 10 Nordestinos votaram em seu Discurso,
demonstrando uma inegável Aparelhamento do Estado,
ao contrario do resto do País, onde a Vitória de Aécio ocorreu a
razão de cerca de 6 de cada 10 votos, contra Dilma Roussef, fato é que a Oposição à
Dilma cresceu no Brasil, dando uma menor proporção de Força a
maioria folgada que sempre usufruiu Dilma em seu Primeiro Mandato.
Levadas a Radicalização, até mesmo
pela Política Oficial de Governo do próprio PT –
Partido dos Trabalhadores, quem prioriza estabelecerMinorias, tais como
de Raça, Cor, Sexo e Etnia, para dividir a Sociedade brasileira
em Castas, e, assim, melhor “Administrar”, Política que
confronta Brancos com Negros, Produtores Rurais
com Índios, Nordestinos com Sulistas, Pobres com Ricos,
numa analise simplista, afora o Plano Físico Nacional, no Congresso Nacional,
contudo, tais diferenças tendem a se diluir, dentro do Jogo Fisiológico do
Poder, cujo Sol maior, o Governo, tende a confluir os Congressistas,
mas afetos ao “Poder pelo Poder”, mergulhados em seus projetos pessoais, e
ambições particulares, uma vez passadas as Eleições.
Contudo, já desgastada por cerca de 12 anos de Poder Petista no
Palácio do Planalto, e gravíssimas acusações de Corrupção,
com asInstituições, em tese, apolíticas, como a Justiça e
o Ministério Público em pleno funcionamento, que
prosseguem analisando desvios, como na Petrobras, e diante da Política Econômica recessiva
do atual Governo, os problemas de sempre, uma vez passadas as Eleições,
não se apagarão, evidentemente, após desligarem-se as Urnas Eletrônicas.
Eleita com
pequena diferença, como se uma Cidade, como Belo Horizonte,
Minas Gerais, apenas, com seus cerca de Três Milhões e Meio de habitantes,
decidissem o destino do Brasil, como de fato, com uma diferença de
cerca de Três Milhões e Meio de votos, Dilma Roussef governará, seguramente,
um Pais mais dividido.
Marcadas por
fortíssima Abstenção, de cerca de 20%, quase 40 milhões de pessoas,
que autoexcluiram-se do Processo Eleitoral, o resultado
das Urnas, certamente, não deixou bem claro, onde, e de que forma,
se manifestaram os Milhões de brasileiros, que em Junho de 2013 foram às Ruas,
no Movimento “Não Vai Ter Copa” e no Movimento do “Passe Livre”.
Autor: Pettersen Filho
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